30 de jun. de 2013

DETALHES DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Campeão: Brasil
Vice-campeão: Espanha
Terceiro lugar: Itália

Campanha brasileira:

Estádio Mané Garrincha, Brasília, 15/06/2013, Brasil 3 x 0 Japão
Gols: Neymar, Paulinho e Jô

Arena Castelão, Ceará, 19/06/2013, Brasil 2 x 0 México
Gols: Neymar e Jô

Arena Fonte Nova, Bahia, 22/06/2013, Brasil 4 x 2 Itália
Gols: Fred(2x), Neymar e Dante

Estádio Mineirão, Minas Gerais, 26/06/2013, Brasil 2 x 1 Uruguai
Gols: Fred e Paulinho


Estádio Maracanã, 30/06/2013, Brasil 3 x 0 Espanha
Gols: Fred(2x) e Neymar

Troféu Bola de Ouro: Neymar
Troféu Bola de Prata: Iniesta
Troféu Bola de Bronze: Paulinho

Chuteira de Ouro: Fernando Torres
Chuteira de Prata: Fred
Chuteira de Bronze: Neymar

Luva de Ouro: Júlio César

Troféu Fair Play: Espanha

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
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INVICTOS? AINDA NÃO TINHAM NOS ENFRENTADOS! EM TOURADAS NO MARACANÃ, BRASIL GOLEIA ESPANHA E É TETRACAMPEÃ DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES.

Atual bicampeã da Eurocopa e atual campeã do mundo, a Espanha ainda não tinha enfrentado a Seleção pentacampeã mundial e tricampeã da Copa das Confederações. Pois bem, hoje, na noite desse 30 de junho de 2013, exatos 11 anos após da conquista do pentacampeonato mundial no Japão, Brasil x Espanha se enfrentaram pela grande final da Copa das Confederações FIFA  2013 no Brasil.

Peso da camisa entra em campo? Hoje entrou! Falaram que o Brasil estava morto, o atual 22˚ colocado do ranking da FIFA, deu uma aula ao melhor time do planeta. A Seleção de Luis Felipe Scolari goleou os europeus por 3 a 0 com autoridade e se sagrou tetracampeão da competição.

Fred, duas vezes, e Neymar marcaram os gols do título. O Brasil é o maior vencedor da competição e a Espanha vai ter que esperar por pelo menos mais quatro anos para ter novamente uma chance de adicionar esse troféu a sua galeria. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Brasil anula Espanha e abre 2 a 0 no placar.

O Brasil tentou se impor no início do jogo e o gol saiu logo cedo. Felipão instruiu o time a realizar lançamentos pelas laterais explorando as laterais do campo. A Itália utilizou a mesma arma e quase venceu os espanhóis na semifinal. Enfim, aos 2 minutos, David Luiz, da ponta esquerda, lancou para Hulk na direita, a bola sobrou para Oscar que mandou para área. Após bate rebate, o atacante Fred, que estava no chão, finalizou e abriu o caminho para o título no Rio de Janeiro. Brasil 1 a 0.

Um toque de sorte da Seleção, ou um prêmio precoce a competência aplicada do time? A competência foi premiada. Os torcedores inspiraram o time brasileiro com o hino cantado a capela e os gritos de “o campeão voltou” o fizeram o time de Scolari armar uma blitz contra os espanhóis.

A pressão era feita na linha de frente. A linha formada por Neymar, Fred, Hulk e Oscar pressionavam a saída de bola espanhola na zaga, de forma que eles precisavam rifar a bola para o ataque. Quando ultrapassavam essa barreira, os espanhóis conseguiam fazer o famoso Tiki Taka.

Aos 8 minutos, Neymar puxou um contra-ataque e passou para Marcelo na esquerda. O lateral do Real Madrid acionou Fred na área que tocou de calcanhar para Oscar. O meia do Chelsea tocou rente a trave direita de Casillas.

Aos 13 minutos, Paulinho, na intermediária, roubou a bola de Iniesta e viu Casillas adiantado. O volante tentou um toque por cobertura e por pouco fez um golaço em Casilas que conseguiu, com as pontas dos dedos, evitar o segundo gol brasileiro.

