31 de jul. de 2011

AMÉRICA PERDE EM CASA E CAI PRA LANTERNA DO BRASILEIRO

O América atacou maior parte do tempo e até finalizou mais, mas o Coritiba jogando no contra-ataque foi mais eficiente e quando chegou matou o jogo.
Marcos Aurélio comemorando um dos gols - Foto: Cristiano Trad/O Tempo
Pelo América, Thiago Carleto e Fábio Júnior não aturaram, suspensos. No Coritiba o desfalque foi Davi, expulso no último jogo, contra o São Paulo.

Nem deu tempo de analisar o início jogo quando o Coritiba abriu o placar. Aos 5 minutos, Bill cruzou da ponta direita para Marcos Aurélio, livre no segundo pau testar no canto direito de Neneca abrindo o placar.

Atrás no placar o América foi pro ataque, não se intimidou com o gol sofrido e conseguia chegar bem ao campo adversário, mas errava no momento de finalizar. Mesmo com maior posse de bola e ocupando maior parte do tempo o campo de ataque quem marcou foi o Coxa. Em jogada individual, Bll recebeu na entrada da grande área passou por Micão e bateu forte no alto da rede alviverde.

O América só assustou o adversário mesmo no fim do primeiro tempo em chute de Kempes que obrigou Edson Bastos fazer boa defesa.

Na volta do intervalo o técnico Antônio Lopes promoveu duas mudanças no Coelho. Entraram China e Rodriguinho nos lugares de Dudu e Davi Ceará.
O América ficou mais ofensivo, mas optou por jogadas pelas laterais com bolas alçadas na área, que não davam certo. O Coritiba recuado, procurando não deixar o América jogar levou a pior. As jogadas aéreas que até então não eram eficazes, deu certo. Marcos Rocha recebeu na ponta direita e cruzou para Kempes que subiu mais alto que o marcador cabeceando pra diminuir no marcador.

Kempes marcou o gol de honra americano - Alexandre Guzanshe/EM
A tônica continuou a mesma. O América buscando o gol e o Coritiba se defendendo, pronto pra armar o contra-ataque. Num deles, aos 26', Maranhão avançou livre pela ponta direita, invadiu a área e cruzou rasteiro pra Marcos Aurélio tocar pra ampliar a vantagem.

O América permaneceu melhor, com mais posse de bola e desarmando mais. Em compensação errava muitos passes e o Coritiba travava a equipe mineira com boa marcação e boa quantidade de faltas. No fim do jogo Gilson ainda teve oportunidade de marcar o segundo gol americano, mas parou em Edson Bastos.

Alexandre Guzanshe/EM

Ao fim do jogo o técnico Antônio Lopes classificou a atuação americana como "desastrosa".

Com a derrota, o América caiu de 18º pra 19ª posição com 8 pontos. O Coritiba subiu uma posição. O Coxa agora ocupa o 11º lugar com 17 pontos.
Na próxima rodada o América enfrenta o Corinthians no Pacaembu, enquanto os paranaenses duelam contra o Palmeiras em casa.


Ficha do Jogo:

América: Neneca; Micão, William Rocha e Otávio; Marcos Rocha, China (Dudu), Rodriguinho (Davi Ceará), Amaral e Gilson; Kempes (Eliandro) e Léo. Técnico: Antônio Lopes

Coritiba: Edson Bastos; Pereira (Jéci), Jonas (Maranhão), Emerson e Eltinho; Leandro Donizete, Léo Gago, Tcheco (Gil) e Rafinha. Marcos Aurélio e Bill. Técnico: Marcelo Oliveira

Local: estádio Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)

Árbitro: Felipe Gomes da Silva
Auxiliares: Eric Bandeira e Kilden Tadeu Morais

Público: 732 pagantes
Renda: R$6.075,00
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30 de jul. de 2011

EM CHUVA DE GOLS NO CANINDÉ, PALMEIRAS VENCE O GALO POR 3 A 2




Palmeiras e Atlético-MG se enfrentaram na noite deste sábado pela 13° do Campeonato Brasileiro. O Palmeiras que ainda não havia tomado gol e nem perdido no estádio da Portuguesa nesta temporada venceu o Galo por 3 a 2.

Marcos Assunção, Luan e Patrik marcaram para o Porco, Magno Alves e Wesley descontaram para o Galo. O Atlético segue sua luta pela reação no meio de semana, o time de Dorival Júnior vai à Porto Alegre enfrentar o Grêmio no Olímpico.

