30 de jun. de 2014

NO SUFOCO

A lógica nos deram muitos tapas na cara e hoje, mesmo dando a lógica na teoria, ela nos deu mais um tapa na cara. Alemanha e Argélia, que nunca havia haviam chegado as oitavas de final da Copa do Mundo, fizeram um jogo que muitos disseram que seria fácil para a tricampeã mundial que se classificaria para as quartas de final.

A Alemanha venceu por 2 a 1, mas não foi fácil. Os três gols da partida saíram na prorrogação e os alemães foram ameaçados durante todos os 120 minutos de partida com chances reais de gol dos argelinos.

Com o resultado, Alemanha e França decidiram na sexta-feira (4), às 13 horas, no Maracanã, um semifinalista da Copa do Mundo. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo:

No primeiro tempo, a Alemanha tomou um sufoco da Argélia. A posse de bola era de domínio alemão, mas os argelinos adiantavam sua marcação para aproveitar as falhas dos europeus que batiam cabeça na zaga várias vezes precisando usar seu líbero para salvar o ataque dos africanos, o goleiro Neuer.

Aos 8 minutos, Slimani ficou sozinho e o goleiro alemão precisou sair pra evitar o primeiro gol da partida.

A Alemanha respondeu aos 12 minutos, com um chute de Schweinsteiger que mandou uma bomba do meio da rua. M’Bolhi espalmou o chute.

Aos 13 minutos, a Argélia ficou perto do gol. Feghouli driblou dois zagueiros e ficou livre para o arremate. O argelino errou o chute e mandou por cima do gol. Aos 18 minutos, Ghoulam recebeu livre e emendou um chute mirando o ângulo. A bola foi pela linha de fundo novamente assustando os alemães. Aos 32, Feghouli, novamente, cobrou falta com perigo por cima do gol. Aos 38 minutos, Mostefa chutou de fora da área e a bola desviou na defesa quase matando o goleiro Neuer.

Fim de primeiro tempo de forma surpreendente para o mundo. A Argélia sufocou a Alemanha.

Segundo tempo:

Os europeus voltaram mais acordados para o jogo. Mas os africanos estavam ligados que uma chance de arremate da partida poderia aparecer.

Aos 9 minutos, Lahm recebeu na área e chutou colocado. M’Bolhi fez um verdadeiro milagre salvando os argelinos. Aos 28 minutos, Schürrle encontrou espaço e emendou um chute no canto. Mbolhi defende em dois tempos.

Aos 29 minutos Feghouli recebeu cobrança de lateral na área e emendou um chute forte. A posse passou rente a trave de Neuer.

O 0 a 0 persistiu entre chances e contra-ataques cedidos. A prorrogação era inevitável.

Prorrogação:
Schuerrle gol Alemanha x Argélia no Beira-Rio (Foto: Reuters)
Foto: Reuters
Demorou mais de 90 minutos e, no primeiro minuto da prorrogação, o primeiro gol da partida. Müller cruzou da esquerda e Schürrle tocou de letra para o gol abrindo o contador para os alemães: 1 a 0.

A Argélia procurava de todos os jeitos o empate, mas esbarrava na falta de criação e no cansaço físico. A Alemanha procurava, no contra-ataque, matar a Argélia.

E este arremate veio aos 14 minutos da segunda etapa da prorrogação. Özil pegou sobra em um contra-ataque alemão e fuzilou sem chance para M’Bolhi: 2 a 0.

No lance seguinte, a Argélia conseguiu fazer o que não conseguiu durante 120 minutos. Djabou recebeu cruzmento da direita e escorou para o fundo das redes de Neuer: 2 a 1. Tarde demais para os argelinos que lutaram demais e foram bravos. Se despediram de cabeça erguida.

ALEMANHA 2 x 1 ARGÉLIA


ALEMANHA: Neuer, Mustafi (Khedira), Mertesacker, Boateng e Höwedes; Lahm, Schweinsteiger (Kramer) e Kroos; Özil, Müller e Götze (Schürrle). Técnico: Joachim Löw
ARGÉLIA: M’Bolhi; Mostefa, Belkalem e Halliche (Bouguerra); Mandi, Lacen, Taider (Brahimi), Feghouli, Soudani (Djabou) e Ghoulam; Slimani. Técnico: Vahid Halilhod.

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 30 de junho de 2014, segunda-feira
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Emerson de Carvalho (Brasil)
Assistentes: Marcelo Van Gasse (Brasil) e Walter Lopez (Guatemala)
Público: 43.063 pessoas
Cartão amarelo: Lahm (Alemanha); Halliche (Argélia)

GOLS (na prorrogação):
ALEMANHA: Schürrle, a 1 minuto do primeiro tempo; Özil, aos 14 minutos do segundo tempo
ARGÉLIA: Djabou, aos 16 minutos do segundo tempo.
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NO SONHO DO BI

França e Nigéria decidira, na tarde desta segunda-feira, o primeiro classificado do dia para as quartas de final da Copa do Mundo de 2014. Os franceses venceram os nigerianos por 2 a 0 e avançaram para a próxima fase sonhando com o bicampeonato mundial.

O adversário do campeão mundial de 1998 será a Alemanha que derrotou a Argélia na outra partida. O jogo será no Maracanã na sexta (4), às 13 horas, no Maracanã. Pogba e Yobo, contra, fizeram os gols da classificação francesa. Confira os lances da partida a seguir:
Pogba marca e é reverenciado pelos colegas França x Nigéria (Foto: Getty Images)
Foto: Getty Images
O jogo:

A França tocava melhor e começou a partida agredindo os nigerianos. Aos 20 minutos, Pogba puxou contra-ataque e acionou Valbuena na esquerda que devolveu a bola ao volante na grande área. Enyeama salvou o primeiro gol da partida.

Sem outro lance de perigo, a partida terminou empatada em branco no primeiro tempo.

No segundo tempo, as duas equipes queriam evitar o sofrimento psicológico e físico da prorrogação e dos pênaltis. Aos 18 minutos, Odemwingie chutou da entrada da grande área e Lloris fez grande defesa.

A França respondeu aos 24 minutos. Benzema tabelou com Griezmann, passou por Eneyama e chutou para o gol. O meio campo Moses salvou os africanos.

Os europeus cresceram demais a partir desta chance. Aos 31 minutos, Benzema chuta cruzado, após cobrança de escanteio. O chute ganhou de Enyeama, mas Ambrose afastou. No rebote, Cabaye pegou a sobra e carimbou a trave. Aos 33 minutos, após cobrança de falta de Valbuena, Benzemá cabeceou exigindo boa defesa do arqueiro nigeriano.

Aos 34 minutos, o gol. Após cobrança de escanteio de Valbuena, Enyeama saiu mal e Pogba encontrou o gol livre para cabecear: 1 a 0.

Aos 38 minutos, quase o segundo gol. Griezmann arrancou pela esquerda e chutou forte para defesa do goleiro nigeriano. Aos 46 minutos, o golpe final. Valbuena cruzou para Griezmann na área e Yobo se antecipou de forma equivocada mandando contra o próprio patrimônio: 2 a 0.


FRANÇA 2 X 0 NIGÉRIA

FRANÇA:
 Lloris; Debuchy, Varane, Koscielny e Evra; Cabaye, Matuidi, Pogba e Valbuena (Sissoko); Giroud (Griezmann) e Benzema. Técnico: Didier Deschamps
NIGÉRIA: Enyeama; Ambrose, Yobo, Oshaniw e Omeruo; Mikel, Onazi (Reuben Gabriel), Musa, Victor Moses e Odemwingie; Emenike. Técnico: Stephen Keshi

Local: Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 30 de junho de 2014
Horário: 13h (de Brasília)
Árbitro: Mark Geiger (EUA)
Assistentes: Sean Hurd (USA) e Joe Fletcher (CAN)
Cartões Amarelos: Matuidi (França)
GOL:  Pogba (França), aos 34 minutos do segundo tempo e Griezmann (França), aos 46 minutos do segundo tempo.
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29 de jun. de 2014

JA É SENSAÇÃO

Quem diria que uma Seleção que nunca foi pedra no sapato, nunca avançou para umas oitavas de final e que entrou em um grupo cujo os outros três participantes eram campeões mundiais e campeões poderosos, iria passar no Grupo da Morte em primeiro, e iria ter dificuldades contra uma Grécia que, na teoria, era uma equipe mais fraca que as demais.

Pois é, esta é a Costa Rica. A Seleção sensação da Copa do Mundo de 2014. Passando boa parte do segundo tempo com um a menos, sofrendo um gol no final da partida, segurando 30 minutos de prorrogação, se classificou para as quartas de final da Copa do Mundo.

Com o 1 a 1 nos 120 minutos e 5 a 3 nas disputas de pênaltis, a sensação da Copa, irá enfrentar a Holanda nas quartas de final da competição, no sábado (5), às 17 horas, na Arena Fonte Nova.

O jogo:

O primeiro tempo, tecnicamente, foi fraco. Uma chance real de gol pra cada gol. Aos sete minutos, Ruiz acionou Bolaños pela esquerda e o costa-riquenho chutou forte, mas pra fora. Aos 35, a Grécia respondeu. Salpingidis recebeu um lançamento e Navas espalmou.

No segundo tempo, o jogo foi melhor. No primeiro minuto, Cholevas cobrou falta e Samaras cabeceou para nova defesa do arqueiro costa-riquenho.

Aos seis minutos, o primeiro gol. Ruiz recebeu na meia lua e chutou fraco no canto esquerdo de Karnezis: 1 a 0.

A Costa Rica tocava bem a bola e mantinha maior posse de bola, mas aos 22 minutos, o jogo ficou dramático. Oscar Duarte cometeu falta dura em Cholevas e recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso da partida.

Ataque contra defesa. A Grécia virou um rolo compressor e agrediu a Costa Rica durante o restante da segunda etapa. Mas como a classificação dos gregos veio nos minutos finais da última partida contra a Costa do Marfim, o empate nesta partida também veio. Aos 45 minutos Mitroglou chutou, Navas defendeu e Sokratis, no rebote, mandou para o fundo das redes: 1 a 1.

