GALO VACILA NOVAMENTE

Direto de Medelín para o Rio Grande do Sul. O Atlético, após perder para o Atlético Nacional na Colômbia pela Libertadores, foi para Porto Alegre enfrentar o Grêmio, que também veio de derrota para o San Lorenzo na Argentina, na Arena Grêmio.

Na estreia de Levir Culpi, que não poupou nenhum titular, os reservas do Grêmio viram a mesma ineficiência do time atleticano em Medelín e conseguiu vencer por 2 a 1 em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

Os times voltam suas atenções para a Libertadores. O Tricolor Gaúcho recebe o San Lorenzo, na Arena Grêmio, na quarta e o Galo recebe o Nacional na quinta, na Arena Independência. Confira os detalhes da partida a seguir:

Reservas surpreendem e conseguem três pontos em casa diante Galo de Levir
Foto: Lucas Uebel/ Grêmio FBPA

Primeiro tempo: Atlético peca por erros.

O mesmo Atlético que saiu derrotado de Medelín contra o Atlético Nacional no meio de semana entrou em campo contra o Grêmio. Um time apático, fraco, sem alma e sem meio de campo. O time da casa se esforçava para adiantar a marcação e não dar espaços ao Atlético, isto ajudou o time a construir o resultado.

Aos 9 minutos, André Ruiz cobrou falta próximo a área no canto direito do goleiro Victor. A bola bateu na trave antes de entrar e abrir o marcador para o Tricolor Gaúcho, 1 a 0.

O Atlético continuava dormindo e entregou de graça o segundo gol do Grêmio. Aos 21 minutos, em uma recuada de bola mal feita por Alex Silva, Lucas Coelho driblou Victor e tocou sozinho para as redes ampliando o placar, 2 a 0.

O Atlético só apresentou algum perigo aos 26 minutos. Fernandinho disparou pelo lado esquerdo e sofreu falta perto da área. Na cobrança, Ronaldinho mandou a bola no canto direito de Marcelo Grohe que chegou a tempo para tirar a bola do gol.

Aos 37 minutos, Emerson Conceição cruzou para a área e Jô desviou de leve a bola tirando da marcação. A bola sobrou livre para Fernandinho que não chutou e muito menos passou para Jô que estava completando na pequena área.

Os reservas do Grêmio surpreenderam o apático Atlético no primeiro tempo e desceu para os vestiários com a vantagem de 2 a 0 no placar.

Segundo Tempo: Reação tardia e insuficiente.

No segundo tempo o Galo voltou aceitando o resultado. Não se via uma maior movimentação e o time da casa aproveitava para administrar o resultado e, em alguns contra-ataques, buscar o terceiro gol.

A posse de bola do Atlético era maior, mas quem assustou mais vezes foi o Tricolor Gaúcho. Na sua oportunidade mais clara, André Ruiz chutou de longe e a bola passou raspando a trave direita de Victor.

Levir Culpi acionou Guilherme e Marion nos lugares de Tardelli e Ronaldinho e o Galo melhorou da água para o vinho.

O Atlético conseguiu botar fogo na partida aos 39 minutos. Emerson Conceição cruzou uma bola forte na área e Jô lutou para que a bola não saísse pela linha de fundo. A bola sobrou para Fernandinho dentro da área que chutou rasteiro no gol diminuindo a vantagem gaúcha, 2 a 1.

O Grêmio começou a valorizar o tempo. O juiz expulsou o zagueiro Bressan com o segundo cartão amarelo após fazer cera. O time da casa aguentou a reação tardia do alvinegro mineiro e saiu de campo com os três pontos. Agora é voltar as atenções para o confronto contra o Nacional de Medelín na quinta-feira pela Libertadores.

GRÊMIO 2 X 1 ATLÉTICO

Grêmio: Marcelo Grohe, Moisés, Bressan, Saimon e Breno; Ramiro, Matheus Biteco, Alan Ruiz, Rodriguinho (Walace) e Luan; Lucas Coelho (Rafael Thyere). Técnico: Enderson Moreira
Atlético: Victor, Alex Silva, Leonardo Silva, Otamendi e Emerson da Conceição; Pierre, Leandro Donizete (André), Diego Tardelli (Marion), Ronaldinho (Guilherme) e Fernandinho; Jô. Técnico: Levir Culpi

Gols: Alan Ruiz (GRE, aos 9min/1ºT), Lucas Coelho (GRE, aos 21min/1ºT) e Fernandinho (ATL, 39min/2ºT)
Cartões amarelos: Alan Ruiz, Rodriguinho, Bressan (GRE); Leonardo Silva, Otamendi (ATL)
Cartão vermelho: Bressan (GRE, 41min/2ºT)
Público pagante: 9.245
Público total: 10.968
Renda: R$ 274.344
Motivo: Segunda rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 27/04/2014, domingo, às 18h30
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Árbitro: Wagner Reway - MT (ASP-FIFA)
Assistentes: Kleber Lucio Gil - SC (FIFA) e Neuza Ines Back - SC (FIFA)

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EM MAIS UMA NOITE DE SÃO VICTOR, GALO PERDE NOS DETALHES

Por: Renato Costa

Em mais uma noite em que o nosso coração foi testado com grandes defesas do goleiro Vitor, o Galo sofre um gol já nos acréscimos da etapa complementar, e tem a obrigação de vencer no horto com dois gols de diferença para não levar a partida aos pênaltis.

