30 de out. de 2011

OS NÚMEROS NÃO MENTEM

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO 

N
Times
PG

J

V

E

D

GF

GC

S

R

1
CORINTHIANS-SP
58

32

17

7

8

46

32

14

60.42

2
VASCO DA GAMA-RJ
58

32

16

10

6

49

35

14

60.42

3
BOTAFOGO-RJ
55

32

16

7

9

49

37

12

57.29

4
FLUMINENSE-RJ
53

32

17

2

13

46

41

5

55.21

5
FLAMENGO-RJ
52

32

13

13

6

52

43

9

54.17

6
INTERNACIONAL-RS
51

32

13

12

7

52

38

14

53.12

7
SÃO PAULO-SP
50

32

13

11

8

45

38

7

52.08

8
FIGUEIRENSE-SC
50

32

13

11

8

42

38

4

52.08

9
GRÊMIO-RS
46

32

13

7

12

40

42

-2

47.92

10
SANTOS-SP
45

32

13

6

13

47

46

1

46.88

11
CORITIBA-PR
45

32

12

9

11

50

38

12

46.88

12
ATLÉTICO-GO
42

32

11

9

12

41

38

3

43.75

13
PALMEIRAS-SP
41

32

9

14

9

37

34

3

42.71

14
ATLÉTICO-MG
36

32

10

6

16

39

49

-10

37.50

15
BAHIA-BA
36

32

8

12

12

35

41

-6

37.50

16
CRUZEIRO-MG
34

32

9

7

16

37

42

-5

35.42

17
CEARÁ-CE
32

32

8

8

16

37

54

-17

33.33

18
ATLÉTICO-PR
31

32

7

10

15

31

49

-18

32.29

19
AVAÍ-SC
29

32

7

8

17

43

67

-24

30.21

20
AMÉRICA-MG
25

32

4

13

15

41

57

-16

26.04

PROBABILIDADE DE REBAIXAMENTO PORCENTAGEM




N

Times

Prob(%)

1

AMÉRICA-MG

99.59

2

AVAÍ-SC

92.7

3

ATLÉTICO-PR

82.6

4

CEARÁ-CE

69.0

5

CRUZEIRO-MG

32.4

6

BAHIA-BA

16.1

7

ATLÉTICO-MG

7.3

8

PALMEIRAS-SP

0.22

9

ATLÉTICO-GO

0.021

PROBABILIDADES DE REBAIXAMENTO POR PONTUAÇÃO


Pontos

Prob(%)

49

0.000

48

0.000

47

0.003

46

0.042

45

0.316

44

1.813

43

6.964

42

19.875

41

42.152

40

68.501

39

88.855

38

97.747

37

99.812

36

99.996

35

100.000

Fonte: http://www.mat.ufmg.br/futebol/br_serie_a.html
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GALO BATE PALMEIRAS, QUEBRA TABU, ULTRAPASSA RIVAL E ABRE BOA VANTAGEM SOBRE O GRUPO DOS QUATRO ÚLTIMOS

Imagens do duelo válido pela 32ª rodada do Brasileirão - Jorge Gontijo/EM/D.A. Press
Com bom público na Arena, Atlético bate o Palmeiras por 2 a 1

Sabendo de todos os resultados dos concorrentes diretos na briga pelo rebaixamento, o Atlético entrou em campo na noite deste domingo sabendo que a vitória em casa diante o Palmeiras deixaria o time confortável na briga contra o rebaixamento além de significar a vantagem sobre o Cruzeiro no número de pontos. O Atlético precisava quebrar um tabu que durava dez anos, o Galo não vencia o Palmeiras em Minas Gerais desde 2001.

Com certo sofrimento no final o Galo venceu o time paulista por 2 a 1, abriu quatro pontos de vantagem sobre o Ceará, primeiro dos quatro últimos, ultrapassar Cruzeiro e Bahia e chegar aos classificados da Copa Sulamericana.


O grande mistério era sobre a escalação de Pierre que pertencia ao Palmeiras. Para ser liberado o Atlético teria que desembolsar a quantia de 200 mil reais e o valor foi pago. Os gols do Atlético foram marcados por Neto Berola e Fillipe Soutto, Luan descontou para os paulistas.

Primeiro tempo: Atlético joga melhor e pula na frente no placar

O Atlético precisando do resultado para abrir boa vantagem para os quatro últimos, os mineiros tomaram as ações da partida no começo. Aos 4 minutos após cobrança de escanteio Leonardo Silva cabeceia a bola por cima do gol acordando a torcida da casa.

