31 de mai. de 2013

COM MILAGRE NO ÚLTIMO SUSPIRO, ATLÉTICO ESTÁ ENTRE OS QUATRO MELHORES TIMES DA AMÉRICA

O Atlético recebeu o Tijuana na noite desta quarta-feira pelo jogo de volta da Copa Bridgestone Libertadores. Após empatar por 2 a 2 no México, o Galo empatou por 1 a 1 na Arena Independência com todos os ingredientes de sofrimento e garantiu a vaga na semifinais da competição.
Foto: Bruno Cantini
Aos 47 minutos do segundo tempo, o Atlético segurava o placar do empate e após erro de passe no ataque, Leonardo Silva cometeu pênalti em Aguilar botando todo trabalho do time até agora em risco.

A torcida que apoiou, fez festa, empurrou o time durante a partida fez um silêncio ensurdecedor na Arena Independência enquanto Riascos se preparava para realizar a cobrança. O jogador do time rubro-negro realizou a cobrança no meio do gol e Victor defendeu com a perna esquerda salvando o Atlético da eliminação da competição.

Com o resultado, o Galo agora irá enfrentar o Newells Old Boys da Argentina na semifinais da competição.  A competição irá parar por 31 dias devido a Copa das Confederações no Brasil. O Atlético agora, sem Bernard e Réver, que irão servir a Seleção Brasileira, terá mais quatro rodadas do Campeonato Brasileiro antes da parada da competição nacional. O próximo adversário do Galo é o São Paulo na Arena Independência no domingo às 18:30.

Confira os detalhes dessa partida que testou o coração de todos os atleticanos a seguir:

Primeiro tempo: Atlético esbarra na forte marcação mexicana

Com a fama que o Atlético fez durante a competição com seus jogos no Horto, o Tijuana chegou com um forte esquema de marcação o qual contava com uma linha de cinco marcadores que não deixavam o quarteto ofensivo atleticano formado por Bernard, Tardelli, Jô e Ronaldinho.

Os mexicanos tinham várias formações principalmente ofensiva, o que deixou o Atlético um pouco perdido. No início do jogo, o Galo sempre, quando sai com a bola, faz uma jogada ensaiada com a bola saindo pra trás com Réver que lança o atacante Jô para fazer o pivô para os demais jogadores do quarteto. Riascos roubou a bola de Réver e chutou de fora da área acionando Victor aos 15 segundos de jogo.

Aos 14 minutos Gandolfi, após cobrança de falta, cabeceou para o fundo das redes. Porém o auxiliar assinalou impedimento anulando o gol do time mexicano. O Tijuana continuava em cima do Atlético no Horto e o gol já estava eminente. Aos 25 minutos Nuñez partiu pela direita e cruzou para Riascos na área, que de primeira, emendou no canto esquerdo de Victor abrindo o placar em Belo Horizonte. Tijuana 1 a 0.
Foto: Bruno Cantini

Minutos depois Marcos Rocha entrou na área e emendou uma bomba. Saucedo mandou para fora. O Atlético encontrava dificuldades de entrar na área do Tijuana e encontrou a bola parada como alternativa de chegar ao gol. Aos 40 minutos Ronaldinho cobrou falta pela direita e Réver tocou para o fundo das redes empatando o jogo, 1 a 1.

Segundo tempo: Atlético continuava com dificuldades e classificação virou um drama

O Tijuana voltou com uma alteração. Precisando sair em busca da classificação, os mexicanos voltaram com o atacante Fidel Martinez, o Neymar mexicano, no lugar do zagueiro Ortiz. O Atlético chegou com perigo aos 10 minutos. Marcos Rocha foi a linha de fundo e cruzou para Jô na pequena área. Saucedo tocou a mão na bola e atrapalhou o cabeceio do atacante.

O Tijuana continuava marcando bem no meio de campo. O quarteto não estava em uma noite inspirada, Ronaldinho Gaúcho pouco apareceu. Cuca sacou Bernard, que também pouco produziu na partida, e entrou com Luan.

Aos 24 minutos a defesa atleticana trombou cabeças e a bola sobrou limpa para Martinez que acionou Piceno na grande área cara a cara com o goleiro Victor. O goleiro cresceu como um gigante para cima do jogador rubro-negro e abafou o lance.

Pouco depois em cobrança de escanteio, a bola passou por toda a área e Riascos chegou atrasado. Em cobrança de falta, Arce mandou a bola no travessão. O Atlético já estava segurando o resultado conquistado em casa, mas a carga de sofrimento para o atleticano estava pouca. Aos 47 minutos Leonardo Silva cometeu pênalti em Aguilar.

Silêncio na Arena Independência era incrível. Todos com um filme na cabeça. Podia ser filmes diferentes, mas na cabeça de um atleticano naquele estádio se passava algum filme, alguns foram embora chorando antes da cobrança, outros queriam ir embora mas algo os prendia naquele estádio de futebol. Pessoas choravam, pessoas viravam de costas para não ver o lance, somente presenciar. Será que o Atlético seria eliminado? Será que a invencibilidade do Horto chegaria ao fim? Será que o sonho teria um término? Tudo isso era decifrado em um simples silêncio.
Lágrimas que podem valer uma taça? Talvez! Victor fez a defesa do pênalti que fez muitos torcedores atleticanos chorar de alegria na Arena Independência.
Riascos, que tinha tomado a bola de Arce que realizaria a cobrança sob o mando do técnico Antonio Mohamed, foi para a cobrança. Victor que nunca havia defendido um pênalti com a camisa do Atlético tinha a responsabilidade de manter a chama de um sonho de uma torcida apaixonada nas suas mãos. Mas foram os pés, para ser mais exato o pé esquerdo que deu o alívio para a torcida alvinegra.

Riascos partiu para a cobrança chutou no meio, e Victor, que já estava caindo para o lado direito, levantou a perna esquerda defendendo a bola do jogador do time rubro-negro. O Independência estava tremendo nesse momento. O Atlético segurou o resultado e se classificou, de forma dramática, para as semifinais.


ATLÉTICO 1 X 1 TIJUANA

ATLÉTICO:
Victor; Marcos Rocha (Josué), Leonardo Silva (Gilberto Silva), Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Diego Tardelli, Ronaldinho Gaúcho e Bernard (Luan); Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca
TIJUANA: Cirilo Saucedo; Olivier Ortíz (Fidel Martinez), Javier Gandolf, Pablo Aguillar; Juan Carlos Nuñez, Cristian Pellerano, Fernando Arce, Richard Ruiz (Marquez) e Edgar Castillo; Duvier Riascos e Alfredo Moreno (Piceno). Técnico: Antonio Mohamed

Motivo: Jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores
Estádio: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: Quinta-feira, 30 de maio
Gols: Riascos, 25min; Réver, 40min do 1ºT
Árbitro: Patricio Polic (CHI)
Auxiliares: Juan Maturana e Raul Orellana (CHI)
Pagantes: 20.988
Renda: R$ 1.771.865,00
Cartões amarelos: Marcos Rocha, Victor, Leonardo Silva, Gandolfi, Pellerano
Cartão vermelho: Réver

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
Read More

24 de mai. de 2013

NA RAÇA, GALO EMPATA JOGO NO FINAL E CONQUISTA BOM RESULTADO NO MÉXICO


O Atlético fez uma dura viagem após a conquista do bicampeonato mineiro no final de semana anterior para encarar o Tijuana pelas quartas de final da Copa Bridgestone Libertadores 2013 nessa quinta-feira.