O jogo, que já era disputado, ficou nervoso mesmo aos 15 minutos. O Brasil roubou a bola no campo de defesa e Neymar foi lançado em velocidade. Ganharia de Arbeloa na corrida, para sair na cara de Casillas, mas foi derrubado. O árbitro holandês Kuipers deu só amarelo para o lateral. Os espanhóis reclamaram que Neymar se jogou - ele foi puxado, mas exagerou na queda. Os brasileiros, liderados por Fred, também protestaram, dizendo que o cartão deveria ser vermelho.

A Espanha teve um momento de lucidez na partida aos 19 minutos. Iniesta teve espaço e chutou de fora da área no canto direito de Júlio César que mandou para escanteio. Na cobrança, Fernando Torres subiu mais alto e mandou por cima da meta brasileira.

Aos 29 minutos, Neymar, em cobrança de falta, rolou para Hulk que mandou uma bomba por cima do gol de Casillas. As chances brasileiras não paravam de aparecer. Aos 32 minutos, Neymar e Fred partiram no contra-ataque no dois contra dois, e Neymar, deu um passe açucarado para o centro-avante do Fluminense que saiu cara a cara com Casillas. O goleiro espanhol defendeu um chute rasteiro do camisa 9 com pé.

O Brasil diminuiu o ímpeto e a Espanha tentou voltar a partida e quase conseguiu. Os espanhóis tiveram a melhor chance na primeira etapa. Mata botou Pedro na cara de Júlio César. o espanhol tocou na saída do goleiro brasileiro e David Luis tirou em cima da linha salvando o Brasil.

Aos 45 minutos, o Brasil conseguiu aumentar a sua vantagem. Oscar tabelou com Neymar que dentro da 
área soltou uma bomba no gol de Iker Casillas. Brasil 2 a 0. O primeiro tempo terminou com boa vantagem no placar.

Segundo tempo: Brasil da novo golpe, Espanha perde chance de reação e a festa foi feita no Maracanã

Exatos 11 anos depois do pentacampeonato. O Brasil iniciou o segundo tempo relembrando um dos gols de Ronaldo no Japão logo aos 2 minutos. Hulk dominou a bola, passou para Neymar que deu um belo corta luz e a bola sobrou limpa para Fred que mandou um belo chute colocado no canto esquerdo de Casillas, 3 a o no Maracanã.

Aos 7 minutos, Jesus Navas entrou no lugar de Mata e ele foi personagem importante da partida dois minutos depois. O espanhol sofreu pênalti de Marcelo. Sergio Ramos foi para a cobrança e mandou a bola para fora.

Foi um banho de água fria na Fúria que chegou com Iniesta aos 12 minutos. Júlio César estava lá para conferir e mandar a bola para escanteio. Daí para frente foi um caminhão de chances perdidas do Brasil em contra-ataques.

Aos 13 minutos, Hulk recebeu de Neymar e tentou encobrir Casillas que cortou o atacante. Os gritos de olé estavam bem fortes no Maracanã e na base deles, aos 18 minutos, Neymar acionou Marcelo pela esquerda que, sem ângulo, bateu pelo lado de fora da rede. Fred estava livre na área.

Neymar era o nome da partida. Aos 23 minutos, partiu livre e Piqué, que era o último homem, fez falta no futuro companheiro de Barcelona e foi expulso da partida. Na cobrança, o camisa 10 brasileiro mandou por cima da meta espanhola.

Aos 35 minutos, David Villa apareceu livre na área e chutou cruzado. Júlio César, que foi eleito o melhor goleiro da competição, apareceu novamente para defender o Brasil. Aos 42 minutos, Villa novamente aparece, e Júlio novamente fez nova intervenção.

A festa na arquibancada era linda e o título era inevitável. O Brasil administrou a vantagem e se sagrou tetracampeão da Copa das Confederações.
AFP PHOTO / JUAN BARRETO

BRASIL 3 X 0 ESPANHA

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Hulk (Jadson), Fred (Jô) e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari
ESPANHA: Casillas; Arbeloa (Azpilicueta), Sérgio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Mata (Jesús Navas); Pedro e Fernando Torres (David Villa). Técnico: Vicente del Bosque

Motivo: final da Copa das Confederações
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: domingo, 30 de junho de 2013
Gols: BRASIL: Fred, a 1', e Neymar, aos 43' do 1ºT; Fred, aos 2' do 2ºT
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra (ambos da Holanda)
Cartões amarelos: Arbeloa, Sergio Ramos (Espanha)
Cartão vermelho: Piqué (Espanha)


Bruno Santana
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NA SEGUNDA DISPUTA DE PÊNALTIS NA COMPETIÇÃO, ITÁLIA VENCE O URUGUAI E SE SAGRA TERCEIRO COLOCADO DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES.