Apesar de muitos erros no meio de campo das duas equipes o Atlético chegava com mais perigo. Aos 10 minutos após troca de passes do time alvinegro, Bernard recebeu pela esquerda cortou o lateral Cicinho invadiu a grande área e chutou cruzado por cima do gol de Deola. Aos 12 minutos André tabelou com Berola que iria sair na cara do goleiro palmeirense. A zaga cortou antes do arremate do atacante e mandou para escanteio.

Aos 22 minutos Carlos César com torção no joelho deu lugar para o volante Serginho que assumiu a função de lateral-direito da equipe.

O Palmeiras aos 26 minutos chegou com perigo pela primeira vez. Valdívia cobrou escanteio, a bola foi desviada e Renan Ribeiro salvou o primeiro gol palmeirense. O Galo respondeu aos 30 minutos com Neto Berola que recebeu por elevação de Daniel Carvalho pela direita e chutou no canto esquerdo de Deola. O goleiro tocou na bola, ela bateu na trave e foi para fora.

A grande chance do Palmeiras foi aos 35 minutos. Após contra-ataque do Palmeiras, Fernandão apareceu livre na cara de Renan Ribeiro e chutou. O goleiro fechou bem o ângulo do atacante e fez boa defesa evitando novamente o primeiro gol Palmeirense.

Aos 38 minutos a Arena do Jacaré ficou em festa. Bernard passou por elevação para Neto Berola que na entrada da grande área, chutou na saída do goleiro Deola e abriu o placar. Festa em Sete Lagoas, 1 a 0. O Atlético esperou o primeiro tempo acabar e levou a vantagem para os vestiários.
Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Fotos: Superesportes

Segundo Tempo: Galo amplia, fica com dois a mais, leva um gol e torna o que era fácil totalmente complicado


Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Fillipe Soutto finalizou bela troca de passes atleticana
Sem mudanças as duas equipes voltaram para o gramado. O Palmeiras atrás no placar veio pra cima em busca do empate e o Atlético tentando administrar a pequena vantagem muito cedo. Com mais posse de bola na segunda etapa, o Palmeiras não conseguia agredir o time da casa.

Aos 8 minutos Berola sentiu o cansaço e deu lugar ao volante Richarlyson. Cuca realmente queria segurar a pequena vantagem colocando um volante no lugar de um atacante.  Sem poder ofensivo do Palmeiras o Atlético chegou aos 15 minutos com Daniel Carvalho, o meia cobrou falta pela direita a bola passou por todo mundo na área e saiu por cima do gol defendido por Deola.

O Atlético tranquilizou o torcedor aos 18 minutos. Em contra-ataque o time fez bela troca de passes que terminou com André dando um toque de calcanhar na meia lua para Fillipe Soutto que entrou livre na grande área para chutar no canto direito de Deola ampliando o placar em Sete Lagoas, 2 a 0.

Com vantagem no placar o Atlético continuou administrando. Aos 21 minutos Mauricio Ramos após cobrança de escanteio finalizou estranho, a bola ia acabar morrendo no ângulo direito de Renan Ribeiro que se esticou todo e salvou novemente o primeiro gol do time palmeirense. No lance seguinte aos 22 minutos após carrinho por trás em Daniel Carvalho, Maurício Ramos foi expulso e o time paulista ficou com um a menos.

A situação palmeirense iria piorar aos 28 minutos. Valdívia fez falta dura em Pierre, já tinha o cartão amarelo e recebeu o segundo resultado: Palmeiras com dois a menos e perdendo de 2 a 0 para o Atlético.

A situação do Atlético era tranquila administrar os 2 a 0 e levar os três pontos para casa. Mas não foi isso que aconteceu. Aos 38 minutos Maikon Leite partiu pela esquerda, fintou o marcador e cruzou na cabeça de Luan que diminuiu para o contador para o Palmeiras em Sete Lagoas, 2 a 1.

O Palmeiras fez nos últimos dez minutos com dois a menos em campo o que não fez quando tinha onze. Em três minutos o time chegou com perigo três vezes. O Atlético tentou responder com Bernard e Richarlyson, mas nenhum dos dois tiveram sucesso. Nos três minutos finais o Atlético ficou tocando a bola e assegurou os três pontos que deram uma certa tranquilidade na briga contra o rebaixamento.