Além do longo caminho a percorrer o Galo tinha mais um adversário, o gramado sintético. Com essa dificuldade, o time não apresentou o mesmo futebol vistoso que encheu os olhos do continente americano e saiu perdendo por 2 a 0 no placar. Mas a força de vontade superou a falta de técnica e o Galo conseguiu empatar a partida aos 46 minutos do segundo tempo levando a partida para o Horto.
Imagens do jogo entre Tijuana e Atlético no Estádio Caliente - AFP PHOTO/RAMIRO FUENTES


Com o resultado o Galo pode empatar por 0 a 0 ou 1 a 1 que levará a vaga para as semifinais da competição. O próximo jogo dessa fase será na próxima quinta-feira dia 30 de maio no Independência, em Belo Horizonte. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Com espaço para armação de jogadas, Tijuana pula na frente no placar.

O Atlético encontrava dificuldades para se adaptar ao tapete de grama sintética. Dominar a bola e passar certo era muito complicado. Fora isso o Tijuana teve facilidade para armar suas jogadas já que o time mineiro dava espaços para os rubro negros atacarem.

Após cobrança de falta ensaiada aos 13 minutos, Moreno apareceu livre na área e enfiou uma bomba a qual Victor defendeu no reflexo mandando para escanteio.

O Atlético respondeu em duas oportunidades. Aos 22 minutos Bernard acionou Jô pela esquerda que dividiu com o zagueiro. Aos 25 minutos, Jô fez um Pivô dentro da área acionando Marcos Rocha que chegou chutando forte rasteiro. Porém o goleiro Saucedo defendeu com a perna.

Aos 31 minutos, Riascos recebeu na entrada da área, girou por cima de Gilberto Silva e chutou para o fundo das redes, Tijuana 1 a 0.

O Atlético estava perdido no tapete sintético e o Tijuana, com espaços, criava oportunidades fáceis. Para alívio da torcida alvinegra o primeiro tempo terminou 1 a 0.

Segundo tempo: Tijuana amplia e Galo, na raça, busca o empate.

Sentindo dores musculares na coxa, Bernard deu lugar à Luan no intervalo. Porém o Atlético continuava dando espaços aos mexicanos e o segundo gol aconteceu cedo. Aos sete minutos, Moreno bateu cruzado, Victor espalmou. Na sobra Martinez empurrou para o fundo das redes, 2 a 0.

Imagens do jogo entre Tijuana e Atlético no Estádio Caliente - O Atlético não tinha apostado nas bolas paradas no primeiro tempo e pagou caro por isso. Foi através dela que chegou ao primeiro gol dele na partida. Aos 20 minutos Ronaldinho Gaúcho cobrou escanteio e após corte parcial da zaga, Tardelli emendou um chute para o gol, Tijuana 2 a 1.

O Galo foi para o ataque. Na raça, pois a técnica não aparecia. Quando o jogo parecia que ia terminar na segunda derrota dos alvinegros na competição. Diego Tardelli apareceu no apagar das luzes, aos 46 minutos acionando Luan dentro da área. Escorregando o camisa 27 chutou para o gol. O jogador chegou se deitou ao chão e chorou após marcar o gol de empate. 2 a 2 no Caliente em Tijuana.

TIJUANA 2 X 2 ATLÉTICO

TIJUANA: Cirilo Saucedo, Juan Carlos Núñez , Javier Gandolfi, Olivier Ortiz e Edgar Castillo; Cristian Pellerano, Fernando Arce e Ruiz (Márquez); Fidel Martínez (Piceño); Duvier Riascos e Moreno (Joe Corona). Técnico: Antonio Mohamed
ATLÉTICO: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Junior César; Pierre, Leandro Donizete (Josué), Diego Tardelli, Ronaldinho e Bernard (Luan); Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca

Motivo: Jogo de ida das quartas de final da Libertadores
Estádio: Caliente, em Tijuana (MEX)
Data: 23 de maio de 2013
Gols: Riascos, 31min 1ºT; Fidel Martínez, 7min 2ºT (TIJ); Tardelli, 20min 2ºT; Luan, 46min 2ºT
Árbitro: José Hernando Buitrago (COL)
Assistentes: Wilmar Navarro e Wilson Berrio (COL)
Cartão amarelo: Pierre, Diego Tardelli (ATL); Pellerano (TIJ)

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
Read More

20 de mai. de 2013

GALO PERDE SEGUNDO CLÁSSICO DA FINAL, MAS É BI-CAMPEÃO MINEIRO



Cruzeiro e Atlético se enfrentaram na tarde desse domingo, dia 19 de maio de 2013, pela segunda partida da final do Campeonato Mineiro Chevrolet de Futebol 2013. Depois de vencer o Cruzeiro no Independência por 3 a 0, o Galo podia perder por dois gols de diferença que ainda sim seria o campeão da competição.

A vantagem construída no Horto valeu a pena para o Galo. O time de Marcelo Oliveira abriu 2 a 0 no placar no primeiro tempo e chegou perto do título diante sua torcida no Mineirão. Porém, Ronaldinho Gaúcho marcou o gol do título aos 36 minutos do segundo tempo.

O Galo levantou seu 42˚ troféu da competição e é o maior vencedor dela. Agora os comandados de Cuca irão para o México nessa segunda-feira a noite para iniciar preparação para a partida contra o Tijuana na quinta-feira pelas  quartas de finais da Copa Libertadores da América.
Dagoberto marcou os gols do Cruzeiro e, Ronaldinho, o do Atlético. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Efetivo, Cruzeiro acaba com vantagem atleticana construída no primeiro jogo.

O Atlético podia perder por dois gols de diferença e o Cruzeiro entrou com foco e força total empurrada pela sua torcida, que apoiou o time do início ao fim da partida. O time celeste tomou iniciativa da partida enquanto os alvinegros tentavam manter a calma e trocar passes.

Aos 9 minutos Dagoberto acionou Borges na área que chutou na saída do goleiro Victor que defendeu com o pé salvando o time atleticano. O lance serviu para inflamar mais ainda a torcida azul no Mineirão que não parava de cantar.

Aos 16 minutos, Dagoberto se livrou da marcação de Marcos Rocha na esquerda e entrou na área. Gilberto Silva perdeu o tempo do corte e derrubou o atacante cruzeirense resultando em pênalti marcado por Wilson Luis Seneme. Na cobrança o próprio Dagoberto chutou no meio abrindo o placar e botando o Mineirão abaixo, Cruzeiro 1 a 0.

O Atlético tentou dar um banho de água fria no arsenal azul. Aos 19 minutos Jô dentro da área chutou colocado, mas Fábio estava lá para espalmar e salvar o Cruzeiro.