Veio a prorrogação, e a Grécia superior. Sobrava a Costa Rica, com um a menos, tentar manter a posse de bola no ataque e, com essas tentativas, sobrou uma bola para os europeus, aos 7 minutos da segunda etapa da prorrogação, em um contra-ataque puxado com 5 gregos contra dois costa-riquenos. Christodoulopoulos recebeu pela direita e chutou forte. Navas defendeu e a defesa afastou o perigo. A cobrança de pênaltis foi inevitável.

Os brasileiros gostam de uma zebra e neste caso do continente americano ainda. A torcida era a favor da Costa Rica. Nas três primeiras cobranças, três acertos pra cada lado. Na quarta, Campbell converteu e Gekas foi para a cobrança. Navas pulou no canto direito e defendeu a cobrança. Bastava Umaña converter e colocar a equipe da América Central nas quartas de final. Missão cumprida, Umaña fez o gol e eliminou a Grécia.
Navas e Gekas Costa Rica x Grécia (Foto: Reuters)

COSTA RICA 1 (5) X (3) GRÉCIA

COSTA RICA: Navas; Duarte, González e Umaña; Gamboa (Acosta), Borges, Tejeda (Cubero) e Díaz; Bryan Ruiz e Bolaños (Brenes); Campbell. Técnico: Jorge Luís Pinto
GRÉCIA: Karnezis; Torosidis, Manolas, Sokratis e Cholevas; Maniatis (Katsouranis) e Samaris (Mitroglou); Salpingidis (Gekas), Karagounis e Christodoulopoulos; Samaras. Técnico: Fernando Santos

Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 29 de junho de 2014, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Benjamin Williams (AUS)
Assistentes: Matthew Cream (AUS) e Hakan Anaz (AUS)
Público: 41.242 espectadores
Cartões amarelos: Tejeda, Granados, Bryan Ruiz e Navas (Costa Rica); Samaris e Manolas (Grécia)
Cartão vermelho: Duarte (Costa Rica)
Gols
Costa Rica: Bryan Ruiz, aos seis minutos do segundo tempo
Grécia: Sokratis, aos 45 minutos do segundo tempo
Pênaltis
Costa Rica: Borges, Bryan Ruiz, González, Campbell e Umanã converteram.
Grécia: Mitroglou, Christodoulopoulos e Cholevas converteram; Gekas errou.
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VIRADA NA RETA FINAL

Uma eliminação dolorosa. Os mexicanos jogaram melhor e viram uma Holanda que se defendeu durante a primeira etapa e assistiu Giovanni dos Santos abrir o placar no início da segunda tempo. O problema que o México se recuou e viu os adversários não desistirem do empate e da classificação. A defesa do time latino se segurou, o goleiro Ochoa operou algumas defesas sensacionais, mas aos 43 minutos da etapa complementar, Sneijder empatou a partida. Aos 49, o golpe final. Robben sofreu pênalti e Huntelaar converteu a cobrança classificando a equipe européia.
Sneijder Holanda e México (Foto: Agência Reuters)

A Holanda irá enfrentar a sensação da Copa do Mundo, a Costa Rica. O jogo, válido pelas quartas de final, será no sábado (5), às 17 horas, na Arena Pernambuco.

O jogo:

Jogo às 13 horas e um sol forte que castigou as duas equipes. Se tinha algum time que se sentiu menos incomodado com isto, foi o México. Aos 13 minutos, Layún cruzou pela esquerda e a bola passou por toda a área sem ninguém pra completar, foi um lance de muito perigo.

Aos 16 minutos, após uma boa triangulação, Herrera chutou na grande área e a bola passou tirando tinta da trave de Cillessen. Aos 23 minutos, Salcido chutou forte de fora da área e o goleiro holandês espalmou para escanteio.

A Holanda só chegou aos 26 minutos, Van Persie recebeu um lançamento de longa distância livre e se desequilibrou na hora do arremate. No final da primeira etapa, outra chance para os mexicanos. Giovanni dos Santos arrancou pela esquerda e finalizou com força. Cillessen defendeu evitando o primeiro gol da partida.

No começo da segunda etapa, o México foi para cima e conseguiu o gol. Aos 2 minutos, Giovanni dos Santos pegou uma sobra fora da área e chutou no canto esquerdo da meta holandesa: 1 a 0.

Aos 10 minutos, Peralta quase ampliou a vantagem. O mexicano chutou da entrada da grande área e obrigou Cillessen trabalhar novamente.

A Holanda precisava sair e fez isto. Os europeus Esqueceram os 31°C de Fortaleza e saíram em busca do empate. Aos 12 minutos, após cobrança de escanteio, De Virj escorou na pequena área e Ochoa salvou o México no reflexo.

Aos 14 minutos, Robben acionou Sneijder que chutou de fora da área. A bola bateu na marcação e traiu o goleiro Ochoa. Por sua sorte, a bola saiu pela linha de fundo.

Os holandeses estavam indo pro ataque e o técnico Miguel Herrera sacou o atacante Giovanni dos Santos e colocou o meio de campo Aquino. Aos 15 minutos da etapa complementar, o treinador recuou totalmente sua equipe.

Era o que a Holanda queria. Aos 28 minutos, Robben partiu pela esquerda e chutou forte para defesa de Ochoa. O México só conseguiu puxar um contra-ataque aos 32 minutos, Salcido partiu, driblou dois marcadores, mas errou a meta na hora do arremate.

A pressão holandesa não tinha resultados e tudo estava encaminhando para a primeira zebra do mata-mata da copa do Mundo, mas esta história mudou aos 42 minutos. Após cobrança de escanteio, Huntelaar ajeitou de cabeça para Robben mandar uma bomba no canto direito d Ochoa: 1 a 1.

Se segurando para a prorrogação, um dos piores castigos veio ao México. Aos 47 minutos, Robben partiu pela direita e, ao cortar pra dentro, foi derrubado por Rafa Marquez dentro da área. Pênalti para a Holanda. Huntelaar bateu no canto direito com Ochoa nem aparecendo na foto: 2 a 1.


HOLANDA 2 X 1 MÉXICO

Holanda:
Cillessen; Verhaegh (Depay, aos 11’ do 2º T), Vlaar, De Vrij e Kuyt; De Jong (Martins Indi, aos 9' do 1º T), Wijnaldum, Blind e Sneijder; Robben e Van Persie (Huntelaar, aos 30’ do 2º T). Técnico: Louis Van Gaal.
México: Ochoa; Rodriguez, Rafael Marquez e Moreno (Diego Reyes, no intervalo); Aguilar, Salcido, Herrera, Guardado e Layún; Giovanni dos Santos (Aquino, aos 17’ do 2º T) e Peralta (Chicharito Hernandez (29’ do 2º T). Técnico: Miguel Herrera.

Local: Arena Castelão, em Fortaleza.
Árbitro: Pedro Proença (POR).
Assistentes: Bertino Miranda (POR) e José Trigo (POR).
Gols: Giovanni dos Santos (4’ do 2º T) - MEX / Sneijder (42’ do 2º T) e Huntelaar (48’ do 2º T)
Público: 58.817
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O BRASIL QUE TOME CUIDADO!

No jogo de número 50 da Copa do Mundo de 2014, o fantasma de 50 foi exorcizado onde ele atuou 64 anos atrás. O Uruguai, bi-campeão na Copa de 1950 contra o Brasil no Maracanã, foi derrotado na noite deste sábado pela Colômbia por 2 a 0 e está eliminado.

Com um passeio do adversário e o destaque individual de James Rodriguez, que marcou dois gols e alcançou a artilharia isolada da Copa do Mundo com cinco tentos, os colombianos será o adversário do Brasil nas quartas de final e o craque da Colômbia já avisou ao país sede da competição: "Eles tem que tomar cuidado conosco". O jogo das quartas será na sexta-feira (4) às 17 horas no Castelão.

O jogo:

Nesta partida, o Uruguai mostrou a mesma deficiência que teve na primeira rodada quando não teve Luiz Suárez contundido e apresentou dificuldades na armação de jogadas ofensivas que tinham sempre como referência o camisa 9 que foi punido pela FIFA e estava fora de toda Copa do Mundo.

A Colômbia, que tinha nada a ver com isto, foi melhor na partida. A primeira chance veio com Zuñiga que chutou da intermediária obrigando Muslera trabalhar em dois tempos.

Aos 27 minutos, um golaço na Maracanã. Após bola afastada parcialmente da defesa uruguaia, Cuadrado tocou de cabeça para James Rodriguez, o meia colombiano dominou no peito e emendou uma bomba para o gol. A boa bateu no travessão e entrou no gol: 1 a 0.

O Uruguai procurou reagir, mas não teve muita produtividade ofensiva. Aos 32 minutos, Cavani cobrou falta com perigo. A bola passou por cima da meta de Ospina. O primeiro tempo terminou com vantagem colombiana.

Na volta do segundo tempo, outro gol. aos 4 minutos, Armero fez um cruzamento perfeito na área na cabeça de Cuadrado que ajeitou para James Rodriguez. O artilheiro colombiano e da Copa do Mundo empurrou para o fundo das redes marcando seu quinto gol na competição: 2 a 0.
James Rodriguez Colômbia e Uruguai (Foto: Getty Images)
James Rodriguez, o novo artilheiro da Copa do Mundo de 2014.
Foto: Getty Images
O Uruguai tentou criar algo, mas sempre paravam nas mãos de Ospina, que estave bastante eficiente em parar o ímpeto uruguaio. Fim de partida e fim de um fantasma que amedrontava os brasileiros. O fantasma foi exorcizado mas o perigo não. A Colômbia está viva e quer, assim como o Chile teve oportunidade quase fez, fazer história.

COLÔMBIA 2 X 0 URUGUAI

Colômbia: David Ospina; Camilo Zúniga, Mario Yepes, Cristian Zapata e Pablo Armero; Abel Aguillar, Carlos Sánchez, Juan Guillermo Quadrado (Fredy Guarín) e James Rodríguez (Adrián Ramos); Teófilo Gutiérrez (Alexander Mejía) e Jackson Martinez. Técnico: José Perkeman.
Uruguai: Fernando Muslera; Martín Cáceres, José Giménez, Diego Godín e Maxi Pereira; Arévalo Ríos, Álvaro González (Abel Hernández), Cristian Rodríguez e Alváro Pereira (Gastón Ramirez); Diego Forlán (Cristian Stuani) e Edinson Cavani. Técnico: Oscár Tabárez.


Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro: Bjorn Kuipers (HOL)
Assistentes:Sander van Roekel (HOL) e Erwin Zeinstra (HOL
Gols: James Rodriguez (26' do 1º T e 4' do 2º T)
Cartões amarelos: Pablo Armero (COL); José Gimenez e Diego Lugano (URU)
Público: 73.804
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MEMORÁVEL

Os olhos de uma nação inteira estava voltado para um lugar. Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão. Pouco mais de 57 mil viram o que o futebol é capaz de proporcionar. Um penta campeão mundial contra um Chile em uma oitavas de final de Copa do Mundo. A lógica diria que o Brasil passaria facilmente, mas a lógica nunca foi bem vinda ao futebol, e falando da Copa de 2014, ela está mandando um beijo para os amantes do futebol. Os chilenos nos brindaram com um jogo que, mesmo que o hexa não venha, será memorado por muitos e muitos anos pelo torcedor brasileiro. Uma memorável partida dramática valorizando ainda mais o drama com uma classificação nos pênaltis.

Começamos a partida bem. Usamos a fragilidade do nosso adversário, a bola aérea, para abrir o placar com um gol de David Luiz. E eles enxergaram uma fragilidade nossa. Em um lateral batido rapidamente, Vargas tomou de Hulk e tocou para Sanchez, livre na área, empatar ainda no primeiro tempo nos dando a primeira sensação de medo do novo poderoso do futebol atual, o Chile.

O nosso meio de campo sumiu. As bolas rifadas e as laterais inoperantes ofensivamente era um sinal de que as coisas não estavam bem. O primeiro tempo terminou e os problemas continuavam por toda a segunda etapa. Apesar do gol anulado de Hulk, o adversário era melhor e jogava para vencer chegando a exigir uma grande defesa de Julio Cesar. Se tivesse um vencedor moral, coisa que graças a Deus não existe no futebol, seria o Chile.

A torcida tentava apoiar, mas transmitia o medo para os jogadores, de vez em quando o hino, outras um novo grito ensaiado ou até mesmo o "eu acredito!" que, no Mineirão já salvou o Atlético na Libertadores em 2013.

Veio a prorrogação. Nela, o Brasil igualou um pouco o adversário que estava tomando conta da partida, mas mesmo assim, mais dramaticidade estava reservada nesta partida. No último minuto do segundo tempo da prorrogação, uma chute de Pinilla no travessão de Julio Cesar.

Veio os pênaltis e as cobranças realizadas no lado sul do Mineirão. E um gigante cresceu. Gigante este que, desde a sua falha na Copa do Mundo 2010, queria se redimir e teria esta chance hoje. Julio Cesar defendeu dois pênaltis e contou com o erro de Jara que realizou a última cobrança na trave esquerda.
Julio Cesar Jara brasil x chile (Foto: Reuters)

Estamos nas quartas de final. Depois da emoção, o apoio dos companheiros a Julio Cesar, o nome da partida, em especial de um goleiro reserva. Victor, que foi decisivo naquele mesmo gol quase um ano atrás em uma final de Libertadores tinha dado ao arqueiro titular o terço que ganhou naquela competição e que, movido pela fé, ajudou os dois goleiros debaixo daquela mesma trave.


Temos que melhorar. Precisamos preencher o meio de campo, fazer uma marcação mais adiantada e uma participação ofensiva consciente dos laterais para dar mais opções. Que venha a Colômbia. Apesar da apreensão passada nas quatro partidas da competição, ainda temos a esperança de trazer o hexa. Afinal, a lógica nunca existiu no futebol.
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26 de jun. de 2014

SÓ VITÓRIAS

Já classificada para as oitavas de final da Copa do Mundo, a Bélgica poupou alguns titulares para enfrentar a Coreia do Sul nesta quinta, na Arena Corinthians, pelo último jogo do Grupo H. Mais uma vez, os belgas não mostraram em campo o futebol que todos esperam ver, mas o suficiente para garantir mais uma vitória apertada e manter os 100% de aproveitamento no Mundial. Mesmo com um a menos durante todo o segundo tempo, após perder Defour expulso na primeira etapa, o time europeu fez uma partida equilibrada e acabou vencendo os coreanos por 1 a 0, resultado que acabou eliminando a Coreia da competição, com apenas um ponto.

A Bélgica termina a fase inicial da Copa em primeiro lugar de seu grupo, com nove pontos. seguida pela Argélia, que empatou em 1 a 1 com a Rússia e atingiu quatro pontos, ficando com a segunda vaga. Os russos ficam em terceiro, com dois pontos.

Como foi a melhor seleção do Grupo H, a Bélgica terá pela frente o segundo colocado do Grupo G, os Estados Unidos. Esse confronto das oitavas de final será disputado na Arena Fonte Nova, às 17h de terça-feira.

O jogo

O primeiro tempo de partida foi de muita correria e poucas chances criadas. As duas equipes partiram para o ataque, mas sem efetividade nas finalizações das jogadas. A Bélgica, já classificada, colocou em campo o time misto e encontrou dificuldades no sistema ofensivo devido à falta de entrosamento. Mesmo precisando da vitória, a Coreia do Sul se propôs a jogar no contra-ataque, mas se deparou com a defesa belga muito bem no desarme.

Quem chegou mais próximo ao gol foram os belgas, apenas aos 25 minutos. Após confusão dentro da área coreana, a bola sobrou limpa para Mertens, que acabou isolando a bola. Três minutos depois, foi a vez da Coreia perder uma chance clara. Ki Sung Yueng arriscou de longe, obrigando o goleiro Courtois a mandar para escanteio. Após a cobrança, a bola pipocou na área e sobrou para Sun Heung Min cabecear no cantinho, mas a zaga belga afastou quase em cima da linha.

Aos 44 minutos, Defour, após uma entrada maldosa, recebeu o cartão vermelho e foi mais cedo para o vestiário. Na volta do intervalo, a Coreia fez uma alteração para aproveitar sua vantagem numérica, colocando mais um atacante e partiu para cima. Entretanto, essa mudança tática acabou oferendo espaço a Bélgica que, mesmo com um jogador a menos, manteve o confronto equilibrado.

Por muito pouco, a Coreia do Sul não abriu o placar na Arena Corinthians. Aos 13 minutos, Son Heung Min cruzou, a bola ganhou efeito enganando o goleiro Courtois e bateu no travessão. As seleções chegavam até a meta adversária, porém, estavam muito mal nas finalizações. Aos 32 minutos, a Bélgica acertou o pé e conseguiu balançar as redes. Origi chutou rasteiro de longe, o goleiro Kim Seung Gyu espalmou e Vertonghen só teve o trabalho de tocar para o fundo do gol.

Mesmo com pouco tempo para reverter o resultado, a Coreia não desistiu. O empate quase veio aos 34 minutos. Keun Ho recebeu ótimo lançamento dentro da área e, de frente para o gol, pegou muito embaixo na bola, que acabou subindo e passando a cima do travessão. Aos 45 minutos, Lee Yong chutou forte, obrigando Courtois a fazer boa defesa. Em seguida quase um golaço coreano. Após cobrança de escanteio, Heun Ho tocou de letra e goleiro belga salvou mais uma vez.

COREIA DO SUL 0 X 1 BÉLGICA

COREIA DO SUL: Kim Seung Gyu; Lee Yong, Hong Jeong Ho, Kim Young Gwon e Yun Suk Young; Han Kook Young (Lee Keun Ho), Lee Chung Yong, Ki Sung Yueng e Koo Ja Cheol, Son Heung Min (Ji Dong Won) e Kim Shin Wook (Kim Bo Kyung). Técnico: Hong Myung Bo.
BÉLGICA: Courtois; Vanden Borre, Lombaerts, Van Buyten e Vertonghen; Defour, Dembélé, Fellaini e Mertens (Origi); Januzaj (Chadli) e Mirallas (Hazard).
Técnico: Marc Wilmots.

Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)
Público: 61.397
Data: 26/06/2014
Horário: 17h
Gol: Vertonghen, aos 32 minutos do segundo tempo
Árbitro: Benjamin Willians (Austrália)
Assistente: Matthew Cream e Hakan Anaz (Austrália)
Cartões amarelos: Hong Jeong Ho (Coreia do Sul); Dembélé (Bélgica)

Cartão vermelho: Defur (Bélgica)
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MUITO POUCO

Portugal e Gana fizeram no início desta tarde, o jogo dos eliminados do Grupo G da Copa do Mundo de 2014. As duas equipes tinham chance de classificação, mas tinham que superar o saldo de gol de um possível perdedor entre Alemanha e Estados Unidos que aconteceu no mesmo horário na Arena Pernambuco e terminou com vitória dos alemães por 1 a 0.

Houve um derrotado, houve um vencedor em Brasília, mas não foi o suficiente para se classificar. Portugal venceu os africanos por 2 a 1 e conseguiu sua primeira vitória na Copa, mas terminou em terceiro com a mesma pontuação dos Estados Unidos, quatro, mas com saldo de gols inferior. Os ganeses terminaram com um ponto apenas e despediram da competição sem nenhuma vitória e apenas um ponto.
cristiano ronaldo portugal e Gana Estádio Mané Garrincha (Foto: Agência Reuters)

O jogo:

Portugal e sua Cristiano Ronaldo dependência. Os portugueses procuravam seu camisa 7 toda vez que pegavam na bola. E foi assim que saiu a primeira oportunidade da partida. Aos 4 minutos, o atual melhor do mundo pegou a bola na direita, viu o goleiro adiantado e tentou mandar por cobertura. A bola bateu no travessão para azar dos portugueses. Aos 11 minutos, CR7 cobrou falta sem muita força, mas com perigo. Dauda espalmou para escanteio. Aos 18 minutos, João Pereira acionou Ronaldo na área novamente que cabeceou por cima.

Aos 30 minutos, o primeiro gol. Após lançamento na área de Veloso, Jhon Boye tentou cortar e mandou contra o seu próprio patrimônio. Portugal 1 a 0.