ATLÉTICO 2 x 1 PALMEIRAS

ATLÉTICO: Renan Ribeiro; Carlos César (Serginho, 23 min 1º T), Réver, Leonardo Silva e Triguinho; Pierre, Fillipe Soutto, Daniel Carvalho (Magno Alves, 32 min 2º T) e Bernard; André e Neto Berola (Richarlyson, 8 min 2ºT) Técnico: Cuca.
PALMEIRAS: Deola; Cicinho, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Rivaldo; Chico, Márcio Araújo (João Vitor, 22min 2º T), Tinga (Maikon Leite, 18 min 2ºT), Luan e Valdívia; Fernandão (Vinícius, 16min 2ºT) Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Motivo: 32ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas
Data: 30 de outubro de 2011
Gols: Neto Berola, 36 min 1ºT, e Fillipe Soutto 17 min 2º T (Atl); Luan 39 min 2º T (Pal)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Edinei Mascarenhas (RJ) e Marcos Peçanha (RJ)
Cartão amarelo: Pierre, Daniel Carvalho (Atl); Cicinho, Valdívia (Pal)
Cartão vermelho: Maurício Ramos e Valdívia (Pal)
Público: 17.679 pagantes
Renda: R$ 96.600,00


Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
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29 de out. de 2011

LOCO MARCA, CRUZEIRO ARCA

O Cruzeiro não demonstrou a vontade do último jogo e com falhas no ataque e na defesa, o time não conseguiu vencer e nem mesmo convencer que poderia ter um resultado melhor.
Dhavid Normando/Futura Press
O Cruzeiro visitou o Botafogo no Engenhão com esperanças de se afastar um pouco da zona da degola, mas com muitos erros de finalização não conseguiu um ponto sequer. Os alvinegros poderiam ter ampliado o placar com Loco Abreu, que fez o gol único do jogo, já que a o sistema defensivo celeste batia cabeça, mas a partida terminou mesmo no 1 a 0.

O Botafogo começou em cima. Pressionava o Cruzeiro, mas não era capaz de criar chances reais de gol. A equipe mineira aos poucos se soltou e igualou o jogo, quando passou a utilizar com mais frequência Roger e Montillo. Os donos de casa permaneciam, no entanto, com boas descidas ao ataque.

A primeira boa chance foi do Cruzeiro, somente aos 30 minutos. Charles lançou Anselmo Ramon que dividiu com Jefferson que levou a melhor. O Botafogo só respondeu aos 42 em cobrança de falta de Maicosuel que pegou no suporte da baliza. Um minuto depois, Herrera acertou a rede, mas pelo lado de fora.

Antes do fim do primeiro tempo, Diego Renan atrasou chutou contra a prórpria meta, segundo o jogador, na tentativa de acertar o adversário para que a bola saísse. Fábio fez a defesa e o árbitro, corretamente questionado pela torcida, nada marcou.

Caio Júnior, assim como o Luis Fernando Medeiros, o médico do Botafogo, não voltaram para o segundo tempo. Foram expulsos por reclamação ao lance acima relatado. Isso não foi problema para os alvinegros que, logo aos 10 minutos, abriram o placar. Elkeson fez cruzamento açucarado para Loco Abreu testar com violência no canto direito de Fábio.
Dhavid Normando/Futura Press
Os cariocas seguiram melhor e, com Herrera e Maicosuel ameçaram a meta celeste. Pelo lado do Cruzeiro, Anselmo Ramon, Welligton Paulista e Élber tentaram, mas finalizaram mal. Aos 39 Loco Abreu teve a chance de fazer o segundo ao roubar bola de Victorino e driblar Fábio, mas Naldo salvou em cima da linha.

O resultado não muda a posição das equipes na tabela. O Botafogo segue em 3º lugar com 55 pontos. O Cruzeiro fica na 15ª posição, com 34. Na próxima rodada os alvinegros enfrentarão o Figueirense, sábado, às 19h. Os cruzeirenses permanecem no Rio para duelarem contra o Flamengo, domingo, às 17h.

Ficha do jogo:

Botafogo: Jefferson; Alessandro, Fábio Ferreira e Cortês; Lucas Zen (Léo), Renato, Maicosuel e Elkeson (Everton); Herrera (Caio) e Loco Abreu. 
Técnico: Caio Júnior

Cruzeiro: Fábio; Léo, Naldo, Victorino e Diego Renan; Marquinhos Paraná, Charles (Elber), Roger, Montillo; Anselmo Ramon (Keirrison) e Farías (Wellington Paulista). 
Técnico: Vágner Mancini 

Local: estádio Engenhão, no Rio de Janeiro

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Carlos Emanuel Manzollino (DF) e Júlio César Rodrigues Santos (RS)

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23 de out. de 2011

XÔ URUCA!