Por um pequeno detalhe de a bola ter quicado no gramado molhado do estádio Atanasio Girardot, e Cardenas, o baixinho bom de bola ter acertado a hora exata do chute, o Galo não saiu da Colômbia com o resultado desejado pelo técnico Paulo Autuori. Sim, o técnico atleticano com certeza queria o empate sem gols, porque o time do Atlético MG não atacou a nenhum momento.

O Galo começou com alguns lampejos de Ronaldinho Gaúcho, criando três boas jogadas, porem mal aproveitadas pelos homens da linha de frente. Depois dessas três jogadas deu somente Atlético Nacional de Medelin, proporcionando que mais uma vez a estrela de Victor, o goleiro da seleção brasileira, brilhasse, fazendo ótimas defesas. Foi assim o primeiro tempo todo, o fraco poder de finalização do time colombiano com os milagres de São Vitor, e nada de Galo.

Milagres do goleiro Victor não foram suficientes para evitar a derrota do Galo.
Foto: Reprodução Rede Globo

Segundo tempo os dois atléticos voltaram sem alterações, no entanto o mineiro deixou o seu meio campo no vestiário. Se no primeiro tempo os homens de frente criaram pouco, no segundo eles nem apareceram direito. Pressão do time e da torcida colombiana desde o apito inicial da segunda etapa. E da lhe São Victor.

O Galo ate teve a chance de três contra-ataques, mas nenhum deles se encaixou, parando todos nos pés do time adversário, dando continuidade ao jejum de gols. Mas como é dito no ditado “Água mole em pedra dura, tanto bate ate que fura”, ela furou. Victor viu de longe a bola quicar detalhadamente no gramado e dar a oportunidade de Cardenas mandar uma bola indefensável ao seu gol, não dando a chance do santo atleticano operar mais um milagre, aos 46 minutos da etapa final.

Talvez esse resultado fosse justo, pelo futebol que o Galo apresentou, diante do Atletico de Medelin, mas tomar um gol aos 46 fora de casa é doído para o atleticano. Mas quem é Galo sabe, tudo é sofrido.

Semana que vem o Galo terá o desafio de ganhar de mais de dois gols de diferença, para não ter pessoas infartando num Horto lotado. Quinta-feira de feriado do “Dia do Trabalhador” o Galo tem mais um desafio, e é feriado apenas para quem não é atleticano, porque o torcedor vai à labuta mais um dia, gritar, dar raça, dar sangue pelo Galo. Apoiemos o campeão da América, Galo tora!

ATLÉTICO NACIONAL 1 X 0 ATLÉTICO MINEIRO

Atlético Nacional: Franco Armani, Daniel Bocanegra, Francisco Nájera, Alexis Henriquez, Óscar Murillo; Alejandro Bernal (Diego Arias), Alexander Mejía, Farid Díaz e Sherman Cárdenas; Jefferson Duque (Santiago Trellez) e Juan Valencia. Técnico: Juan Carlos Osorio
Atlético Mineiro: Victor, Otamendi, Leonardo Silva, Réver e Emerson da Conceição; Pierre, Leandro Donizete, Diego Tardelli e Ronaldinho (Guilherme); Fernandinho (Marion) e Jô. Técnico: Paulo Autuori

Motivo: jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores
Data: 23/04/2014
Gol: Cárdenas, 46min 2ºT
Árbitro: Martín Vázquez (URU)
Assistentes: Miguel Nievas (URU) e Carlos Changala (URU)
Cartão amarelo: Óscar Murillo (NAC); Leonardo Silva (ATL)

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NA BAHIA PRA SOMAR

Por: Diego Wesley

No jogo de entrega das faixas entre o Campeão Mineiro e o Campeão Baiano, os reservas do Cruzeiro venceram o Bahia por 2 a 1 na Arena Fonte Nova. Com o triunfo, a Raposa, que está visando a Copa Libertadores, ganhou pontos importantíssimos com sua equipe reserva e deu um grande passo logo na estreia do Campeonato Brasileiro.

Nilton e Marcelo Moreno marcaram para o time celeste e Talisca descontou para os baianos. O Cruzeiro irá receber o São Paulo no próximo domingo, dia 27, no Parque do Sabiá, às 16 horas, enquanto o Bahia vai à Santa Catarina enfrentar o Figueirense também no próximo domingo às 18:30. Confira os detalhes da partida a seguir:

O jogo

Após a troca de faixas nos restou partida apática, meio campo pouco criativo de ambos os lados e pouco trabalho para os goleiros e este é o resumo do primeiro tempo da partida disputada por Bahia e Cruzeiro.

