27 de jul. de 2014

SEM ENGRENAR

O atlético foi para Recife enfrentar o Sport na Ilha do Retiro na tarde deste domingo pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o time apresentando pouca objetividade no ataque e se arrastando em campo no segundo tempo, o Galo perdeu por 2 a 1 e ainda não venceu neste segundo semestre no Campeonato Brasileiro. O time mineiro agora terá a próxima semana livre e terá um tempo para descansar e buscar a vitória na competição contra o Atlético-PR no próximo domingo (3), às 18:30, na Arena Independência. Já o time pernambucano irá para o Santa Catarina, também no domingo, enfrentar o Figueirense, às 16 horas, no Orlando Scarpelli.
 
Foto: Roberto Ramos/ DA Press
Felipe Azevedo e Durval marcaram os gols do Leão, Diego Tardelli, de pênalti, descontou para o Galo. Confira os detalhes da partida a seguir:

O jogo:

Com o Sport congestionando o meio de campo e bloqueando as laterais, o Atlético apresentou lentidão na troca de passes e pouca objetividade. O Sport começou o jogo assustando. No primeiro minuto, após cobrança de escanteio pela esquerda, Wendell emendou de esquerda e Leandro Donizete fez o corte providencial já que Victor não chegaria a tempo na bola.

O Galo respondeu aos 21 minutos com um chute de fora da área de Diego Tardelli. A bola subiu demais. Aos 25 minutos, o camisa 9 atleticano recebeu um ótimo lançamento do campo de defesa de Marcos Rocha e tocou na saída de Magrão que fez uma ótima defesa.

No final do primeiro tempo, o Sport realizou uma blitz. Aos 40 minutos, Neto Baiano recebeu livre na grande área e chutou para fora. Aos 45 minutos, Felipe Azevedo fez boa jogada pela direita e cruzou na cabeça de Zé Mario que cabeceou no susto,com o gol aberto, por cima do gol.

No segundo tempo quem começou atacando foi o Galo. Aos 5 minutos, Jô recebeu na área, chegou à linha de fundo passando por Magrão e tocou para o gol. A marcação tirou a bola. No desenrolar do lance o primeiro gol da partida. Durval fez lançamento para a área, Felipe Azevedo ganhou na disputa com Emerson Conceição e chutou na saída de Victor: 1 a 0.

O Atlético saiu para buscar o empate. Aos 12 minutos, Guilherme entrou na área e tocou fraquinho na saída de Magrão. A bola saiu rente a trave. Aos 21 minutos, após bola levantada na área, Durval ganhou pelo alto, brigou pela sobra, caiu, se levantou e consegiu finalizar no fundo das redes: 2 a 0.

Aos 28 minutos, Marcos Rocha pegou sobra pela direita e chutou com efeito. A bola subiu demais, mas Magrão tomou um grande susto pelo efeito que ela tomou. Aos 38 minutos, Tardelli recebeu na área, cortou para a perna esquerda e foi derrubado. Pênalti para o Galo. Na cobrança o próprio camisa 9 tocou no meio e marcou o gol do Galo: 2 a 1.

O Galo quase chegou ao empate aos 44 minutos. Emerson Conceição cruzou pela esquerda, a bola desviou na marcação e Datolo chutou mal. Pouco para o empate, Sport 2 a 1 e o Galo não sabe o que é vencer pelo Brasileiro desde a volta da Copa do Mundo.


SPORT 2X1 ATLÉTICO

Sport:
Magrão; Vitor, Ewerton Páscoa (Oswaldo, no intervalo), Durval e Renê; Ronaldo (William, aos 32 do 2ºT), Wendel, Zé Mário (Ailton, aos 21 do 2ºT), Danilo e Felipe Azevedo; Neto Baiano .Técnico: Eduardo Baptista
Atlético: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Emerson Conceição; Pierre (André, aos 43 do 2ºT), Leandro Donizete, Guilherme, Maicosuel (Dátolo, aos 19 do 2ºT) e Diego Tardelli; Jô (Luan, aos 18 do 2ºT). Técnico: Levir Culpi

Motivo: 12ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Estádio Ilha do Retiro, no Recife
Data: domingo, 27 de julho de 2014
Gols: Felipe Azevedo, aos 5, Durval, aos 23, e Diego Tardelli, aos 37 do 2ºT
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Vicente Rogério Neto (SP) e Fábio Rogério Baesteiro (SP)
Cartões amarelos: Leonardo Silva, aos 8, Victor, aos 10 do 2ºT
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FOME DE PONTOS

O Cruzeiro continua implacável no Campeonato Brasileiro. O time de Marcelo Oliveira recebeu o Figueirense no Mineirão na noite deste sábado (27) e goleou o time visitante por 5 a 0 com um show da equipe no segundo tempo. Com o resultado, os celestes estão com 28 pontos na liderança, oito pontos a mais que Corinthians e Santos, segundo e terceiro colocados respectivamente. O Timão joga neste domingo (28) contra o Palmeiras e pode diminuir esta diferença para cinco pontos.

A Raposa agora irá para o Rio de Janeiro no próximo sábado (2) enfrentar o Botafogo, às 18:30, no Maracanã. Já o Figueirense receberá o Sport no domingo (3), às 16 horas, no Orlando Scarpelli, em Santa Catarina.
Foto: Reprodução Cruzeiro.
O jogo:

Promovendo a estreia do técnico Argel Fucks, o novo comandante promoveu a entrada de três volantes: Paulo Roberto, Rivaldo e Kleber. Com isto, os visitantes estavam marcando bem as investidas cruzeirenses e explorando bem os contra-ataques assustando o goleiro Fábio.

Quem começou atacando foi a Raposa. Aos 15 minutos, Marquinhos recebeu de fora da área e finalizou. A bola quicou na grande área e Tiago Volpi teve dificuldades para defender, mas conseguiu mandar a bola para escanteio.

O Figueirense respondeu aos 20 minutos. Após boa troca de passes, Pablo bateu cruzado e Fábio defendeu. Aos 29 minutos, após cobrança de falta pela esquerda, Ricardo Bueno desviou de cabeça na grande área e a bola passou por cima do gol de Fábio. No minuto seguinte, Pablo e Cereceda trocaram passes que terminou com uma tentativa de cruzamento do último. Fábio interviu e ficou com a bola.

Aos 38 minutos, Ceará cobrou lateral na grande área, Marcelo Moreno chutou, Tiago Volpi deu rebote e a bola ia sobrar pra Ricardo Goulart cabecear, o jogador cruzeirense acabou caindo na grande área e o juiz marcou pênalti de Luan no jogador cruzeirense. Na cobrança, Lucas Silva cobrou no canto direito, a bola bateu na trave e entrou no gol: 1 a 0.

O Figueirense ainda tentou reagir na primeira etapa. Aos 42 minutos, Marquinhos cobrou escanteio pela direita e Marco Antônio cabeceou sobre o gol de Fábio. Antes do primeiro tempo terminar, o Cruzeiro teve duas chances seguidas. A primeira com Marcelo Moreno que errou o cabeceio após passe de Everton Ribeiro. A segunda com Ricardo Goulart que tentou o arremate duas vezes. A primeira foi defendida por Tiago Volpi e a segunda foi para fora.

Massacre:

Mostrando uma boa disposição tática até o primeiro gol sofrido, o Figueirense sofreu na segunda etapa. No primeiro minuto, Marcelo Moreno recebeu na meia lua, ajeitou para Marquinhos que bateu de primeira no canto direito, sem chances para Tiago Volpi: 2 a 0.

Aos 4 minutos, o terceiro. Everton Ribeiro cobrou falta pela direita e Dedé subiu alto para marcar o terceiro da Raposa: 3 a 0.

O Figueirense ficou perdido e o melhor ataque da competição continuava insaciável em busca de gols para aumentar seu saldo. Aos 14 minutos, Everton Ribeiro bateu cruzado e ninguém conseguiu alcançar a bola que correu toda a área.

Aos 27 minutos, um golaço. O Cruzeiro roubou a bola no campo de defesa, deu uma troca de dez passes que culminou no lançamento de Everton Ribeiro na cabeça de Ricardo Goulart que só concluiu para o fundo das redes: 4 a 0. Aos 33 minutos, o último gol. Em uma jogada de jogadores que entraram no decorrer da partida, Mayke cruzou, a bola passou por toda a área e Dagoberto apareceu por último para chutar cruzado no fundo das redes de Tiago Volpi: 5 a 0.

Aos 39 minutos, Marlone recebeu um passe de Everton Ribeiro e bateu na saída do arqueiro do time catarinense que rebateu a bola. Não fez falta! O Cruzeiro já tinha construído uma grande goleada e está sobrando no campeonato.


CRUZEIRO 5 x 0 FIGUEIRENSE

Cruzeiro:
Fábio; Ceará (Mayke), Dedé, Leo e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Marquinhos (Dagoberto); Marcelo Moreno (Marlone). Técnico: Marcelo Oliveira.
Figueirense: Tiago Volpi; Luan, Nirley, Marquinhos e Roberto Cereceda (Felipe); Paulo Roberto, Rivaldo, Kleber e Marco Antônio; Pablo (Everaldo) e Ricardo Bueno. Técnico: Argel Fucks.

