4 de set. de 2011

VITÓRIA PARA ALIVIAR E EMPOLGAR

A boa vitória não foi só o placar. O Atlético venceu e convenceu quem viu a partida. A vitória faz com que a torcida se empolgue o suficiente para acreditar que o clube permanecerá fora da zona de rebaixamento.
Foto: Ag. Estado
O Atlético conseguiu vencer pela segunda vez consecutiva e sair da zona de rebaixamento. A vítima foi o Avaí, na Arena do Jacaré. A equipe catarinense foi dominada em praticamente toda partida, mas o Atlético sentiu dificuldades em colocar a bola na rede.

Vencendo por 2 a 0, o Galo conseguiu sair da zona de rebaixamento, ocupando neste momento a 15ª posição. No entanto, Bahia e Grêmio têm um jogo a menos e podem passar a equipe alvinegra ainda hoje. O Bahia encara o Flamengo no Engenhão e o Grêmio recebe o Atlético-PR o Olímpico. Tanto o tricolor gaúcho, como os baianos, possuem os mesmos 21 pontos que o Atlético, mas perdem no quesito número de vitórias.

Falando do jogo, nos primeiros minutos o Avaí deu mostra de que o Atlético não teria vida fácil. Encarou a equipe alvinegra como se estivesse jogando em casa, mas o Galo não deixou por menos. A partida que começara equilibrada logo tomou o rumo que os mandantes queriam.

A primeira oportunidade surgiu logo aos dois minutos com André. O Avaí respondia atacando, mas sem testar Renan Ribeiro. Algo que pode-se notar na modificação do comando atleticano (sai Dorival, entra Cuca), é a velocidade da equipe. O Atlético quando retomava a posse de bola saía com velocidade para o ataque, com Bernard pela meia esquerda e Neto Berola como ponta direita. Para organizar as jogadas, Daniel Carvalho jogava centralizado e era acionado quando um passe preciso era necessário.
Foto: superesportes.com.br
Aos 9', Neto Berola caiu na área e os jogadores pediram pênalti, mas Paulo César Oliveira mandou seguir. Cinco minutos depois, uma boa trama do ataque mineiro em tabelinha de Berola com André para a finalização do centroavante por cima do gol. Pressão total do Atlético! O Avaí se virava como podia para não sofrer o gol. Daniel Carvalho e Fillipe Souto faziam grande partida, acertando passes importantes e jogando com objetividade.

O Avaí tocava a bola com paciência quando tinha a posse dela, mas não encontrava espaços na defesa atleticana que só não marcava com André. A equipe só chegou ao gol de Renan Ribeiro aos 26', em chute de Acleisson de fora da área que o goleiro atleticano pegou firme.

Dois minutos depois, o gol. Neto Berola deixou o marcador na saudade e pela ponta direita cruzou à meia altura. O  goleiro não alcançou a bola que resvalou em Arlan mandando contra a própria meta. A competência de dominar o jogo que não era convertida em gol, teve agora uma pitada de sorte. Parece mesmo que o astral atleticano está mudando.

Após o gol atleticano o Avaí resolveu sair para jogar. Rafael Coelho quase marcou, não fosse ótima defesa de Renan Ribeiro na primeira e, depois Leonardo Silva tirando de cabeça em cima da linha.
Foto: superesportes.co.br
Pro segundo tempo, o Leão da Ilha voltou diferente, em busca do gol. Aos 3', Renan Ribeiro fez excelente defesa em cabeçada de Dirceu. O time catarinense pressionou o acuou o Atlético pro campo de defesa. Percebendo isso, Cuca colocou Triguinho, Magno Alves e Guilherme, nos lugares de Bernard, André e Neto Berola. A intenção do treinador era acertar a marcação no meio campo com Richarlyson de volta como volante.

O equilíbrio foi questão de tempo. Assim como a passagem dele para um domínio atleticano novamente. O Avaí que tanto tentou não foi objetivo, o Atlético também ia pelo mesmo caminho. A tônica era de domínio, mas de poucos arremates.

Aos 34', o gol da segurança. Richarlyson chutou, a bola tocou na defesa e Daniel Carvlho recuperou-a em dividida com o marcador. O meia driblou mais um, invadiu a área e bateu cruzado. Atlético liquida fatura, 2 a 0. Com o gol, o Atlético naturalmente acomodou-se e o Avaí, também como esperava-se, foi pra cima, mas não conseguiu marcar.

Ficha do jogo:

Atlético: Renan Ribeiro; Manici, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Fillipe Souto, Bernard (Triguinho) e Daniel Carvalho; Neto Berola (Guilherme) e André (Magno Alves). Técnico: Cuca

Avaí: Filipe; Arlan, Gustavao, Dirceu e Romano; Acleisson, Diogo Orlando (Dinélson), Pedro Ken e Linconl (Caíque); Robinho e Rafael Coelho (Cleverson). Técnico: Toninho Cecílio

Local: estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)

Árbitro: Paulo César Oliveira (SP)
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e João Nobre Chaves (SP)

Público: 9761 pagantes 
Renda: R$ 48.225,00

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