Itália e Uruguai fizeram em horário atípico nesse domingo, 13 horas horário de Brasília, o jogo que decidiu o terceiro colocado da Copa das Confederações 2013. Vindo de uma dura semifinal contra a Espanha na quinta-feira que durou 120 minutos, a Itália foi à campo novamente e jogou mais 120 minutos e, diferentemente da última partida, os europeus venceram os uruguaios por 4 a 2 e se sagraram o terceiro colocado da competição.
AFP PHOTO / DANIEL GARCIA

No tempo normal o jogo ficou empatado por 2 a 2 com a bola parada fazendo diferença no placar da partida. A terceira posição foi um prêmio aos italianos que estavam cheios de desfalques e uma equipe praticamente reserva para o duelo contra os uruguaios.

Confiram os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Itália pula na frente debaixo de forte calor

Forte calor em Salvador e um horário nada agradável para jogar futebol no Brasil. O forte calor de 28ºC foram ignorados pelos jogadores no primeiro tempo. O Uruguai logo começou a distribuir o seu cartão de visita com duas chances antes dos seis minutos de partida.

Mas a Itália respondeu rapidamente com Chiellini e mostrou que não é tetracampeã mundial atoa. E lance de Chiellini. A chance mais destacada de gol foi em uma cobrança de falta perigosa de Forlán que terminou em defesa de Buffon aos 11 minutos e uma finalização rasteira de Candreva, após cruzamento de Di Sciglio, aos 14 minutos.

O primeiro gol da partida foi italiano. Aos 23 minutos, Diamanti bateu falta direto no gol. A bola acertou a trave, rebateu nas costas do goleiro Muslera e, quando estava prestes a entrar, foi completada pelo zagueiro Astori. Itália 1 a 0.

A Itália começou a mostrar domínio na partida. Eram mais numerosos no meio de campo e possuía maior pose de bola. Com dificuldades, o Uruguai só conseguiu chegar ao gol em lance de bola parada. Forlán bateu falta na área e Cavani cabeceou para as redes, aos 31 minutos. O árbitro, porém, assinalou impedimento e anulou o gol. O primeiro tempo terminou com vantagem italiana no placar.

Segundo tempo: Empate uruguaio e gols de bola parada

O segundo tempo começou e junto com ele veio o empate do Uruguai. Aos 12 minutos, Gargano puxou contra-ataque e lançou na esquerda. Suárez deixou para Cavani bater cruzadoe empatar a partida em Salvador, 1 a 1.


O gol botou o Uruguai novamente na partida. O time sul-americano acelerou o jogo e chegava com mais facilidade no ataque. Aos 21, Forlán desperdiçou duas grandes chances, em finalizações à queima-roupa quase dentro na pequena área. Buffon fez a primeira defesa no susto e a segunda com o pé esquerdo.

O Uruguai começou a tomar as ações da partida e teve um banho de água fria em bola parada. Aos 28 minutos, Diamanti realizou cobrança de falta com categoria colocando no ângulo esquerdo de Muslera, Itália 2 a 1.

Parecia que a Itália iria dominar a partida, mas foi a vez do Uruguai jogar um banho de água fria. Aos 33 minutos, Cavani igualou o marcador, em mais uma cobrança de falta. Buffon saltou com atraso e não conseguiu evitar o segundo gol uruguaio, que levou o duelo para a prorrogação.

Prorrogação: Cansaço predomina e dois times não conseguem criar oportunidades.

Diante do calor baiano, os dois times não tiveram condições de criar jogadas de maior relevância no tempo extra. Esgotados, os italianos tentaram manter a bola no meio-campo, com ataques discretos, enquanto os uruguaios tentavam surpreender em lances rápidos. Os 30 minutos não foram suficientes para tirar a igualdade do placar.

Disputa de pênaltis: Buffon defende três pênaltis e se redime de erro.
Itália vence Uruguai nos pênaltis e fica em terceiro lugar (AFP PHOTO / VINCENZO PINTO )
De herói a vilão, Buffon garante o terceiro lugar dos italianos.
Quatro dias e duas disputas de pênaltis. E os italianos foram mais uma vez para uma decisão por penalidades. Buffon, que não havia defendido um pênalti contra a Espanha nas semifinais e havia errado no segundo gol do Uruguai, definiu o resultado a favor dos italianos dessa vez. Ele defendeu as cobranças de Forlán, Cáceres e Gargano. A Itália, por sua vez, contou com finalizações certeiras de Aquilani, El Shaarawy e Giaccherini. Di Sciglio parou na defesa de Muslera, mas não atrapalhou a vitória italiana.