Gols: Lucas Silva, aos 40' do 1º tempo; Marquinhos, a 1'; Dedé, aos 4'; Ricardo Goulart, aos 28'; Dagoberto, aos 33' do 2º tempo
Motivo: 12ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: 26 de julho de 2014
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)
Assistentes: Clóvis Amaral da Silva (PE) e Albino Andrade Albert Júnior (PE)
Cartões amarelos: Marco Antônio (Figueirense)
Público pagante: 21.190
Público Presente: 23.019
Renda: R$ 926.038,00
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25 de jul. de 2014

A AMÉRICA É DO GALO

Cada um tem sua paixão. No decorrer da minha vida, sem influência do meu pai que é atleticano, me tornei um atleticano chato e fanático igual meu pai era em sua juventude. Meu pai chegou a ir em uma final de Campeonato Brasileiro no Maracanã, chegou a ver o São Paulo se sagrar campeão dentro do Mineirão lotado e outras inúmeras quedas do Galo dentro do Mineirão. Com o decorrer do tempo ele foi diminuindo o fanatismo, se tornou pai de família, mas mal sabia que o filho dele seria o mesmo ou pior do que ele.

No dia 12 de junho de 1998, eu tinha 5 anos na época, eu vi uma Seleção de Zidane destruir o Brasil em uma final de Copa do Mundo. Aquela seria minha primeira experiência com o futebol. Depois o Galo foi aos poucos tomando conta do meu coração. Me decepcionei na final do Campeonato Brasileiro de 1999 contra o Corinthians, a queda diante o São Caetano no Brasileiro de 2001, outra queda para o Corinthians em 2002 e aí veio os pontos corridos.

Malditos pontos corridos. Em 2004, briga pra não cair, em 2005 o rebaixamento. Como eu chorei no dia 27 de novembro de 2005 no empate em branco do Atlético contra o Vasco. Uma coisa ficou marcado naquele choro pro resto da minha vida enquanto eu estava ouvindo o jogo na Itatiaia: A torcida cantando o hino após a confirmação do rebaixamento foi a coisa mais arrepiante que presenciei.

Em 2006 fiz meu pai voltar ao estádio. Enchia a paciência dele pra todo santo jogo ele me levar. Lógico que ele não me levou em todos, mas vi 8 jogos da campanha do time de Levir Culpi que colocou o Atlético de volta do lugar onde nunca deveria ter saído.

Em 2007 a meta era outra. Aquele menino de 14 anos só queria viver um perigoso clássico no Mineirão. O primeiro do ano na primeira fase, ele não pode ir. Ainda bem, ficou guardado o melhor jogo pra ele. Atlético 4 x 0 Cruzeiro com gol de chapéu do Danilinho no goleiro adversário que sofreu um gol de costas do fraco Vanderlei. Outro dia marcante: 29 de abril de 2007.

Daí pra frente outros gostos amargos foram provados pelo atleticano, o pífio centenário do clube que só amargou campanhas fracas e times abaixo da média, duas goleadas seguidas históricas para o rival, vivenciada por mim no estádio, nas finais do estadual de 2008 e 2009 e uma briga pelo Campeonato Brasileiro de 2009 que o time não aguentou o ritmo e terminou na 7° colocação. Atrás do poderoso Avaí.

Em 2010, uma esperança com a contratação de Vanderlei Luxemburgo que virou pesadelo. Dorival veio salvar o Galo do rebaixamento certo daquele ano e quase o rebaixou no ano seguinte. Cuca veio salvar o nosso time em 2011, mas outra marca negativa histórica seria vista pelos atleticanos. O 6 a 1 para o rival Cruzeiro na última rodada do Brasileiro daquele ano.

O atleticano ficou com uma ferida aberta por muito tempo, mas ela foi necessária. O pensamento do Clube Atlético Mineiro mudou após aquela goleada. Sendo vaiado na semi-final do Campeonato Mineiro de 2012 e com alguns torcedores apontando o América, outro finalista da competição, como favorito ao título, o título veio de maneira invicta e Kalil começou a gostar de ver o time jogando bem e brigando por títulos. Vieram Victor, Ronaldinho e Jô e o time ficou com uma liga boa. O Galo brigou pelo título do Campeonato Brasileiro, mas amargou um vice-campeonato para o Fluminense.

Eu quase todos os dias de 2009 ou 2012 eu sonhava com o dia que o Atlético ganhasse algo de expressão. As lágrimas vinham aos meus olhos só de imaginar. Jurei não criar expectativa na Libertadores que seria disputada em 2013.

Em 2013, Diego Tardelli chegou ao time. Tudo que o Galo precisava pra aquele time, que era uma máquina em 2012, se transformar na equipe mais encantadora do Brasil no primeiro semestre daquele ano.

Logo de cara, veio o primeiro lugar geral da fase de grupo da Libertadores em um grupo em que o São Paulo era apontado como favorito. Na final do Mineiro, o Cruzeiro não tomou conhecimento do time atleticano no Horto e tomou uma sapecada de 3 a 0. Nas oitavas de final da Libertadores, contra o São Paulo, uma vitória no Morumbi no primeiro jogo e um sonoro 4 a 1 de um time que jogou por música até este momento. Lembra do juramento? Ele foi quebrado. A expectativa foi criada.

Nas quartas de final, o time não jogou bem nas duas partidas e o mundo presenciou o aparecimento de um santo. São Victor do Horto apareceu pela primeira vez na noite do dia 30 de maio de 2013 e defendeu um pênalti, que se fosse convertido eliminaria o time atleticano, e salvou o Galo de uma eliminação precoce.

Na semifinal uma derrota de 2 a 0 na Argentina contra o Newells Old Boys e o empate aqui no Horto. São Victor do Horto apareceu novamente na cobrança de pênaltis e levou o Galo pra final em um jogo que teve todos os ingredientes de sofrimento.

Na final era esperado que o sofrimento diminuísse, mas todo sofrimento é pouco para o atleticano. Outra derrota na primeira partida da final para o Olímpia por 2 a 0 no Paraguai e outra vez o time atleticano teria que correr atrás do prejuízo.

No dia 24 de julho de 2013, o jogo começou. Mineirão lotado, e o primeiro tempo sem gols aumentou toda a agonia da torcida espalhada pelo mundo. No começo do segundo tempo, gol do Jô e as esperanças foram renovadas. Foram renovadas e foi acompanhada a todo tempo pela agonia que só aumentava, faltava um gol. Aos 41 minutos e 44 segundos, Bernard cruzou na área e Leonardo Silva, de cabeça, marcou o gol que igualaria a decisão. Na prorrogação, o empate persistiu e mais uma disputa de pênaltis seria presenciada.

Eu lembro do exato momento em que meu pai, no Mineirão, disse: "A disputa de pênaltis vai ser do mesmo lado que foi disputada na derrota na final do Campeonato Brasileiro de 1977. Não era coisa para se pensar no momento, mas estes pensamentos vem a cabeça mesmo.

As cobranças foram se realizando e o Atlético foi convertendo todas. Pelo lado dos paraguaios, São Victor defendeu a primeira cobrança e Gimenez foi para a última cobrança. Bola na trave. Minhas idealizações durante todos os meus anos de vida se tornaram realidade. O ATLÉTICO ERA CAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA. Eu só sabia chorar, chorar, chorar e agradecer por aquele momento vivido por volta de uma da manhã do dia 25 de julho de 2013. Foi a maior alegria da minha vida.

Meu pai, que viveu tanto e amargou cada momento ruim do Atlético, viu do meu lado este momento histórico. Hoje as lágrimas vem aos meus olhos da mesma maneira que ha exatos 365 dias atrás. Só quem ama o Atlético sabe o que eu estou dizendo. Eu só posso agradecer à diretoria e os jogadores por este momento vivido.

ATLÉTICO, UM ANO CAMPEÃO DA AMÉRICA.

Bruno Santana de Souza
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24 de jul. de 2014

SEM SOFRIMENTO?

Em mais um jogo "improvável", Galo bate Lanús na prorrogação e é campeão da Recopa Sul-Americana

De Belo Horizonte.
Por Bruno Santana.

24/07/2014 - Foi muito sofrido! Assim como na final da Libertadores 2013, a segunda partida da Recopa Sul-Americana 2014 começou na quarta e terminou na quinta-feira. Atlético e Lanús disputaram, no Mineirão, um jogo cheio de gols e com uma carga de emoção e sofrimento que não pode faltar ao atleticano em suas conquistas. No tempo normal, quando o 2 a 2 dava o título ao Galo e a festa já era certa, o Lanús empatou no último lance. Enfim, na prorrogação, duas ajudinhas do adversário, que colocou a bola pra dentro, o Atlético marcou dois gols e venceu os argentinos por 4 a 3. Como o alvinegro venceu a primeira partida na Argentina por 1 a 0, conquistou mais um título internacional.


Segundo título internacional em exatos 365 dias.
(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

O Mineirão, lotado, viu e festejou o primeiro gol da partida, o centésimo de Tardelli com a camisa do Atlético. O Lanús não se abateu e virou a partida com Ayala e Santiago Silva. Ainda no primeiro tempo, Maicosuel empatou a partida. No segundo tempo, o Atlético correu o risco de jogar com o regulamento embaixo do braço e levou um gol de Acosta aos 48 minutos do segundo tempo, levando a partida para a prorrogação. No tempo extra, o Galo virou a partida com gols de Luan, contando com desvio da zaga, e Ayala, bisonhamente contra, e faturou a competição.