Foto: Washington Alves/ Light Press

Ao apito que deu inicio a segunda etapa os times voltam mais ofensivos, mais abertos mesmo sem alterações em qualquer um dos lados vimos um Cruzeiro mais agressivo, mas sem entrosamento, forçando alguns ataques na raça e usufruindo dos chutes a longa distância de Souza. Já a equipe baiana oferecia perigo sempre pelo lado esquerdo do Cruzeiro, com Rhayner e Diego Macedo ex-Atlético.

Aos 9 minutos da etapa complementar, Egídio acertou um belo cruzamento para Borges que desperdiçou a oportunidade mandando a bola para fora. Em meio a grande força de vontade de ambas as equipes, mas a pouca efetividade se destacavam Talisca pelo lado baiano e Marlone pelo lado mineiro, mas a primeira estrela a brilhar foi a do meia celeste que em bela cobrança de escanteio achou Nilton que, aos 17 minutos, abriu o placar e comemorou o 100° gol na nova Arena Fonte Nova.

Após o gol os times queimaram as três substituições aleatoriamente. Pelo lado celeste Tinga , Borges e Willian deram lugar para Alisson , Marcelo Moreno e Willian Farias e mais uma vez Marcelo Oliveira acertou o time .

Logo após as substituições Nilton cometeu pênalti em Rhayner devido a grande falha de Egídio. Quem foi para batida e converteu foi Talisca, a promessa baiana. Segue o jogo, as substituições fazem efeito e Alisson faz grande jogada, mas acaba chutando nas mãos de Marcelo Lomba.

Marlone, em mais um grande cruzamento após cobrança de escanteio, acha Marcelo Moreno, o flecheiro azul, livre dentro da área que fechar o placar aos 44 minutos da etapa final.

Atuação dos jogadores:

Fábio: Mais uma atuação segura, mas falhou ao tentar ganhar tempo em um chute de longa distancia do Bahia, o que quase gerou um gol.

Mayke: Não comprometeu e não fez uma de suas melhores partidas no ataque.

Wallace: Mostrou em campo que apesar da pouca idade tem bastante experiência fazendo uma partida mais do que segura. Um grande talento.

Léo: Não comprometeu, fez a função conforme foi chamado atenção no treino.

Egidio: Mostrou o porquê de estar na reserva. Não conseguiu segurar o lateral Diego Macedo, Atuação fraca.

Tinga,Souza,Nilton,Willian Farias: Não comprometeram e não se destacaram. Podem fazer mais pelo time.

               

Willian: Mais uma vez entrando como titular e não rendendo o que rende quando entra no segundo tempo. Cadê o bigode grosso?

Marlone: Camisa 10. Jogou muito bem sendo decisivo no jogo.

Borges : Esforço não está faltando, mas vigor físico.

Alisson,Marcelo Moreno: Entrou muito bem no jogo mostrando que merece mais chances

Marcelo Oliveira : Foi bem melhor substituindo do que escalando.

BAHIA 1 X 2 CRUZEIRO

Bahia: Marcelo Lomba; Diego Macedo, Demerson, Titi e Pará; Fahel, Rafael Miranda (Wilson Pittoni), Lincoln (Rafinha); Anderson Talisca; Maxi Biancucchi (Jean) e Rhayner. Técnico: Marquinhos Santos
Cruzeiro: Fábio; Mayke, Leo, Wallace e Egídio; Nílton, Tinga (Willian Farias), Souza e Marlone; Willian (Allison) e Borges (Marcelo Moreno). Técnico: Marcelo Oliveira

Estádio: Fonte Nova
Data: 20 de abril de 2014, às 16h
Gols: Nilton, aos 17 minutos (1º tempo); Anderson Talisca, aos 33 minutos; Marcelo Moreno, aos 44 minutos (2º tempo)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Flávio Gomes Barroca e Lorival Cândido das Flores (RN)
Cartão amarelo: Nilton; Willian; Tinga; Fahel; Rhayner; Pará; Titi

Pagantes: 9.348
Renda: R$ 268.416

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PLACAR EM BRANCO DOS ÚLTIMOS DONOS DA AMÉRICA

Chances perdidas pelo Galo, milagre operado pelo Victor e jogo muito preso no meio de campo. Atlético e Corinthians empataram em branco na estreia das duas equipes no Campeonato Brasileiro de 2014, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, em Minas Gerais.

Com um primeiro tempo fraco e preso no meio de campo, as duas equipes fizeram um jogo fraco para os torcedores das equipes. Na segunda etapa, o Atlético procurou transformar a maior posse de bola na partida em chances de gol e perdeu chances claras. No final, Victor salvou o Galo da derrota com uma excelente defesa.