Após 11 rodadas de jejum, o Cruzeiro volta a vencer no Brasileiro. A vítima foi o Atlético-GO que esteve à frente do placar duas vezes, mas na determinação, os celestes conseguiram a virada.
Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press
Vágner Mancini quis uma formação diferente. Entrou com Naldo e sacou Roger da equipe. No 3-5-2, o Cruzeiro não se encontrou no primeiro tempo, mas veio o segundo e, mais na transpiração do que na inspiração, a equipe celeste conseguiu uma virada notável que dá alívio ao time, que começara o jogo na zona do rebaixamento.

Precisando vencer mais do que em qualquer outro momento do campeonato, o Cruzeiro lançou-se para o ataque acuando os atleticanos que já tiveram de acionar o goleiro Márcio. Em chute de Fabrício no ângulo, logo aos 4 minutos, o guarda-redes fez boa defesa. Os goianos reagiram, mesmo eram inferiores no jogo. Aos 15, Thiago Feltri chutou, Fábio espalmou nos pés do próprio lateral, que desta vez, conseguiu guardar.

Mal no jogo, o lateral Vitor sofreu ainda mais quando a torcida passou a vaiá-lo. Não demorou e Vagner Mancini sacou o jogador para colocar Roger em seu lugar. Para a lateral-direita foi deslocado o volante Marquinhos Paraná.
Juliana Flister VipComm
Com 2 meias armadores, a equipe celeste ficou mais ofensiva e chegou a levar perigo à meta de Márcio, mas cedia contra-ataques para os atleticanos a todo momento. Thiago Feltri teve mais uma chance, mas desta feita Fábio salvou. Farías teve a chance de empatar, no entanto, chutou em cima do goleiro Márcio. Aos 41', o argentino conseguiu marcar, ao receber bola de Anselmo Ramon e chutar na saída de Márcio.

Já no início da etapa complementar, o volante Fabrício teve de sair após contundir-se. Sem pestanejar, Mancini colocou o meia-atacante Élber, dando sinal de que iria em busca da virada. A equipe mineira assimilou a intenção de seu comandante e pressionou fotemente, mas errava na hora de finalizar.

Anselmo Ramon, Farías e Roger ficaram no quase. A falta de eficiência deixava os cruzeirenses cada vez mais ansiosos. Para piorar, o Atlético-GO resolveu sair para o jogo. Na primeira boa chance chegou ao segundo gol, com Felipe que deu um toque sutil na saída de Fábio.
Foto: AP
O resultado que parecia ser desanimador, deu ânimo maior para os mandantes. Aos 25, quatro minutos depois de sofrer o gol, o Cruzeiro empatou novamente. Anselmo Ramon finalizou após cobrança de escanteio e desvio no primeiro pau. Com o apoio da torcida o Cruzeiro chegou à virada, com um golaço, novamente de Anselmo Ramon. O centroavante arriscou do bico esquerdo da grande área, sem chances para Márcio.

A partida seguiu quente até o final, mas o Cruzeiro soube administrar a única oportunidade que esteve à frente no placar.

A vitória tira o Cruzeiro da zona de rebaixamento, onde durmiu de sábado para domingo. A equipe mineira é a 15ª, com 34 pontos. O Atlético-GO, é o 12º, com 42. Na próxima rodada os celestes duelarão contra o Botafogo no Engenhão, sábado, às 18h. Os goianos receberão o Internacional, no domingo, também às 18h.

Ficha do jogo:

Cruzeiro: Fábio; Victorino, Léo e Naldo; Vitor (Roger), Fabrício (Élber), Marquinhos Paraná, Montillo e Diego Renan ; Anselmo Ramon (Cribari) e Farías. Técnico: Vágner Mancini

Atlético-GO: Márcio; Rafael Cruz, Anderson, Gilson e Thiago Feltri; Agenor, Mariano (Juninho), Bida (Joílson) e Vitor Júnior; Anselmo e Felipe. Técnico: Hélio dos Anjos

Local: estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)

Árbitro: Wilson Luis Seneme
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Márcio Luiz Augusto

Público: 5.595
Renda: R$ 52.728,00
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22 de out. de 2011

CAI TABU

Pela primeira vez Atlético vence no Engenhão, e de quebra sai da zona de rebaixamento.
Foto: Nina Lima/Futura Press
Fluminense e Atlético duelaram neste sábado, ás 18h, em jogo válido pela 31ª rodada do Brasileirão. A equipe da casa, desfalcada, não conseguiu aproveitar o maior domínio de jogo. Os visitantes, não perdoaram e construíram o placar no primeiro tempo, para administrá-lo no segundo.

O Atlético não teve mais do que duas chances no primeiro tempo e, ao contrário do normal, conseguiu ter 100% de eficiência. A primeira, foi logo aos 11 minutos. Bernard foi derrubado por Mariano dentro da área e o juiz assinalou pênalti. Na cobrança, Daniel Carvalho bateu no canto esquerdo de Cavalieri que acertou o lado, mas não a bola.