As atenções do time mineiro se voltam para o Campeonato Brasileiro. Os comandados de Levir Culpi irão para Recife, no próximo domingo (27), enfrentar o Sport na Ilha do Retiro.

O jogo

Jogando em casa, o Atlético foi pra cima no começo da partida. Aos cinco minutos, Ronaldinho cobrou escanteio, Leonardo Silva desviou de cabeça e a bola bateu na mão de Araújo: pênalti para o Galo. R10 abriu mão da cobrança e deixou Tardelli bater no canto direito de Marchesín para abrir o placar no Mineirão. Foi o centésimo gol do camisa 9 do Atlético pela equipe mineira. 1 a 0.

O Lanús não se abateu e conseguiu a virada com pouco tempo. Dois minutos depois do gol do alvinegro, os argentinos fizeram uma boa troca de passes pela direita que terminou com a bola limpa na área para Ayala, que bateu na saída de Victor, sem chances para o arqueiro atleticano: 1 a 1. Aos 25 minutos, a virada. Velásquez levantou a bola na área, Victor espalmou e Santiago Silva aproveitou o rebote para deixar os argentinos na frente: 2 a 1 Lanús.

A torcida empurrou e o Galo empatou. Aos 37 minutos, Marcos Rocha cruzou por baixo e achou Maicosuel para deixar tudo igual novamente: 2 a 2. O time ainda perdeu a chance da nova virada aos 42 minutos, quando Emerson Conceição cruzou na cabeça de Jô, e Marchesín defendeu com extrema eficiência.

100 vezes Diego Tardelli.
(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

No segundo tempo, o Atlético começou a jogar com o regulamento embaixo do braço, estratégia perigosa que quase foi fatal ao time. O contra-ataque era a saída do Galo, mas o time perdeu duas boas chance seguidas aos cinco minutos. Na primeira, Pierre recebeu o passe de Jô fazendo o pivô e chutou mascado, com a bola saindo pela linha de fundo. Na segunda, Tardelli deixou Ronaldinho na cara do gol e o craque deu um toque para tirar Marchesín da jogada, mas Braghieri chegou a tempo para evitar o terceiro gol atleticano.

O Lanús desceu para o ataque e o Galo se defendia como podia. Em alguns momentos, tentava o contra-ataque, mas com o decorrer do tempo, defender era a meta clara dos atleticanos. A estratégia estava dando certo até aos 48 minutos. Após cruzamento na área, Santiago Silva ganhou de cabeça e Victor defendeu. No rebote, Acosta ganhou de Emerson Conceição e empurrou para o fundo do gol com a sola. 3 a 2 em Belo Horizonte e mais 30 minutos de jogo.

Prorrogação

No tempo extra, as duas equipes procuraram o gol de toda maneira tentando evitar a disputa de pênaltis. Aos sete minutos, Ayala cobrou falta forte e a bola saiu à direita do gol de Victor. Aos 12 minutos, o empate. Luan chegou pela esquerda e tentou cruzar para a área; a bola bateu em Gomez e matou Marchesín da jogada. Bola nas redes e empate no Mineirão: 3 a 3, resultado que já dava o título ao Galo.

No segundo tempo da prorrogação, a tranquilidade definitiva do Galo só demorou seis minutos. E com um golaço! Só que contra. Ayala tentou fazer um recuo para Marchesín e acabou encobrindo o goleiro, que viu a bola entrar e o Atlético marcar seu quarto gol na partida: 4 a 3.

O Mineirão explodiu e a certeza que o título estava por vir fez com que os atleticanos já soltassem o grito de “é campeão!” na arquibancada. O Lanús ainda assustou aos 14 minutos, com dois chutes seguidos de Benitez e duas defesas repetidas e milagrosas de Victor. Fim de jogo e o Clube Atlético Mineiro é campeão da Recopa Sul-Americana 2014.

ATLÉTICO 4 X 3 LANÚS

Atlético: Victor, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Emerson Conceição; Pierre, Leandro Donizete, Maicosuel (Guilherme), Ronaldinho Gaúcho (Luan) e Diego Tardelli (Dátolo); Jô. Técnico: Levir Culpi
Lanús: Agustín Marchesín; Carlos Araújo (Melano), Gustavo Gómez, Diego Braghieri e Maximiliano Velásquez; Leandro Somoza, Diego González e Jorge Ortiz (Pasquini); Lautaro Acosta, Santiago Silva e Victor Ayala. Técnico: Guillermo Barros Schelotto.

Gols: Diego Tardelli (6min/1ºT), Ayala (8min/1ºT), Santiago Silva (25min/1ºT), Maicosuel (36min/1ºT), Acosta (47min/2ºT), Luan (12min/1ºT da prorrogação) e Ayala (contra, 7min/2ºT da prorrogação).
Cartões amarelos: Pierre, Réver e Diego Tardelli (ATL), Somoza, Gómez, Braghieri, González, Acosta e Ayala (LAN)
Cartão vermelho: Acosta (Lanús)
Público: 54.786
Renda: R$ 5.732.930,000
Motivo: segundo jogo da final da Recopa
Data: 23/07/2014, quarta-feira, às 22 horas
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Roberto Silvera (Uru)
Assistentes: Miguel A. Nievas (Uru) e Nicolas Taran (Uru)


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20 de jul. de 2014

ISOLADO E FAVORITO

O Cruzeiro segue isolado no Campeonato Brasileiro. O time de Marcelo Oliveira foi ao Pacaembu, em São Paulo, enfrentar o Palmeiras pela 11° rodada da competição e venceu o time paulista por 2 a 0. Ricardo Goulart e Manoel marcaram para a Raposa e Tobio descontou para os palmeirenses.

Com o resultado, o time de Marcelo Oliveira se isolou na liderança com 25 pontos, cinco a mais que o vice-líder Corinthians. Já os palmeirenses estacionaram na 12ª posição com 13 pontos. O Cruzeiro irá receber o Figueirense no sábado (26), às 18:30, no Mineirão. O Verdão irá para Santa Catarina onde enfrenta o Avaí pela Copa do Brasil na quarta-feira (23), às 19:30, no Estádio da Ressacada. Pelo Brasileirão, o time de Ricardo Gareca terá pela frente um clássico contra o Corinthians no domingo (27), às 16 horas, na Arena Corinthians.
Foto: Marcello Zambrana/Light Press

O jogo:

O Cruzeiro começou os dez primeiros minutos como um rolo compressor em cima dos palmeirenses. Aos 3 minutos, Marquinhos chutou de fora da área e obrigou o goleiro Fabio espalmar para escanteio.

Aos 7 minutos, o primeiro gol. Marquinhos partiu em velocidade pela direita, chegou à linha de fundo e rolou para o centro da área. A bola passou por Marcelo Moreno, mas não passou por Ricardo Goulart que estufou as redes dos palmeirenses: 1 a 0. Aos 10 minutos, o segundo. Marquinhos gostou da função de garçom. O meia cobrou falta pela esquerda na grande área e Manoel, de cabeça, marcou seu primeiro gol com a camisa celeste: 2 a 0.

Aos 19 minutos, quase o terceiro. Após um contra-ataque rápido, Everton Ribeiro entrou na grande área com a bola dominada, mas chutou fraco para defesa fácil de Fabio.

A partir dos 20 minutos, o time de Marcelo Oliveira começou a diminuir seu ímpeto e viu o Palmeiras crescer um pouco na partida. Aos 32 minutos, em um contra-ataque rápido de Mendieta e Leandro, o último finalizou na grande área para defesa de Fábio. No rebote, a bola sobrou limpa para Henrique que, com o goleiro já batido, chutou por cima do gol protagonizando o lance inacreditável da partida. Aos 36 minutos, o palmeirense teve outra chance de marcar após subir sozinho em cobrança de escanteio e acertar a trave cruzeirense.

No segundo tempo, o Palmeiras esboçou uma reação. Aos 8 minutos, Felipe Menezes cobrou falta de longa distância para a área e Tobio desviou com o pé esquerdo no canto esquerdo de Fábio que nada pode fazer: 2 a 1.

A partir do primeiro gol, o time paulista saiu em busca do empate. Aos 16 minutos, Henrique recebeu na grande área e finalizou. Fábio cresceu como um gigante e defendeu com a mão esquerda.

O primeiro lance de perigo do Cruzeiro foi somente aos 37 minutos. Tinga recebeu pela direita na grande área na cara do goleiro Fabio que cresceu para cima do cruzeirense e o impediu de finalizar. A Raposa não jogou bem na segunda etapa, mas jogou o suficiente para segurar a vitória e os três pontos que o deixa bastante tranquilo na tabela.


PALMEIRAS 1 X 2 CRUZEIRO

Palmeiras:
 Fábio, Wendel, Tobio, Lúcio e William Matheus; Renato, Eguren (Felipe Menezes), Mendieta (Érik) e Leandro (Mouche); Henrique e Diogo. Técnico: Ricardo Gareca
Cruzeiro: Fábio; Ceará, Manoel, Leo e Egídio (Samudio); Henrique e Lucas Silva (Willian Farias); Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Marquinhos (Tinga); Marcelo Moreno. Técnico: Marcelo Oliveira.