O Cruzeiro seguia atacando. Aos 28 minutos, Diego Souza chutou de fora da área exigindo excelente defesa do goleiro Victor. Aos 31 minutos Borges entrou na área e foi derrubado por Richarlyson dentro da área. Outro pênalti assinalado pelo árbitro. Na cobrança, Dagoberto mandou no canto direito fazendo o segundo gol da Raposa, 2 a 0.

O Atlético estava perdido. Mas mesmo assim, aos 37 minutos, conseguiu chegar perto do gol. Marcos Rocha apareceu pela direita e tentou surpreender Fábio no cruzamento. O chute do lateral bateu na trave e foi para fora.

Para sofrimento dos atleticanos, o primeiro tempo terminou e a esperança cruzeirense, de reverter o placar construído pelo seu rival na primeira partida da final, aumentou cada vez mais.

Segundo tempo: Atlético entra no jogo e acaba com sonho cruzeirense

Juarez Rodrigues/EM/D.A PressComandado por Diego Tardelli, o Atlético voltou a partida com outro ritmo do primeiro tempo. O time esqueceu da vantagem cruzeirense e começou a atacar o time azul sem dó. Aos 9 minutos, Diego Tardelli acionou Jô dentro da área que chutou cruzado.  Fábio salvou o time novamente espalmando para fora.
Aos 13 minutos o Atlético apareceu novamente com Jô. O atacante pegou a bola após bate e rebate na área e mandou na trave esquerda do goleiro Fábio. A torcida do Cruzeiro, que não parava de apoiar, viu o Atlético dominar o ataque dificultando a construção de jogadas do time celeste.

Cuca acionou Luan, no lugar de Bernard, que não vinha bem na partida. Alguns torcedores chegaram a questionar a substituição feita pelo técnico alvinegro, mas ela deu certo. Aos 32 minutos, em saída de bola errada do lateral Egídio, Luan disparou pela direita e foi derrubado pelo próprio lateral esquerdo cruzeirense. O árbitro não hesitou em marcar pênalti. Na cobrança Ronaldinho Gaúcho marcou o gol do título alvinegro no Gigante da Pampulha. Cruzeiro 2 a 1.
Juarez Rodrigues/EM/D.A Press

Aos 41 minutos, Marcos Rocha quase fez um gol de placa no clássico. O lateral driblou três jogadores celestes e chegou na cara do goleiro Fábio que salvou o time novamente. No final da partida Luan cometeu dura falta por trás em Dagoberto e foi expulso. Houve um tumulto entre os jogadores dos dois clubes. O juiz terminou a partida e o Atlético se sagrou Bicampeão Mineiro de Futebol.

CRUZEIRO 2X1 ATLÉTICO

CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Mayke, aos 26 do 2ºT), Paulão, Leo e Egídio; Leandro Guerreiro, Nilton, Diego Souza (Ricardo Goulart, aos 14 do 2ºT) e Everton Ribeiro; Dagoberto e Borges (Anselmo Ramon, aos 20 do 2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira
ATLÉTICO: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Josué, Leandro Donizete, Diego Tardelli (Leonardo Silva, aos 39 do 2ºT), Ronaldinho Gaúcho e Bernard (Luan, aos 22' do 2ºT); Jô (Alecsandro, aos 26 do 2ºT). Técnico: Cuca

Motivo: Jogo de volta da decisão do Campeonato Mineiro
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: Domingo, 19 de maio
Gols: Dagoberto, aos 17' e 31' do 1ºT; Ronaldinho Gaúcho, aos 33 do 2ºT
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Rodrigo F. Henrique Correa (Fifa/RJ)
Cartões amarelos: Gilberto Silva, aos 16', e Borges, aos 44' do 1ºT; Ronaldinho Gaúcho, aos 5', Leandro Guerreiro, aos 10', Diego Souza, aos 13', Nilton, aos 38, Leandro Donizente, aos 41' do 2ºT
Cartão vermelho: Luan, aos 44 do 2ºT
Público Pagante: 42.142
Público Presente: 45.198
Renda: R$ 1.774.410,00
Read More

13 de mai. de 2013

COM SUPREMACIA, ATLÉTICO GOLEIA CRUZEIRO E ENCAMINHA O BICAMPEONATO ESTADUAL

Apostando no quarteto formado por Diego Tardelli, Jô, Bernard e Ronaldinho Gaúcho e na sua invencibilidade de 33 jogos no Independência. O Atlético recebeu o Cruzeiro pelo primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro de Futebol.

Com a vantagem de jogar por dois empates ou vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols, o Galo tinha como objetivo vencer e reverter essa vantagem para o segundo jogo, no próximo domingo no Mineirão.

O Atlético jogou com autoridade hoje no Gigante do Horto, e saiu com uma vitória elástica por 3 a 0 para cima da Raposa. Com o resultado o time de Cuca poderá perder por dois gols de diferença que irá se sagrar bicampeão do Campeonato Mineiro.

Jô, Diego Tardelli e Marcos Rocha marcaram os gols do Galo. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Atlético com supremacia abre vantagem no placar.

A expectativa era de uma partida equilibrada no Horto, já que de um lado, o Atlético, que não perdeu com seu quarteto ofensivo e na Arena Independência, e, do outro, o Cruzeiro que ainda não perdeu em 2013.
O jogo começou com o Cruzeiro tomando as ações da partida. Aos sete minutos Everton, em um chute cruzado, mandou para o gol, mas Victor abafou o lance.

O Atlético mantinha tranquilidade na troca de passes. Assim o time jogou os 90 minutos e construiu suas jogadas. Aos 11 minutos Victor deu um chutão para frente e a bola sobrou na meia lua para Ronaldinho Gaúcho. O camisa 10 dominou, passou por dois marcadores e entrou na área saindo na cara do goleiro Fábio que defendeu o chute do armador com o joelho mandando para escanteio. Os jogadores do time alvinegro reclamaram que Ceará puxou a camisa do armador, mas o juiz nada marcou.
Foto: Bruno Cantini
O primeiro gol do jogo veio aos 14 minutos. Marcos Rocha tomou a bola do lateral Everton e mandou para Ronaldinho Gaúcho que, de primeira, mandou a bola para dentro da grande área para Jô que dominou com a direita e chutou com a canhota no canto direito de Fábio que nada pode fazer. Atlético 1 x 0 Cruzeiro.

O Atlético sabia que 1 x 0 era um placar que revertia a vantagem do Cruzeiro, mas que se o placar persistisse, o Cruzeiro poderia reverter essa vantagem facilmente no Mineirão e continuou em cima. Aos 25 minutos Leandro Donizete acionou Bernard pela esquerda, o meia tocou para Jô dentro da área que bateu colocado, porém forte demais e a bola saiu pela linha de fundo.

Aos 26 minutos Ronaldinho alçou uma bola para Diego Tardelli que cabeceou nas mãos do goleiro Fábio. Aos 31, Marcos Rocha recebeu na direita dentro da área, cortou o lateral Everton e chutou para o gol. O volante Leadro Guerreiro salvou o time. Aos 32 minutos Ronaldinho cobrou escanteio na cabeça de Gilberto Silva que testou para o gol e o volante novamente apareceu testando para fora da área.