Na próxima partida o Atlético vai ao Rio Grande do Sul enfrentar o Grêmio na Arena Grêmio no domingo, dia 27, às 18:30, mas antes disto, o Galo vai à Medelin enfrentar o Atlético Nacional da Colômbia pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. O Corinthians recebe o Flamengo também no próximo domingo, no Pacaembu, às 16:00. Confira os detalhes da partida a seguir:

O jogo:

No primeiro tempo, o jogo foi preso. O Corinthians prendia o meio de campo enquanto o Atlético possuía a maior posse de bola, mas não sabia transformar isto em chances claras de gols. Com Alex Silva na lateral direita e Emerson Conceição fazendo sua estreia na lateral esquerda, o Galo não conseguia usar os cantos do campo para armar boas jogadas.

O Galo assustou os corintianos com uma cobrança de falta que foi desviada pela barreira. Já o Timão, só assustou com um chute de Petros de fora da área aos 40 minutos que foi defendido por Victor.

No segundo tempo, o Atlético procurou utilizar a posse de bola que tinha no jogo em algumas chances que poderiam definir o jogo. O alvinegro mineiro conseguiu.

A primeira chance clara do Galo partiu dos pés de Fernandinho que saiu em velocidade pela esquerda e acionou Tardelli em profundidade dentro da área. Com somente Cássio pela frente, o camisa 9 atleticano chutou por cima da meta corintiana.

Diego Tardelli perdeu chance clara que poderia definir a partida.
Foto: Bruno Cantini/ Flickr Atlético Mineiro.

Depois disto, Guilherme acionou Fernandinho que entrou livre na cara do goleiro corintiano que partiu para cima do atacante atleticano antes que ele conseguisse vencer o arqueiro e marcar o gol.

O Corinthians também teve a chance de definir ao seu favor no final da partida. Romarinho realizou um cruzamento perfeito para Guerrero que tocou na saída do goleiro Victor que operou mais um de seus famosos milagres com a camisa do Atlético mandando a bola para escanteio e salvando o Galo da derrota.

As defesas dos dois últimos campeões da Copa Libertadores não foram vazadas e o placar ficou inalterado em Uberlândia.

ATLÉTICO 0 X 0 CORINTHIANS

Atlético: Victor, Alex Silva, Leonardo Silva, Otamendi e Emerson da Conceição; Pierre, Leandro Donizete, Diego Tardelli, Ronaldinho e Fernandinho (Marion); Guilherme (Neto Berola). Técnico: Paulo Autuori
Corinthians: Cássio, Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Guilherme (Bruno Henrique), Petros e Jadson (Zé Paulo); Luciano (Guerrero) e Romarinho. Técnico: Mano Menezes

Cartão: não houve
Público: 10.023 pagantes
Renda: R$ 503.830,00
Motivo: primeira rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Data: 19/04/2014, domingo, às 16 horas
Árbitro: Heber Roberto Lopes - SC (FIFA)
Assistentes: Wagner de Almeida Santos - RJ (CBF) e Michael Correia - RJ (CBF)

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CRUZEIRO ENFRENTA CERRO PORTEÑO E ATLÉTICO PEGA O ATLÉTICO NACIONAL DA COLÔMBIA

Todas as partidas da fase de grupo da Copa Libertadores da América foram finalizadas. E todos os classificados já conhecem seus respectivos adversários na próxima fase.

A surpresa da fase de grupo são três brasileiros eliminados, a Universidad do Chile, que sempre trouxe times fortes nas competições sulamericanas, o Newells Old Boys e Independente Santa Fé, semifinalistas da competição em 2013, também foram desclassificados na fase de grupos.

Dos brasileiros que sobraram, os mineiros Atlético e Cruzeiro estão mais vivos que nunca. Depois de um mal começo de competição e uma bela reação com uma vitória no Chile contra a Universidad do Chile e uma goleada construída com extrema facilidade contra o Real Garcilaso no Mineirão, a Raposa, dona da segunda melhor campanha entre os segundos colocados, pega o Cerro Porteño nas oitavas de final da competição. O Galo, que terminou com a quarta melhor campanha entre os primeiros, pega o surpreendente Atlético Nacional.

Cruzeiro x Cerro Porteño (PAR)

O Cerro Porteño terminou em primeiro do Grupo 3 com a mesma campanha do Cruzeiro, três vitórias, um empate e duas derrotas. Como terminou em primeiro, o primeiro jogo será realizado no Mineirão no dia 16 de abril, na próxima quarta-feira, às 22 horas, e o segundo jogo será realizado no Defensores del Chaco em Assunção, no Paraguai duas semanas depois do primeiro jogo com data e horário a serem definidos pela Conmebol.

Cerro Porteño tem campanha semelhante a do Cruzeiro e será o adversário da Raposa.

O vencedor deste confronto pegará o vencedor entre San Lorenzo x Grêmio.