Motivo: 11ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Pacaembu, em São Paulo
Data: 20 de julho de 2014
Gols: Ricardo Goulart aos 7’ e Manoel aos 9’ do primeiro tempo; Tobio aos 8’ do segundo
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Bruno Raphael Pires (GO)
Cartões amarelos: Lucas Silva, Henrique, Egídio, Fábio, Willian Farias (Cruzeiro); Mendieta, Henrique, Lúcio (Palmeiras)
Público pagante: 14.970
Público presente: 16.715
Renda: R$ 627.637,50
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EMPATE AMARGO

No retorno do Campeonato Brasileiro, o Atlético recebeu o Bahia na Arena Independência pela 11° rodada do Campeonato Brasileiro. Jogando com um time misto visando a segunda partida da final da Recopa Sul-americana, o Galo precisou correr atrás de um empate dentro de seus domínios e empatou com os baianos por 1 a 1.

Titi abriu o placar no primeiro tempo e Luan, que não jogava pelo time faz sete meses, saiu do banco para empatar a partida no segundo tempo. O Galo agora irá enfrentar o Lanús na quarta-feira (23) às 22 horas, no Mineirão, pela segunda partida da final da Recopa. Pelo Brasileiro, o alvinegro entrará em campo no domingo (27), às 16 horas, contra o Sport na Ilha do Retiro. Já o Bahia jogará no sábado (26), às 18:30, contra o Internacional na Arena Fonte Nova, em Salvador.

O jogo:

Poupando Ronaldinho, Tardelli e Donizete e tendo os desfalques por suspensão de Emerson Conceição e Pierre, Levir montou um time tentando provar a força do elenco alvinegro neste segundo semestre, mas o Galo desapontou os torcedores. No primeiro tempo o Atlético viu o Bahia jogar dentro dos seu domínios e pouco fez para evitar esta situação incômoda.

Dátolo e Maicossuel estavam em uma noite pouco inspiradora e não acertavam uma jogada de efeito no ataque atleticano. A lateral direita era muito acionada e marcada e, na esquerda, Alex Silva também não estava em uma noite muito inspirada e começou a não ser perdoado pelo torcedor presente no Independência.

A melhor trama do Galo no primeiro tempo foi aos 14 minutos, Guilherme acionou Jô em profundidade e o atacante saiu na cara de Marcelo Lomba. O camisa 7 limpou para esquerda tirando o goleiro e tentou bater colocado no ângulo, mas a bola saiu para fora.

O Bahia começou a criar suas asas. Aos 18 minutos, Leo Gago bateu falta com força de média distância e fez Victor da um toquinho para fora. Aos 24 minutos, o gol dos baianos. Leo Gago fez uma bela inversão de bola para Rhayner que, na direita, cruzou na cabeça de Titi para inaugurar, de cabeça, o marcador: 1 a 0.

Aos 31 minutos, Leonardo Silva errou um passe na defesa atleticana e Uellinton chutou de fora da área obrigando Victor trabalhar mais uma vez. O Galo só foi criar outra chance de perigo na segunda etapa aos 47 minutos em cobrança de falta de Dátolo que cobrou por cima do gol de Marcelo Lomba. A bola passou com muito perigo.

Segundo tempo:

Levir Culpi não tinha gostado do que viu em jogo na primeira metade da partida e voltou com Luan, que não jogava com a camisa alvinegra faz sete meses, no lugar de Maicossuel e Pedro Botelho, que só jogou uma partida pelo Galo quatro meses atrás, no lugar de Alex Silva.

O time apresentou uma leve melhora. Aos 6 minutos, Guilherme acionou Jô, livre pela esquerda na grande área, e o jogador mandou a bola alto e longe do gol. Aos 11 minutos, após boa troca de passes, Jô rolou para trás e Guilherme, na entrada da grande área, bateu colocado, porém por cima do gol de Lomba. Aos 13 minutos, Luan recebeu pela direita invadiu a área e chutou para o gol. Marcelo Lomba estava lá para defender o chute do atleticano.
Luan saiu do banco de reservas e igualar o placar na Arena Independência.
Foto: Flickr Atlético Mineiro.
Aos 20 minutos, o empate. Eduardo passou para Jô na área, o atacante cruzou para a área, a bola desviou na marcação e Luan completou de cabeça para o fundo das redes de Marcelo Lomba: 1 a 1.

Luan entrou inspirado. Aos 23 minutos, o jogador recebeu pela esquerda e bateu forte para o gol e novamente Lomba defendeu o chute do jogador. Aos 25 minutos um Deja vu passou na cabeça dos atleticanos. Dátolo cobrou escanteio pela esquerda e Leonardo Silva deu uma cabeçada semelhante a finalização do gol do zagueiro na final da Libertadores. Esta cabeçada teve um final diferente. A bola bateu na trave de Marcelo Lomba que observou o lance estático.

Aos 37 minutos, Rocha recebeu de Marion na área. O lateral chutou fraco e Lomba fez a defesa. Aos 39 minutos, a chance de ouro do Bahia. Após troca de passes, Guilherme Santos apareceu na cara do gol e chutou cruzado e rasteiro. Victor apareceu para fazer um dos seus famosos milagres no Horto para salvar o Galo da derrota em casa.


ATLÉTICO 1 X 1 BAHIA

Atlético:
Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Alex Silva (Pedro Botelho); Josué, Eduardo, Maicosuel (Luan), Guilherme e Dátolo (Marion); Jô. Técnico: Levir Culpi
Bahia: Marcelo Lomba, Diego Macedo, Demerson (Adaílton), Titi e Guilherme Santos; Fahel, Uélliton, Léo Gago e Emanuel Biancucchi (Branquinho); Rhayner e Henrique (William Barbio). Técnico: Marquinhos Santos

Gols: Titi (25min/1ºT), Luan (20min/2ºT)
Cartões amarelos: Marcos Rocha e Guilherme (ATL); Demerson, Léo Gago e Henrique (BAH)
Público: 7.558 pagantes
Renda: R$ 218.448
Motivo: 11ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: sábado, 19/07/2014, às 18h30
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Vinicius Furlan (SP/CBF)
Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Junior (SP/CBF) e Vicente Romano Neto (SP/CBF)
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18 de jul. de 2014

MANTENDO O RITMO

Depois de uma longa pausa para a Copa do Mundo, o Cruzeiro reencontrou sua torcida no Mineirão e venceu o Vitória por 3 a 1, mantendo, de forma isolada, a liderança do Campeonato Brasileiro.

A Raposa lidera a competição com 22 pontos, três a mais que Corinthians e São Paulo, segundo e terceiro colocado respectivamente. Já o Vitória está na penúltima colocação com apenas sete pontos. O próximo desafio dos mineiros será o Palmeiras no domingo (20), às 16 horas, no Pacaembú. No mesmo dia e horário, os baianos tentarão sair desta situação incômoda enfrentando o Corinthians no Barradão, em Salvador.
Cruzeiro vence em casa e mantem folga na competição
Foto: Gualter Naves/Light Press

O jogo:

O início de jogo foi interessante para o Cruzeiro. Algumas oportunidades foram criadas, mas a falta de capricho fizeram com que os mineiros não conseguissem inaugurar o marcador na primeira etapa.

Aos 5 minutos, Marcelo Moreno aproveitou cobrança de escanteio de Everton Ribeiro e obrigou o goleiro Wilson a trabalhar pela primeira vez na partida. Aos 12 minutos, Ricardo Goulart partiu em velocidade pela esquerda e finalizou obrigando o arqueiro do time baiano a trabalhar novamente. Aos 14 minutos, Marquinhos cruzou na cabeça de Moreno que cabeceou com perigo, mas pela linha de fundo. Aos 22 minutos foi a vez de Everton Ribeiro cobrar falta com muito perigo. A bola passou por cima da barreira e saiu um pouco a cima da meta baiana.

O Vitória só conseguiu levar perigo ao gol do Cruzeiro aos 31 minutos. José Welison chutou de fora da área e Fábio espalmou para escanteio. Apesar das boas chances criadas pelo Raposa no primeiro tempo, os dois times desceram para os vestiários com o 0 a 0 no placar.

Na volta para o segundo tempo, o time de Marcelo Oliveira encontrava dificuldades para criar oportunidades esbarrando na ineficiência do último passe cruzeirense ou na eficiência da defesa do Vitória. Eficiência esta que teve fim aos 16 minutos. Everton Ribeiro avançou pela direita e cruzou para a grande área, Alemão que cabeceou contra seu próprio patrimônio abrindo o placar no Mineirão: 1 a 0 Cruzeiro.

Precisando buscar o empate, o Vitória deu o espaço que a Raposa precisava. Aos 25 minutos, Egídio foi à linha de fundo pela esquerda e cruzou na cabeça de Ricardo Goulart que ampliou o marcador em Belo Horizonte: 2 a 0.

Cinco minutos mais tarde o terceiro. Aos 30 minutos, Ricardo Goulart acionou com perfeição Everton Ribeiro que teve espaço para dominar e estufar as redes de Wilson: 3 a 0. Aos 46 Ayrton cobrou falta com precisão e descontou para os baianos. Tarde demais para uma reação e mais três pontos do líder absoluto do Campeonato Brasileiro.