Aos 31 minutos, Cristiano Ronaldo de novo. O lusitano chutou entre dois marcadores e Dauda evitou o segundo gol dos portugueses.

No segundo tempo, os ganeses buscaram o empate. Aos 5 minutos, arriscou de fora da área assustando o goleiro Beto. Aos 11 minutos, o empate. Asamoah Gyan aproveitou cruzamento e cabeceou para o fundo das redes: 1 a 1.

Os ganeses quase viraram aos 14 minutos. Gyan cruzou para a área e Warris se jogou no chão para cabecear. A bola passou com perigo a meta portuguesa. Aos 22 minutos, Asamoah chutou de fora da área e novamente assustou os portugeses. A bola passou a esquerda da trave de Beto.

Aos 34 minutos, Portugal conseguiu o gol da vitória. Cristiano Ronaldo pegou sobra após bate rebate na área e fuzilou para o fundo das redes de Dauda: 2 a 1.

Estava tarde, mas os portugueses queriam fazer saldo aproveitando a derrota dos Estados Unidos. Aos 37 minutos, CR7 chutou de primeira e o goleiro ganês afastou o perigo.

Mas o terceiro gol português não saiu e os lusitanos se despediram da copa com uma vitória e uma atuação apagada na competição.

PORTUGAL 2 X 1 GANA

Portugal: Beto (Eduardo); João Pereira (Varela), Pepe, Bruno Alves, Rúben Amorim; Miguel Veloso, Willian Carvalho, João Moutinho, Nani; Eder (Vieirinha) e Cristiano Ronaldo. Técnico: Paulo Bento.
Gana: Dauda; Afful, Jhon Boye, Mensah, Kwadwo Asamoah; Rabiu (Acquah), Badu, Andre Ayew (Wakaso); Atsu, Asamoah Gyan e Waris Majeed (Jordan Ayew). Técnico: Kwesi Appiah.

Local: Estádio Nacional
Gols: Jhon Boye (contra), aos 30 minutos do primeiro tempo, Asamoah Gyan, aos 11 minutos do segundo tempo e Cristiano Ronaldo aos 34 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Nawaf Shukralla (Catar)
Assistentes: Yaser Tulefat e Ebrahim Saleh (ambos do Catar)

Cartão amarelo: Afful, Waris Majeed e Jordan Ayew (Gana)
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ARGÉLIA FAZ HISTÓRIA NO BRASIL

Pela primeira vez na história, a Argélia se classificou para as oitavas de final da Copa do Mundo. Este feito histórico se concretizou após os africanos empatarem com a Rússia por 1 a 1 e conseguirem alcançar a segunda colocação do Grupo H, com quatro pontos. A Bélgica, com nove pontos, foi a primeira colocada. Já os russos ficam com dois e juntamente com a lanterna Coreia, que só fez um ponto, estão eliminados. O autor do gol que colocou os argelinos no mata-mata foi Slimani, que empatou a partida na etapa complementar.
Vahid Halilhodzic técnico comemoração jogo Argélia x Rússia (Foto: Getty Images)

 Agora, os argelinos pegarão a Alemanha na segunda-feira (30), às 17h, no Beira-Rio. Já a Rússia, anfitriã do próximo mundial em 2018, começa o seu planejamento para a competição realizada daqui a quatro anos.

O jogo

A torcida argelina, que era maioria nas arquibancadas do Beira-Rio, começou a sofrer cedo. Esse sofrimento foi devido ao gol russo logo aos cinco minutos. Kokorin aproveitou cruzamento de Kombarov da esquerda e cabeceou para o fundo das redes. Os argelinos começaram a ver uma muralha russa pela frente. As bolas alçadas na área e a bola parada eram as melhores opções que os africanos conseguiam encontrar para criar algum perigo os europeus.

E a Rússia quase chegou ao segundo. Aos 25 minutos, Shaatov arrancou pela esquerda, partiu para o meio e chutou para o gol. A bola passou perto do gol de M'Bolhi. A defesa russa segurou, com eficiência, o ímpeto dos argelinos e assegurou a vitória parcial no final da primeira etapa.

No segundo tempo, a Argélia continuava buscando o gol de empate que a levaria às oitavas de final. Mas quem começou assustando foram os russos. No primeiro minuto, Samedov tabelou com Kokorin e tocou na saída de M'Bolhi, que salvou a Argélia defendendo a finalização russa. Os africanos buscavam os famosos chuveirinhos na área em busca do empate e eles conseguiram aos 14 minutos. Brahimi cobrou falta da esquerda, o goleiro Akinfeev saiu mal e Slimani cabeceou para o fundo das redes: 1 a 1.

A partir do empate da Argélia, os papéis na partida inverteram. A Rússia buscava incessantemente o gol que os deixariam na frente do placar novamente e os africanos se seguravam atrás de todo jeito para assegurar o empate e tentavam, em algumas oportunidades, puxar o contra-ataque. Aos 17 minutos, Denisov arriscou de longe e M'Bolhi defendeu em dois tempos. Os argelinos responderam aos 18 minutos. Djabou partiu pela esquerda, puxou para o meio e concluiu para o gol; Akinfeev defendeu tranquilamente.

Aos 24 minutos, Kerzhakov tabelou com Kokorin, entrou na grande área pela direita e concluiu para o gol. M'Bolhi novamente defendeu, salvando a Argélia. Aos 28 minutos, Feghouli partiu em contra-ataque pela direita, entrou na grande área e chutou para o gol. O goleiro russo evitou a virada africana.

Daí pra frente, o jogo ficou tenso para os espectadores. A Rússia tentava entrar na área, mas a Argélia espanava a bola de todo jeito. Melhor para os argelinos, segunda seleção africana classificada nesta Copa, se juntando à Nigéria.

ARGÉLIA 1 X 1 RÚSSIA

ARGÉLIA: M'Bolhi; Mandi, Medjani, Halliche, Belkalen; Bentalebe, Brahimi (Yebda), Djabou (Ghilas), Feghouli; Slimani (Soudani). Técnico: Vahid Halilhodzic
RÚSSIA: Akinfeev; Koslov, Berezutski, Ignashevich, Kombarov; Glushakov (Denisov), Fayzulin, Samedov; Kokorin, Kerzhakov (Kanunnikov) e Shatov (Dzagoev). Técnico: Fabio Capelo.

Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR) 
Público: 39.311 pessoas
Data: 26/06/2014
Horário: 17h (de Brasília) 
Gols: Slimani, aos 14 minutos do segundo tempo (Argélia); Kokorin, aos 5 minutos do primeiro tempo (Rússia)
Árbitro: Cuneyt Cakir (TUR)
Assistentes: Bahattin Duran e Tarik Ongun (ambos da Turquia)

Cartões amarelos: Mesbah, Cadamuro e Ghilas (Argélia); Kombarov e Kozlov (Rùssia)
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RUMO ÀS OITAVAS

Jogando pela classificação, que ainda não estava garantida para as duas equipes, e pela liderança do Grupo G, Alemanha e Estados Unidos jogaram pela última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014. Os alemães venceram os americanos por 1 a 0, resultado este que deu a classificação para as duas equipes para as oitavas de final da competição. O gol da partida foi marcado por Thomas Müller.

Os europeus irão encarar a Argélia na segunda-feira (30), às 17 horas, na Arena São Paulo. Já os norte-americanos irão enfrentar a Bélgica na Arena Fonte Nova, na terça-feira, 1° de Julho, às 17 horas.  

O jogo:

Com posse de bola maior durante toda a primeira etapa, a Alemanha tocava demais a bola e criava muito pouco oferecendo quase perigo nenhum aos americanos, que atacavam quando viam uma segurança para poder subir ao ataque.

E foi assim que os Estados Unidos ofereceu o primeiro lance de perigo no jogo. Aos 22 minutos, Dempsey fez jogada individual e surpreendeu Neuer com uma bomba quando todos pensavam que o americano iria tocar para Zusi, que puxou a marcação alemã. A bola passou por cima para sorte dos alemães.

A Alemanha só ofereceu perigo com Özil aos 34 minutos. O jogador do Arsenal recebeu na grande área, limpou a marcação e chutou para o gol. Howard defendeu em dois tempos evitando o primeiro gol da partida.

As atenções dos brasileiros voltaram para Miroslav Klose, que poderia se tornar o maior artilheiro em Copas nesta partida, mas o gol da vitória alemã foi feito por um possível candidato a esta vaga em futuro breve. Aos 9 minutos, o gol. Mertsacker aproveitou cobrança de escanteio e mandou para o gol. Howard deu rebote e Thomas Müller marcou o primeiro gol da partida. Foi o nono gol do alemão que tem apenas 26 anos e está na sua segunda Copa do Mundo.
Thomas Muller alemanha gol EUA Arena Pernambuco (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

Depois do gol, os alemães continuavam tocando a bola com tranquilidade e os americanos não conseguiam oferecer perigo. Uma vitória de Gana nesta altura daria a eliminação para os Estados Unidos, sendo vencido pelo número de gol dos africanos que teriam um ataque mais positivo.

Para sorte dos norte-americanos, Portugal fez o segundo gol  já que a vitória da Alemanha foi mantida com tranquilidade até aos 47 minutos. Bedoya recebeu na frente do gol e foi travado na hora do chute. No lance seguinte, Dempsey cabeceou para fora após levantamento na área. Fim de jogo e as duas equipes estão nas oitavas de final da Copa do Mundo.

ESTADOS UNIDOS 0 X 1 ALEMANHA

Estados Unidos: Howard; Johnson, Gonzalez, Besler e Beasley; Beckerman, Jones, Davis (Bedoya aos 14 minutos do 2oT), Bradley e Zusi (Yedlin aos 33 do 2oT); Dempsey. Técnico: Jürgen Klinsmann.
Alemanha : Neuer; Boateng, Hummels, Mertesacker e Höwedes; Schweinsteiger (Mario Goetze aos 31 do 2oT), Lahm, Özil (Schürrle aos 43 do 2oT), Kroos e Podolski (Klose - intervalo); Müller. Técnico: Joachim Löw.