Na história do confronto, somente dois jogos aconteceram entre Cruzeiro x Cerro Porteño. Estas duas partidas ocorreram na Pré-Libertadores de 2008. No primeiro jogo no dia 6 de fevereiro de 2008 a Raposa venceu os paraguaios por 3 a 2 fora de casa, este jogo terminou aos 35 minutos pelo árbitro pelo fato dos torcedores do time da casa lançarem objetos no campo impedindo que a partida continuasse.

Na volta, no Mineirão, o Cruzeiro venceu novamente os paraguaios por 3 a 1 e garantiu sua vaga na fase de grupo daquela competição.

Campanha Cerro Porteño no Grupo 3:

Deportivo Cali 1x0 Cerro Porteño
Cerro Porteño 3x1 Lanús
O'Higgins 2x2 Cerro Porteño
Cerro Porteño 2x1 O'Higgins
Lanús 2x0 Cerro Porteño
Cerro Porteño 3x2 Deportivo Cali

Campanha Cruzeiro no Grupo 5:

Real Garcilaso 2 x 1 Cruzeiro

Cruzeiro 5 x 1 Universidad do Chile

Defensor 2 x 0 Cruzeiro

Cruzeiro 2 x 2 Defensor

Universidad do Chile 0 x 2 Cruzeiro

Cruzeiro 3 x 0 Real Garcilaso

Atlético x Atlético Nacional (COL)

O Atlético Nacional da Colômbia é o adversário do Galo nas oitavas de final. Ele apareceu como uma zebra após vencer o Newells Old Boys em casa e em Rosário, na Argentina, e eliminando o clube que era favorito a passar para a segunda fase.

Atlético Nacional de Medelin venceu o Newells Old Boys, terceiro colocado da última Libertadores, duas vezes e será o adversário do Galo nas oitavas de final. Foto: Raul Aberloa/ AFP.

O Atlético Nacional jogará em Medelin. A cidade está situada a 1520 metros de altitude, ou seja, a altitude não será problema para o Galo. O primeiro jogo será na Colômbia na quarta-feira, dia 23, às 22horas e a segunda partida será na quarta-feira, dia 30, às 19:30 no Independência.

O vencedor deste confronto pegará o vencedor de Defensor x The Strongest.

Os dois times duelaram apenas um duelo na história. Em um amistoso em 1975 quando o Galo aplicou uma goleada de 5 a 0 nos colombianos. Naquela ocasião, Reinaldo marcou três vezes. A partida foi realizada no Mineirão.

Campanha do Atlético Nacional no Grupo 6:

Atlético Nacional 1x0 Newell's Old Boys
Grêmio 3x0 Atlético Nacional
Atlético Nacional 2x2 Nacional-URU
Nacional-URU 0x1 Atlético Nacional
Atlético Nacional 0x2 Grêmio
Newell's Old Boys 1x3 Atlético Nacional

Campanha do Atlético no Grupo 5:

Zamora 0 x 1 Atlético

Atlético 2 x 1 Independente Santa Fé

Nacional 2 x 2 Atlético

Atlético 1 x 1 Nacional

Independente Santa Fé 1 x 1 Atlético

Atlético 1 x 0 Zamora

Classificação geral dos 16 classificados

Classificação dos primeiros colocados

1º) Vélez Sársfield-ARG – 15 pontos
2º) Grêmio – 14 pontos
3º) Santos Laguna-MEX – 13 pontos
4º) Atlético – 12 pontos
5º) Defensor-URU – 11 pontos e seis gols de saldo
6º) Bolívar-BOL – 11 pontos e dois gols de saldo
7º) Cerro Porteño-PAR – 10 pontos e um gol de saldo
8º) Unión Española-CHI – 9 pontos

Classificação dos segundos colocados
1º) Arsenal de Sarandí-ARG – 12 pontos
2º) Cruzeiro – 10 pontos e seis gols de saldo
3º) León-MEX – 10 pontos e três gols de saldo
4º) The Strongest-BOL – 10 pontos e um gol de saldo
5º) Atlético Nacional-COL – 10 pontos e um gol negativo de saldo
6º) Lanús-ARG – 8 pontos e dois gols como visitante
7º) San Lorenzo-ARG – 8 pontos e um gol como visitante
8º) Nacional-PAR – 8 pontos e dois gols negativos de saldo

Chaveamento da fase final da Libertadores:

NACIONAL                                                    SAN LORENZO

VELEZ                                                             GRÊMIO

ARSENAL DE SARANDÍ                               CRUZEIRO

UNIÃO ESPAÑOLA                                       CERRO PORTEÑO

ATLÉTICO NACIONAL                                 LANUS

ATLÉTICO MINEIRO                                     SANTOS LAGUNA

DEFENSOR                                                     LEÓN

THE STRONGEST                                          BOLÍVAR

Possibilidade de clássico somente na semifinal.

Clássico inédito em uma Libertadores só poderá acontecer na semifinal.
Foto: Bruno Cantini/ Flickr Atlético Mineiro.