O JOGO

Com a volta de Réver, Leonardo Silva e Serginho que cumpriam suspensão no jogo contra o Fluminense, o técnico Dorival Júnior optou por manter Werley e Lima no time titular e voltou somente com Leonardo Silva para a zaga compondo o trio defensivo. Eron assumiu a lateral-esquerda no lugar de Guilherme Santos e Serginho voltou ao meio campo alvinegro.
Galo não confirma reação (Piervi Fonseca/Agif/Folhapress)Os dois times mostraram um bom jogo na noite do sábado, o Palmeiras com dificuldades de entrar na zaga alvinegra só conseguiu encontrar o caminho do gol atleticano aos 14 minutos com uma cobrança de falta de Marcos Assunção. O volante palmeirense cruzou a bola na área e no meio do caminho ela fez uma curva e traiu o goleiro Giovanni. Festa palmeirense no Canindé, 1 a 0.

A festa palmeirense durou pouco. Dois minutos após o tento palmeirense, Magno Alves recebeu fora da área girou e chutou para o gol. A bola desviou na zaga palmeirense e morreu no canto esquerdo de Deola. Galo empata a partida em São Paulo, 1 a 1.

O Atlético começou a gostar do jogo mas não conseguiu chegar ao gol da virada, aos 41 minutos após levantamento de Serginho em cobrança de falta, Lima subiu e mandou no canto direito de Deola. O goleiro pulou e fez uma linda defesa evitando o gol da virada atleticana.

SEGUNDO TEMPO MOVIMENTADO, PALMEIRAS MAIS COMPETENTE

No segundo tempo teve chances para ambos os lados, aos 16 minutos após levantamento na área a bola sobrou para Luan botar o Palmeiras novamente na frente, 2 a 1. Os jogadores do Atlético reclamaram de falta em Leonardo Silva.

O Atlético depois do gol palmeirense só chegou com perigo com bola parada. Isso fez que Dorival Júnior fizesse três alterações ao mesmo tempo. Saíram Magno Alves, Jônatas Obina e Serginho para as entradas de André, Neto Berola e Wesley.

Aos 31 minutos o Palmeiras ampliou a vantagem, Cicinho fez jogada pela direita e a bola sobrou para Patrik mandar para o fundo das redes e fazer a festa da torcida no Canindé, Palmeiras 3 a 1.

Palmeiras ganhando de 3 a 1 agora é só festejar certo? Errado! Três minutos depois do gol palmeirense Neto Berola fez jogada pela direita e tocou na cabeça de Wesley diminuir para o Atlético. Palmeiras 3 a 2.

O Atlético até que tentou empatar, fez boas jogadas e ameaçou o palmeiras que se defendeu e saiu com os três pontos da partida contra o time de Dorival Júnior.

PALMEIRAS 3 X 2 ATLÉTICO

PALMEIRAS: Deola, Cicinho, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Gerley; Marcos Assunção, João Vitor e Valdívia; Maikon Leite (Patrik, 20min 2ºT), Dinei e Luan
Técnico: Felipão

ATLÉTICO: Giovanni, Werley, Lima e Leonardo Silva; Patric, Serginho (Neto Berola, 29min 2ºT), Richarlyson, Caio e Eron; Magno Alves (Wesley, 29min 2ºT) e Jonatas Obina (André, 29min 2ºT)
Técnico: Dorival Júnior

Motivo: 13ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Canindé, em São Paulo (SP)
Data: 30/07/2011
Gols: Marcos Assunção, 14min 1ºT; Magno Alves, 15min 1ºT; Luan, 16min 2ºT; Patrik, 33min 2ºT; Wesley, 34min 2ºT
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Assistentes: Roberto Braatz e Fábio Pereira
Cartão amarelo: Serginho (ATL); João Vitor (PAL)

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
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ANSIOSO E DESORGANIZADO, CRUZEIRO PERDE NOVAMENTE

Se na quarta-feira o Cruzeiro festejou o 400º jogo do goleiro Fábio na equipe e saiu derrotada, desta feita comemorou os 35 anos da conquista da primeira Libertadores celeste, em 1976. Mas novamente dentro de campo a equipe levou a pior.
Botafoguenses comemoram o gol da vitória - Alexandre Guzanshe/EM
A partida teve um começo muito bom. As equipes não se intimidaram e faziam uma partida franca, lá e cá. O Botafogo marcava bem a saída de bola celeste, mas o Cruzeiro quando atacava levava com mais imponência. Os ataques porém, pecavam no último passe e quando o acertavam finalizavam mal.