CRUZEIRO 3 x 1 VITÓRIA

Cruzeiro:
Fábio; Ceará, Manoel, Leo e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Everton Ribeiro (Tinga), Ricardo Goulart e Marquinhos (Dagoberto); Marcelo Moreno (Júlio Baptista). Técnico: Marcelo Oliveira
Vitória: Wilson; Ayrton, Alemão, Kadu e Tarracha; Adriano, Josa, José Welison e Richarlyson (Vander); Caio (Willie) e Dinei. Técnico: Jorginho

Motivo: 10ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: 17 de julho de 2014
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Assistentes: Rodrigo Henrique Correa (RJ) e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Cartões amarelos: Richarlyson, José Welison e Alemão (Vitória)
Gols: Alemão (contra), aos 16'; Ricardo Goulart, aos 27'; Everton Ribeiro, aos 30'; e Ayrton, aos 47' do 2º tempo.

Público presente: 25.810
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17 de jul. de 2014

PRIMEIRO PASSO

O primeiro passo foi dado e ele foi importante. Ta certo que poderia ser ampliado pelo andar da partida, mas o Atlético venceu o primeiro jogo da final da Recopa Sul-americana em cima do Lanús fora de casa e conseguiu uma boa vantagem para poder gritar “é campeão!” na próxima semana.

Com o resultado, o Galo pode empatar na próxima partida que será o campeão da unificação das competições sul-americanas de 2013. A partida de volta será na próxima quarta-feira (23), às 22 horas, no Mineirão. Diego Tardelli marcou o gol da vitória atleticana. Confira os detalhes da partida a seguir:

O jogo:

O primeiro tempo foi um jogo preso no meio de campo. O Atlético conseguia anular o ímpeto dos donos da casa e esfriava um pouco o jogo sem faltas duras para os dois lados. Quem esperava um Lanús como um rolo compressor pra cima dos brasileiros se enganou. Em dez minutos, o Galo criou quatro boas chances, mas pecou na finalização em todas.

No primeiro minuto, Maicossuel pegou sobra de fora da área em bola rebatida pela defesa argentina e chutou para o gol. A bola saiu à esquerda da meta adversária. Aos 5 minutos, Marcos Rocha cobrou lateral rápido em direção de Diego Tardelli, a zaga cortou mal e a bola sobrou para Maicossuel, livre, dentro da área que ajeitou para a perna direita e acabou sendo desarmado pela defesa. No minuto seguinte, o camisa 11 do Galo chutou de fora da área e obrigou Marchesín defender em dois tempos.

O Lanús respondeu aos 6 minutos. Gonzalez cabeceou após levantada de bola pela direita e Victor fez sua primeira defesa na partida. Aos 8 minutos, a grande chance do Atlético no primeiro tempo. Marcos Rocha cobrou lateral com força e Ronaldinho ficou com a bola cara a cara com Marchesín. O armador do Galo concluiu mal e perdeu uma grande oportunidade.

Depois deste começo eletrizante do Atlético, o time de Levir Culpi botou o pé no freio e começou a rolar a bola sem se cansar muito. O Lanús tentava criar alguma oportunidade, mas não assustou com grande perigo.

Levir não estava satisfeito com o time e mudou na volta dos vestiários. Ronaldinho e André, que pouco produziram, deram entrada para Jô e Guilherme. E a dupla deu uma melhora no time no segundo tempo. Aos 5 minutos, Guilherme acionou o atacante que tentou dar um toque de cobertura na saída de Marchesín, mas a bola foi muito alta. Aos 17 minutos, em uma troca de passes vertical próximo a grande área, Jô virou e bateu de esquerda para rebote do arqueiro argentino. Guilherme pegou a sobra com o gol livre e chutou pela rede do lado de fora.

O gol estava amadurecendo e ele chegou. Aos 20 minutos, Marcos Rocha bateu lateral com força em direção à Jô. Braghieri cortou mal, o atacante acionou Guilherme que achou Tardelli livre pela esquerda na grande área, o camisa 9 tocou na saída de Marchesín para inaugurar o marcador: 1 a 0.
 
Foto: Juan Jambromata/ AFP Photo
Aos 25 minutos, quase o segundo. Jô ficou cara a cara com Marchesín que operou um milagri, a bola sobrou novamente com Guilherme que chutou para o gol. Braghieri cortou o chute do camisa 17 que tinha endereço certo. Aos 30 minutos, Emerson Conceição chegou à linha de fundo e cruzou na cabeça de Jô. O atacante cabeceou e o goleiro do time argentino teve que usar seus reflexos.

Aos poucos o Lanús tentou crescer e o Atlético recuou demais, mas mesmo assim os donos da casa eram ineficientes na conclusão das jogadas. O time só conseguiu chegar com perigo aos 45 minutos. Araújo encontrou espaço de fora da área e chutou com endereço certo no ângulo direito de Victor que pulou para realizar uma linda defesa. Fim de jogo e o Galo deu o primeiro passo para o título da Recopa Sul-americana.

LANÚS 0 X 1 ATLÉTICO-MG

Lanús: Marchesín, Carlos Araújo, Diego Braghieri, Gustavo Gomez, Maxi Velázquez; Victor Ayala (Ortiz), Diego Gonzalez, Somoza, Oscar Benitez (Alejandro Silva); Melano (Acosta) e Santiago Silva. Técnico: Guillermo Scherloto.
Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha, Jemerson, Leonardo Silva, Emerson Conceição; Leandro Donizete, Pierre, Ronaldinho (Guilherme), Maicossuel, Diego Tardelli e André (Jô). Técnico: Levir Culpi

Motivo: Primeiro jogo da final da Recopa Sul-americana.
Local: Estádio La Fortaleza, em Lanús, na Argentina.
Horário: 22 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Antonio Arias (Paraguai)

Auxiliares: Carlos Cáceres e Dario Gaona (ambos do Paraguai)
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15 de jul. de 2014

VIDA QUE SEGUE

A Copa acabou, mas não o futebol. A bola volta a rolar neste meio de semana para os times brasileiros

De Belo Horizonte.
Por João Vitor Cirilo.

15/07/2014 - Fim de Copa, retorno à "vida normal". A frase vale para a maioria dos brasileiros, também em relação ao futebol. A bola volta a rolar por nossos torneios nacionais a partir desta terça-feira (15), pela Série B, e desta quarta (16), pela Série A. Também tem torneio internacional: o Atlético-MG, campeão da Libertadores 2013, começa a decidir a Recopa Sul-Americana contra o Lanús, na Argentina. Aqui, recorde conosco como estão as competições após mais de um mês de pausa.
Líder do Brasileirão, o Cruzeiro volta ao torneio nacional e ao Mineirão na próxima quinta-feira. 
(Foto: Gualter Naves/Light Press/Divulgação Cruzeiro)

Série A

Se você não se recorda, o Cruzeiro é o líder isolado do Brasileirão. Único time com 19 pontos, a Raposa tem em sua cola quatro equipes com 16 pontos: Fluminense, Corinthians, São Paulo e Internacional. Os números comprovam o equilíbrio do campeonato. Outra: apenas dois pontos separam o Santos, atual décimo colocado, do Fluminense, vice-líder. Atlético-MG, Sport e Santos, oitavo, nono e décimo, têm 14 pontos, um a menos que Grêmio, o sexto, e Goiás, o sétimo.

E pra você que não se lembra também, tem gente grande passando aperto na zona de rebaixamento: o Flamengo é o atual vice-lanterna. Isso mesmo, o 19º colocado, com apenas sete pontos conquistados em 27 disputados. O Mengão divide o Z-4 com Coritiba e Vitória, que têm a mesma pontuação do Rubro-Negro, e o lanterna Figueirense, que soma apenas quatro pontos (três deles em inesperada vitória sobre o Corinthians na inauguração de sua nova arena).

Próximos jogos - Abrindo a rodada de número 10 e dando sequência na vida pós-Copa, Sport x Botafogo, Coritiba x Figueirense, e Grêmio x Goiás jogam às 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira (16). Na sequência, às 22h, Flamengo x Atlético-PR, Criciúma x Figueirense, e Bahia x São Paulo. Na quinta-feira, mais três jogos: às 19h30, o clássico Santos x Palmeiras e o bom jogo entre Corinthians x Internacional; às 21h, o jogo do líder: Cruzeiro x Vitória. Chapecoense e Atlético-MG tiveram o encontro adiado porque o Galo está na disputa da Recopa Sul-Americana (falaremos disso ainda nesta matéria).
O Ceará, líder da segunda divisão, retorna com duelo contra o vice-líder Joinville.
(Foto: Nelson Coelho/Divulgação Ceará)
Série B

Na Segundona, também sobra equilíbrio na luta pelas primeiras colocações. O líder é o Ceará, único com 21 pontos, apenas um a mais que o vice-líder Joinville. O até aqui surpreendente Luverdense aparece em terceiro, com 18 pontos, à frente do América-MG, que tem 17 e largou a liderança após três derrotas seguidas e quatro jogos sem vitória. A pausa pode ter sido boa para o Coelho, que tem a mesma quantidade de pontos que o ABC, o quinto colocado. Entre o América e o Vasco, atual décimo colocado, três pontos. O cruz-maltino, tentando embalar, tem 14 pontos, assim como o nono colocado Avaí. À frente deles, do sexto ao oitavo lugares, estão Sampaio Corrêa, Ponte Preta e Santa Cruz, todos com 16 pontos.

Por enquanto brigando contra o rebaixamento, Paraná e Portuguesa, com nove pontos, Boa Esporte, com oito, e Vila Nova, com apenas dois, ocupam o Z-4.

