16 de nov. de 2013

AFINAL A CULPA É DO TÉCNICO?

Esta semana eu fui surpreendido com uma notícia de um time que eu não sou torcedor e  sinceramente fiquei triste com ela. Tite, treinador vitorioso do Corinthians nos últimos três anos, foi comunicado que seria substituído por Mano Menezes na temporada de 2014. Eu vou dizer os motivos que me deixaram triste pela saída do Tite no Corinthians:

Vivemos em um futebol em que técnicos não realizam os projetos da maneira que os treinadores desejam. O Tite foi bancado no Corinthians após uma saída precoce na Pré-Libertadores de 2011 para o Tolima da Colômbia. A diretoria bancou e Tite ficou no Corinthians. O técnico foi campeão do Campeonato Brasileiro e no ano seguinte venceu a Libertadores, de forma invicta, e venceu o Mundial de clubes diante o Chelsea no final do ano. Entrou 2013 e Tite saiu da Libertadores nas oitavas de final para o Boca Juniors. Venceu a Recopa Sulamericana e o Campeonato Paulista diante o São Paulo. Porém o segundo semestre não foi como o Timão e seus torcedores se acostumaram nos dois últimos anos. O time não faz uma boa campanha no Campeonato Brasileiro e foi eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil para o Grêmio nos pênaltis.

Tite foi responsabilizado por parte da torcida corintiana e vai sair de cena no final da temporada. Agora o time perdeu o principal jogador de 2011 e 2012, o volante Paulinho, que foi negociado, e não teve boas peças de reposição. O time apostou em medalhões como Ibson e Maldonado que não deram certo e não agradaram a torcida. Alexandre Pato, que custou 40 milhões de reais, não correspondeu de ao investimento aplicado sobre ele. Emerson Sheik, que vivia trocando de time igual troca de camisa, teve sua relação desgastada com o clube após aparecer em uma foto dando selinho em um dono de restaurante na capital paulista, Romarinho só apareceu na final da Libertadores e em clássicos contra o Palmeiras.

Tite tem uma parcela de culpa no fiasco do Timão no segundo semestre, mas o erro maior eu tenho certeza que não foi dele. Eu acredito que um trabalho junto com a diretoria poderia fazer um novo Corinthians vencedor em 2014.

Até agora não falei o motivo que me deixou triste. Vivemos em uma cultura em que o treinador é o maior culpado por times que fracassam em uma temporada o qual a diretoria deveria ser a maior culpada por estes fiascos.

Afinal a culpa era do Wagner Mancini, Joel Santana e Cuca em 2011 depois de uma diretoria cruzeirense vender todos os jogadores importantes em uma temporada como Gil, Thiago Ribeiro, Jonathan, Henrique, Dudu, Leonardo Silva e Gilberto.

Afinal a culpa do Fluminense ter sido um fiasco nesta temporada foi de Abel Braga e Vanderlei Luxemburgo após terem vendido Wellington Nem, ter deixado Thiago Neves e terem perdido Deco, por aposentadoria, e Fred, melhor centro-avante no Brasil em 2012 e figura carimbada da Copa no ano que vem, sair e trazer jogadores que deram uma super renovação (ironia) para o Tricolor Carioca como o veterano Felipe.

O Atlético começou em 2012 um processo que culminou em um título de Libertadores com Kalil (que foi um fiasco em 2010 e 2011 fazendo um milhão de contratações que nem louco e não mantendo um time padrão) e Eduardo Maluf que manteram Cuca no cargo. Assim, com contratações pontuais nasceu um time vencedor que foi vice-campeão Brasileiro em 2012 dominou o primeiro semestre de 2013 vencendo a Libertadores da América. Hoje, o Galo tem a possibilidade de representar bem o Brasil no Mundial de Clubes.

O Cruzeiro montou um super time este ano, o qual Marcelo Mattos e Gilvan de Pinho Tavares foram essenciais. Começando por Marcelo Oliveira e depois vieram jogadores que deram um suporte para uma temporada com apenas oito derrotas para a Raposa.