O Galo voltou a reclamar de um possível pênalti no primeiro tempo. Em lance de escanteio, Bruno Rodrigo segurou Réver na grande área, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira não viu o lance e mandou seguir o jogo.
O primeiro tempo terminou com o Galo vencendo por 1 a 0, mas merecia mais em cima do Cruzeiro que não conseguiu segurar o ímpeto atleticano.

Segundo tempo: Bruno Rodrigo é expulso e vantagem atleticana é ampliada

O Cruzeiro voltou com Ricardo Goulart no lugar de Everton Ribeiro e Egídio no lugar Everton, ambos amarelados. Com sete cartões amarelos na primeira etapa, era visível que algum jogador sairia expulso da partida. Aos 8 minutos, Bruno Rodrigo fez falta em Ronaldinho Gaúcho que partia em direção ao gol. Ozagueiro cruzeirense já tinha o cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso da partida. Com a expulsão, Marcelo oliveira abriu mão do atacante Dagoberto para acionar o zagueiro Paulão no jogo.

Com um a menos, o Cruzeiro tentou tomar as ações da partida diante um Atlético tranquilo. Aos 14 minutos Diego Souza avançou livre pela intermediária e mandou uma bomba na trave esquerda do goleiro Victor. Aos 16 minutos Jô partiu em contra ataque pela esquerda e mandou um chute forte no canto direito. Fábio mandou para a linha de fundo.

Foto: Bruno Cantini
O Atlético que trocava passes pacientemente sabia que precisava aumentar a vantagem com um jogador a mais e começou a atacar com mais ímpeto. Aos 21 minutos, Leandro Donizete, após tabelar com Jô mandou no canto direito, mas a bola saiu pela linha de fundo

Aos 26 minutos Ronaldinho partiu livre pela direita e mandou para Jô dentro da área. O atacante dividiu com o zagueiro Paulão e a bola sobrou livre para Diego Tardelli bater seco para o gol e ampliar a vantagem na Arena Independência, Atlético 2 a 0.


Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Foto: Alexandre Guzanshe
O Atlético continuava atacando com tranquilidade e trocando seus passes, a torcida queria goleada para obter tranquilidade no Mineirão no dia 19 de maio e o Galo não parou. Aos 33 minutos Diego Tardelli,cruzou para Jô que cabeceou na trave esquerda de Fábio, no rebote, Marcos Rocha mandou uma bomba rasteira ampliando o placar no Horto, 3 a 0.

O Galo começou a administrar a partida, o Cruzeiro pouco produziu depois disso. Somente em uma cobrança de falta de Egídio que Victor espalmou para linha de fundo. A torcida era pura festa na arquibancada e o placar de 3 a 0 traz uma enorme tranquilidade para o técnico Cuca trabalhar durante a semana.


Cuca destaca superioridade atleticana, pênaltis não marcados e prega respeito ao Cruzeiro


Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Foto: Rodrigo Clemente
Na coletiva após o clássico desse domingo, Cuca destacou a superioridade atleticana os pênaltis não marcados e pediu humildade e respeito ao Cruzeiro para o próximo domingo no Mineirão;


Nós jogamos muito bem, principalmente o primeiro tempo. Fizemos 1 a 0, tivemos volume para fazer mais, perdemos gols incríveis, mas trabalhamos muito bem a bola. Lamento as penalidades não dadas, pelo menos duas ou três, mas duas claras, que poderiam ter feito falta no fim. No segundo tempo, a partir do momento em que o Cruzeiro perdeu um jogador, nós perdemos momentaneamente o controle do jogo. 

Demoramos 10 minutos para entender e depois disso controlamos de novo, fizemos o segundo, o terceiro. Muita gente vai falar ‘podia ter feito mais’, mas está ótimo.

Vamos trabalhar bem nesta semana. Temos vantagem, mas não está nada decidido. Temos que ter os pés no chão, humildade, esquecer essa vantagem e fazer outro bom jogo no domingo”. Disse o técnico atleticano.

Cruzeirenses ainda não desistiram e reclamam de expulsão de Réver no final da partida que não foi dada pelo juíz

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Foto: Alexandre Guzanshe
O técnico Marcelo Oliveira ainda crê que o Cruzeiro pode aconquistar a taça esse ano. O comandante azul afirmou que o Cruzeiro tem totais condições de reverter esse quadro negativo:

“Nós temos uma semana para trabalhar, vamos estudar direitinho. É um time em formação e sempre vai ter ajustes. Temos que acreditar sempre. Acreditar no trabalho, no bom ambiente que temos, na qualidade que o Cruzeiro contratou e fazer um jogo forte lá (no Mineirão). Já fizemos uma vez e podemos repetir.
Estávamos eufóricos por estarmos invictos, trabalhando sério, então não tem abatimento. Vamos fazer um grande jogo no domingo, se Deus quiser, e buscar o resultado” disse o técnico cruzeirense.

Os cruzeirenses reclamaram de um cartão vermelho não dado ao zagueiro Réver no final do jogo que fez dura falta em Ricardo Goulart e já tinha o cartão amarelo. Na reclamação, o camisa 10 levou um cartão amarelo do árbitro Pablo Santos, que substituiu Luiz Flávio de Oliveira que havia saído contundido.

Diego Souza disparou contra a arbitragem após o final da partida. “Jogamos mal, mas infelizmente a nossa arbitragem tá... Ele olhou para ver quem era, e porque é o Réver, não sei o que acontece... E é quarto árbitro, é daqui. Não sabe para quem torce. Olhou (para o Réver), e para o nosso não tiveram dúvida de expulsar. Mas aí viram que era o Réver, e não expulsou. Safado”, porém Diego Souza não sabia que o quarto árbitro era do estado do Espírito Santo.

ATLÉTICO 3X0 CRUZEIRO

ATLÉTICO: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre (Josué, aos 13 do 2ºT), Leandro Donizete (Rosinei, aos 43 do 2ºT), Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli e Bernard (Luan, aos 40' do 2ºT); Jô. Técnico: Cuca
CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Leo, Bruno Rodrigo e Everton (Egídio, no intervalo); Leandro Guerreiro, Nilton, Everton Ribeiro (Ricardo Goulart, no intervalo) e Diego Souza; Dagoberto (Paulão, aos 11 do 2ºT) e Borges. Técnico: Marcelo Oliveira

Motivo: Jogo de ida da final do Campeonato Mineiro
Local: Estádio Independência, Belo Horizonte
Data: Domingo, 12 de maio, às 16h
Gols: Jô, aos 14 minutos do primeiro tempo; Diego Tardelli, aos 27' e Marcos Rocha, aos 33 minutos do segundo tempo
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Asp. Fifa-SP)
Auxiliares: Alessandro Rocha Matos (Fifa-BA) e Fábio Pereira (Fifa-TO)
Cartões amarelos
Atlético:
Gilberto Silva, aos 28', Réver, aos 40' e Pierre, aos 42' do 1ºT;
Cruzeiro: Everton Ribeiro, aos 34', Bruno Rodrigo, aos 38', Éverton, aos 41' e Dagoberto, aos 42' do 1ºT; Ceará, aos 6', Bruno Rodrigo aos 8', Diego Souza, aos 44' do 2ºT
Cartão vermelho
Cruzeiro:
Bruno Rodrigo, aos 8 do 2ºT (pelo segundo amarelo)
Público: 19.442
Renda: R$ 704.210,00

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza


Read More

12 de mai. de 2013

PRÉ-CLÁSSICO ATLÉTICO X CRUZEIRO

Com dois quartetos poderosos e eficientes, Cruzeiro e Atlético medem forças na grande final do Campeonato Mineiro 2013

Chegou o momento tão esperado celebrado todo ano em Minas Gerais. Depois de dois anos, Atlético e Cruzeiro medem forças novamente em uma decisão de estadual e o primeiro jogo dessa grande final acontece nesse domingo.