Local: Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata.
Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão).
Assistentes: Abdukhamidullo Rasulov (Uzbequistão) e Bakhadyr Kochkarov (Quirguistão).
Gols: Thomas Muller (9' 2º T)
Cartões amarelos: Howedes (aos 10’ do 1ºT); Gonzalez (aos 37’ do 1ºT), Beckerman (aos 16 do 2ºT).
Público: 41.876.              


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DESPEDIDA DIGNA

Texto retirado do site Boleiros da Arquibancada

De: Aracajú
Por: Henrique Ferreira

A Bósnia e Herzegovina concluiu sua campanha inaugural na Copa do Mundo FIFA com uma vitória por 3 a 1 sobre o Irã, que frustrou as esperanças de seu oponente de ultrapassar a Nigéria e se classificar para as oitavas de final no grupo F.

Com o Argentina mantendo o 100% de aproveitamento no outro jogo da chave, os iranianos poderiam ter garantido o segundo lugar e a classificação com uma vitória, mas uma tríade de arremates precisos dos estreantes europeus extinguiram tais ambições, e deu ao técnico Safet Susic uma razão para sorrir antes de voltar para casa.

O jogo:

 Enquanto a classificação para a próxima fase fosse algo impossível para seu país, não importando o resultado em Salvador, a determinação de Dzeko para deixar o torneio com um gol era muito evidente. Após o atacante do Manchester City dar um chute venenoso de dentro da área e ser desviado por sobre o travessão, ele esticou o pescoço para desviar um cruzamento perigoso, mas viu a bola cair nas mãos do goleiro iraniano Haghighi.

Aos 23 minutos, porém, o jogador de 28 anos pode comemorar. Em lance que não parecia perigoso para os bem-postados iranianos de Carlos Queiroz, Dzeko recebeu um passe simples pelo meio no campo de ataque. Sua execução foi simples, mas com precisão cirúrgica - avançou, perfurou a defesa com liberdade e disparou um inalcançável e rasteiro chute de esquerda no canto direito, fazendo 1 a 0.
Foto: Getty Images
Os asiáticos quase igualaram em questão de segundos; atacando pelo flanco direito, a bola chegou próxima à marca do pênalti e Shojaei, que rapidamente se desvencilhou da marcação e bateu sobre Begovic, mas a bola bateu cruelmente no topo do travessão. O lance representou uma resposta brava do Irã, despertada de repente pelo senso de urgência.

Empolgado por abrir o placar, Dzeko estava no centro das ações ofensivas dos bósnios e foi um passe incisivo seu que pegou Vrsajevic às costas da defesa iraniana. O camisa 2 disparou atrás da bola, mas desperdiçou a chance de ampliar batendo cruzado, sem força e sem direção, jogando a bola para fora.

Em contraste à natureza prolífica do outro jogo do grupo F entre Argentina e Nigéria, disputado simultaneamente, onde choveram gols desde o início, a fluidez e o ritmo do jogo passou a ser cada vez mais da equipe bósnia, evidente principalmente na segunda etapa, onde aos 15 minutos de jogo, a partida foi decidida.

O zagueiro do Irã, Hosseini, perdeu a posse da bola na entrada de sua própria área, e em um piscar de olhos, a Bósnia e Herzegovina aumentou sua vantagem. Aproveitando a oportunidade, Susic deu um passe perfeito para deixar Pjanic, embalado na corrida, de cara para o gol. Pjanic ajeitou o corpo e bateu de curva fora do alcance de Haghighi para encerrar a bela jogada com estilo.

Enquanto um dilúvio começou a cair sobre o gramado da Fonte Nova e os jogadores contemplavam os momentos finais de suas participações no Brasil-2014, Ghoochannejhad recusou-se a ceder. Após ter um chute bloqueado e outro chutado para fora, ele finalmente abriu a conta dos comandados de Queiroz, após completar para o gol, completamente desmarcado, um cruzamento que atravessou a área.

Irritada com o gol sofrido, a Bósnia e Herzegovina simplesmente disparou ao campo de ataque, e Vrsajevic teve a chance da redenção após a bola se oferecer a ele na ala direita. O lateral recebeu e acertou o chute bem no canto, sem chances para Haghighi. As esperanças do Irã evaporaram e seus rivais de grupo F foram mesmo os classificados.

BÓSNIA E HERZEGOVINA 3 X 1 IRÃ

BÓSNIA E HERZEGOVINA:Begovic, Vrsajevic, Sunjic, Spahic e Kolasinac; Hadzic (Vranjes), Pjanic, Besic e Susic (Salihovic); Ibisevic e Dzeko (Visca). Técnico: Safet Susic
IRÃ: Haghighi, Hosseini, Sadeghi, Montazeri e Pooladi; Teymourian, Nekounam e Shojaei (Heydari); Dejagah (Ansarifard), Hajsafi (Jahanbakhsh) e Ghoochannejhad. Técnico: Carlos Queiroz

Local: Fonte Nova, em Salvador (BA)
Público: 48.011
Data: 26/06/2014
Horário: 13h (de Brasília)
Gols: Dzeko, aos 23'/1ºT; Pjanic, aos 14'/2ºT e Vrsajevic, aos 38'/2ºT (Bósnia); Ghoochannejhad, aos 37'/2ºT (Irã).
Árbitro: Carlos Velasco Carballo (ESP)
Assistentes: Roberto Alonso Fernández (ESP) e Juan Carlos Yuste Jiménez (ESP)
Cartões amarelos: Besic (Bósnia); Ansarifard (Irã)
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QUE VENHA A ARGENTINA

Precisando vencer e fazer saldo caso o Equador vencesse a França, a Suíça goleou a Honduras por 3 a 0 na Arena Amazônia e conseguiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo.

Com o resultado, os suíços ficaram na segunda posição com seis pontos, um ponto a menos que a líder França. O adversário do time rubro será a Argentina na segunda-feira (30), às 13 horas, na Arena São Paulo. Shakiri foi o destaque por ter feito os três gols da partida.

O jogo:
Shaquiri Honduras e Suíça (Foto: Agência Reuters)

A Suíça começou o jogo atacando em uma busca incansável pelo gol. Drmic roubou a bola de Bernárdez, invadiu a área e cruzou. Shaqiri chutou e Valladares fez bela defesa. Aos 5 minutos, o gol. Shaqiri mandou uma bomba da esquerda de fora da área, sem chances para Valladares: 1 a 0. Aos 39 minutos, outro gol. Drmic roubou a bola de Bernárdez, invadiu a área e cruzou para Shaqiri chutar para seu segundo gol na partida: 2 a 0.

A Suíça ainda teve três boas oportunidades de abrir o placar no primeiro tempo, mas não conseguiram ampliar sua vantagem.

A Seleção de Honduras quase diminuiu no início da segunda etapa. Aos 6 minutos, Wilson Palacios achou Bengston na pequena área, o atacante tirou de Benaglio e bateu para o gol. O lateral-esquerdo Rodríguez se jogou na bola e evitou, praticamente em cima da linha, o gol hondurenho.

Shaqiri era o homem referência da Suíça. Todas as jogadas ofensivas do time europeu terminava nos pés do suíço e aos 26 minutos o terceiro dele. Drmic realizou da esquerda passa para Shaqiri que estufou o fundo das redes de Valladares: 3 a 0.

Honduras tentava diminuir a partida, mas não tinha sucesso. Nesta altura, o Equador, que jogava contra a França no Rio de Janeiro com um jogador a menos, precisava fazer dois gols para tirar a classificação dos suíços. O resultado foi o suficiente e a cabeça dos europeus está lá na Arena São Paulo contra a Argentina no dia 30.


HONDURAS 0 x 3 SUÍÇA

HONDURAS:
Valladares; Bekceles, Bernardez, Figueroa e Juan Garcia; Claros, Wilson Palacios, Espinoza (Chavez) e Boniek Garcia (Najar); Costly (Jerry Palacios) e Bengtson. Técnico: Luis Suárez.
SUÍÇA: Benaglio; Lichtsteiner, Djourou, Schär e Rodríguez; Inler, Behrami, Xhaka (Lang) e Shaqiri (Dzemaili); Mehmedi e Drmic (Seferovic). Técnico: Ottmar Hitzfeld.

GOLS: Shaqiri, aos 5 e aos 30 minutos do primeiro tempo; Shaqiri, aos 25 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS: Jerry Palacios (Honduras).
ÁRBITRO: Nestor Pitana (Fifa/Argentina)
LOCAL: Arena Amazônia, em Manaus (AM).
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CAI PRIMEIRO SUL-AMERICANO

Na Copa das Américas. Onde cinco sul-americanos já estão classificados para as oitavas de final. Tivemos a primeira decepcão. Equador e França empataram em 0 a 0 no Maracanã e o resultado deixou os equatorianos em terceiro lugar, com dois pontos a menos que a Suíça, e está eliminada da Copa do Mundo. O resultado garantiram os franceses em primeiro lugar com sete pontos.

A campeã mundial de 1998 irá enfrentar a Nigéria nas oitavas de final da competição. O jogo será na segunda (30), às 13 horas, no Estádio Nacional. A Suíça irá enfrentar a Argentina, no mesmo dia, às 17 horas, na Arena São Paulo.

O jogo:

Só um desastre tiraria desclassificaria a França das oitavas de final. Com três pontos a mais que o Equador e Suíça e com seis gols de saldos contra zero dos sul-americanos e menos um do adversário europeu, o técnico Didier Deschamps levou uma equipe mista em campo. Já os equatorianos, precisavam do resultado, mas tinham somente isolado no atacante o seu artilheiro na competição Enner Valencia brigando com a zaga dos campeões mundial de 1998.

Quem começou atacando primeiro foi a França. Após cruzamentos perigoso de Sagna aos 26 minutos, Dominguez tocou com as pontas dos dedos tirando a bola da cabeça de Benzemá que estava fechando na conclusão.

O Equador respondeu aos 33 minutos. Arroyo chutou forte pela esquerda e Lloris segurou a bola com tranquilidade. Os franceses responderam com Pogba aos 37 minutos. O francês cabeceou um cruzamento de Griezmann exigindo boa defesa do goleiro equatoriano.