O técnico é um processo de um projeto. A permanência de Tite no Corinthians significaria um começo de uma possível cultura fazendo com que os técnicos durassem mais tempo com o time criando uma afinidade com o Clube. Quando um time vence uma competição importante, como o Cruzeiro venceu o Campeonato Brasileiro esta semana, destacamos os dirigentes. Quando o time começa a declinar, começamos a culpar os treinadores. Os técnicos merecem uma parcela de culpa nos projetos, mas não as maiores.

Bruno Santana
@brunosantsouza
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15 de nov. de 2013

E DAÍ? VOU PRA MARROCOS!

A rivalidade esquenta os bastidores. Primeiro o Atlético conquista a Libertadores no dia 25 de julho. Belo Horizonte parou durante semanas e a festa se instalou na capital mineira. Pouco mais de três meses depois o seu rival, Cruzeiro, conquistou o Campeonato Brasileiro. E a capital mineira parou novamente para festas. O atleticano usa um lema de vida para responder as provocações dos seus arquirrivais “E pra Marrocos eu quem vou”!

Nesse espírito do torcedor, o Atlético recebeu o Internacional pela 34° rodada do Campeonato Brasileiro e visando a preparação do mundial, venceu o time do Rio Grande do Sul por 2 a 1 e continua sua preparação para a competição no Marrocos.

Fernandinho e Alecsandro marcaram os gols do Galo, Dalessandro descontou para o Inter. O Galo agora vai ao Canindé, em São Paulo, enfrentar a Portuguesa. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Guilherme sente coxa, preocupa e Fernandinho abre o placar.

O Atlético mostrou o cartão de visita como de costume em toda partida no Horto. O quarteto formado por Guilherme, Tardelli, Fernandinho e Alecsandro sempre estava assustando o time Gaúcho.

Aos nove minutos Diego Tardelli chutou e Muriel se atrapalhou, mas com dificuldades realizou a defesa. Aos 16 minutos uma troca de passe envolventes do Galo terminou com um chute de Alecsandro que foi novamente defendido pelo arqueiro colorado.

O Alvinegro Mineiro sofreu uma baixa e esta baixa preocupa para o mundial. Aos 25 minutos, Guilherme sentiu um incômodo na coxa direita deixando a partida. Em sua entrevista após a saída do gramado o jogador mostrou pessimismo. “Espero que não (seja uma lesão), mas não sei. Pelo o que já conheço, é capaz de ter sido alguma coisa. Falta o exame. Mas acho que é mais uma sequência interrompida. Estava bem, respondendo à altura, no nível dos atletas. No momento que a gente começou a agitar mais o jogo, eu senti”, disse o camisa 17 do Galo. Luan entrou no lugar do meia.

O Atlético apareceu novamente aos 30 minutos com Tardelli chutando para fora após outra troca de passes envolventes. O gol não iria demorar e ele veio. Luan brigou por uma bola que foi disputada entre o marcador Jackson e Fernandinho. O camisa 11 do Galo levou a melhor e chutou seco, sem chances para Muriel e abriu o placar no Horto, 1 a 0.
Foto: Flickr Atlético-MG

O Internacional apareceu com perigo somente aos 40 minutos do primeiro tempo. Jorge Henrique acionou Otávio que chutou de primeira rente a trave direita de Giovanni. O primeiro tempo terminou e o Galo levou a vantagem de 1 a 0 para os vestiários.

Segundo tempo: Atlético continua jogando pra frente, sofre o empate, mas vence o jogo.

Após algumas apresentações abaixo do esperado quando Jô era convocado pela Seleção ou suspenso, Alecsandro foi o nome do Galo do segundo tempo. O atacante conseguia ser a referência no ataque conseguindo fazer até mesmo o pivô que Jô consegue fazer com a camisa do Galo.