Como há muito tempo não acontecia, esse ano temos os dois maiores times do estado disputando uma final com bons times e vivendo excelente fase.

Invicto, Cruzeiro mostra que não chegou a final despreparado.

De um lado temos o invencível Cruzeiro. O time celeste é o único grande brasileiro que ainda não sabe o que é derrota na temporada de 2013. Como terminou a primeira fase o time de Marcelo Oliveira tem a vantagem de jogar por dois empates, ou vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols. A Raposa está perto de igualar o feito alcançado pelo seu rival em 2012 que foi campeão invicto da competição.
Invicto em 2013, Cruzeiro tem 100% de aproveitamento jogando no Mineirão.
Em comparação aos dois últimos anos em que o time colecionou fracassos, o Cruzeiro veio bem reformulado. Apesar da perda de sua peça principal do time, o meia argentino Montillo que foi para o Santos, a diretoria investiu pesado em contratações como os zagueiros Paulão e Bruno Rodrigo, o volante Nilton, os meias Diego Souza e Everton Ribeiro e o atacante Dagoberto. Sem falar que o time contou com a volta ao Estádio Mineirão, a “nova” casa rendeu 100% de aproveitamento em partidas que o time jogou no Gigante da Pampulha. Uma dessas vitórias foi justamente contra o Atlético no início de fevereiro.

O técnico Marcelo Oliveira conseguiu montar um time bastante equilibrado. A melhor defesa da competição com apenas 9 gols sofridos, tem um quarteto ofensivo bastante eficiente formado por Everton Ribeiro, Diego Souza, Dagoberto e Borges.

Segundo o técnico Marcelo Oliveira, mesmo levando em consideração a sua vantagem adquirida na primeira fase, o Atlético entra em vantagem técnica para essa decisão e comenta que sobre a diferença do seu time em fevereiro, quando venceu o clássico para a grande final de agora: “O que mudou é o trabalho. O Cruzeiro está mais consistente hoje e tem equilíbrio entre defesa e ataque. Hoje temos uma base de time e uma escalação conhecida. Mas o Atlético está mais forte. Deverá ser um jogo interessante e equilibrado”, disse o comandante celeste.

Força do Horto e do quarteto ofensivos são as principais apostas alvinegras

Do outro lado temos o Atlético, que também vive uma ótima fase. Confirmado nas quartas de finais da Copa Libertadores, o time alvinegro tem foco total nessa decisão do estadual. E para esse jogão de domingo o Galo conta com duas armas importantes: O Estádio Independência que ainda não viu o Atlético perder dentro dele desde sua inauguração em maio de 2012 e o quarteto ofensivo formado por Bernard, Diego Tardelli, Ronaldinho Gaúcho e Jô. Juntos os quatro jogaram oito vezes juntos na temporada e, nas partidas que estiveram presentes, foram responsáveis diretamente em 26 dos 28 gols marcados pelo time alvinegro e venceram todas as oito partidas.
Em 33 jogos, Atlético ainda não perdeu no Horto
A única dúvida do técnico Cuca é sobre a escalação do zagueiro Leonardo Silva. Com uma fratura na mão, o jogador chegou a ser relacionado pelo técnico Cuca, mas deve ficar de fora da grande decisão, já que não treinou com o time durante a semana. Réver deverá formar a dupla de zaga com Gilberto Silva.

O técnico Cuca, que tem os dois últimos títulos mineiros, um com o Atlético e um com o Cruzeiro, destaca as qualidades dos finalistas e projeta dois grandes jogos. “Final de 180 minutos. Um tempo no 
Independência, um no Mineirão. São os dois melhores times do campeonato, disparado. Tem tudo para ser dois grandes jogos. São duas equipes em grandes momentos. Cruzeiro tem vantagem, mas temos que fazer força para reverter isso”, analisa o técnico do Galo.

Trio de arbitragem paulista para o clássico

A pedido dos clubes, a arbitragem será de fora do estado. O trio de arbitragem para o clássico será composto por Luiz Flávio de Oliveira (SP), Alessandro Rocha Matos (BA) e Fábio Pereira (TO).
A primeira partida acontecerá nesse domingo, dia 12 às 16 horas na Arena Independência. O jogo será com maioria atleticana. O segundo jogo será no dia 19 também às 16 horas no Mineirão. Dessa vez a maioria da torcida será cruzeirense.

Torcemos para que seja uma final linda dentro e fora dos gramados. Vale ressaltar que a paz tem que ser pregada dentro e fora dos gramados. O momento é de festejar, há anos não vemos uma final com as duas maiores equipes do estado em alto nível.

ATLÉTICO X CRUZEIRO

Atlético: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Bernard, Diego Tardelli e Ronaldinho Gaúcho; Jô. Técnico: Cuca.
Cruzeiro: Fábio; Ceará, Leo, Bruno Rodrigo e Everton; Leandro Guerreiro, Nilton, Diego Souza e Everton Ribeiro; Dagoberto e Borges. Técnico: Marcelo Oliveira.

Motivo: Final do Campeonato Mineiro Chevrolet 2013
Local: Arena Independência, Belo Horizonte
Data: domingo, 12 de maio de 2013
Arbitragem: Luiz Flávio de Oliveira (Asp. Fifa-SP), Alessandro Rocha Matos (Fifa-BA) e Fábio Pereira (Fifa-TO)

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
Read More

9 de mai. de 2013

ATLETICO MOSTRA PODER DO HORTO NOVAMENTE E AVANÇA AS QUARTAS DE FINAIS DA LIBERTADORES


Depois de um ano após sua reinauguração e 32 jogos, ninguém conseguiu vencer o Galo na Arena Independência. Ontem uma velha vítima conheceu seu terceiro e pior revés diante o Galo no estádio aumentando esses números para 33 jogos.
Foto: Bruno Cantini
O São Paulo veio à Belo Horizonte enfrentar o Atlético pelo segundo jogo das oitavas de finais da Copa Libertadores da América. Como já havia vencido o primeiro jogo em São Paulo por 2 a 1, o Galo podia empatar ou até mesmo perder por 1 a 0 que conseguiria avançar para a próxima fase.