ITÁLIA 2 (3) x (2) 2 URUGUAI

ITÁLIA: Buffon; Maggio, Astori (Bonucci), Chiellini e Di Sciglio; De Rossi (Aquilani), Candreva, Montolivo e Diamanti (Giaccherini); El Shaarawy e Gilardino. Técnico: Cesare Prandelli.
URUGUAI: Muslera; Maxi Pereira (Álvaro Pereira), Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo (Diego Pérez), Gargano e Cristian Rodríguez (González); Diego Forlán, Luis Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez.

GOLS: Astori, aos 23 minutos do primeiro tempo. Cavani, aos 12 e aos 32, e Diamanti, aos 28 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO: Djamel Haimodi (Fifa/Argélia).
CARTÕES AMARELOS: Maxi Pereira, Suárez e Chiellini.
CARTÃO VERMELHO: Montolivo.
PÚBLICO: 43.382 pagantes.
LOCAL: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

Bruno Santana
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27 de jun. de 2013

ESPANHA VENCE ITÁLIA NOS PÊNALTIS E ESTÁ NA FINAL DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Espanha e Itália fizeram na tarde dessa quinta-feira a segunda semifinal da Copa das Confederações FIFA 2013, no Estádio Castelão, em Fortaleza. Com o placar em branco nos noventa minutos e na prorrogação, as equipes foram para a disputa de pênaltis para decidir o finalista da competição.
Todos acertando as cobranças até chegar na sétima série. Bonucci foi para a cobrança pelo lado italiano e isolou. Jesus Navas foi para a cobrança no lado espanhol e colocou a Fúria na decisão da competição.
REUTERS/Kai Pfaffenbach
Brasil x Espanha farão o tão esperado confronto dos amantes do futebol no Maracanã pela final da Copa das Confederações 2013.
A Espanha irá enfrentar o Brasil na grande final no domingo, às 19 horas, no Maracanã, no Rio de Janeiro. A final marcará o grande jogo que muitos amantes do futebol queriam ver. De um lado, a considerada melhor seleção do mundo, do outro, a maior campeã do mundo e da Copa das Confederações. Ou seja, o confronto de dois times de peso, de dois gigantes no maior templo do futebol brasileiro.

A Itália enfrenta o Uruguai, em Salvador, no domingo pela disputa do terceiro e quarto lugar, às 13 horas, na Arena Fonte Nova. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Itália quebra rótulo espanhol de favorito e os encurralam na primeira etapa

A Espanha ensaiou que iria dominar a posse de bola e as ações da partida no início do jogo. A fúria chegou duas vezes ao ataque no começo. A Itália não via a cor da bola, era de se imaginar outro show da Espanha. A Espanha sim teve a maior posse de bola, mas não conseguiu decifrar em nenhuma chance expressiva de gol devido ao sistema defensivo italiano.

Aos 3 minutos, Gilardino tocou, da direita, para Giaccherini e o italiano mandou para fora. Aos 7, Maggio cabeceou para fora. Aos 14, Gilardino recebeu na área, desviou de primeira, mas mandou à esquerda do gol.

A Espanha rodava a bola, mas ninguém parecia confiar em Fernando Torres, que ganhou a vaga de Soldado. David Silva, no lugar de Fábregas, também não rendia. Assim, a costumeira sequência de passes beirava a área, mas não levava perigo ao gol de Buffon.

A Itália, apostava nos contra ataques e era eficiente. Aos 16 minutos, a Azurra criaram três chances reais. Casillas pegou um cabeceio feito por De Rossi, outro desvio do meia foi para fora, enquanto que Maggio, também pelo alto, mandou raspando a trave.

Todos viram uma Itália diferente da primeira fase que sofreu oito gols na competição. Um time que marcava forte e que tinha um ataque potente. Aos 35 minutos Giaccherini fez jogada pela esquerda e realizou um cruzamento perfeito para Maggio, que cabeceou para ótima defesa de Casillas. No minuto seguinte, Barzagli arriscou de meia distância e mandou para fora.