Próximos jogos - A Série B retorna um dia antes da primeira divisão, com a 11ª rodada completa nesta terça-feira. Às 19h30, cinco jogos: América-MG x Paraná, Avaí x Atlético-GO, Ponte Preta x Portuguesa, Náutico x Sampaio Corrêa e Vila Nova x Boa Esporte. Depois, às 21h50, América-RN x Bragantino, Oeste x Icasa, Luverdense x ABC, Vasco x Santa Cruz e o encontro dos líderes, Ceará x Joinville.
O Galo se prepara para a final da Recopa Sul-Americana na Argentina, onde pega o Lanús.
(Foto: Divulgação/Atlético-MG)
Galo na Recopa

Campeão da Libertadores 2013, o Atlético-MG tem pela frente nesta quarta-feira a primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana, contra o Lanús, campeão da Copa Sul-Americana no ano passado. Após três amistosos na China, o time do técnico Levir Culpi desembarcou na Argentina, onde já se prepara há mais de uma semana para mais uma decisão internacional. O Galo, de Ronaldinho, agora também é de Maicosuel, novo reforço que chega para ocupar a vaga deixada por Fernandinho. Victor e Jô retornam da seleção brasileira para integrar o grupo que trabalha no Centro de Treinamentos da AFA, em Ezeiza.

O primeiro duelo, na Argentina, será disputado às 22h (de Brasília) desta quarta-feira. Na outra quarta, dia 23, no mesmo horário, o segundo jogo está marcado para o Mineirão, com presença certa de quase 60 mil atleticanos.
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13 de jul. de 2014

O PLANETA É DOS ALEMÃES

Rio de Janeiro, domingo, 13 de julho de 2014. Alemanha e Argentina fizeram a grande final da Copa do Mundo de 2014 no Maracanã, o templo do futebol. Os  alemães venceram com um gol de Mario Götze aos 112 minutos de jogo, no segundo tempo da prorrogação, e se sagrou tetracampeã da competição.
Lahm ergue a taça do tetracampeonato da Alemanha no Maracanã.
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Mais uma vez o episódio da maldição do tetracampeonato novamente foi escrita. Assim como Brasil e Itália, os alemães conquistaram seu quarto título após 24 anos da conquista do tri. Os germânicos venceram as outras três Copas em 1954, 1974 e 1990.

Agora é voltar aos calendários nacionais de cada país e pensar na próxima Copa do Mundo, que será na Rússia em 2018. Confira os detalhes da partida a seguir:

O jogo:

Durante os 90 minutos, a Argentina preencheu bem os espaços do meio de campo e defesa anulando as tentativas de ataque dos alemães. Os sul-americanos aproveitavam os contra-ataques cedidos pelos europeus para criar oportunidades de gol, porém faltou um pouquinho de capricho na hora do arremate.

A primeira grande chance foi aos 20 minutos. Kroos cabeceou errado e a bola sobrou para o pé de Higuain que finalizou. A bola saiu a esquerda de Neuer. Aos 29 minutos, Lavezzi, pela direita, acionou Higuain dentro da grande área e concluiu para o gol. O tento dos argentinos foi corretamente anulado pelo arbitragem pois o atacante estava impedido.

A Alemanha conseguiu criar sua primeira chance de perigo aos 36 minutos. Müller rolou para Schürrle que chegou batendo no gol. Romero defendeu afastando o perigo.

Aos 39 minutos, Messi recebeu livre pela área, mas na hora do arremate foi travado por Hummels. A bola passou por Neuer, mas Boateng afastou o perigo.

Aos 42 minutos, após erro de saída de bola de Mascherano, os alemães fizeram uma troca de passes que terminou com Özil chutando para o gol. Romero afastou o perigo. Aos 47 minutos, Kroos cobrou escanteio e Höweds subiu mais alto e cabeceou a Brazuca na trave.

No primeiro minuto da segunda etapa, a Argentina quase abriu o placari. Messi recebeu livre na grande área e bateu cruzado na saída de Neuer. A bola passou raspando a trave esquerda do arqueiro alemão. Aos 29 minutos, o camisa 10 pegou a bola pela direita, carregou pelo meio e chutou colocado, mas a bola foi para fora.

A Alemanha só conseguiu chegar aos 36 minutos na segunda etapa. Lahm, pela direita, achou Kroos livre na grande área, mas o alemão finalizou mal. Fim de segundo tempo e teríamos mais uma vez uma prorrogação nesta Copa do Mundo.

Prorrogação:

Vindo de duas prorrogações na fase mata-mata, incluindo a última partida dos argentinos, o sul-americanos não conseguiram manter a mesma pegada eficiente nos 90 minutos e alguns espaços foram aparecendo para os alemães que começaram a fazer o que não fizeram no jogo.

No primeiro minuto, Götze rolou para Schürrle na área que soltou uma pancada para o gol. Romero defendeu. Aos 6 minutos, uma grande chance para a Argentina. Hummels errou na saída de bola e ela sobrou limpa para Palácio na entrada da grande área. O argentino tentou encobrir Neuer, mas a bola saiu a direita do gol.
 
Palacio teve a grande de fazer o gol do título argentino no primeiro tempo da prorrogação.
Foto: Getty Images.
No segundo tempo do tempo extra, o gol. E por coincidência uma semelhança ao gol de decisão da última Copa do Mundo. Aos 112 minutos, Iniesta marcou o gol do título espanhol quatro anos atrás na África do Sul. Aos 7 minutos do segunda etapa da prorrogação, 112 minutos do tempo agregado, Schürrle avançou pela esquerda e acionou Mario Götze na grande área que, livre, só teve o trabalho de tirar de Romero e fazer o gol do tetracampeonato alemão: 1 a 0.
Gotze wonder goal crowns Germany champions
Vindo do banco de reservas, Götze decidiu o tetracampeonato dos alemães.
Getty Images.
A Argentina tentou se reerguer, mas já estava vencida mentalmente e fisicamente. Fim de jogo e a Alemanha é tetracampeã mundial de futebol.

Premiações:
Manuel Neuer of Germany receives the Golden Glove trophy
Luva de ouro: Neuer.
Bola de ouro: Messi.
Melhor jogador da partida: Mario Götze.
ALEMANHA 1 X 0 ARGENTINA

Alemanha : Neuer; Lahn, Hummels, Boateng e Höwedes, Kramer (Schürrle), Schweinsteiger e Kroos; Klose (Götze), Müller e Özil. Técnico: Joachim Löw.
Argentina: Romero; Zabaletta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Perez (Gago), Biglia e Lavezzi (Aguero); Messi e Higuain (Palacio). Técnico: Alejandro Sabella.

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro.
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália).
Assistentes: Renato Faverini e Andrea Stefani (ambos da Itália).
Gols: Mario Götze
Cartões amarelos: Schweinsteiger, Hoewedes (ALE). Mascherano, Aguero (ARG).  

Público: 74.738 
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DESPEDIDA AMARGA

Texto retirado do blog Boleiros da Arquibancada

Após vexame contra a Alemanha, Brasil não faz frente à Holanda e perde a decisão do terceiro lugar da Copa

De Belo Horizonte.
Por Vinícius Silveira.

12/07/2014 -
A Copas das Copas terminou muito mal para a seleção brasileira. Não bastasse ser eliminado nas semifinais diante da Alemanha sofrendo um sonoro 7 a 1, O Brasil não conseguiu dar uma resposta positiva ao seu torcedor que, mesmo triste com a derrota passada, lotou as dependências do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os holandeses, que nada tinham a ver com a tristeza verde e amarela, jogaram o bastante para vencer por 3 a 0 e ficar com o terceiro lugar.
Para brasileiros e holandeses, é fim de Copa. Certamente é um dos melhores mundiais já disputados em 84 anos de história e 20 torneios. Melhor seria se o Brasil vencesse o Mundial, mas se os defeitos canarinhos eram maquiados com vitórias na primeira fase e diante de Chile e Colômbia, contra Alemanha e Holanda, adversários de maior qualidade técnica, todos os problemas foram altamente explorados pelos oponentes e, facilmente, batidos.

Novo apagão

Conforme havia se especulado, o treinador Luis Felipe Scolari mudou a equipe. Seis mudanças em relação ao último jogo: saíram Dante, Marcelo, Fernandinho, Hulk, Bernard e Fred, para as entradas de Thiago Silva (de volta de suspensão), Maxwell, Paulinho, Ramires, Willian e Jô. Mesmo com o meio-campo povoado de jogadores, a Holanda mostrou em poucos minutos sua melhor arma: o contra-ataque. Aos dois minutos, Robben sofreu falta fora da área e o juiz argelino Djamel Haimoudi marcou pênalti. Van Persie não perdoou e mandou no canto esquerdo alto de Júlio César.
Van Persie não perdoa e abre o marcador para os holandeses.
(Foto: Getty Images)
Mesmo com o placar adverso, o Brasil ainda buscava o empate, porém, sem apresentar muito entrosamento com a formação disponível em campo. Os canarinhos corriam muito sem qualquer produtividade. Após novo erro da arbitragem, Kuyt recebeu em impedimento na direita e cruzou na pequena área. O zagueiro David Luiz rebateu mal e deu um presente para Blind anotar o segundo gol holandês. Certamente, alguém pensou que o pesadelo diante da Alemanha poderia voltar.    