Porém o time de Cuca nem tomou conhecimento dessa vantagem e aplicou uma goleada de 4 a 1 que eliminou o Tricolor da competição. Com o resultado o galo espera o vencedor do confronto Palmeiras e Tijuana-MEX que definiram a vaga na próxima terça-feira em São Paulo.

Jô foi o destaque da partida marcando três gols e Diego Tardelli marcou o outro gol do Galo. Luis Fabiano descontou para os paulistas. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Torcida dita o ritmo e Galo amplia vantagem

O Atlético entrou em campo mostrando que não iria administrar a vantagem obtida no Morumbi. Em jogada ensaiada na saída de bola, a bola sobrou para Jô que mandou por cima do gol. A torcida ficou mais inflamada do que já estava.

Minutos depois , em cobrança de falta, Ronaldinho Gaúcho carimbou a bola no travessão. Quem enfrenta o Galo no Horto, ta morto segundo a torcida e o gol já estava amadurecendo.

Aos 17 minutos veio a explosão da torcida. Tardelli acionou Bernard que foi cortado pelo marcador. A bola sobrou livre para Jô que bateu de primeira para o gol de Rogério Ceni abrindo o placar no Horto, 1 a 0.
Foto: Bruno Cantini
Após isso o São Paulo começou a trocar passes e chegou com perigo uma vez. Ganso iria receber um cruzamento livre na área mas Victor chegou de carrinho intervindo tirando o perigo.

O Galo chegou com perigo novamente aos 34. Leandro Donizete acionou Diego Tardelli pela direita em um belo cruzamento. O atacante fez um pequeno desvio que não foi o suficiente para culminar no segundo gol e mandou à direita do gol de Rogério.

Aos 36 minutos Jô partiu em disparada pela esquerda e tocou para trás para Bernard, que vinha entrando em diagonal em velocidade na grande área, e tocou na saída de Rogério Ceni. Rafael Tolói salvou praticamente em cima da linha o que já era dado como gol certo.

O primeiro tempo terminou e o Atlético ainda precisava aumentar a vantagem que já era de 1 a 0, mas ainda 
era perigosa.
Foto: Bruno Cantini
Segundo tempo: Atlético passeia e elimina São Paulo.

O segundo tempo começou e o bombardeio atleticano também. Após troca de passes, a bola sobrou limpa para Jô que carimbou o travessão de Rogério Ceni.

O São Paulo respondeu assustando a torcida presente em Belo Horizonte. Jadson acionou Luis Fabiano pela direita que tentou passar para pequena área. Victor fez o corte a bola sobrou para Ganso que passou para Silvinho na pequena área. Porém a bola chegou torta para o jogador tricolor que não conseguiu completar para o gol.

Logo após Tardelli acionou Bernard em um cruzamento rasteiro pela direita, o pequeno jogador não conseguiu concluir a jogada. Logo após Ronaldinho cobrou falta a direita de Rogério Ceni arrancando o suspiro de gol novamente da torcida atleticana.

Aos 17 minutos o Horto tremeu novamente. Leandro Donizete, de fora da área, passou para Jô dentro da área que bateu rasteiro entre as pernas de Rogério Ceni, Atlético 2 a 0.

O São Paulo estava praticamente eliminado. Diego Tardelli fez questão de dar certeza ao time paulista. No minuto seguinte Réver deu um chutão da zaga e Rafael Toloi recuou mal a bola para Rogério Ceni. Antes que a bola chegasse ao goleiro, o atacante tocou por cobertura e botou mais fogo na Arena Independência, 3 a 1.
Foto: Bruno Cantini
Aos 24 minutos, Ronaldinho Gaúcho invadiu a área pela esquerda e tocou para trás, onde estava Jô. O atacante estava impossível. Ele carimbou o quarto gol do Atlético na partida.
O tricolor marcou o gol de honra aos 30 minutos. Carleto chutou forte, o goleiro Victor espalmou, a bola bateu na cabeça de Luis Fabiano e entrou.

O Atlético quase ampliou aos 35 minutos. Ronaldinho Gaúcho lançou Tardelli, que finalizou e Ceni defendeu.

No minuto seguinte, Ronaldinho fez um lance de espantar os atleticanos presentes. O meia partiu pela esquerda fazendo fila na defesa são-paulina. Após chegar a linha de fundo, o jogador limpou para a perna direita e tentou bater colocado no gol. A Bola saiu caprichosamente para fora arrancando olhares de surpresa da torcida.

O jogo terminou e após o final da partida, Rosinei se desentendeu com Carleto e ambos acabaram expulsos.

ATLÉTICO 4 X 1 SÃO PAULO

ATLÉTICO: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete (Josué), Diego Tardelli (Rosinei), Ronaldinho e Bernard (Luan); Jô. Técnico: Cuca.
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Silvinho), Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Wellington, Denilson (Ademilson), Ganso e Jadson (Maicon); Douglas e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

Motivo: Jogo de volta das oitavas de final da Libertadores
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Data: 8 de maio de 2013
Gols: Jô, 17min 1ºT, 17min e 24min 2ºT; Tardelli, 18min 2ºT; Luis Fabiano, 30min 2ºT
Árbitro: Roberto Silveira (URU)
Assistentes: Carlos Pastorino e Gabriel Popovits (URU)
Cartão amarelo: Denílson, Jadson (SAO); Donizete, Tardelli, Ronaldinho (ATL)
Cartão vermelho: Carleto (SAO); Rosinei (ATL)

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
Read More

CRUZEIRO JOGA PRO GASTO, VENCE VILLA NOVA NOVAMENTE NO MINEIRÃO E CONFIRMA O GRANDE CLÁSSICO NA FINAL DO ESTADUAL


Depois de passear sobre o Villa Nova no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro recebeu o Villa Nova na noite desta quarta-feira no Mineirão. Podendo perder por até cinco gols de diferença, os comandados de Marcelo Oliveira nem quiseram saber do regulamento e venceram novamente por um resultado mínimo, 1 a 0.

Depois da vantagem adquirida o técnico celeste escalou sete jogadores reservas visando dar ritmo aos seus jogadores. Mesmo com o revés o Villa Nova conseguiu o título de Campeão do Interior e as vagas para a Série D do Campeonato Brasileiro de 2013 e da Copa do Brasil de 2014.

As finais do Campeonato Mineiro acontecem nos dias 12 e 19 de maio. A Raposa tem a vantagem de dois empates ou vitória e derrota pelo mesmo saldo de gols.
Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Foto: Ramon Lisboa/ D.A Press
Confira os detalhes da partida a seguir:

O Cruzeiro esqueceu o regulamento. A primeira ameaça de gol veio de Lucas Silva. Aos 3 minutos, em lance que obrigou o goleiro Marcelo Nobre mandar para escanteio. O Villa levou perigo em jogada de linha de fundo, mas a defesa atrapalhou a finalização. Nada que assustasse o público presente.

O Cruzeiro deixou o jogo ficar morno, mas depois de alguns minutos a Raposa quase abriu o placar após troca de passes. O lateral Egídio recebeu passe, na medida, e o arremate passou ao lado da trave de William Nobre.