Mesmo antes de abrir o placar os mineiros davam sinais de que jogariam no contra-ataque. O Fluminense, mesmo com 70% de posse de bola, não conseguiu incomodar o goleiro Renan, mas ficou boa parte do tempo pressionando os alvinegros, que tinham dificuldades de tomar a bola.
Dhavid Normando/Photocamera
A falta de oportunismo dos atacantes do Flu, ou mesmo dos meias na hora do último passe, não faltou ao Galo, que só teve outra chance no último minuto regulamentar. Daniel Carvalho cruzou para André cabecear sem chances para Cavalieri pegar e ampliou o marcador.

Na volta do intervalo Abel Braga resolve arriscar. Tira o volante Rodrigo e coloca o atacante Araújo, para ir contudo ao ataque. Não adiantou. A primeira oportunidade foi atleticana, após falha na saída de bola de Márcio Rosário. Mancini poderia tocar para André, livre, mas arriscou mandando para fora.

O Fluminense seguiu como no primeiro tempo. Pressão e poucas finalizações. O Atlético levava mais perigo nas poucas vezes que atacava, como aos 34, em chute de Richarlyson que acertou a trave. Para piorar a situação dos tricolores, quatro minutos depois Leandro Euzébio foi expulso, após tentar amedrontar Fillipe Souto. 

A derrota deixa o Fluminense na quinta colocação, com 50 pontos. O Atlético saiu da zona de rebaixamento, com os 33. Na próxima rodada os tricolores irão ao Presidente Vargas enfrentar o Ceará, no próximo sábado, ás 18h. Os mineiros recebem o Palmeiras na Arena do Jacaré, domingo, às também às 18h.

Ficha do jogo:

Fluminense: Diego Cavalieri; Mariano, Leandro Euzébio, Márcio Rosário e Carlinhos; Edinho, Rodrigo (Araújo), Fernando Bob (Souza) e Lanzini; Martinuccio (Ciro) e Rafael Sóbis. Técnico: Abel Braga

Atlético: Renan Ribeiro; Carlos César, Réver, Leonardo Silva e Triguinho; Pierre, Fillipe Soutto, Daniel Carvalho (Eron) e Mancini (Richarlyson); Bernard e André (Neto Berola). Técnico: Cuca

Local: estádio Engenhão, no Rio de Janeiro

Árbitro: Jean Pierre Gonçalves (RS)
Auxiliares: José Antônio Franco Filho (RS) e Júlio César Santos (RS)
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16 de out. de 2011

DESFALCADO, GALO VAI A SÃO JANUÁRIO E TRAZ UMA DERROTA NA BAGAGEM

Com seis desfalques o Atlético começou sua série de dois jogos no Rio de Janeiro contra o Vasco neste domingo em São Januário. O time com sérios problemas defensivos sofreu com o time carioca e no início da partida já abriu uma boa vantagem de dois a zero.
Imagens da partida entra Vasco e Atlético, pelo Campeonato Brasileiro - Andre Portugal/FOTOCOM.NET
Imagens: Superesportes
Para o Atlético saísse da zona de rebaixamento, bastava ganhar o Vasco já que o Cruzeiro perdeu para o Corinthians e o Ceará perdeu para o Flamengo. O time podia sair da degola e chegar a décima quinta posição. Com a derrota a equipe se mantém em 17° com 30 pontos. Elton e Fagner marcaram os gols do Vasco. O Galo agora enfrenta o Fluminense no próximo domingo no Engenhão. Confira os detalhes da partida a seguir:

PRIMEIRO TEMPO: Vasco entra ligado e Atlético totalmente apagado
O Vasco entrou com sua proposta totalmente clara. Marcar a saída de  bola do time atleticano e abrir o placar rapidamente. Com um minuto de partida Diego Souza chutou de fora da área e a bola raspou a trave do goleiro Renan Ribeiro.

Um minuto depois o gol foi inevitável. Em total apatia da defesa atleticana, Diego Souza faz o que quer pela ala esquerda passa pra Elton que faz o que quer também dentro da área e sem ângulo chuta para o gol e abre o placar em São Januário, Vasco 1 a 0.