O Atlético que sempre foi uma equipe que apresentou a característica de marcar todos os gols dentro da área começou a brincar de testar chutes de fora da área. O primeiro foi com Leonardo Silva que passou por cima de Muriel. O segundo foi com Luan que passou rente a trave esquerda do arqueiro colorado.

Mas em um lance de azar que os Gaúchos chegaram ao empate. Marcos Rocha derrubou Otávio dentro da área aos 19 minutos da etapa complementar. Dalessandro bateu aos 20 no cantou esquerdo de Giovanni que por pouco alcançou a bola, mas não conseguiu evitar o tento colorado.

Alegria colorada durou pouco. No minuto seguinte o chute de fora da área deu certo. Após receber sobra, Alecsandro bateu forte no canto direito de Muriel e botou o Galo novamente na frente, 2 a 1.

Rafael Moura que havia entrado no lugar de Caio assustou os atleticanos no Horto no último minuto. Aos 47 minutos, o atacante recebeu sobra na grande área e chutou para o gol. Giovanni evitou o gol do time Gaúcho. Fim de jogo e mais uma vitória do Galo que alcançou os 51 pontos, tranquilo no Campeonato e tranquilo na sua preparação para o mundial.

ATLÉTICO X INTERNACIONAL

ATLÉTICO:
Giovanni; Marcos Rocha (Carlos César), Leonardo Silva, Réver e Lucas Cândido; Pierre, Josué, Guilherme (Luan, depois Dátolo), Diego Tardelli e Fernandinho; Alecsandro. Técnico: Cuca
INTERNACIONAL: Muriel; Cláudio Winck (Alex), Alan, Jackson e Fabrício; João Afonso (Valdívia), Willians, Jorge Henrique, D'Alessandro e Otávio; Caio (Rafael Moura). Técnico: Clemer

Motivo: 34ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Data: 14 de novembro de 2013
Gols: Fernandinho, 37min 1ºT; D'Alessandro, 20min 2ºT; Alecsandro, 21min 2ºT
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ)
Cartão amarelo: Tardelli, Lucas Cândido, Marcos Rocha, Alecsandro (ATL); Otávio, Cláudio Winck (INT)
Pagantes: 12.451
Renda: R$ 297.160,00
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14 de nov. de 2013

E A FESTA CONTINUA

NOS SOMOS LOUCOS SOMOS CRUZEIRO


O canto “Nos somos loucos, somos Cruzeiro” foi o grito da torcida no Campeonato Brasileiro. A música  foi entoada em quase todos os jogos no Mineirão da Raposa.


A torcida do Cruzeiro deu show até no intervalo. Durante o intervalo da partida contra o Botafogo, que teve um gol do Nilton no final da primeira etapa, a torcida deu aula de como fazer a festa no Mineirão.



O gol não foi pelo Campeonato Brasileiro o qual o Cruzeiro foi campeão. O gol foi pela Copa do Brasil, mas foi o ápice de Everton Ribeiro, principal jogador da Raposa na temporada. O vídeo a seguir mostra o golaço do jogador cruzeirense narrado por diversos narradores deste Brasil.



A EUFORIA DOS CRUZEIRENSES

Todos no Brasil, desde o mais simples torcedor ao comentarista mais conceituado exalta o coletivo do Cruzeiro. O torcedor do Cruzeiro Guilherme Oliveira destaca os grandes jogadores da Raposa na campanha:

"Nesse momento de euforia e felicidade vale pontuar o que diferenciou o Campeão Brasileiro de 2013. Todos sabem que um grande time, começa por um bom goleiro. Nesse quesito, o maior de Minas está muito bem servido. Na opinião de muitos, Fábio é o melhor do Brasil. Mas porque não seria o melhor do mundo? Qual goleiro internacional que está em melhor fase do que a muralha azul? A resposta é simples, nenhum. Parabéns à diretoria que soube contratar e apostou no Marcelo Oliveira que era rejeitado pela nação celeste. Dedé, o mito, após superar problemas familiares formou uma excelente dupla com Bruno Rodrigo. Nilton, um guerreiro, que dá o sangue para manter firme o sistema defensivo, e sobe muito bem ao ataque. Lucas Silva um monstro, Everton Ribeiro dispensa comentários, Goulart queimando o língua de muitos. William? Respeita o moço! Borges e Dagoberto esbanjando experiência. Enfim, todo o elenco celeste merece aplausos, inclusive, o banco, que se revelou muito forte e decisivo. Outro ponto a se frisar, é a parceria time-torcida. Que sintonia espetacular entre as partes. Parabéns aos mais de 8 milhões de guerreiros pelos shows nas arquibancadas, bares e ruas de Minas e do Brasil. Comemoremos, pois em Minas, somos os únicos Bi da Libertadores e TRI campeões brasileiros! #NósSomosLoucos"

A torcedora Bruna Luísa ainda está eufórica com o título da Raposa:

Impossível descrever o sentimento de ser TRICAMEÃO brasileiro. É o meu maior orgulho torcer para o CRUZEIRO e fazer parte dessa torcida espetacular que escreveu junto com o time mais uma página histórica e imortal. Só amor define este momento!

O torcedor João Marcos destaca a entrega dos jogadores celestes:

O mais importante foi o comprometimento dos atletas se entregando e superando a cada jogo
e eu fiquei sentado na frente do sofa igual um besta sem acreditar que tinha ganhado mesmo
e foi sensacional porque foi o primeiro título importante qur eu acompanhei de perto, compareci no estádio e tudo.

O torcedor Hugo Carneiro, lembrou que o time tinha a desconfiança da torcida, inclusive a dele, mas no final tudo deu certo com o Tricampeonato da La Bestia Negra:

Foi montado um time com renegados, eu desconfiei! O time se encaixou, as vitorias vieram, a dúvida se transformou em certeza: CRUZEIRO MAIOR TIME DO BRASIL EM 2013. Um time ofensivo, goleador, que deixou verdadeiras pinturas escritas pelos pés de Everton Ribeiro. E o maior goleiro do Brasil, injustiçado pela seleção, mas que foi mais que uma mulhara, esse goleiro se chama Fábio. Um campeonato inquestionável, sem manchas, legítimo que será inesquecível para a melhor e maior torcida de Minas Gerais.

A FESTA NAS RUAS

Desde domingo a torcida do Cruzeiro não para de festejar nas ruas e avenidas de Belo Horizonte.Torcedores ocuparam a Praça Sete e a Praça da Estação para festejar o Tricampeão Brasileiro durante a madrugada desta quinta-feira. Durante a manhã torcedores foram até Confins receber o time campeão que desfilou no carro do Corpo de Bombeiros por todo o centro da cidade acompanhado por um mar azul.
Festa em Confins para a recepção dos jogadores foi grande e bonita.
Foto: Divulgação Cruzeiro
O próximo jogo do Cruzeiro é contra a Ponte Preta no domingo no Parque do Sabiá, em Uberlândia. A entrega da taça está agendada para a 37° rodada contra o Bahia no Mineirão. 
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SOMOS LOUCOS, SOMOS TRICAMPEÕES

O título era questão de tempo. Depois de uma vitória com autoridade diante o Grêmio no último domingo, um simples triunfo sobre o Vitória no Barradão, ou um tropeço do Atlético Paranaense diante o Criciúma no Barradão, coroava, com quatro rodadas de antecedência, o Tricampeonato Brasileiro da Raposa em 2013.

O Cruzeiro entrou em campo nesta quarta-feira, às 21:50, com o jogo entre Criciúma x Atlético-PR já na metade no Heriberto Hülse com o time catarinense vencendo o Furacão por 2 a 0. A Raposa, mesmo assim, entrou em campo sofrendo dificuldades contra o time baiano.

Em um contra ataque mortal, Willian abriu o placar para o time celeste e garantiu a vitória parcial no primeiro tempo e uma situação inusitada aconteceu. O Cruzeiro se tornou Tricampeão Brasileiro na saída dos vestiários. O time esperava no túnel a confirmação do título e ele saiu quando o jogo terminou em Santa Catarina com a vitória do Criciúma por 2 a 1.