A primeira boa oportunidade foi criada com Montillo aos 19'. O argentino passou bem pela marcação e chutou para boa defesa de Jefferson mandando pra escanteio. Após o lance a equipe empolgou e chegava mais à área botafoguense. O Botafogo, no entanto, não estava morto. Em contragolpe Elkeson obrigou Fábio a intervir com dificuldades.

Pro segundo tempo, Joel Santana colocou Roger no lugar de Gilberto. Assim, Everton foi pra lateral-esquerda. O Cruzeiro foi todo ao ataque em busca do gol de empate, mas sofria com o mal posicionamento defensivo quando se lançava pro campo inimigo.
Everton teve que atuar como lateral com a saída de Gilberto - Alexandre Guzanshe/EM 

Num dos espaços cedidos pela defensiva celeste com a desorganização na vontade excessiva que gerava nervosismo à equipe, o Botafogo contragolpeou com Alessandro. O lateral passou para Loco Abreu na intermediária dominar, olhar e chutar à meia altura no canto direito de Fábio abrindo o marcador, aos 10'.

Após o gol o Cruzeiro continuou no ataque, mas persistiu com as falhas no sistema defensivo. Tanto que, mesmo com menos posse de bola, o Botafogo levava mais perigo. Loco Abreu e Herrera chutaram com perigo e assustaram a torcida celeste.

A impressão que ficou é de um time que tentou, se esforçou, mas que ao mesmo tempo não teve uma qualidade fundamental no futebol, a tranqulidade. Com a cobrança dos torcedores sobre alguns jogadores e até mesmo com a diretoria, os atletas ficaram nervosos e a bola parecia queimar em seus pés.

Com a derrota, o Cruzeiro perdeu uma posição pro Ceará que não jogou ainda e está em 9º com 18 pontos. O Botafogo ocupa o 5º lugar com 23. A próxima partida do Cruzeiro é contra o Flamengo na Arena do Jacaré. Os alvinegros enfrentam o Figueirense em no Orlando Scarpelli. Ambas partidas na próxima quarta, às 21h50.

Ficha do Jogo:

Cruzeiro: Fábio; Marquinhos Paraná, Gil, Naldo e Gilberto (Roger); Fabrício (Reis), Leandro Guerreiro, Everton e Montillo; Ortigoza (Sebá) e Wallyson. Técnico: Joel Santana

Botafogo: Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Gustavo e Bruno Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson (Léo) e Maicosuel; Herrera (Felipe Menezes) e Loco Abreu. Técnico: Caio Júnior

Local: estádio Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)

Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Auxiliares: Altemir Hausmann e Júlio César Rodrigues Santos

Público: 7.821 presentes
Renda: R$128.852,50

Matheus de Oliveira
oliveirasouza.matheus@gmail.com
@math_souza
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28 de jul. de 2011

COM PRIMEIRO TEMPO PRA SER ESQUECIDO, CRUZEIRO TIRA DRAGÃO DA ZONA DA DEGOLA

Na partida que marcou a 400ª partida do goleiro Fábio pela Raposa, o Cruzeiro faz um péssimo primeiro tempo e não consegue reagir. O Dragão foi melhor e mereceu a vitória pra tirar um grande peso das costas.
Felipe marcou os dois gols da vitória atleticana - Foto: Ag Estado

O Cruzeiro foi à campo com a mesma equipe que venceu o Corinthians no Pacaembu. Roger permaneceu na equipe formando um meio campo com 5 jogadores e no ataque, Wallyson isolado. no lugar de Gilberto, expulso no último jogo, entrou Leandro Guerreiro.

Joel Santana quis ter cautela, mas parece que nos minutos iniciais os jogadores esqueceram das dicas do "Papai" e não faziam boa marcação nos atleticanos. O início de jogo foi de pressão e domínio absoluto do time da casa. Um minuto antes de abrir o placar com Filipe, a trave de Fábio balançou quando Leandro Guerreiro tentou cortar, mas contra o próprio patrimônio. Aos 8' Felipe marcou. O atacante recebeu cruzamento de Rafael Cruz e de carrinho mandou pras redes de Fábio.