Aos 40 minutos, Enner Valencia cabeceou após cruzamento de Arroyo e obrigou Lloris espalmar para escanteio. E no último lance de perigo no primeiro tempo, Benzemá chuta da grande área e obriga Dominguez fazer grande defesa aos 43 minutos.
Griezmann Equador x França (Foto: Reuters)

No segundo tempo, Dominguez continuava operando milagres. O primeiro dele no primeiro minuto. Sagna apareceu pela direita e cruzou ara Griezmann que desviou para o gol. O goleiro equatoriano defendeu a queima roupa e a bola tocou na trave depois.

Já estava difícil para o equador e ficou pior. Aos 3 minutos, Antonio Valencia foi expulso após uma dividida maldosa do equatoriano em  Digne.

Daí pra frente foi um massacre francês. A França descia e parava nas mãos do goleiro Dominguez que estava em noite inspirada. Já o Equador, puxava raros contra-ataques, mas finalizavam muito mal. Fim de jogo no Rio de Janeiro e o primeiro sul-americano vai embora da Copa do Mundo.

EQUADOR 0 X 0 FRANÇA

Equador: Domínguez; Paredes, Guagua, Erazo e Walter Ayoví; Minda, Noboa, Antonio Valencia e Montero (Ibarra); Enner Valencia e Arroyo (Achilier). Técnico: Reinaldo Rueda.
França :Lloris; Sagna, Koscielny, Sakho (Varane) e Digne; Schneiderlin, Matuidi (Giroud), Sissoko, Pogba e Griezmann (Remy); Benzema. Técnico: Didier Deschamps. 


Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: Noumandiez Doue (Costa do Marfim)
Assistentes: Songuifolo Yeo (Costa do Marfim) e Jean Claude Birumushau (Burundi)
Cartões vermelho: Antonio Valencia (Equador)
Público: 73.749 espectadores
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25 de jun. de 2014

NO TALENTO DE MESSI OUTRA VEZ

Argentina e Nigéria fizeram um jogo recheado de gols pela última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, no Beira Rio, em Porto Alegre. Os argentinos venceram os africanos por 3 a 2 e fecharam a primeira fase com 100% de aproveitamento.

Com este resultado, os Argentinos, primeiro lugar do Grupo F, enfrentaram a Suíça nas oitavas de final na segunda (30), às 17 horas, na Arena São Paulo. A Nigéria, segundo lugar, enfrentará a França no mesmo dia às 13 horas, no Estádio Nacional.

Messi, duas vezes, e Rojo marcaram os gols argentinos. Musa, duas vezes, marcou os gol nigerianos. Confira os detalhes da partida a seguir:
Messi Argentina x Nigéria (Foto: AP)
Foto: AP
O jogo:

Com quatro minutos, a partida já estava 1 a 1. No primeiro ataque da partida, Di Maria partiu pela esquerda e finalizou. A bola bateu na trave, nas costas do goleiro, na trave novamente e a bola sobrou livre na área para Messi. O jogador não perdoou e fuzilou para o fundo das redes: 1 a 0. Aos 4 minutos, Musa partiu em velocidade pela esquerda e chutou colocado no canto esquerdo de Romero: 1 a 1.

A Argentina começou a buscar a vantagem novamente. Aos 8 minutos, Messi serviu Higuain que bateu na saída do goleiro Enyeama, porém a bola saiu pela linha de fundo. Aos 19 minutos, o camisa 10 argentino cobrou falta pela direita e Mikel desviou quase marcando gol contra. O goleiro nigeriano teve que salvar o seu companheiro e sua equipe. Aos 29 minutos, Di Maria chutou de fora da área e o arqueiro adversário se esticou para salvar novamente.

Aos 43 e 46 minutos, dois filmes parecidos, mas com final diferente. No primeiro, Messi cobrou falta no canto esquerdo e Enyeama foi lá buscar a bola. Na segunda, não teve perdão. O dono de quatro bolas de ouro da FIFA cobrou no mesmo canto, mas o goleiro não conseguiu alcançar para festa dos argentinos: 2 a 1.

No segundo tempo, o empate. E novamente dos pés de Musa. O nigeriano tabelou com Emenike e tocou na saída de Romero: 2 a 2.

O filme foi parecido com o do primeiro tempo. A Argentina começou a buscar novamente o resultado. No lance seguinte, Di Maria arriscou de fora da área e Eneyama, apesar de ter sofrido dois gols, estava confirmando a sua boa partida.

Mas aos 4 a Argentina pulou na frente de novo. Lavezzi cobrou escanteio pela esquerda e Rojo desviou com o joelho para o fundo das redes: 3 a 2.

Os sul-americanos procuraram aumentar a vantagem. Aos 6 minutos, após ficar com a sobra, Di Maria bateu de fora da área e o goleiro nigeriano trabalhou novamente para evitar o quarto gol dos hermanos. Aos 9 minutos, Higuain recebeu de Messi e tocou na saída do goleiro que novamente salvou a Nigéria.

Já classificada, Alejandro Sabella decidiu poupar e o camisa 10 saiu da partida dando lugar a Ricky Álvarez. O camisa 10 foi ovacionado pelo público no Beira-Rio.

A Argentina, tranquila, manteve o placar e assegurou com certa facilidade a liderança do Grupo E.

NIGÉRIA 2 x 3 ARGENTINA

NIGÉRIA:
 Enyeama; Ambrose, Omeruo, Yobo e Oshaniwa; Onazi, Obi Mikel, Babatunde (Uchebo), Musa e Odemwingie (Nwofor); Emenike. Técnico: Stephen Keshi
ARGENTINA: Romero; Zabaleta, Garay, Fernández e Rojo Mascherano, Gago e Di María; Messi (Alvarez), Higuaín e Agüero (Lavezzi). Técnico: Alejandro Sabella

Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 25 de junho de 2014, terça-feira
Horário: 13 horas (de Brasília)
Árbitro: Nicola Rizzoli, da Itália
Assistentes: Renato Faverani e Andrea Stefani, ambos da Itália
Gols: 
NIGÉRIA: Musa, aos 4 minutos do primeiro tempo e a 1 minuto do segundo tempo
ARGENTINA: Messi, aos 2 e aos 45 minutos do primeiro tempo; Rojo, aos 4 minutos do segundo tempo
Público: 43.285
Cartão amarelo: Omeruo e Oshaniwa (Nigéria)


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24 de jun. de 2014

AGRADECIMENTO AOS DEUSES

Texto retirado do site Boleiros da Arquibancada

De: Belo Horizonte
Por: Júlia Alves

Era uma classificação histórica independente de quem vencesse. Grécia e Costa do Marfim nunca haviam chegado à fase oitavas de final da Copa do Mundo. A realização desse sonho estava mais próxima dos africanos, que precisavam apenas de um empate para avançar no Mundial. Entretanto, a vantagem da igualdade não foi positiva para os marfinenses, que mudaram seu sistema tático para jogar com o regulamento a seu favor e viram o adversário se sobressair. Os gregos sofreram com lesões no início da partida e com a falta de criatividade em seu ataque, porém, mostraram muita força de vontade e se superaram até o fim em busca da classificação, que só veio aos 47 minutos da etapa complementar com o gol de pênalti que garantiu a vitória por 2 a 1. Esse resultado deixou a Grécia em segundo lugar do Grupo C, com quatro pontos. A Costa do Marfim encerra sua participação na Copa em terceiro no grupo, com três pontos.
                               
A Grécia terá pela frente na próxima fase a Costa Rica, a primeira colocada no Grupo D. O duelo será na Arena Pernambuco, no próximo domingo (29), às 17h (de Brasília). No outro jogo do dia pelo Grupo C, a Colômbia goleou o Japão por 4 a 1 e encerrou a primeira fase com 100% de aproveitamento. Assim, vai encarar o Uruguai, que assegurou o segundo lugar do Grupo D ao bater a Itália por 1 a 0. Duelo às 17h do sábado (28), no Maracanã. O Japão foi o lanterna da chave, com um ponto.
Foto: Getty Images
O jogo

O primeiro tempo de partida foi de um time só. O empate era um resultado favorável para a Costa do Marfim, que se postou em campo com o regulamento embaixo dos braços. Os africanos buscaram pouco o ataque e viram a Grécia dominar o jogo. Mesmo superior, os europeus mostraram pouca criatividade na armação de jogadas e, por isso, tiveram dificuldades para chegar ao gol.

A bruxa parecia estar solta na equipe grega. O técnico Fernando Santos não esperava ter que fazer duas alterações com menos de 25 minutos de jogo devido a lesões. Com apenas 12 minutos, Kone, com dores na coxa, teve que ser substituído. Dez minutos depois, foi a vez do goleiro Karnezis sentir e ser obrigado a deixar o gramado.

A Grécia foi chegando aos poucos e, no final da primeira etapa, encaixou suas principais jogadas até chegar ao gol. Aos 32 minutos, Cholevas mandou um chutaço na trave. Pouco depois, Karagounis chutou forte no canto do goleiro Barry, que fez grande defesa. Aos 42 minutos, Samaris não perdoou. Em um erro de saída de bola da defesa de Costa do Marfim, Samaras a roubou a bola e serviu Samaris. O meia, que havia entrado para substituir Kone, mandou para o fundo das redes e marcou o primeiro gol da seleção grega na Copa.

A Costa do Marfim veio mais ofensiva para a etapa complementar, já que precisava pelo menos de um empate para avançar na Copa. O time africano, jogando mais à frente, acabou dando mais espaço para a Grécia chegar ao ataque e por pouco não conseguir ampliar. Aos oito minutos, Christodoulopoulos arrancou em jogada individual, driblou marcador e chutou cruzado. Cinco minutos depois, Salpingidis mandou um foguete no ângulo e Barry espalmou.

Os africanos possuíam maior posse de bola, mas encontravam muita dificuldade para decidir as jogadas. Aos 21 minutos, Kalou passou por dois marcadores, chutou por cima buscando o ângulo, mas pegou mal. A resposta grega veio em seguida. Salpingidis chutou de longe e carimbou o travessão. Christodoulopoulos cobrou falta com categoria aos 25 minutos e quase acertou o ângulo do gol. Aos 28, quem decidiu foi o talento de Gervinho. O atacante infiltrou a área adversária e deu um passe na medida para Bony mandar para o fundo das redes.