O primeiro chute brasileiro só aconteceu aos 20 minutos. Oscar fez boa jogada, clareou o lance e bateu rasteiro para defesa firme do goleiro Cillessen. O holandês Robben, para muitos o melhor jogador da Copa do Mundo, era o terror da defesa brasileira, com arrancadas impressionantes e deslocamentos que desconcertavam a defensiva brasileira. Por outro lado, o ataque verde e amarelo era nulo e as jogadas ofensivas eram centralizadas, o que facilitava para os holandeses.

No segundo tempo, mesmo com as mexidas de Felipão - Fernandinho em lugar de Luiz Gustavo e a saída de Paulinho para a entrada de Hernanes -, o Brasil era limitadíssimo em sua parte técnica. Jô, substituto de Fred, era um solitário no ataque. Afinal de contas, o meio de campo era inoperante e o centroavante não recebia os passes para marcar.

No final da partida, os torcedores trocaram as palavras de apoio por um sonoro "olé" a cada passe holandês. E a Holanda ainda teve tempo para marcar o terceiro gol. Aos 45 minutos, Wijnaldum recebeu ótimo passe da direita e finalizou no contrapé de Júlio César.

Debaixo da tristeza incontida de uns e a revolta de outros, os brasileiros deixam o campo.
(Foto: Getty Images)
Arbitragem para ser esquecida

O trio formado pelos argelinos Djamel Haimoudi, no apito, e Abdelhak Etchiali, e o marroquino Redouane Achik como auxiliares deixou a desejar assim como toda a arbitragem neste Mundial 2014. O dono do apito errou nos dois primeiros gols da Holanda. O primeiro ao marcar a penalidade máxima em Robben, que havia sofrido a falta fora da grande área, e o segundo ao não assinalar impedimento de Kuyt, no passe que recebeu do lado direito.

Se a Copa do Mundo apresentou grandes jogos, excelentes apresentações, muitos gols e afins, no quesito arbitragem, este Mundial fica marcado pelas contestáveis apresentações dos homens do apito e dos bandeirinhas.

Ficha do jogo:

BRASIL 0 X 3 HOLANDA

BRASIL: Júlio César; Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Maxwell; Luiz Gustavo (Fernandinho), Paulinho (Hernanes), Ramires (Hulk), Willian e Oscar; Jô. Técnico: Luis Felipe Scolari.
HOLANDA: Cillessen (Vorm); De Vrij, Vlaar e Martins Indi; Kuyt, Wijnaldum, Clasie (Veltman), De Guzman e Blind (Janmaat); Robben e Van Persie. Técnico: Louis Van Gaal

Motivo: Decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 2014
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Público: 68.034 torcedores
Data: 12/07/2014
Horário: 17h
Gols: Van Persie (pênalti), aos dois, Blind, aos 15 minutos do primeiro tempo, e Wijnaldum, aos 45 minutos do segundo tempo
Árbitro: Djamel Haimoudi (Argélia)
Auxiliares: Abdelhak Etchiali (Argélia) e Redouane Achik (Marrocos)
Cartões amarelos: Thiago Silva, Fernandinho e Oscar (BRA); Robben e De Guzman (HOL)
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9 de jul. de 2014

HERMANOS NA DECISÃO

Argentina bate Holanda nos pênaltis e está na grande decisão da Copa do Mundo de 2014.
Foto: Getty Images.
Brasil, decime que se siente
Tener en casa a tu papá
Te juro que aunque pasen los años
Nunca nos vamos a olvidar
Que Diego los gambeteó
Que Cani los vacunó
Están llorando desde Itália hasta hoy
A Messi lo vas a ver
La Copa nos va a traer
Maradona es más grande que Pelé.

Os deuses do futebol quiseram que o filme se repetisse 24 anos depois e ele se repetiu. A Argentina eliminou a Holanda nos pênaltis por 4 a 2 após um 0 a 0 persistindo depois de 120 minutos e irá fazer, pela terceira vez na história, uma final de Copa do Mundo com a Alemanha. Os argentinos querem o tri, os alemães querem o tetra. Será a quarta final de Copa dos hermanos enquanto os germânicos irão disputar a decisão pela oitava vez, recorde das 20 edições do mundial.

Aos holandeses restam a disputa do terceiro lugar contra o Brasil no sábado (12), às 17 horas, no Estádio Nacional, em Brasília. No dia seguinte, domingo (13), às 16 horas, a grande final da "Copa das Copas" no templo do futebol brasileiro, o Maracanã. O conjunto alemão que amedrontou o mundo com a goleada sobre os brasileiros contra a poderosa argentina de Lionel Messi, detentor de quatro Bolas de Ouro da FIFA. Confira os detalhes da partida a seguir:

O jogo:

Não foram só os brasileiros que ficaram espantados com o resultado elástico de ontem. Argentinos e holandeses se estudaram muito na primeira etapa e fizeram um jogo preso no meio de campo. Muitos estudos e pouca ação.

Somente três chances criadas durante a primeira etapa da partida. Aos 14 minutos, Messi cobrou falta de média distância pela direita e Cilessen fez boa defesa. Aos 23 minutos, Lavezzi cruzou pela esquerda e Garay cabeceou com perigo, porém a bola foi pela linha de fundo. A Holanda só levou perigo com um chute de Sneijder cruzado que foi defendido por Romero aos 31 minutos.

Na segunda etapa, o medo dos jogadores das duas equipes ainda estava eminente, mas foi visto uma Argentina mais solta no início e uma Holanda mais presente no campo ofensivo nos minutos finais.

Aos 29 minutos, Perez acionou Higuain na grande área que chutou na direita, pela rede do lado de fora. Alguns argentinos na Arena São Paulo gritaram gol equivocadamente. A Holanda teve sua grande chance aos 46 minutos. Robben tabelou com Sneijder, entrou na grande área e foi cortado por Mascherano na hora do arremate. Esta semifinal foi diferente, houve equilíbrio e o jogo foi para a prorrogação.

Prorrogação:

Motivada pelos minutos finais da segunda etapa, a Holanda começou o primeiro tempo da prorrogação empurrando os sul-americanos para o seu campo de defesa. Mas Van Persie não conseguiu imprimir um bom ritmo e foi substituído por Huntelaar. Sneijder também não estava inspirado e os europeus estavam apostando na habilidade de seu diferencial de toda Copa do Mundo, Arjen Roben. Aos 8 minutos, o camisa 11 holandês chutou de fora da área para defesa de Romero.

No segundo tempo foi o inverso. A Argentina empurrou os europeus para o seu campo de defesa. Aos 9 minutos da segunda etapa, Palacio recebeu na grande área, mas cabeceou fraco nas mãos de Cilessen. Fim de jogo e foi inevitável a cobrança de pênaltis.

Pênaltis:

Holanda:
Vlaar bateu no meio e Romero defendeu.
Robben bateu rasteiro no canto esquerdo, o arqueiro argentino não saiu na foto.
Sneijder bateu no canto direito e Romero fez uma defesa sensacional.
Kuyt bateu no canto direito e Romero não saiu na foto.

Argentina:
Messi bateu no canto esquerdo deslocando Cilessen.
Garay bateu alto no meio, sem chances para Cilessen.
Aguero bateu no canto direito, o goleiro holandês pulou certo, mas não alcançou.
Maxi Rodriguez bateu no meio, Cilessen chegou a encostar na bola, mas ela foi para o travessão e entrou no gol. Argentina, depois de 24 anos é finalista da Copa do Mundo de futebol.

ARGENTINA (4) 0 X 0 (2) HOLANDA

Argentina: Romero, Zabaleta, Demicheles, Garay, Rojo; Mascherano, Biglia, Enzo Perez (Palacio); Lavezzi (Maxi Rodriguez), Messi e Higuain (Aguero). Técnico: Alejandro Sabella.
Holanda: Cilessen, Kuyt, Vlaar, De Vrij, Martins Indi (Janmaat); Blind, De Jong (Clasie), Wijnaldium, Sneijder; Robben e Van Perse (Huntelaar). Técnico: Louis Van Gaal.

Motivo: Semifinal da Copa do Mundo
Local: Arena São Paulo.
Data: Quarta-feira, 9 de julho de 2014.
Horário: 17 horas.
Público: 63267
Arbitragem: Cüneyt Çakir (Turquia)
Auxiliares: Bahattin Duran e Tarik Ongun.(ambos da Turquia).
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8 de jul. de 2014

ROLO COMPRESSOR

Nem o mais pessimista brasileiro, alemão ou qualquer amante do futebol neste planeta Terra imaginava isto. O dia 8 de julho de 2014 ficou marcado como o dia mais vexatório do Brasil em 84 anos de Copa do Mundo. O país que, até esta data, tinha a derrota para a França na final de 1998 por 3 a 0 como a maior derrota na competição, viu a Alemanha destronar, sem dó nem piedade, o sonho dos brasileiros do hexacampeonato mundial em casa ao vencê-los por 7 a 1.
Foto: Getty Images.

Os europeus, agora finalistas, esperam o vencedor de Holanda e Argentina, duelo este que acontece nesta quarta-feira (8), às 17 horas em São Paulo. A grande final será no domingo (13), também às 17 horas, no Maracanã. Aos brasileiros restam esperar o perdedor da outra semifinal para jogar a disputa do 3° lugar em Brasília, no sábado (12), no mesmo horário.

Sem dó...