A pressão continuou e aos 6 minutos depois de bola alçada na área, Diego Souza sobe e manda a bola no travessão de Renan Ribeiro. O Vasco era superior na partida e aos 18 minutos chegou ao seu segundo gol. Após bate e rebate na área a bola sobrou para Fagner ampliar o placar e fazer a festa da torcida vascaína em São Januário, 2 a 0.
Imagens da partida entra Vasco e Atlético, pelo Campeonato Brasileiro - Andre Portugal/FOTOCOM.NET
O Vasco tentou ampliar, mas parava na boa atuação de Renan Ribeiro que evitou o desastre alvinegro na partida. O goleiro foi no ângulo e salvou uma bola que tinha endereço certo na cobrança de falta de Felipe Bastos. Cuca viu que a defesa do Atlético estava uma peneira e sacou Renan Oliveira e entrou com Lima para tentar corrigir o esquema defensivo do time, Serginho foi deslocado para a direita.

O Vasco diminuiu o ritmo e o Atlético foi o primeiro tempo todo inoperante. A primeira etapa terminou e o time da casa foi para os vestiários com vantagem de 2 a 0 no placar.

SEGUNDO TEMPO: Atlético volta melhor, mas expulsão de Serginho atrapalha planos da equipe

O Atlético voltou para o segundo tempo buscando o empate e abrindo a defesa para o contra-ataque. Eron, Carlos César, Neto Berola e Magno Alves tiveram chances claras. Quando Fernando Pras não salvava para a equipe vascaína os finalizadores pecavam no último toque.

Serginho fez falta em Alan e levou o segundo amarelo na metade da segunda etapa. Vencer o líder do campeonato fora de casa já era difícil, vencer o líder em desvantagem de 2 a 0 fora de casa era mais difícil ainda, vencer o líder fora de casa com um jogador a menos e com desvantagem de 2 a 0 no placar a situação ficou praticamente impossível para o Galo.

O Vasco nitidamente começou a administrar a partida só chegando pelos contra-ataques. Elton balançou as redes de Renan Ribeiro, só que o árbitro, equivocadamente, assinalou impedimento. Em seguida, Éder Luís desperdiçou a chance ao chutar de frente para o gol. Renan Ribeiro espalmou.

O Atlético tentava na base da raça mas não tinha forças para diminuir a partida . O Vasco ainda chegou com perigo por meio de Bernardo. Ele limpou o lance e chutou para fora. Fim de jogo e o Galo perdeu uma excelente oportunidade de pular duas posições na tabela e sair da degola

VASCO 2 X 0 ATLÉTICO

Vasco: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Julinho (Diego Rosa); Nilton, Allan, Felipe Bastos e Diego Souza; Éder Luís (Bernardo) e Elton. Técnico: Cristóvão Borges
Atlético: Renan Ribeiro; Carlos César, Werley, Leonardo Silva e Eron; Serginho, Richarlyson (Jonatas Obina), Fillipe Souto e Renan Oliveira (Lima); Magno Alves e Neto Berola (Didira). Técnico: Cuca

Motivo: 30ª rodada do Brasileiro
Local: São Januário, no Rio de Janeiro
Gol: Elton, 2, Fagner, 18min do 1ºT
Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)
Assistentes: Júlio César Rodrigues Santos (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)
Cartões amarelos: Julinho, Renato Silva, Nilton (VAS), Serginho, Carlos César (ATL)
Cartão vermelho: Serginho

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
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CRUZEIRO DESCE DAS COSTAS

Desde o início do Brasileiro Montillo carrega o Cruzeiro nas costas, mesmo quando a equipe perde (o que é frequente), mas desta vez, o 'Pirata Azul' mostrou que também erra e, se ele erra, ninguém é capaz consertar. 

Em momentos distintos, Cruzeiro e Corinthians se enfrentaram na Arena do Jacaré e o favoritismo dos paulistas prevaleceu. Paulinho fez o único gol do jogo. Montillo teve a chance de empatar num pênalti que foi desperdiçado.
Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press
A partida começou movimentada com as duas equipes buscando o ataque, mas com o Corinthians permanecendo maior parte do tempo no campo ofensivo. Com o decorrer da partida, as esquipes esfriaram, mas aos 20 minutos o Cruzeiro teve grande oportunidade com Keirrison em cruzamento de Wellington Paulista. O atacante celeste perdeu a chance embaixo da trave. O lance animou a equipe celeste que passou a dominar o jogo.

O Corinthians, no entanto, não estava morto. Aos 32, Fábio fez grande defesa em cabeçada de Paulo André. O Cruzeiro respondeu com Montillo que quase marcou, mas de qualquer forma o auxiliar Fabiano da Silva Ramires já havia marcado posição irregular, mas de forma equivocada.