Como o vencedor de Cruzeiro x Cerro Porteño pegará o vencedor de Grêmio x San Lorenzo, a possibilidade de Atlético e Cruzeiro fazerem dois clássicos históricos na Copa Libertadores da América poderá ocorrer somente na semifinal.

Os dois times estão em chaves separadas, mas como o regulamento da Conmebol só permite uma final com dois clubes do mesmo país se houver três clubes do mesmo na semifinal. Como não existe esta possibilidade, só poderá haver um clássico entre os dois times caso avancem a semifinal, aí sim a Conmebol irá readequar as partidas e os dois irão se enfrentar.

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ATLÉTICO INCORPORA ESTILO AUTUORI E AVANÇA EM PRIMEIRO

O torcedor que acostumou com estilo agressivo e ofensivo de Cuca, ainda estranha o estilo de jogar do Atlético com Paulo Autuori. Toque de bola, triangulações, mais posse de bola, menos chutão acionando a correria dos pontas e o pivô do Jô.

Assim o Atlético já se encontra a 18 partidas sem perder, com atuações que o torcedor ainda questiona muito. Uma coisa é fato, o Atlético venceu o Zamora nesta quinta-feira pela última rodada do Grupo 4 da Libertadores e terminou a primeira fase em primeiro lugar do seu grupo, invicto, com 12 pontos.

Jô foi o responsável pelo gol alvinegro da partida. Chances preciosas de matar a partida no segundo tempo foram criadas e desperdiçadas pelos atleticanos que, mesmo assim, conseguiram o resultado desejado. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Guilherme faz a diferença.

Guilherme assumiu a função de armador do time e comandou o meio de campo do Atlético com pura técnica e passes corretos durante a partida. E o camisa 17 alvinegro foi responsável direto pelo primeiro gol do Galo.

Jô no momento do chute do primeiro gol atleticano.
Foto: Bruno Cantini/ Flickr Atlético Mineiro.

Aos 10 minutos, Guilherme acionou Jô com precisão dentro da área que rolou rasteiro no canto direito do goleiro Angulo e abriu o placar no Horto, 1 a 0.

O Zamora, mesmo atrás no placar, se fechou bem na defesa e era ineficiente no ataque. O time venezuelano só levou perigo em dois chutes de fora da área e com perigo na meta de Giovanni.

Segundo tempo: Galo com um a mais e chances desperdiçadas.

Marcos Rocha foi substituído, com dores na coxa, por Claudinei. Ficou claro que o time da casa sentiu a falta do lateral. O jogador, em muita das vezes, é responsável por ser uma transição pela direita entre defesa e ataque. O Atlético ficou com sua transição totalmente deficiente depois da perda do camisa 2. Berola foi sacado minutos depois para a entrada de Fernandinho.

O Zamora quase chegou a igualdade aos 12 minutos. Soto, após bola levantada na área, venceu Giovanni e cabeceou para o gol. Jô teve que salvar o gol de empate venezuelano a centímetros da linha.

As coisas ficaram um pouco menos difícil para o Atlético aos 28 minutos. España agrediu Leonardo Silva em lance isolado sem a bola e recebeu o cartão vermelho direto.

Autuori aproveitou o número maior de jogadores em campo e sacou Diego Tardelli, que fez uma abaixo de sua média, e colocou Marion, que veio também de um clássico jogando abaixo do desejado.

Só que o Marion fez diferença forte na partida. Marion fez uma jogada semelhante ao clássico do último domingo. O jogador partiu pela ponta esquerda e rolou a bola para Jô que, sem goleiro, mandou por cima da trave igual errando igual Diego Tardelli fez na partida contra o Cruzeiro.

No final da partida, Fernandinho recebeu um lindo passe de Guilherme, driblou o goleiro e tocou para o gol. O zagueiro afastou e a bola sobrou nos pés novamente do atacante que, com Jô passando livre na área, preferiu isolar a bola por cima da meta de Angulo.

O jogo terminou com o Galo vencendo por 1 a 0, líder isolado, quarta melhor campanha, mas com o seu torcedor ainda acostumado com outro estilo de jogar do alvinegro e questionando um pouco o time.

ATLÉTICO 1 X 0 ZAMORA

Atlético: Giovanni, Marcos Rocha (Claudinei), Leonardo Silva, Otamendi e Alex Silva; Pierre, Leandro Donizete, Diego Tardelli (Marion), Guilherme e Neto Berola (Fernandinho); Jô. Técnico: Paulo Autuori
Zamora: Angulo, Soto (Zafra), López, España e Ovalle; Melo, Flores (Arenas), Ramírez e Clarke; Murillo (Pluchino) e Falcón. Técnico: Noel Sanvicente

Gol: Jô (10min/1ºT)
Cartões amarelos: Melo, Soto (ZAM)
Cartão vermelho: España (28min/2ºT)
Motivo: sexta rodada do grupo 4 da Copa Libertadores
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 10/04/2014 (quinta-feira), às 17h30
Árbitro: Roberto Tobar (CHI)
Assistentes: Francisco Mondria (CHI) e Raul Orellana (CHI)

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CRUZEIRO AVANÇA!