O Cruzeiro mesmo assim voltou focado para o segundo tempo. O Vitória chegou a empatar com Dinei e realizou uma grande pressão na Raposa. Mas Fábio, que não precisa provar mais nada pra ninguém depois de dez temporadas no time celeste, tratou de fechar o gol lá trás e garantir segurança para o time matar o jogo em dois contra-ataques matando a partida com um triunfo de 3 a 1 diante os baianos.

Este é o terceiro título nacional da Raposa. Em 1966, quando a Taça Brasil era a principal competição nacional e hoje é reconhecida como título pela CBF, em 2003 primeiro Campeonato Brasileiro de pontos corridos o qual o time que era treinado por Vanderlei Luxemburgo e comandado por Alex dentro de campo reinou na competição do início ao fim e em 2013 quando um coletivo todo predominou sob um clube que escreveu mais uma história em suas páginas heróicas imortais.
O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, e o diretor de futebol,
Marcelo Mattos, foram de extrema importância para a montagem do elenco em 2013.
O trabalho coletivo é destacado na Raposa, Alexandre Mattos chegou para ser diretor de futebol do clube em março de 2012. Enfrentou a crise financeira do clube e, junto com o presidente Gilvan de Pinho Tavares, bancou a vinda de Marcelo Oliveira que estudaram reforços e bancaram a vinda de jogadores como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Dagoberto, Diego Souza, Julio Baptista, Egídio (que foi envolvido em uma transação no meio do ano que resultou no empréstimo do atacante Willian), Dedé e Nilton somada com a apostas de jogadores da base como Vinicius Araújo, Elber, Alisson, Lucas Silva e Mayke.

O time engrenou. Apesar de perder o título do Campeonato Mineiro para o Atlético e ter sido eliminado na Copa do Brasil para o Flamengo. O time perdeu somente oito vezes nesta temporada em 57 partidas. Quando o time não contava com Dagoberto e Borges que estavam lesionados, no meio do ano. Vinícius Araújo, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro eram os principais nomes da Raposa. Enquanto a diretoria, que sabia que tinha um segundo semestre pesado com muitos jogos, continuava contratando sabendo que precisava de um elenco encorpado para seguir no topo. Marcelo Oliveira soube administrar este grande elenco e simplesmente sobraram no segundo turno enquanto os outros times não conseguiam acompanhar o rítmo do time celeste.

Até o momento foram 34 partidas, 23 vitórias, 5 empates e 6 derrotas. Não houve nenhum time que perdeu para o Cruzeiro, fato inédito no Campeonato. Foram 72 gols feitos e 30 gols sofridos. Melhor ataque e segunda melhor defesa da competição. Um aproveitamento de 72,54% e o clube ainda está a seis pontos de superar a maior marca desde que o Campeonato conta com esta fórmula de 20 times conquistada pelo São Paulo de 2007 com 78 pontos.

Ricardo Goulart e Borges são os artilheiros da equipe com 10 gols. Apesar de ser uma equipe muito destacada pela sua coletividade, muitos no Brasil elegem Everton Ribeiro como o principal nome do time.

Jogos de destaque.

Cruzeiro 1 x 0 Atlético-PR

Data: 14 de Setembro de 2013
Local: Mineirão
CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro (Alisson) e Ricardo Goulart; Willian (Lucca) e Borges (Júlio Baptista). Técnico: Marcelo Oliveira
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Maranhão; Bruno Silva, João Paulo, Deivid (Felipe) e Everton; Marcelo (Dellatorre) e Ederson (Roger). Técnico: Vagner Mancini
Gol: Nilton