O técnico Vágner Mancini teve de queimar uma subsituição ainda na primeira etapa. Aos 43 saiu Everton, contundido, para a entrada de Diego Renan. Ao fim do primeiro tempo Liedson só não marcou porque Fábio saiu para a dividida e levou a melhor.
Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press
Para o segundo tempo, Keirrison saiu para a entrada de Anselmo Ramon, a pedido da torcida que já estava impaciente com o centroavante titular. A partida teve reinício com o Corinthians melhor, mas o Cruzeiro foi quem assustou pela primeira vez, em cabeçada de Léo.

Os paulistas marcaram aos 19. Alex fez grande jogada na grande área e Paulinho recebeu na entrada dela para bater de primeira no canto esquerdo de Fábio. O Cruzeiro, não desistiu em foi em busca do empate. A grande oportunidade surgiu com Montillo. Aos 32 minutos, o árbitro marca pênalti inexistente de Edenílson em Élber. Na cobrança, Montillo mandou por cima.

A equipe mineira seguiu pressionando até o fim do jogo, mas não incomodava o goleiro Júlio César que só veio a trabalhar mesmo, aos 43, após cabeçada de Wellington Paulista.

O resultado deixa o Cruzeiro ainda em 16º, com 31 pontos, mas a equipe pode ser ultrapassada se o Atlético vencer o Vasco, no São Januário. O Corinthians é o líder com 54 pontos. Na próxima rodada, os mineiros receberão o Atlético-GO, domingo, às 18h. Os paulistas visitarão o Internacional, no mesmo dia e horário.

Ficha do jogo:

Cruzeiro: Fábio; Vitor, Léo, Victorino e Everton (Diego Renan); Charles (Élber), Fabrício, Marquinho Paraná e Montillo; Keirrison (Anselmo Ramon) e Wellington Paulista. Técnico: Vágner Mancini

Corinthians: Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Ramon (Wallace); Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; William (Edenílson) e Liedson. Técnico: Tite

Local: estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (RJ)

Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires (ES)  e Fabrício Vilarinho da Silva (GO)

Público: 17.004 pagantes
Renda: R$189.000,00 
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15 de out. de 2011

DE VOLTA À REALIDADE

Mais uma vez o América saiu na frente, e mesmo jogando melhor fora de casa, não conseguiu segurar o placar. 
Petra Mafalda - Agência Estado
O equilíbrio predominou na primeira metade de jogo. O Figueirense sentia dificuldades na armação das jogadas devido ao forte sistema defensivo armado por Ginvanildo de Oliveira. O técnico americano, já no seu tradicional 3-5-2, mas desta vez com os laterais atuando mais como volantes do que como alas, fazendo uma linha de 4 jogadores em frente aos 3 zagueiros. Rodriguinho jogou mais próximo aos dois atacantes.

A tática de se defender deu ao América uma leve superioridade. O jogo ia de uma intermediária à outra e só aos 21 minutos ocorreu o primeiro lance de perigo, quando Júlio César arriscou de fora da área para boa defesa de Neneca. Neneca trabalhou poucos minutos depois quando Juninho saiu cara a cara com o arqueiro que abafou o lateral. O América respondeu com Carletto, aos 25. Já com o domínio do jogo, o Figueirense não conseguia penetrar na área americana.

Quem marcou mesmo foram os visitantes, quando Rodriguinho chutou da meia lua no ângulo direito de Wilson.

Para o segundo tempo entraram Wilson Pittoni e Fernandes nos lugares de Túlio e Elias. O América permaneceu melhor no começo da segunda etapa e o Figueirense continou a errar vários passes, no entanto, foi quem chegou com maior perigo, em lances isolados. Aos 10, Neneca teve de fazer boa defesa após cobrança de falta. Aos 24, não deu para segurar. Júlio César cobrou falta e Neneca foi pego de surpresa no contrapé e deixou passar.

Com pouca qualidade, mas muito suor, os donos da casa chegaram á virada. Aos 37, Aloízio cabeceia bola, Preto fura e deixa passar para Júlio César que manda pra rede.

A vitória, deixa o Figueirense na 8ª posição, com 44 pontos. O América, continua na lanterna, com 24. Na próxima rodada, os catarinenses irão ao Canindé enfrentar o Palmeiras. Os mineiros recebem o Grêmio, na Arena do Jacaré.