Depois de uma caminhada penosa nas quatro primeiras partidas da Copa Libertadores com uma vitória um empate e duas derrotas, o Cruzeiro chegou a ser cotado como um provável eliminado da primeira fase da Copa Libertadores da América.

Foto: Washington Alves/ Light Press

Nas duas últimas partidas era necessário vencer a Universidad do Chile fora de casa e vencer o Real Garcilaso no Mineirão além de fazer saldo de gols que também virou necessidade para o atual Campeão Brasileiro.

Vencer a Universidad do Chile semana passada foi feito com grande competência. Era necessário vencer por três gols de diferença o Real Garcilaso para se classificar para as oitavas de final sem depender de ninguém.

Isto aconteceu. O Cruzeiro recebeu na noite desta quarta-feira o fraco e já eliminado Real Garcilaso no Mineirão e goleou o time peruano por 3 a 0. Agora o Cruzeiro espera a definição dos outros grupos, que acontece nesta quinta, para saber seu adversário. Uma coisa já é fato para a Raposa. A primeira partida do mata-mata será no Mineirão e a vaga para as quartas de final será decidida fora de casa.

Agora as atenções do Cruzeiro se voltam para o segundo jogo da final do Campeonato Mineiro contra o Atlético. Um simples empate dá a Raposa o título de Campeão Mineiro. Confira os detalhes da partida a seguir:

O jogo:

Mais de um dia de viagem, noite mal dormida, três reservas no banco e já eliminado da Libertadores. O Real Garcilaso tentou dificultar a vida do Cruzeiro atrasando a saída de bola e fazendo algumas ceras, mas o time da casa tinha facilidade de armar jogadas e levar perigo ao gol do time visitante.

O Cruzeiro chegou a ter dois gols anulados antes de abrir o placar. Um com Ricardo Goulart, que estava impedido, e o outro com Bruno Rodrigo, que mandou para o gol, mas fez falta no goleiro Petrel.

A diferença técnica era clara entre os dois times e o gol era questão de tempo. Aos 23 minutos, Mayke cruzou na cabeça de Ricardo Goulart que abriu o placar no Mineirão. Cruzeiro 1 a 0.

Mais três minutos e mais um gol. Após cobrança de escanteio de Everton Ribeiro pela esquerda aos 26 minutos, Bruno Rodrigo aproveitou a boa fase para marcar o segundo gol da Raposa, 2 a 0.

O Cruzeiro continuava no ritmo para não depender de ninguém e estava bem. Aos 41 minutos, Júlio Baptista recebeu um passe açucarado de Ricardo Goulart e tirou do goleiro Petrel com uma perna e tocando com a outra na típica jogada de futsal e aplicou uma vantagem elástica logo no primeiro tempo, 3 a 0.

Fim de primeiro tempo e vitória cruzeirense muito bem encaminhada.

Segundo tempo:

O Cruzeiro dosou um pouco o ritmo do primeiro tempo, mas mesmo assim continuava com facilidade de chegar ao ataque. O Real Garcilaso tinha dificuldades de passar do meio de campo quando tinha a posse de bola, quando passava era na base do chutão do tiro de meta.

A torcida fazia a festa no Mineirão e já tinha a certeza da classificação. Enquanto isto, o Defensor empatava em casa com a Universidad do Chile e garantiu a liderança do Grupo 5.

CRUZEIRO 3 X 0 REAL GARCILASO

Cruzeiro: Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Henrique e Lucas Silva; Everton Ribeiro (Alisson), Ricardo Goulart (Elber) e Dagoberto (Borges); Júlio Baptista. Técnico: Marcelo Oliveira
Real Garcialso: Pretel; Joel Herrera, Huerta (Lojas), Brítez e Santillán; César Ortiz, Cristian Garcia (Carlos Flores), Retamozo e Ramúa (González); Juan Rodríguez e Gonzalo Maulella. Técnico: Freddy García

Motivo: última rodada do grupo 5 da Libertadores
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: 9 de abril de 2014, quarta-feira
Gols: Ricardo Goulart, aos 23 minutos; Bruno Rodrigo, aos 26 minutos; Júlio Baptista, aos 41 minutos do 1º tempo
Árbitro: Adrian Vélez (COL)
Assistentes: Wilson Berrio e Rafael Rivas (COL)
Cartões amarelos: Huerta, Herrera, Santillán e Lojas (Real Garcilaso); Egídio (Cruzeiro)
Público pagante: 42.775
Público presente: 44.159
Renda: R$ 1.706.160,00

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VAMOS PRO MINEIRÃO!

O atual campeão da América e o atual campeão Brasileiro. A final do Campeonato Mineiro já estava praticamente desenhada desde o início da competição. Atlético e Cruzeiro fizeram hoje, no Horto, a primeira partida da final do estadual de 2014 que terminou em 0 a 0.