A Grécia, que tinha queimado duas alterações com pouco mais de 23 minutos de jogo, fez sua última mudança e foi para o tudo ou nada. Já exaustos em campo, os gregos davam suas últimas gotas de suor em busca do gol. Os marfinenses se seguraram como podiam para manter o resultado para garantir a classificação histórica. Aos 47 minutos, o lance que decidiu a vida dos dois times na Copa. Sio atingiu Samaras dentro da área e o juiz marcou o pênalti. O próprio Samaras foi para a cobrança e converteu, colocando a Grécia nas oitavas de final do Mundial.

GRÉCIA 2 X 1 COSTA DO MARFIM

GRÉCIA: Karnezis (Glykos); Holebas, Sokratis, Manolas e Torosidis; Maniatis, Kone (Samaris), Christodoulopoulos e Karagounis (Gekas); Samaras e Salpingidis. Técnico: Fernando Santos.
COSTA DO MARFIM: Barry; Aurier, Bamba, Kolo Touré e Boka; Serey Die, Tioté (Bony), Yayá Touré e Kalou; Drogba (Diomandé) e Gervinho (Sio). Técnico: Sabri Lamouchi.

Local: Castelão, em Fortaleza (CE)
Público: 59.095
Data: 24/06/2014
Horário: 17h (de Brasília)
Gols: Samaris, aos 42 minutos do primeiro tempo, e Samaras, aos 47 minutos do segundo tempo (Grécia); Bony, aos 28 minutos do segundo tempo (Costa do Marfim)
Árbitro: Carlos Vera (Equador)
Assistentes: Byron Romero e Christian Lescano (Equador)

Cartões amarelos: Drogba, Kalou e Serey Die (Costa do Marfim)
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SENSAÇÃO COLÔMBIA

Sensação da Copa do Mundo de 2014, a Colômbia, que não disputava a competição desde 1998, venceu o Japão por 4 a 1, na Arena Pantanal, e coroou sua participação no Grupo C com 100% de aproveitamento. Com a liderança confirmada, os colombianos irão enfrentar o Uruguai, segundo colocado do Grupo D, no sábado (28), às 17 horas pelas oitavas de final da competição.

Os sul-americanos terminaram com nove pontos, seguidos por Grécia (4), Costa do Marfim (3) e Japão (1). O jogo também foi marcado por uma bela homenagem ao goleiro Mondragón que, aos 43 anos, se tornou o jogador mais velho a disputar uma Copa do Mundo.
Foto: Reuters

O jogo:

Precisando do resultado, quem começou assustando foram os japoneses. Aos 14 minutos, Uchida recebeu da ponta direita e chutou para o gol. A bola passou com perigo ao lado esquerdo de Ospina.

Só que a situação começou a ficar ruim para o Japão. Aos 16 minutos, Konno derrobou Adrian Ramos na área e arbitragem marcou pênalti. Na cobrança, Cuadrado chutou no meio do gol abrindo o placar na Arena Pantanal: 1 a 0.

Os japoneses procuraram o ataque em busca do empate. Aos 26 minutos, Kagawa recebeu, limpou o marcador e chutou para o gol. Ospina foi obrigado a realizar uma grande defesa. Aos 32 minutos foi a vez de Honda assustar finalizando perto da meta dos colombianos.

Aos 46 minutos, o empate. Honda cruzou pela direita na cabeça de Okazaki que cabeceou para o fundo das redes: 1 a 1.

No banco de reservas, veio a decisão do jogo. James Rodriguez, que seria decisivo, e Carbonero entraram nos lugares de Cuadrado e Quintero. Aos 4 minutos, a primeira finalização de Rodriguez que foi desviada pela marcação japonesa e saiu pela linha de fundo.

Aos 10 minutos, o segundo da Colômbia. James Rodriguez fingiu um chute e enganou a marcação dando um passe perfeito para Jackson Martínez que concluiu no canto esquerdo de Kawashima: 2 a 1.

O Japão precisou novamente de se jogar ao ataque para buscar o empate. Aos 19 minutos, Honda chutou de longe fazendo o goleiro Ospina realizar grande defesa. Aos 31 minutos, Kagawa bateu forte na entrada da área e o arqueiro colombiano defendeu novamente.

Com a insistência japonesa, espaços no contra-ataque eram dados pelos asiáticos e nesses espaços, veio a tranquilidade colombiana. Aos 37 minutos, Jackson Rodriguez apareceu disparou com a bola dominada e marcou seu segundo gol na partida e o terceiro da Colômbia: 3 a 1.
Martinez marcou duas vezes na goleada colombiana sobre os japoneses. 

Aí veio o grande momento da partida, o experiente goleiro Mondragón entrou no lugar de Ospina e se tornou o jogador mais velho a disputar uma Copa do Mundo com seus 43 anos de idade. O goleiro jogou pela Colômbia as Copas de 1994 e 1998.

Para coroar os 100% de aproveitamento colombiano, o quarto gol. James Rodriguez, que fez uma grande partida no segundo tempo, recebeu de Ramos, entortou Yoshida e tocou por cima de Kawashima fazendo um golaço na Arena Pantanal: 4 a 1.

JAPÃO 1 X 4 COLÔMBIA

JAPÃO: Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Aoyama (Yamaguchi) e Hasebe; Okazaki (Kakitani), Honda e Kagawa (Kiyotake); Okubo. Técnico: Alberto Zaccheroni
COLÔMBIA: Ospina (Mondragón); Arias, Valdés, Balanta e Armero; Mejía, Guarín, Cuadrado (Carbonero) e Quintero (James Rodríguez); Jackson Martínez e Adrián Ramos. Técnico: José Pekerman


Local:  Arena Pantanal, Cuiabá (MT)
Data: 24 de junho de 2014, terça-feira
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Pedro Proença (POR)
Assistentes:  Bertino Miranda (POR) e José Trigo (POR)
Cartões amarelos: Konno (Japão); Guarín (Colômbia)
Gols:
Japão: Okazaki, aos 45 minutos do primeiro tempo
Colômbia: Cuadrado, aos 16 minutos do primeiro tempo; Jackson Martínez, aos dez e aos 36 minutos do segundo tempo; James Rodríguez, aos 44 minutos do segundo tempo
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GODÍN MARCA, URUGUAI AVANÇA E ITÁLIA VAI EMBORA

Copa do Mundo no Brasil, europeus indo embora e sucesso de todos os sul-americanos na competição até o momento. E hoje, mais um exemplo disto. Uruguai e Itália se enfrentaram pela última rodada do Grupo D decidindo a classificação para as oitavas de final.

Quem perdesse estava fora. O empate dava a classificação para a Itália, mas o Uruguai venceu. A celeste venceu por 1 a 0 e mantém vivo para os brasileiros o fantasma da Copa de 1950, ocorrida no Brasil e vencido pelos uruguaios.

A Celeste, com seis pontos e em segundo lugar com um ponto a menos que a Costa Rica, irá enfrentar a Colômbia, primeira colocada do Grupo C, no Maracanã, no sábado (28), às 17 horas.

O jogo:

As duas equipes fizeram um jogo preso no meio de campo sem muitas chances de gol. Quem começou assustando foi a Itália. Pirlo cobra falta com endereço certo aos 11 minutos. Muslera evitou o gol. O Uruguai respondeu aos 32 minutos. Suarez tabelou com Lodeiro e tocou na saída de Buffon que realizou uma grande defesa. No rebote, Lodeiro finalizou e o goleiro italiano mostrou o motivo de ser um gigante mundial na sua posição defendendo o chute do uruguaio.

 No segundo tempo, o Uruguai começou assustando aos 13 minutos. Christian Rodríguez partiu pela esquerda, tabelou com Suárez, entrou na área driblando Barzagli e De Sciglio e finalizou mal, mandando para fora.

Aos 14 minutos a situação complicou para a Itália. Marchisio deu uma solada dura em Arévalo Rios e o árbitro Marco Rodriguez expulsou o italiano. O Uruguai tinha uma vantagem e começou a crescer. Aos 20 minutos, Suárez pegou sobra, chutou no canto direito e Buffon  realizou uma grande defesa.

Aos 34 minutos, um lance super polêmico. Suarez deu uma mordida em Chiellini e os dois jogadores ficaram caídos. O italiano mostrou a marca da mordida para o árbitro, mas ninguém do trio de arbitragem viu o lance e expulsou o atacante do Uruguai.

Aos 35 minutos o gol d o zagueiro artilheiro do Atlético de Madrid que sempre aparece em horas decisivas com gol, Godín. Após cobrança de escanteio o zagueiro uruguaio subiu e testou para o fundo das redes abrindo o placar na Arena Dunas: 1 a 0.

Godin italia x uruguai (Foto: Getty Images)
Godín marcou o gol da classificação uruguaia.
Foto: Getty Images.
A Itália se lançou para o ataque. Ter um a menos não interessava para a tetra-campeã mundial que já não tinha nada mais a perder. Já os uruguaios, se fechavam de tudo que era maneira para confirmar a classificação sofrida para as oitavas de final. Com cinco minutos de acréscimos, o jogo não tinha fim para o Uruguai e o cronômetro passava rápido demais para os italianos. No último lance, Pirlo cobrou falta na área, que tinha até o goleiro Buffon, mas não adiantou para os veteranos que, provavelmente, fizeram seu último jogo em Copa do Mundo. Fim de jogo. A Celeste bi-campeã mundial segue para as oitavas.

ITÁLIA 0 X 1 URUGUAI


Itália: Buffon; Bazargli, Bonucci e Chiellini; Damian, Verratt (Thiago Motta)i, Pirlo, Marchisio e De Sciglio; Immobile (Cassano) e Balotelli (Marco Parolo).Técnico: Cesare Prandelli.
Uruguai: Muslera; Martín Cáceres, Giménez, Diego Godín e Álvaro Pereira (Stuani); Álvaro González, Arévalo Ríos, Lodeiro e Cristian Rodríguez (Gaston Ramírez); Edinson Cavani e Luis Suárez. Técnico: Óscar Tabárez.