A pressão do Dragão ainda era forte e Filipe assustou novamente em chute de fora da área. No decorrer da partida o Cruzeiro foi se estruturando defensivamente, mas ainda não era o ideal. Com o fim da primeira etapa a partida já estava equilibrada.
Foto: superesportes.com
Pra etapa complementar Joel resolve sacar o lateral-direito Vitor e colocar em campo Ortigoza. A alteração fez não só com que a equipe ficasse mais ofensiva, como mais criativa. Montillo passou a jogar mais como meia mesmo quando a equipe tinha a bola. Apesar de ter mehorado, o Cruzeiro levou um susto ainda no começo do srgundo tempo quando Thiaguinho acertou o travessão. O Cruzeiro logo respondeu com Montillo obrigando Márcio a trabalhar.

Com o Atlético-GO à frente no placar o Cruzeiro resolveu sair em busca do empate. Os celestes pressionaram e tentaram de todas as formas furar o bloqueio do Dragão que pouco atacava, mas quando o fazia era com mais perigo.
Fábio com a camisa de comemoração de 400 jogos pelo Cruzeiro - Foto: superesportes.com 
Na partida em que o goleiro Fábio comemorou os 400 jogos com a camisa celeste, não teve motivos pra comemorar o futebol apresentado pela equipe. Aos 45', Filipe tabelou na entrada de área, penetrou e chutou cruzado pro fundo do barbante.

Com a vitória, o Atlético-GO saiu da zona da degola e ocupa a 15ª poisção com o com 12 pontos. O Cruzeiro está em 8ª, com 18.

Ficha do Jogo: 

Atlético-GO: Márcio; Rafael Cruz, Gilson, Anderson e Ernandes; Agenor, Bida, Thiaguinho (Joilson) e Vítor Júnior (Leonardo); Felipe e Anselmo (Marcão). Técnico: Jairo Araújo (interino)

Cruzeiro: Fábio; Vítor (Ortigoza), Gil, Naldo e Everton; Fabrício, Marquinhos Paraná (Anselmo Ramon), Leandro Guerreiro, Roger (Reis) e Montillo; Wallyson. Técnico: Joel Santana

Local: estádio Serra Dourada, Goiânia (GO)

Árbitro: Cléber Welington Abade
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse e Kleber Lúcio Gil


Matheus de Oliveira
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AMÉRICA CEDE EMPATE, MAS CONSEGUE GRANDE RESULTADO NO OLÍMPICO

Grêmio e América se enfrentaram na noite desta quarta-feira no Estádio Olímpico no Rio Grande do Sul. O América foi um visitante indigesto e arrancou um ponto importante apesar de completar a 11° rodada sem saber o que é vitória. Se considerarmos que é muito difícil arrancar pontos do Grêmio dentro de casa, foi um bom resultado.

O jogo que terminou empatado em 1 a 1 teve gols de Willian Rocha pelo América e Miralles pelo Grêmio. O Coelho agora vai tentar a reação no Campeonato em casa contra o Coritiba.

O JOGO

Fora de casa contra o Grêmio o América vai recuar e vai ser um jogo de ataque contra defesa certo? Errado! Os primeiros minutos o América esqueceu que estava jogando no Olímpico contra o Grêmio e tratou de sair para o ataque e o gol do América não demorou a sair.

Logo no primeiro minuto de jogo, o atacante Leo avançou pelo lado direito, invadiu a grande área, mas trombou com o goleiro Victor no momento da conclusão. No minuto seguinte, outra oportunidade mal aproveitada pelo Coelho. A zaga falhou e a bola sobrou para Caleb. Ele bateu forte, no meio do gol, para fácil defesa do goleiro gremista. 

Não demorou muito para o América marcar. Aos 15min, Thiago Carleto sofreu falta na ponta esquerda. Amaral cobrou alto, com curva, e o zagueiro Willian Rocha subiu mais alto que os zagueiros para desviar de cabeça, de costas para o gol. Festa americana em Porto Alegre e o América sai na frente, 1 a 0.
Edu Andrade / Futura Press
Foto: Superesportes

Agora sim o jogo virou ataque gremista contra defesa americana. O Grêmio veio com tudo para o ataque e desperdiçava várias oportunidades incríveis de gol. O América conseguiu se segurar no primeiro tempo e levou a vantagem para os vestiários mas não foi fácil.