O Brasil até ensaiou uma blitz contra os alemães. Nos dois primeiros minutos, a marcação foi adiantada e a posse de bola não parava nos pés dos alemães. No terceiro minuto pra frente, foi o inverso, Daí pra frente as costas das laterais brasileiras foram exploradas e os alemães abriram o placar aos 10 minutos. Kross bateu escanteio pela direita e Thomas Müller chegou sozinho na grande área, sem marcação nenhuma, e chegou chutando para o fundo das redes: 1 a0.

A torcida ensaiou uma reação, mas o time não correspondeu. O meio de campo estava ocupado por vermelho e preto. A partir dos 21 minutos, os brasileiros teriam pela frente os seis minutos mais aterrorizantes da história do Brasil em Copa do Mundo.
Uma goleada histórica para deixar o Mineirão atônito
Foto: Getty Images
Aos 22 minutos, Kross passou para Klose na grande área que chutou pro gol. Julio César deu rebote, mas a bola sobrou no pé do alemão que não perdoou na segunda oportunidade. O atacante da Alemanha se tornou o maior artilheiro em Copa do Mundo superando Ronaldo com 16 gols: 2 a 0.

Aos 24 minutos, o terceiro. Lahm cruzou pela direita e Kross chutou sem chances para Julio: 3 a 0. No minuto seguinte, o quarto. Khedira roubou a bola de Fernandinho na intermediária e achou Kross, livre na área, para marcar o quarto: 4 a 0.

E o massacre não parou. Aos 28 minutos, após a saída de bola do Brasil no meio de campo, os alemães roubaram a bola e a Brazuca sobrou com Khedira que tabelou com Özil e balançou as redes: 5 a 0.

Aos 31 minutos, Lahm deixou a bola para Kross chutar para o gol. A bola bateu em Dante e quase traiu Julio César. O Brasil tentou melhorar, mas o baque foi violento.  Já os alemães, que fizeram com extrema competência o seu jogo, administraram sua histórica goleada e terminaram o primeiro com um elástico 5 a 0 no placar.

Nem piedade.

No segundo tempo, a Alemanha começou a guardar as suas forças para a final no Maracanã. O Brasil tentou subir para fazer um gol, mas quando tinham chances de descontar, Neuer era extremamente competente. Se fosse possível reagir, em uma chance tão quase impossível, esta chance foi anulada.

Os germânicos encontraram o sexto gol aos 23 minutos. Lahm acionou Schürrle na área que chutou de carrinho para o fundo das redes: 6 a 0. Aos 33 minutos, a ampliação do vexame. Schürrle, novamente, recebeu pela esquerda na grande área e emendou de canhota uma bomba que bateu no travessão e entrou no gol de Julio César: 7 a 0.

O gol de honra veio aos 46 minutos. Marcelo lançou Oscar na área que limpou Neuer e marcou o seu gol de honra. Alemanha 7 a 1.

Para os alemães, a vaga na final com uma partida histórica, mas ainda falta um degrau para o tetra. Aos brasileiros, restam levantar a cabeça e sair da copa com a cabeça erguida lutando pelo 3° lugar, mas não com uma mancha apagada em sua história.

BRASIL 1 X 7 ALEMANHA

Brasil: Julio César, Maicon, David Luiz, Dante, Marcelo; Luiz Gustavo, Fernandinho (Paulinho), Bernard, Hulk (Ramires), Oscar; Fred(Willian). Técnico: Luis Felipe Scolari.
Alemanha: Neuer, Lahm, Boateng, Hümmels (Mertsacker), Höweds; Khedira (Draxler), Schweinsteiger, Kroos, Özil, Müller, Sch"urrle. T'ecnico: Joachim Löw.

Motivo: Semifinal da Copa do Mundo de 2014.
Local: Mineirão, em Bel Horizonte.
Horário: 17 horas, horário de Brasília.
Público: 58.141
Gols: Müller (11'), Klose (23'), Kroos(24' e 26'), Khedira (29') e Schürrle(69'e 79') e Oscar (90')
Arbitragem: Marco Rodriguez (México)
Auxiliares: Marvin Torrentera e Marcos Quintero (ambos do México).
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7 de jul. de 2014

BRINCANDO COM OS NÚMEROS

Quem nunca brincou com os números no esporte? E temos alguns interessantes nesta reta final da Copa do Mundo. Chegando nesta fase semifinal, aberta amanhã com o duelo entre Brasil e Alemanha no Mineirão, temos 10 títulos mundiais em jogo. O Brasil com cinco, a Alemanha com três, a Argentina com dois e a Holanda zerada, mas acumulando três finais de Copa e ainda na busca incessante pela sua primeira estrela no peito.



OS NÚMEROS

Teremos duas reedições de finais de Copa do Mundo nas semifinais. Brasil e Alemanha repetirão 2002 e Argentina e Holanda repetirão 1978. Se os brasileiros avançarem, com certeza teremos uma final inédita na competição. Os holandeses e argentinos nunca encontraram os canarinhos em uma decisão. Se a Alemanha passar, podemos ter duas reedições de final na história das Copas. A Holanda poderá ter uma revanche contra os alemães 40 anos depois da decisão de 1974. Já a Argentina poderá ter sua terceira final contra a Alemanha repetindo as edições de 1986 (quando os hermanos foram campeões) e 1990 (quando os germânicos foram campeões).

Se os alemães encontrarem os holandeses na decisão, terão a oportunidade de se sagrarem campeões vencendo todos os países que os derrotaram em finais de Copa em uma única edição: Alemanha, Argentina e Espanha. Seria uma doce vingança para a laranja. 

Brasil e Alemanha disputam, além da vaga para a grande decisão da Copa, um recorde. As duas seleções têm o maior número de participações em finais do Mundial: sete cada uma. Quem avançar terá pela frente a oitava decisão na história de 20 Copas do Mundo e, assim, o recorde em participações.

24 ANOS DEPOIS... 

A Copa do Mundo, até agora, possui um fato matemático curioso envolvendo os 24 anos. Em 1970, Brasil e Itália decidiram a Copa do Mundo e os brasileiros se sagraram tricampeões mundiais. Depois de 24 anos passados e cinco Copas disputadas, com fracassos colecionados pelos brasileiros, os canarinhos se sagraram tetracampeões em 1994, curiosamente em cima dos italianos novamente. Em 1982, a Itália derrotou a Alemanha na final e se sagrou tricampeã mundial. Em 2006, 24 anos depois, o tetracampeonato veio em cima dos franceses. Em 2014, faz 24 anos que os alemães se tornaram tricampeões mundiais em cima da Argentina. Curiosamente, há 24 anos os sul-americanos não chegam a uma semifinal e os alemães estão cotados como favoritos para a conquista desta competição.

Ronaldo marca para o Brasil contra a Alemanha de Kahn na final de 2002.
(Foto: Arquivo/Terceiro Tempo)

NA CAMISA

É certo que a camisa pesa em algumas competições. Vimos vários times que não eram geniais mas que chegaram longe muito por sua tradição. Será que a seleção brasileira de 1994 era tão genial quanto as equipes que ganharam os três primeiros títulos com a camisa amarela? Isso nos remete aos dias de hoje. Temos uma equipe que em alguns jogos não foram bem, principalmente no meio de campo, mas mesmo assim está na semifinal da competição.

ALEMANHA

Também temos o peso de uma Alemanha que em 13 ocasiões em 20 Copas do Mundo chegou à fase semifinal, sendo esta a terceira seguida. Os alemães têm duas participações a menos que o Brasil, que jogou todas as edições, e têm um jogo a mais que os brasileiros. São 103 contra 102 partidas disputadas na competição. Isso mostra a eficiência dos alemães em chegar nos momentos decisivos da Copa.

ARGENTINA

A Argentina busca uma nova chance de decidir uma final de Copa do Mundo depois de 24 anos. Mesmo com bons times formados, os hermanos não conseguiam disputar uma semifinal desde 1990, quando eliminaram o Brasil e fizeram a decisão contra a Alemanha, sofrendo o revés no final que resultou no tricampeonato mundial dos alemães. É o sonho de todas as seleções do planeta ganhar uma Copa do Mundo, mas para os argentinos, esta é especial. Ganhar uma Copa no Brasil, seu maior rival, e em uma possível final contra os brasileiros, seria algo épico para os amantes da equipe alviceleste. Essa é a quarta semifinal dos argentinos e, curiosamente, em todas as ocasiões eles avançaram para a grande decisão.


HOLANDA

Estamos falando da mais "injustiçada" seleção em toda a história. A Holanda tem três finais na competição (contra Alemanha, 1974, Argentina, 1978, e Espanha, 2010) e perdeu as três oportunidades. A Holanda é a única entre as consideradas "gigantes" que ainda não tem um caneco. A grande marca da seleção laranja foi o triste e encantador vice-campeonato de 74, diante os alemães. Naquela oportunidade, a equipe treinada por Rinus Michels revolucionou o futebol mundial com o famoso "Futebol Total", ficando conhecida como "Carrossel Holandês" ou "Laranja Mecânica". 

Foto: Reprodução.
O time, que contava com o fabuloso Cruyff como referência dentro das quatro linhas, ficou marcado como a seleção que não tinha posição fixa. Os jogadores trocavam posições, envolviam seus adversários nas trocas de passes e tinham alto índice em desarmes e roubadas de bola pela eficiente marcação pressão que faziam durante a partida. Somente a Alemanha Ocidental, do lendário zagueiro Franz Beckenbauer, conseguiu vencê-los e levar o bicampeonato mundial na ocasião.

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