Cruzeiro 3 x 0 Botafogo

Data: 18 de Setembro de 2013
Local: Mineirão
Cruzeiro: Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton (Henrique) e Lucas Silva; Everton Ribeiro, Ricardo Goulart (Dagoberto) e Willian; Borges (Júlio Baptista). Técnico: Marcelo Oliveira
Botafogo: Jefferson; Edílson, Bolívar, André Bahia e Julio Cesar; Marcelo Mattos e Renato (Hiury); Lodeiro, Seedorf e Rafael Marques; Elias. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Gols:  Nilton e Júlio Baptista (2)



Cruzeiro 3 x 0 Grêmio

Data: 10 de Novembro de 2013
Local: Mineirão
Cruzeiro: Fábio; Ceará, Dedé, Leo e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro (Luan, aos 30 do 2ºT) e Ricardo Goulart; Dagoberto (Willian, aos 30 do 2ºT) e Borges (Júlio Baptista, aos 15 do 2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira
Grêmio: Dida; Bressan, Werley e Rhodolfo; Pará, Ramiro, Souza, Riveros (Maxi Rodriguez, aos 36 do 2ºT) e Alex Telles; Kleber (Yuri Mamute, aos 35 do 2ºT) e Barcos. Técnico: Renato Gaúcho

Gols: Borges, Willian e Ricardo Goulart


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10 de nov. de 2013

FOI UM TRI QUE PASSOU EM MINHA VIDA.

"Não posso definir aquele azul não era do céu, nem era do mar, foi um rio que passou em minha vida e o meu coração se deixou levar..."

Com a letra de Paulinho da Viola começa o texto desta partida. O azul desta vez não é da Portela, é um azul que tomou conta da vida de milhões de cruzeirenses por todo este Brasil. Impossível não comemorar. A torcida cruzeirense que esperava um tropeço do Atlético-PR não garantiu seu título matematicamente. Porém, ninguém liga. Os celestes receberam o Grêmio que veio em uma retranca total, mas não conseguiu segurar o ímpeto do time celeste.

A equipe de Marcelo Oliveira passou por cima do tricolor gaúcho vencendo por 3 a 0 e deu a volta olímpica no Mineirão com sua torcida que lotou o estádio com mais de 56 mil pagantes.

Borges, Willian e Ricardo Goulart deram os nomes dos gols celestes. O Cruzeiro agora vai ao Barradão, em Salvador, na Bahia, enfrentar o Vitória, quarta-feira ás 22 horas, para tentar garantir matematicamente o tri-campeonato. Confira os detalhes da partida a seguir.

Primeiro tempo: Bicicleta acrobática e vantagem celeste.

O Grêmio veio com a proposta de segurar o resultado. Isto foi visto pela sua escalação. Três zagueiros e três volantes foram escalados por Renato Gaúcho para tentar diminuir a força da equipe celeste em casa.

Mineirão lotado! O time estava no rítmo da torcida e, com paciência, a Raposa tentava furar o forte bloqueio tricolor gaúcho. Aos 3 minutos Lucas Silva bateu falta forte passando a direita do goleiro Dida.

Após troca de passes aos 10 minutos, a bola sobrou para Egídio fora da área que tentou assistir Borges dentro da área. A bola cruzou toda grande área e saiu pela esquerda do goleiro Dida.

O Cruzeiro tinha problemas devido a grande retranca do Grêmio. Mesmo assim, com a maior posse de bola, continuava procurando o gol. Aos 25 minutos, Everton Ribeiro chutou mascado de fora da área e a bola passou novamente por toda a área e Borges quase chegou no meio da área.
Em um lance lindo, Borges abriu o placar no Gigante da Pampulha.
Foto: Gazeta Press
O camisa 9 cruzeirense estava perto do gol e ele conseguiu. Aos 34 minutos, Everton Ribeiro realizou cruzamento pela direita e Werley afastou mal. Borges acertou uma bicicleta linda e mandou a bola no canto esquerdo de Dida que nem pulou no lance. Explosão no Mineirão e em Belo Horizonte, Cruzeiro 1 a 0. No lance o atacante cruzeirense bateu a cabeça no chão e ficou tonto durante todo o restante do primeiro tempo.