Três minutos depois do gol americano, Rochemback cobrou falta e Miralles cabeceou para trás, mas a bola passou à esquerda da meta. Aos 22, novamente em jogada do argentino Miralles, ele invadiu a área e chutou cruzado. Neneca fez a defesa no susto e deu a oportunidade para o rebote. Atento, Micão apareceu para afastar.

Em outra investida, o meia Lúcio aproveitou a falta de marcação no lado esquerdo, avançou com velocidade e cruzou rasteiro para trás. Miralles fez o corta luz para Rochemback, que chutou fraco. Contudo, a bola passou com perigo pelo lado esquerdo.

O tempo passou, mas o América não reagiu. No final da primeira etapa, Rochemback tocou para Escudero. O jogador recebeu a bola dentro da área, de frente para Neneca, mas chutou para fora. Na seqüência, foi a vez de Douglas tentar. Ele chutou de fora da área, com curva, à direita do arqueiro.

COELHO NÃO RESISTE E CEDE O EMPATE NA SEGUNDA ETAPA
 Confronto entre Grêmio e América no Estádio Olímpico, em Porto Alegre - Site oficial do Grêmio
Ataque contra defesa novamente. Foi assim que o Grêmio veio para o segundo tempo, para cima do América. A equipe de Julinho Camargo achou o empate da mesma forma que o América marcou o primeiro, na bola aérea. Em cobrança de falta, também aos 15min, Rockemback cruzou e Miralles desviou de calcanhar para o fundo das redes. Festa gaúcha em Porto Alegre, 1 a 1.

O América tentou sair nos contragolpes, mas não conseguiu superar a defesa gremista quando tinha a posse de bola. Bem posicionado, o meio-campo do Grêmio não permitiu as investidas do jovem Caleb. Na tentativa de melhorar a armação, Lopes o substituiu por Rodriguinho.

Em busca da vitória, Lopes trocou o volante Dudu pelo atacante Eliandro. A mudança não surtiu efeito. Quem continuou no ataque foi o Grêmio, que, para frustração da torcida gaúcha, continuou perdendo gols.

Sem conseguir esboçar uma reação o América nada pode fazer. Restou ao Coelho se defender e levar seu ponto conquistado fora de casa, que analisando as circunstâncias foi um bom resultado.

GRÊMIO 1 x 1 AMÉRICA


Grêmio: Victor; Saimon, Mário Fernandes, Rafael Marques e Lúcio; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Douglas (Leandro) e Escudero (Marquinhos); Miralles e André Lima. Técnico: Júlio Camargo
América: Neneca; Micão, Willian Rocha e Amaral; Marcos Rocha, China, Dudu (Eliandro), Caleb (Rodriguinho) e Thiago Carleto (Gabriel); Leo e Fábio Júnior. Técnico: Antônio Lopes


Motivo: 12ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 27 de julho de 2011, quarta-feira
Gols:
 Willian Rocha, aos 15' do 1º tempo (América); Miralles, aos 15' do 2º tempo (Grêmio)

Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Edney Mascarenhas (RJ)
Cartões amarelos: Carleto, Amaral, Dudu, Caleb, Fábio Júnior, China (América); André Lima (Grêmio)
Cartão vermelho: Miralles (Grêmio)
Pagantes: 12.501
Renda:
 R$ 210.249,50 

Bruno Santana
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27 de jul. de 2011

ANDRÉ ENTRA, SALVA DORIVAL E GALO VENCE FLUMINENSE EM IPATINGA

Lance da partida entre Atlético e Fluminense, em Ipatinga - Marcos Michelin/EM/D.A Press
Atlético e Fluminense se enfrentaram na noite desta quarta-feira no Ipatingão pela 12° rodada do Campeonato Brasileiro. Com o estreante iluminado André que marcou na sua estreia o Galo venceu o Tricolor por 1 a 0.

Apesar de não ter jogado bem, o resultado alivia um pouco o time de Dorival Júnior que estava balançando no comando alvinegro. O Galo vai à São Paulo no final de semana enfrentar o Palmeiras.


O JOGO

O Atlético veio com algumas alterações em relação a derrota para o Vasco no último domingo. Werley e Lima fizeram a dupla de zaga já que Réver e Leonardo Silva estavam suspenso, Toró entrou no lugar de Serginho suspenso e Dudu Cearense apareceu na vaga de Daniel Carvalho por opção técnica.