O meia Diego Souza chegou a marcar para os donos da casa, aos 33, mas o auxiliar marcou impedimento. O gol anulado 'nasceu' após jogada de bola parada, em cruzamento que veio da direita. Na sequência, a torcida quase viu o primeiro gol do jogo. Borges aproveitou o erro de passe na saída de bola e finalizou, mas acertou trave. 

Sem forças para golear, o Villa Nova viu um Cruzeiro misto prender o time em sua marcação e criar algumas jogadas. Jogadas que não foram suficiente para tirar o zero do placar na primeira etapa.
No segundo tempo, o Cruzeiro começou marcando no campo de ataque e o Villa teve dificuldade para sair jogando. O Villa apostou nas jogadas de fora da área e respondeu com um chute de longa distância, mas sem problemas para Rafael.

O gol celeste foi por meio de bola parada. Aos 24 minutos, o lateral Egídio cobrou com precisão e abriu o placar: 1 a 0. O jogador foi um dos reservas que ganhou a chance de jogar nesta quarta-feira.

O Cruzeiro já estava na final e o Villa Nova conformado com a sua terceira posição. Com tudo decidido, já não tinha mais o que fazer. Cruzeiro na final do Campeonato Mineiro.

CRUZEIRO 1 X 0 VILLA NOVA

Cruzeiro: Rafael, Mayke, Bruno Rodrigo, Paulão e Egídio; Leandro Guerreiro (Ananias), Lucas Silva, Tinga e Diego Souza (Élber); Ricardo Goulart e Borges (Anselmo Ramon). Técnico: Marcelo Oliveira
Villa Nova:William Nobre; Rodrigo Rocha, Heitor, Evaldo (João Paulo) e Maurim (Renan Rodrigues); Cléber Monteiro, Marcelo Rosa, Max Carrasco e Tchô; Rafael Gomes e Eraldo. Técnico: Alexandre Barroso

Motivo: 2º jogo da semifinal do Campeonato Mineiro
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: 8 de maio de 2013, às 20h30
Gols: Egídio, aos 24 minutos
Árbitro: Wanderson Alves de Souza (MG)
Assistentes: Frederico Soares Vilarinho (MG) e Luiz Antônio Barbosa (MG)
Cartão amarelo: Rafael Gomes, João Paulo e Max Carrasco (Villa Nova)
Pagantes:10.965
Renda:R$ 427.755,00

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
Read More

5 de mai. de 2013

COM GOLEADA EM CIMA DO TOMBENSE, GALO CONFIRMA A MÁXIMA: “CAIU NO HORTO TÁ MORTO!”

Por: Aline Medeiros

Em partida pela semifinal do Campeonato Mineiro, o time da casa se classifica, com goleada, para a final do campeonato e pode enfrentar o Cruzeiro ou o Villa Nova.

O confronto entre Atlético e Tombense não reservava fortes emoções, já que o time da casa poderia perder por dois gols de diferença, devido a melhor campanha do time na primeira fase, e ainda estaria classificado para a final do Campeonato Mineiro. Além disso, o Atlético jogava na Arena Independência, estádio onde o time não perde há 32 jogos. Entretanto o time Alvinegro entrou em campo pregando o respeito ao adversário, já que o futebol é uma caixinha de surpresas. Surpresas que não aconteceram nesse jogo. A equipe da casa marcou 5 vezes, 3 delas na primeira etapa, e eliminou as chances de reação do time de Tombos.      

A equipe visitante conseguiu marcar um gol que não mudou em nada a história do jogo, pois a equipe da capital, favorita e com a vantagem na disputa, mesmo sem Réver e Leandro Donizete, suspensos, e sem Ronaldinho, poupado para o jogo de quarta, dominou a partida e com belas jogadas, boa qualidade de passes e bom entrosamento do elenco conquistou uma vitória importante não só por garantir a classificação na final do campeonato estadual, mas principalmente por manter a confiança do time que enfrentará o São Paulo no jogo de volta pelas oitavas de final da Copa Brigdstones Libertadores.
Após passe de Marcos Rocha, pela esquerda, Gilberto Silva marca o segundo gol do Galo
Foto: Bruno Cantini/ Atlético
Aos dois minutos da primeira etapa, Luan, após cruzamento de Marcos Rocha, abriu o placar. Várias chances foram desperdiçadas até Gilberto Silva, após nova assistência de Marcos Rocha, cabeceou e mandou para o fundo do gol de Marcelo Carné o segundo gol do Galo, aos 12 minutos. O terceiro gol do alvinegro saiu ainda no primeiro tempo, aos 40 minutos, após cobrança de falta de Diego Tardelli e cabeçada de Leonardo Silva, zagueiro que ainda não havia marcado nessa temporada. O show dos zagueiros na área adversária acontecia não só por causa do esquema tático de Cuca, mas também porque a equipe de Tombos não apresentou perigo ao gol de do goleiro Victor.

Na segunda etapa, o time atleticano voltou com a mesma vontade de jogar. Rosinei entrou no lugar de Tardelli, poupado para o jogo de quarta. Quem fez o quarto gol do Galo foi o volante Josué, que sozinho na área, bateu para o gol após belo passe de Guilherme.

Júnior Negão marcou para o tombense após a conversão do pênalti marcado pelo zagueiro Leonardo Silva em Alex, aos 24 minutos. O gol não reverteria a situação da equipe de Tombos que precisaria fazer mais 6 gols para garantir a classificação. Essa diferença foi aumentada quando a bola bateu no braço de Willian e o juiz marcou pênalti para a equipe atleticana. Guilherme bateu e fechou o placar da partida no Horto.

Apesar da derrota, a equipe de Tombos se despede da competição satisfeita com sua atuação, já que conseguiu chegar à semifinal do campeonato Mineiro em sua primeira participação na elite do futebol estadual. Uma vitória do Cruzeiro contra o Villa Nova, garante à equipe o título de campeão estadual do interior.
Foto: Bruno Cantini/ Atlético
A torcida atleticana também foi destaque nesse jogo. A oscilação de vaias e aplausos para Guilherme, que entrou no lugar de Bernard, que saiu por precaução, após sentir o ombro esquerdo, mostrou que a massa alvinegra estava dividida em relação às más atuações e ao comportamento do jogador e de seu empresário nos últimos dias. Parte da torcida queria apoiar o jogador, pensando no bem da equipe. Outra parte, descontente com o desempenho do atleta, vaiava a cada toque do jogador na bola. Guilherme tentou se redimir ao dar um pelo passe para Josué, que marcou o 4º gol do Atlético. Pouco depois, parte da torcida grita seu nome para que ele faça a cobrança do pênalti a favor do Galo e ele converte, fechando a goleada. Será a redenção do jogador com a torcida? Em entrevista, o jogador garante que continuará trabalhando para melhorar seu desempenho. Será que ainda há tempo?