Ficha do jogo:

Figueirense: Wilson, Bruno, Edson Silva Silva, Roger e Juninho; Igor, Túlio, Maicon e Elias; Wellington Nem e Júlio César. Técnico: Jorginho

América: Neneca; William. Rocha, Preto e Éverton Luiz; Marcos Rocha, Amaral, Leandro Ferreira, Rodriguinho e Thiago Carletto; Alessandro e Fábio Júnior. Téc: Givanildo

Local: estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) Erich Bandeira (RJ)

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14 de out. de 2011

VITÓRIA QUE DÁ ALENTO

Galo vence Peixe por 2 a 1 em grande jogo de Réver, está a um ponto de sair da zona do rebaixamento e ganha ânimo novo para seguir na competição.
Foto: Bruno Cantini/Flick Atlético-MG
Atlético e Santos fizeram uma boa partida ontem, na Arena do Jacaré. Os mineiros saíram na frente com Réver no primeiro tempo. No início da segunda etapa, Borges empatou em pênalti mal marcado pelo árbitro. O Atlético chegou ao segundo gol pelo mesmo método. Pênalti inexistente foi marcado a favor dos atleticanos e Magno Alves fechou o placar. A se destacar a grande partida o zagueiro Réver que veio do México em voo fretado, assim como Neymar, e foi o dono do jogo participando dos lances decisivos.

Como já era de se esperar o Atlético foi quem tomou a iniciativa do jogo. Precisando mais do que o Santos de uma vitória, a equipe mineira lançou-se para o ataque utilizando principalmente da velocidade e do atrevimento de Bernard. O Santos, no entanto, não seria presa fácil. Neymar, para variar, se apresentava bem, mesmo que abaixo do habitual, o que pode ser justificado pela sua prestação de serviços à Seleção.

O Galo abriu o placar aos 6 minutos. Fillipe Souto cobrou falta na cabeça de Magno Alves que escorou para Réver finalizar dentro da área no canto direito de Rafael. O gol não mudou muito a partida. O Santos continuou levando perigo com Neymar, mas a tática usada por Cuca foi o rodízio de faltas no atacante peixeiro. Até por isso, Renan Oliveira saiu ainda no primeiro tempo, mesmo fazendo boa atuação, para a entrada do volante Serginho, já que seu companheiro de contenção no meio, Pierre, já estava amarelado.
Jorge Gontijo/EM/D.A Press
A boa mexida de Cuca deu certo. O Santos só levou perigo em chute de Borges e outro de Henrique de fora da área. O Atlético quase marcou com Bernard aos 44 minutos, quando Rafael deixou a bola que parecia dominada, escapulir.

Não houve alterações na volta do intervalo. O jogo continuou bom e o Santos logo chegou ao empate. Aos 3 minutos, só o árbitro viu pênalti cometido por Léo Silva em Borges. Na cobrança o artilheiro marcou seu 21º tento no campeonato. Com o empate santista, o Atlético permaneceu atacando mais e foi em busca do segundo gol que chegou aos 12 também em pênalti inexistente. Wilton Pereira de Carvalho achou que Crystian cometeu falta em Réver e ainda deu o segundo amarelo para o lateral. Na cobrança, Magno Alves desta vez não titubeou e marcou.


Apesar do bom jogo disputado em velocidade pelas duas equipes, poucas finalizações de perigo eram realizadas. Renan Ribeiro não fez uma defesa difícil sequer, em todo o jogo. Rafael fez três, mas em chutes de longe. Aos 30, Fillipe Souto testou o arqueiro santista que fez bela intervenção e depois na finalização de Neto Berola já no fim da partida.
Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Cansado e irritado com as faltas dos atleticanos, Neymar foi impulsivo o que culminou com sua expulsão. Após reclamar com o árbitro, o atacante recebeu cartão amarelo. No ato, aplaudiu o julgamento de Wilton Pereira que não teve dúvidas e mandou o segundo amarelo. O craque foi advertido ainda na saída de campo pelo técnico Muricy Ramalho, que relatou na coletiva que o jogador chegou a chorar dentro do vestiário.

A vitória ainda deixa o Atlético em 17ª, mas agora com 30 pontos, um a menos em relação ao Cruzeiro, primeira equipe fora da zona de rebaixamento. O Santos é o 13º com 38 pontos. Na próxima rodada os mineiros enfrentarão o Vasco, na Vila Belmiro, neste domingo, às 18h. Os paulistas, recebem o Grêmio no mesmo dia, mas às 16h.

Ficha do jogo:

Atlético: Renan Ribeiro; Carlos César, Réver, Leonardo Silva e Triguinho (Richarlyson); Pierre, Fillipe Souto,  Renan Oliveira (Serginho) e Bernard; Magno Alves e André (Neto Berola). 
Técnico: Cuca

Santos: Rafael; Crystian, Durval, Edu Dracena e Léo (Éder Lima); Henrique, Arouca e Danilo; Alan Kardec (Rentería), Borges e Neymar. 
Técnico: Muricy Ramalho

Local: estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Carlos Manzolillo (DF) e José Reinaldo do Nascimento Júnior (DF)

Público: 12.351 pagantes
Renda: 64.225,00
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