O Atlético esperava o Fluminense atrás da linha da bola e tentava jogar no contragolpe. O problema é que quando tomava a bola o time não passava do meio campo e devolvia para o Fluminense. A sorte do Galo que o Fluminense que possuía as ações da partida não sabia decifrar a posse de bola em grandes oportunidades. A melhor oportunidade do Galo foi aos 12 minutos em cobrança de falta com Lima e o Fluminense não teve grande chance também. O primeiro tempo terminou com vaias da torcida para a equipe atleticana.

NA GARRA E NOS PÉS DE ANDRÉ GALO VENCE A PARTIDA

Guilherme Santos que vinha fazendo um primeiro tempo ruim e foi vaiado pela torcida em boa parte do tempo foi substituído pelo meia Wesley que assumiu a função de jogar pela ala esquerda.

Giovanni e Diego Cavalieri fizeram seus milagres nos minutos iniciais. Giovanni salvou o Galo quando Fred apareceu na cara do goleiro e Diego Cavalieri em cobrança de falta ensaiada pelo Galo.

O Atlético começou a pressionar o Fluminense. Os escanteios assustaram o time carioca, Lima e Magno Alves apareceram duas vezes livres e cabecearam para fora. A torcida presente no Ipatingão pedia e Dorival atendeu aos 22 minutos. André entrou na partida no lugar de Jonatas Obina, o treinador chegou a ser vaiado por ter tirado Jonatas Obina.
Marcos Michelin/EM/D.A Press
Aos 30 minutos Magno Alves partiu pela lateral direita e cruzou na cabeça do estreante que completou de cabeça para a meta de Diego Cavalieri. Festa atleticana em Ipatinga, Galo 1 a 0.

O Galo recuou e passou a defender o resultado. A pressão do Fluminense não surtiu efeito, por pouco, já que Marquinho, de frente para o gol, chutou para fora aos 41 minutos, e Fred mandou na trave, aos 45.

ATLÉTICO 1 X 0 FLUMINENSE


ATLÉTICO: Giovanni; Patric, Werley, Lima e Guilherme Santos (Wesley, intervalo); Richarlyson, Toró, Dudu Cearense (Luiz Eduardo, 44min 2ºT) e Caio; Magno Alves e Jonatas Obina (André, 22min 2ºT). Técnico: Dorival Júnior
FLUMINENSE:
Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Rafael Moura, 32min 2ºT), Marquinho, Souza (Rafael Sobis, 22min 2ºT) e Deco (Fernando Bob, intervalo); Fred. Técnico: Abel Braga



Motivo: 12ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Ipatingão, em Ipatinga (MG)
Data: 26 de julho de 2011
Gol: André, 30 min 2ºT
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Altemir Hausmann (RS - Fifa) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Cartão amarelo: Dudu Cearense, Wesley, Toró (ATL); Deco, Diguinho, Marquinho (FLU)
Pagantes: 16.100
Renda: R$ 73.990,00


Bruno Santana
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26 de jul. de 2011

VALEU, TELÊ!

Hoje, dia 26 de julho de 2010, comemoraria 80 anos um homem que distribuiu emoções. Fez a tristeza dos adversários e às vezes de quem ele menos queria fazer triste, afinal, faz parte da profissão, porém levou muito mais alegria onde passou por ser um profissional exemplar, competente e vencedor.
Mineiro de Itabirito, Telê Santana era chamado de "Mestre". Não à toa. Telê é considerado por muitos o melhor treinador da história do futebol. Em votação realizada nos anos 90 pela revista Placar, foi eleito por jogadores, ex-jogadores, técnicos e jornalistas como o maior técnico da história da Seleção Brasileira.
Linha dura, mas grande conhecedor do futebol, Telê tinha fama de ser perfeccionista e gostava do futebol ofensivo. No entanto, foi o inovador de uma nova tática no futebol, ao menos em relação ao brasileiro, quando passou a jogar com apenas 2 atacantes na seleção, em 82. Na época, as equipes e a Seleção Brasileira jogavam quase que exclusivamente com dois pontas e um centro-avante. 
Já que falamos de Seleção e inovação, vamos falar das duas participações de Telê em Copas.

"Nos lapidou para a vida. Como atleta e como homem também." Cerezo, ex-volante da Seleção.