O Grêmio chegou com perigo pela primeira vez aos 40 minutos. Após cobrança de escanteio, Souza acertou o canto direito e Fábio fez uma bela defesa. No rebote, Werley chutou e a Muralha azul, novamente, mandou para escanteio.

Um lance gerou polêmica aos 46 minutos. Everton Ribeiro caiu na área após disputa com Kléber e o juíz Wilson Luiz Seneme nada deu. Fim de primeiro tempo e vantagem da Raposa. No momento em que terminou o primeiro tempo o Atlético Paranaense ganhava do São Paulo por 2 a 0 e a torcida cruzeirense ainda não podia, matematicamente, comemorar o título no Mineirão.

Segundo tempo: Marcelo Oliveira aparece, Cruzeiro amplia e torcida faz a festa

Muitos volantes, muitos zagueiros e pouca criatividade. Este foi o Grêmio que veio para o primeiro tempo e voltou para o segundo. O Cruzeiro continuava com a posse de bola total da partida e o tricolor gaúcho continuava fechando apesar da desvantagem no placar.

Aos 5 minutos, Egídio arriscou de fora da área e mandou para longe. Aos 7 minutos, Kléber chutou fraco de fora da área, mas a bola foi no canto. Fábio precisou se esforçar para mandar para escanteio.

O Cruzeiro diminuiu seu ímpeto e o Grêmio começou a crescer na partida. Pará arrancou pela direita e passou para Barcos dentro da área que chutou com força na trave direita de Fábio. Dois minutos depois o mesmo atacante chutou no mesmo canto fazendo o goleiro cruzeirense trabalhar novamente.

Marcelo Oliveira trabalhou e com uma escolha de ouro diga-se de passagem. Aos 30 minutos Dagoberto saiu para a entrada de William. Três minutos depois o camisa 41 fez o Mineirão explodir. Após cobrança de lateral de Ceará na direita, a defesa do Grêmio afastou mal e o camisa 41 não perdoou mandando de perna esquerda para o fundo das redes. 58 mil pessoas em festa, Cruzeiro 2 a 0.

Um bom time começa pelo goleiro. Fábio a cada dia faz questão de provar isso no Tri-campeão Brasileiro, Mamute chutou no canto direito e a Muralha Azul, bem posicionado, foi no canto fazer a defesa.

Defesa do lado de lá gol do lado de cá. Willian cobrou falta pela direita e Ricardo Goulart apareceu de bate pronto para marcar o terceiro gol da Raposa no Gigante da Pampulha. Uma cerveja por favor, 3 a 0 Cruzeiro em cima do Grêmio.

O time celeste administrou a vantagem e fim de jogo no Mineirão. Enquanto isso o Atlético Paranaense aplicava 3 a 0 no São Paulo. O título não veio matematicamente, mas a torcida se importa? O título é só questão de tempo.



CRUZEIRO 1X0 GRÊMIO

CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Dedé, Leo e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro (Luan, aos 30 do 2ºT) e Ricardo Goulart; Dagoberto (Willian, aos 30 do 2ºT) e Borges (Júlio Baptista, aos 15 do 2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira
GRÊMIO: Dida; Bressan, Werley e Rhodolfo; Pará, Ramiro, Souza, Riveros (Maxi Rodriguez, aos 36 do 2ºT) e Alex Telles; Kleber (Yuri Mamute, aos 35 do 2ºT) e Barcos. Técnico: Renato Gaúcho

Motivo: 33ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: domingo, 10 de novembro de 2013
Gols: Borges, aos 33 do 1ºT; Willian, aos 33, e Ricardo Goulart, aos 40 do 2ºT
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Carlos Berkenbrock (SC)
Cartões amarelos: Ramiro, aos 17, Kleber, aos 27, Everton Ribeiro, aos 40 do 1ºT; Ceará, aos 17, Leo, aos 20, Alex Telles, aos 39 do 2ºT
Público e renda: 56.854 pagantes, 58.113 presentes e R$ 5.231.711,00
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