Enquanto a “novela Guilherme” aguarda as cenas dos próximos capítulos, a massa alvinegra se prepara para apoiar o time na quarta-feira, em jogo difícil contra o São Paulo, pelas oitavas de final da Copa Brigdstones Libertadores que acontecerá pouco depois da partida entre Cruzeiro e Villa Nova, pelo Campeonato Mineiro, que definirá o adversário do Atlético na final do Mineiro. O time alvinegro espera manter seu desempenho e garantir, além da classificação para as quartas de final da Libertadores, o bicampeonato  do estadual.

ATLÉTICO 5 X 1 TOMBENSE

Atlético: Victor, Marcos Rocha, Gilberto Silva, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Josué, Diego Tardelli Rosinei), Luan e Bernard (Guilherme); Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca
Tombense: Marcelo Carné, Leonardo, William, Ramon e Beto (Ari); Serginho, João Guilherme (Lucas), etinho (Alex) e Joilson; Junior Negão e Adeilson. Técnico: Marcelo Cabo

Gols: Luan (2min/1ºT), Gilberto Silva (12min/1ºT), Leonardo Silva (40min/1ºT), Josué (8min/2ºT), Junior Negão (24min/2ºT), Guilherme (29min/2ºT)
Cartões amarelos: João Guilherme, Beto, William, Pierre, Luan

Motivo: 2º jogo da semifinal do Campeonato Mineiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 05/05/2013, domingo, às 16 horas
Árbitro: Renato Cardoso Conceição
Auxiliares: Flamarion Sócrates e Breno Rodrigues
Read More

3 de mai. de 2013

GALO ACABA COM FESTA NO MORUMBI E CONQUISTA IMPORTANTE VITÓRIA FORA DE CASA


Por: Aline Medeiros

De virada, com gols de Ronaldinho e Tardelli, o Atlético saiu na frente da disputa nas oitavas de final da Copa Bridgestone Libertadores.
 - AFP PHOTO
Ronaldinho e Tardelli marcaram os gols da virada atleticana.
Foto: Super Esportes

A derrota do Atlético para o São Paulo, pela fase de grupos da copa Libertadores, trouxe inseguranças ao torcedor alvinegro e confiança ao torcedor do São Paulo que lotou o Morumbi e fez uma grande festa na esperança de que o tricolor derrotasse novamente time de melhor campanha na 1ª fase da competição. Nesse espírito, o São Paulo começa o jogo embalado, dominando no campo de ataque e inviabilizando qualquer possibilidade de saída do time atleticano.

Esse domínio fez com que Jadson, após de belo passe de Ganso, aos 8 minutos, abrisse o placar para o tricolor paulista. A superioridade do time paulista era visível e o atlético, que não conseguia achar espaço e avançar para o campo de ataque, estava perdido em campo. Com velocidade e agilidade, a equipe da casa conseguia surpreender a defesa atleticana e levar mais perigo ao goleiro atleticano.

Aos 11 minutos, com dores na coxa, o atacante Aloísio, que entrou no lugar do titular Luís Fabiano, que cumpria o último jogo de suspensão, foi substituído pelo jovem Ademílson. O choro de Aloísio foi comovente. O atacante sabia que estava fora de um jogo decisivo para a sua equipe. Seu substituto não decepcionou e ficou sozinho na cara do goleiro Victor, mas chutou para fora.

O gol perdido que poderia ter definido a partida fez falta ao tricolor, que aos 35 minutos da primeira etapa, perdeu uma importante peça da defesa. Em falta muito dura em cima do menino Bernard, o experiente zagueiro Lúcio, pentacampeão pela seleção brasileira, recebeu merecidamente o segundo cartão amarelo e ficou de fora do jogo. Após a expulsão de Lúcio, o galo conseguiu se reerguer e, com mais espaço, começou a se encontrar em campo.  O time atleticano que até então não oferecia perigo ao tricolor, empatou aos 41 minutos do primeiro tempo após cobrança de escanteio na cabeça do craque atleticano Ronaldinho Gaúcho, que contrariando o que acontecia nas últimas cobranças, estava na área para receber a bola e mandar para o fundo da rede de Rogério Ceni. O gol atleticano esfria os ânimos do São Paulo que saiu para o intervalo com um resultado negativo, já que nessa fase da competição, o gol na cada do adversário é mais valorizado.
 - AFP PHOTO
Expulsão do experiente zagueiro Lúcio mudou a história da partida
Foto: Super Esportes
O futebol é realmente uma caixinha de surpresas. No segundo tempo, o Atlético que saiu confiante da etapa anterior, voltou dominando a partida. Deixou de lado os chutões de longa distância pelo alto e, com a bola no chão, começou a apresentar o bonito futebol que vinha apresentando na primeira fase da competição. Mesmo com um a menos, a defesa do São Paulo tentava impedir a chegada da bola e, recuado, dava pouco espaço ao alvinegro. Entretanto, o time atleticano, pacientemente, com toques de bola, conseguiu, aos 14 minutos da segunda etapa, após passe de Marcos Rocha para o ídolo atleticano, Diego Tardelli, e marca o gol da virada. O gol não silenciara o coro de 54 mil torcedores tricolores que cantaram o hino do time em uma tentativa de apoiar e levar o time para frente. Não adiantou. O Galo vivia um bom momento e poderia ter ampliado a vantagem quando Ronaldinho deixou Luan, que entrou para substituir o garoto Bernard, na cara do gol, mas chutou para fora.

O próximo confronto das equipes será em Belo Horizonte, no Horto, lugar onde o Atlético não perde desde a reinauguração do estádio em 2012. Apesar de a vitória dar ao atlético a vantagem de poder perder por 1x0, o time mineiro busca uma vitória para concretizar sua passagem para as quartas de final da competição e se aproximar ainda mais da conquista de um título inédito e tão esperado pela sua apaixonada torcida. Os jogadores do São Paulo sabem da qualidade técnica da equipe atleticana e das dificuldades de se vencer o alvinegro no caldeirão Independência, mas não se dará por vencida e virá com tudo em busca de reverter o resultado negativo. O que esperar do próximo jogo? Mais um belo espetáculo, 90 minutos de muita emoção e de belo futebol que é o que as duas equipes vêm apresentando.

Ficha técnica:

SÃO PAULO 1 X 2 ATLÉTICO

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Lúcio, Rafael Toloi e Carleto; Wellington, Denilson, Jadson e Ganso; Osvaldo e Aloísio (Ademílson, depois Rhodolfo, depois Douglas).
Técnico: Ney Franco
ATLÉTICO: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete (Josué), Diego Tardelli (Rosinei), Ronaldinho Gaúcho e Bernard (Luan); Jô.
Técnico: Cuca

Gols: Jadson (8min/1ºT), Ronaldinho (41min/1ºT), Diego Tardelli (14min/2ºT)
Cartões amarelos: Lúcio (dois), Marcos Rocha, Leandro Donizete, Bernard, Josué
Cartão vermelho: Lúcio (35min/1ºT)
Motivo: Jogo de ida das oitavas de final da Libertadores
Estádio: Morumbi, em São Paulo
Data e hora: Quinta-feira, 2 de maio de 2013, às 20h15
Árbitro: Antonio Arias (PAR)
Auxiliares: Carlos Cáceres e Darío Gaona (PAR)
Read More