A primeira foi em 82, justamente quando inovou, como disse anteriormente, tirando o ponta-direita e deixando o ataque do Brasil com Éder (ponta-esquerda) e Serginho (centroavante). Por isso, o Mestre foi fortemente criticado por cronistas e torcedores que em sua maioria eram e ainda são conservadores. Mas isso não o abalou. Seguiu firme com seu conceito que, apesar de parecer, não fez com que a equipe perdesse poderio ofensivo, já que tinha em seu meio de campo craques da bola que faziam chegar redondinha ao ataque sem grandes esforços. 
A Seleção jogava e encantava! O Brasil campeão parecia ser algo inevitável, mas o futebol é imponderável e pode punir até mesmo quem o faz bem. O Brasil tinha pela frente a seleção italiana que vinha abalada com problemas internos e também um tal de Paolo Rossi que fora chamado pra Copa em cima da hora, mas providencialmente. Paolo marcou três gols e eliminou a Seleção Canarinho num Sarriá verde e amarelo.

"A perda da Copa de 82, fez com que o futebol, talvez, não seguisse esse rumo do Telê que era um futebol mais bonito, mais clássico, mais técnico, mais 'pra frente'." Éder Aleixo, ex-ponta esquerda da Seleção.
Mesmo com a relação ruim com os torcedores e com a imprensa, Telê Santana foi o escolhido pra Copa seguinte à que havia sido derrotado. Em 86, o Brasil foi eliminado pelos franceses sem, sequer levar um gol em toda a competição. Foram em 5 jogos, 4 vitórias e 1 empate por zero a zero contra a França, que levou a decisão pros penais onde fomos derrotados.

"Se teve um treinador que merecia ter tido a sorte de conquistar um ttítulo mundial, esse treinador é o Telê. Pelo que ele fazia pro futebol, pelo que ele gostava do futebol." Zico, ex-camisa 10 do Flamengo e da Seleção.

Não deu outra! Telê foi rotulado de pé frio. Para dar a volta por cima resolveu voltar às origens. Após a Copa Telê retornou ao Atlético, segunda equipe de sua carreira, e deu ao clube o maior título de sua história: o Brasileiro de 1971. No ano seguinte à chegada em Minas o Mestre conquistou o campeonato regional. Antes do Galo, Telê foi treinador do Fluminse, clube em que passou maior parte da carreira como jogador e era conhecido como "Fio de Esperança" por entrar no fim dos jogos e, em várias oportunidades marcar o gol da salvação do tricolor. Na verdade, o apelido foi dado por um leitor do Jornal dos Sports num concurso em que queriam alcunhar o jogador. Mas o folclore da história anterior pegou e não poderia passar em branco.

Além de Atlético e Fluminense, Telê trabalhou como treinador no Grêmio, no Al Ahly e no São Paulo. No tricolor paulista o Mestre conquitou apenas dois Mundiais Interclubes, em 92 e 93, as Libertadores destes mesmos anos, duas Recopas Sul-Americanas, em 93 e 94, além do Brasileiro de 91 e dos Paulistas de 91 e 92. Apenas.

"O futebol foi um veículo utilizado por ele pra atingir todos os segmentos do país, na forma de comportamento honrado, de comportameto reto que norteou toda a vida dele".  Fernando Casal De Rey, ex-presidente do São Paulo

Se dando bem nos tricolores, sua passagem pelo Sul não poderia passar em branco. E não passou, foi campeão do Gaúcho de 77. No exterior conquistou o Campeonato Árabe em 83, a Copa do Rei Árabe em 84 e a Copa do Golfo em 85, pelo Al Ahly. 

É certo que Telê brilhou muito mais como técnico do que como jogador, mas  como um bom ponta-direita, foi campeão carioca de juvenis de 49 e 50, campeão carioca de 51 e 59, camepão da Copa Rio de 52, campeão do Torneio Início de 54 e 56, além do Torneio Rio-São Paulo de 57 e 60.

Simplesmente um dos maiores desportistas de todos os tempos e não poderíamos deixar passar em branco uma data tão especial pro esporte, mas principalmente pro futebol mundial. Valeu, Telê!

Matheus de Oliveira
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25 de jul. de 2011

AMÉRICA CONTRATA EX-CRUZEIRENSE

O América confirmou na tarde desta segunda-feira a contratação do atacante André Dias, ex-Cruzeiro.
O jogador será anunciado apenas na sexta-feira, às 15h, no CT Lanna Drumond e assinou contrato até o fim desta temporada.

André Dias foi contratado no início do ano pelo Cruzeiro junto ao Al-Wals, dos Emirados Árabes Unidos. O atleta estava há sete meses sem jogar recuperando-se de lesão no joelho direito. No Cruzeiro, André atuou em apenas quatro partidas, marcando dois gols, sendo um na sua estreia, contra o Villa Nova pelo Campeonato Mineiro, mas não teve seu contrato prorrogado no meio do ano.