Com o resultado, o Cruzeiro leva a decisão para o Mineirão, no próximo domingo, dia 13, onde terá maioria dos expectadores de sua torcida. Um empate simples já garante o título para a Raposa.

Clássico em branco, mas muito interessante foi visto pelos mais de 22 mil torcedores do Independência e todo público espalhado pelo Brasil. Confira os detalhe da partida a seguir:

Primeiro tempo: Chances desperdiçadas.

Com muitos desfalques, o Atlético sofreu bastante pra escalar o meio ofensivo da equipe. Luan e Fernandinho ganharam a companhia de Dátolo e Ronaldinho Gaúcho no departamento médico e Neto Berola estava suspenso pelo seu terceiro cartão amarelo.

No lado azul celeste, o time contava com a vantagem de empatar os dois jogos ou vencer e perder pelo mesmo saldo de gols e se aproveitou disto para desacelerar um pouco o time atleticano.

O Atlético perdeu um pouco da ofensividade de seus laterais já que Ricardo Goulart forçava Marcos Rocha não subir para o ataque e Alex Silva era um pouco freado por Willian e Everton Ribeiro.

Sistema defensivo das duas equipes foram eficiente no empate em branco no Horto.
Foto: Bruno Cantini/ Flickr Atlético Mineiro

O time mandante mantinha a posse de bola, mas era ineficiente na criação e finalização de jogadas. Aos 6 minutos, após cobrança de escanteio, Dedé subiu mais alto e cabeceou pra fora.

Somente depois da parada técnica do primeiro tempo, que as chances começaram a aparecer. Em belo lançamento de Alex Silva, Marion saiu na cara do goleiro Fábio, em condição legal e finalizou fraco para fácil defesa de Fábio.

O Atlético teve mais uma jogada de perigo com Diego Tardelli. O camisa 9 do Galo passou pelo meio de campo dando um chapéu em Everton Ribeiro e um drible da vaca em Samúdio e cruzou rasteiro para Jô que não conseguiu tocar de letra para o gol.

O Cruzeiro respondeu com duas boas chances de gol. A primeira delas com Willian que tabelou com Julio Baptista e chutou pela rede do lado de fora. Depois, Victor saiu mal após cobrança de escanteio e Ricardo Goulart pegou a bola e chutou à esquerda da meta atleticana.

O primeiro tempo terminou com o placar em branco.

Segundo tempo: Mais chances desperdiçadas.

No início do segundo tempo o Cruzeiro voltou um pouquinho mais ligado que o Atlético. Logo na saída de bola atleticana, os cruzeirenses roubaram e levaram perigo para a defesa atleticana.

Logo depois, Ceará passou limpo pela direita e chutou para defesa de Victor, a bola, depois da defesa, bateu em Ricardo Goulart e passou por cima do gol.

Mas a superioridade da segunda etapa foi ligeiramente maior para o Atlético. Aos 18 minutos, a chance mais evidente de gol da partida. Jô ajeitou para Marion que passou limpo na esquerda e, na linha de fundo, tocou para Tardelli que, sem goleiro, tocou para fora.

Marcelo Oliveira acionou de uma vez duas peças suplentes do seu banco de reserva. Julio Baptista e Ricardo Goulart saíram para a entrada de Nilton e Marcelo Moreno. No Galo Marion, inseguro, saiu para a entrada de Carlos.

O Atlético tentou, em últimos suspiros no Horto, reverter sua desvantagem. Alex Silva foi acionado livre na esquerda e chutou fraco com a direita na saída de Fábio que defendeu com facilidade. Jô passava livre na pequena área. Guilherme entrou livre pela área e chutou forte no centro do gol. Novamente o arqueiro cruzeirense defendeu o chute atleticano.

No final Marcos Rocha e Marcelo Moreno se desentenderam, mas foram contidos pelos companheiros de seu time. Fim de partida e certeza de mais 90 minutos de emoção. Só que desta vez no Mineirão.

ATLÉTICO 0 X 0 CRUZEIRO

Atlético: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Otamendi e Alex Silva; Pierre, Donizete, Marion (Carlos) e Guilherme; Tardelli e Jô. Técnico: Paulo Autuori
Cruzeiro: Fábio, Ceará (Maike); Dedé, Bruno Rodrigo e Samudio; Henrique (Nilton), Lucas Silva; Everton Ribeiro, Ricardo Goulart (Nilton) e Willian; Júlio Baptista (Marcelo Moreno). Técnico: Marcelo Oliveira

Motivo: Primeira partida da decisão do Campeonato Mineiro
Local: Estádio Independência
Data: 6 de abril, domingo
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (FIFA/AL)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (FIFA/SC) e Cleriston Cley Barreto Rios (FIFA/SE)
Cartões amarelos: Leonardo Silva, Marcos Rocha, Victor (ATL); Everton Ribeiro, Marcelo Moreno (CRU)

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