Gols: Godín, aos 35 minutos.
Estádio: Arena das Dunas – Natal-RN
Horário: 13h
Árbitro: Marco Rodriguez (México)
Assistentes: Marcos Quinteros (México) e Mark Geiger (Estados Unidos)
Cartões amarelos: Balotelli; De Sciglio (Itália) Arévalo (Uruguai)
Cartões vermelhos: Marchisio
Público: 39.706
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EMPATE PARA GARANTIR A LIDERANÇA

Jogando no Mineirão precisando apenas de um empate para garantir a liderança do Grupo da Morte, a Morte, Costa Rica, enfrentou  a Inglaterra, já eliminada, e empataram em 0 a 0 pela terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014.

Com o resultado, a Costa Rica fechou o Grupo D com sete pontos, um a mais que o Uruguai, segundo classificada do grupo. Os costa-riquenhos irão enfrentar a Grécia no domingo (29), às 17 horas, na Arena Pernambuco, pelas oitavas de final da competição. Já a Inglaterra, começa a pensar na Copa do Mundo de 2018 na Rússia.
Foto: Reuters

O jogo:

A Costa Rica estava tranquila na partida, enquanto a Inglaterra queria sair de cabeça erguida da competição. Só que a defesa da Costa Rica foi a mesma das duas primeiras partidas: não passava nada.

A primeira chance foram dos costa-riquenhos. Campbell finalizou de dentro da área e a bola desviou em Cahill. A bola quase enganou o goleiro e saiu para fora. Depois, Borges cobrou falta e Foster espalmou para escanteio.

A Inglaterra tinha vontade de ganhar, mas faltava técnica. A ligação da defesa para o ataque era deficiente e quando a bola passava pelo meio de campo, o último passe eram mal feitos. A torcida abusava das "olas" e entoavam gritos de "eliminado" para os ingleses.

O segundo tempo foi um pouco melhor, mas continuou fraco. A Inglaterra procurou buscar mais o gol que os costa-riquenhos. Na primeira, Navas saiu do gol em lance com Sturridge. Os britânicos avançaram pela esquerda e Navas fez nova intervenção.

Em seguida, foi a vez da Costa Rica. Jones errou feio e Foster apareceu bem em chute de fora da área de Bolaños. Depois, na melhor chance inglesa, Sturridge tabelou com Whishere, recebeu na área e completou à esquerda.

Lampard e Gerrard, astros da Inglaterra que ficaram na reserva, entraram na partida e isto animou os brasileiros, que queriam ver esses grandes jogadores, e os ingleses, que poderiam ver eles pela última vez na copa, já que estão com idade avançada.

Mas o 0 a 0 não saiu do placar. Fim de jogo e de uma Copa do Mundo a ser esquecida pela Inglaterra. Já para a Costa Rica, ainda na competição, uma competição que deve ser memorada para sempre.


COSTA RICA 0 X 0 INGLATERRA

COSTA RICA:
Keylor Navas; Duarte, González e Miller; Gamboa, Borges (Barrantes), Ruiz, Tejeda e Diaz; Brenes (Bolaños) e Campbell (Ureña). Técnico: Jorge Luis Pinto
INGLATERRA: Foster; Jones, Cahill, Smalling e Shaw; Wilshere (Gerrard), Lampard, Milner (Rooney), Barkley e Lallana (Sterling); Sturridge.
Técnico: Roy Hodgson

Local: Mineirão
Data: terça-feira, 24 de junho
Árbitro: Djamel Haimoudi (ALG)
Assistentes: Redouane Achik (MAR) e Abelhak Etchiali (ALG)
Público: 57.823 torcedores
Cartões amarelos: Barkley, Lallana (ING); Gonzalez (COS)
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ISTO É COPA DO MUNDO!

Carta de Diego Lugano aos uruguaios antes da partida de hoje entre Uruguai e Itália. Jogo este que deu aos uruguaios a classificação para as oitavas de final da competição. Não percam! Vale a pena conferir!

"Cada Copa do Mundo serve para que possamos redescobrir que os uruguaios não são como os argentinos, ou os alemães, ou os brasileiros, ou os espanhóis, ou os ingleses... Nós uruguaios somos muito uruguaios e só nos parecemos conosco, ainda que às vezes tentemos ser diferentes. Não tomamos chá às cinco: tomamos mate a qualquer hora... comemos churrasco, jogamos truco, amamos o futebol e sonhamos com feitos impossíveis. Nosso horizonte sempre foi e sempre será o esforço e os milagres; e nossa paixão foram, são e serão os desafios.
Somos contraditórios, injustos, imaturos, sonhadores, teimosos... muito teimosos. nunca nos damos por vencidos, somos lutadores. Somos pequeninos, mas sonhamos em ser gigantes. Somos uma família... e que família! Os que saem são substituídos pelos que chegam, parecemos uma grande equipe de futebol (tão grande, que de vez em quando, quando jogamos irritamos uns aos outros). Queremos ganhar partidas fáceis, mas as transformamos em jogos difíceis, e muitas vezes tornamos os jogos difíceis um pouquinho (mas só um pouquinho) mais fáceis. Jogamos todos juntos, mas quando ganhamos, dizemos “ganhamos”. Quando perdemos, dizemos “perderam”.

Temos a consciência de que três milhões de uruguaios dependem de nós, mas sabem de uma coisa? Nós também dependemos dos três milhões de uruguaios. Gostamos que eles nos impulsionem, precisamos de seu apoio a cada erro cometido, adoramos que o povo se emocione, que chore de alegria em cada gol, e em cada bola dividida... Sabemos que até mesmo aqueles que nos criticam dariam tudo para estar correndo conosco e nos ajudando, e que são os primeiros a se alegrar quando ganhamos. Sentimos a pressão, é claro que a sentimos. Por isso que às vezes, quando o Uruguai joga, sentimos algo que entendemos bem, mas em que não podemos acreditar, e quando por fim acreditamos, não conseguimos mais entendê-lo. Algo que nos emociona.

Faltando poucas horas para esta partida transcendental, este enorme e dificílimo desafio, só peço que nós uruguaios estejamos todos unidos, apoiando a Celeste, que é mais importante que tudo. A Celeste é mais importante que nomes, capitães, resultados... Façamos força juntos, porque nós sentimos o valor dessa camisa como ninguém quando sentimos o país unidos e o povo feliz. Dessa forma, somos três milhões de jogadores em campo; e que jogamos de maneira positiva, com atitude, com vontade, como fome de glória, com a linda pressão de nos sentirmos obrigados a não desapontar nossa própria História.

Eu os convido a confiar, a ter paciência, a ter a audácia de sonhar com o melhor. Nós não nascemos para as situações fáceis, nascemos para as difíceis, e esta é uma delas. Peço a vocês união. Uruguai e nada mais!'"
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23 de jun. de 2014

MÉXICO AVANÇA E PEGA A HOLANDA.

Jogando pela classificação para as oitavas de final, o México venceu a Croácia por 3 a 1, na Arena Pernambuco, e se classificou para as oitavas de final da Copa do Mundo de 2014. Terminando em segundo lugar do Grupo A com sete pontos empatado com o Brasil, mas perdendo no saldo de gols, os mexicanos terão pela frente a Holanda, primeira do Grupo B, na próxima fase. O jogo será no domingo (28), às 13 horas, no Estádio Castelão.

Rafa Marquez, Guardad e Chicharito marcaram para os mexicanos. Persisc diminuiu para os croatas. Confira os detalhes da partida a seguir:
Javier Hernandez gol México x Croácia (Foto: Getty Images)
Foto: Getty Images

O jogo

Precisando vencer para classificar, a Croácia começou a ter o domínio da partida, mas esbarrava na boa marcação mexicana. O México não ficou preso na defesa, também ia para o ataque. E nessas subidas rumo a área croata, a melhor chance do primeiro tempo aos 17 minutos. Herrera chutou de fora da área e a bola bateu no travessão arrancando o famoso "uuuuuh"das arquibancadas.

No segundo tempo, o México parecia que queria o primeiro lugar e partiu para golear a Croácia. E partiu de Rafa Marquez o início da vitória mexicana. Aos 25 minutos do segundo tempo, o zagueiro mexicano subiu mais alto após cobrança de escanteio e mandou a bola para o fundo das redes: 1 a 0.

Aos 29 minutos, o segundo. Após bela troca de passes do time mexicano, Guardado recebeu a bola na área e teve somente o trabalho de tocar para o gol: 2 a 0.

Aos 36 minutos, Chicharito empurrou para o gol, após levantamento na área e desvio de Rafa Marquez: 3 a 0.

Nesta altura, um gol a mais dos mexicanos dariam a liderança para os norte-americanos. Porém o Brasil aumentou a sua vantagem contra Camarões e Persisc diminuiu o placar na Arena Pernambuco: 3 a 1.

Ninguém ligava. A vaga estava assegurada e os mexicanos agora tem pela frente um grande desafio nas oitavas de final, a Holanda.

CROÁCIA 1 X 3 MÉXICO

CROÁCIA: Pletikosa; Srna, Corluka, Lovren e Vrsaljko (Kovacic - aos 12’ do 2ºT); Rakitic, Pranjic e Modric; Perisic, Olic (Rebic - aos 20’ do 2ºT) e Mandzukic.Técnico: Niko Kovac.
MÉXICO: Ochoa; Maza Rodriguez, Rafa Marquez e Héctor Moreno; Aguilar, Vásquez, Herrera, Guardado e Layún; Oribe Peralta (Pena - aos 32'do 2oT) e Giovani dos Santos (Chicharito Hernández - aos 18’ do 2ºT).Técnico: Miguel Herrera.

Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata.
Árbitro: IRMATOV Ravshan (UZB).
Assistentes: RASULOV Abdukhamidullo (UZB) e KOCHKAROV Bakhadyr (KGZ). Gols: Rafa Marquez (aos 27’ do 2ºT), Guardado (aos 30’ do 2ºT), Chicharito Hernández (aos 37 minutos do 2ºT) e Perisic (aos 41 do 2ºT).
Cartões amarelos: Rakitic (aos 8’ do 1ºT); Rafa Marquez (aos 38’ do 1ºT), Vásquez (aos 21’ do 2ºT).
Cartão vermelho:Rebic
Público: 41.212.


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