Ficha do Jogador:

Nome: André Felippe Seixas Dias
Data de nascimento: 11/03/1981
Naturalidade: Montes Claros-MG
Altura: 1,79 m
Clubes: Mirassol-SP, Santos, Juventus-SP, Spartak Moscou – Rússia, São Bento-SP, Paraná Clube, Iraty-PR, Vasco da Gama, Al-Wals – Emirados Árabes Unidos e Cruzeiro.
Títulos: Campeonato Sul-Americano sub-20 (2001), Campeonato Brasileiro (2002) e Copa da Rússia (2003) e Campeonato Mineiro (2011)

Matheus de Oliveira
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24 de jul. de 2011

NA ESTRATÉGIA E COM GOLAÇO, CRUZEIRO VENCE E PARA LÍDER CORINTNIANS

Montillo tinha dito em entrevista: "Para vencer o lider, teremos que jogar como time pequeno". Foi quase isso que o Cruzeiro fez. Apostando na forte marcação e em um meio bastante fechado o Cruzeiro foi à São Paulo em busca de 3 pontos sobre o líder Corintihans, que vinha com desfalques importantes. Mas vamos a analise do jogo.

PRIMEIRO TEMPO: Muita Marcação, nada de gols!


jorge henrique corinthians fabricio cruzeiro (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)
Muita marcação por parte do Cruzeiro!
O Cruzeiro iniciou partindo pra cima do adversário e logo no inicio da partida chegou com perigo. Vítor recebeu lançamento ajeitou e bateu com a canhota para defesa do goleiro Renan, que fazia sua estreia com a camisa do Timão. Logo o Corinthians começou a gostar da partida jogando bastante pelas laterais principalmente com William. Aos 7 minutos, o Timão teve grande chance após troca de passes entre Danilo e Emerson que comcluiu pela linha de fundo. A partida era bem concentrada no meio campo. O Cruzeiro marcava sem deixar espaços mas tambem  não conseguia chegar pois só tinha Wallyson a frente.

Corinthians não conseguia sair da marcação bem postada por Joel. As equipes foram para o vestiario com o 0x0 em jogo até bem disputado.

SEGUNDO TEMPO: Marcação continua mas Wallyson marca.

Ambas equipes voltaram do vestiário com a mesma formação. O Timão passou a arriscar em chutes de longa distância. Aos três e aos quatro minutos, Paulinho e Willian soltaram o pé e levaram perigo a Fábio.

Cruzeiro se mantinha fexado atras, sem muitas chances de gol. Mas após dividida no meio campo, Wallyson vendo goleiro Renan adiantado, chutou de muito longe, mas consciente, marcando um golaço a favor do Cruzeiro. Renan tentou tocar na bola, mas era tarde.

O Cruzeiro ainda poderia ter ampliado. Aos 14 Vitor tentou cruzar mas Ramon cortou o cruzamento com o braço, mas o juiz não marcou a  penalidade. Sem atacantes no banco, Tite chamou o meia Alex e sacou o lateral Ramon tentando dar mais rapidez ao ataque.

Aos 30 Gilberto foi expulso com o segundo cartão amarelo, assim o Timão tentou partir pra cima e aos 38 Ralf após ajeitada de Emerson mandou uma bomba para grande defesa do goleiro Fabio.

Timão permaneceu no ataque até o fim da partida, mas não conseguiu furar o bloqueio imposto por Joel Santana. Vitoria da Rapoza no Pacaembu.

CORINTHIANS 0 X 1 CRUZEIRO
Renan, Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Ramon (Alex); Ralf, Paulinho e Danilo (Elias Oliveira); Willian, Emerson e Jorge Henrique (Edenilson).Fábio, Vitor (Ortigoza), Naldo, Gil e Gilberto; Fabrício, Marquinhos Paraná, Éverton (Léo), Roger (Anselmo Ramon) e Montillo; Wallyson.
Técnico: Tite.Técnico: Joel Santana.
Gol: Wallyson, aos 10 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ramon, Emerson (Corinthians), Gil, Gilberto (Cruzeiro). Vermelho: Gilberto
Data: 24/07/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Julio Cesar Rodrigues Santos (RS). Público: 34.462 pagantes. Renda: R$ 1.275.456,50
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