A Espanha, que era favorita, viu o nome da tetracampeã mundial entrar em campo. A única chance clara da Fúria aconteceu no final do primeiro tempo. Torres recebeu na área, girou como quis sobre Barzagli e bateu cruzado. Buffon ficou olhando a bola passar raspando a trave esquerda.

Segundo tempo: Times esbarram no cansaço e no forte calor

Os italianos fizeram valer do nome de sua seleção no primeiro tempo, mas o cansaço influenciou no segundo. O forte calor de Fortaleza também pesava contra os dois times europeus. A Azurra, por ser um time de idade mais alta que a Fúria e por ter corrido mais no primeiro tempo sofreu mais.

Passados 25 minutos de futebol na segunda etapa, a Espanha havia dado três chutes a gol, nenhum com perigo. A Itália, só um, também sem ameaçar. Tentando evitar a prorrogação, os dois times passaram a se esforçar mais em abrir o placar. Os italianos, pelo alto. Os espanhóis, na correria. Encontravam, ambos, marcação afrouxada, uma vez que o cansaço falava alto sob calor de 29 graus.

A Espanha aproveitou melhor e arriscou mais. Tanto que, aos 39 minutos, criou a única chance real de gol do segundo tempo. Torres carregou pelo meio e tocou para Navas, que rolou para o meio. Piqué apareceu como homem surpresa, mas chutou por cima. No último lance do jogo, aos 48, falta de Xavi na área, De Rossi desviou e tirou da cabeça de Piqué. O segundo tempo terminou com o primeiro empate da competição, 0 a 0.

Prorrogação: Espanha encontra forças e empurra Itália no final

Existem prorrogações que são melhores que 90 minutos de jogo. Não foi o caso dessa partida, mas muitas emoções estavam guardadas nesses minutos finais. Aos 2 minutos, a Itália teve a chance de ouro de abrir o placar e não conseguiu. Giaccherini acertou a trave de Casillas com um chute forte. Candreva criou a jogada pela direita e cruzou para Giovinco, que foi travado por Piqué. A bola sobrou para o lateral, que chutou muito forte. O goleiro espanhol só assistiu a trave tremer.

A Espanha acordou na prorrogação. Piqué, em duas oportunidades, teve duas grandes oportunidades. Na primeira, o defensor demorou demais para chutar e mandou por cima. Na segunda, o zagueiro do Barcelona cabeceou mal e De Rossi salvou. Quando a bola caiu em Sergio Ramos, o defensor demorou a perceber e acabou errando. Na única jogada genial de Iniesta no jogo, Alba também mandou por cima do travessão.

No segundo tempo os espanhóis tiraram fôlego de onde parecia não existir. Com isso, começaram a empurrar os italianos, cansados, para a retranca e criarem melhores oportunidades de gol. Em uma delas, Mata chutou colocado, o tiro do espanhol passou à direita do gol de Buffon. Xavi arriscou de longe e quase contou com a ajuda do arqueiro italiano. O goleiro foi com a mão mole, falhou, e viu a bola bater na trave. No rebote, Martínez chutou cruzado, para fora.

No último ataque, quando a torcida, que estava o tempo todo a favor da Itália, já pedia o fim do jogo, a Espanha quase fez. Em um contra-ataque quatro contra três, Navas rolou para Martínez, mas o volante tentou fazer de placa e furou. Fim de partida e disputa de pênaltis no Castelão.

Pênaltis: Cobranças com precisão até o chute de Bonucci

Foram seis cobranças para cada lado e doze gols no total. Candreva, na primeira cobrança para Itália, deu uma cavadinha tentando desmoralizar os espanhóis. Depois disso todos os jogadores pelo lado da Espanha e Itália bateram em cantos diferentes com precisão e sem chances para Casillas e Buffon.

Na sétima cobrança, Bonucci partiu pelo lado da Itália. No chute, o zagueiro italiano mandou a bola por cima da meta espanhola. Jesus Navas, que havia entrado no segundo tempo, tinha a responsabilidade de botar a Fúria na primeira decisão de Copa das Confederações na história do país. Navas bateu no canto direito e fez o gol da classificação espanhola para a final, Espanha 7 a 6.

ESPANHA 0 (7) x (6) 0 ITÁLIA

ESPANHA: Casillas; Arbeloa, Sérgio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e David Silva (Jesus Navas); Pedro (Mata) e Fernando Torres (Javi Martinez). Técnico: Vicente Del Bosque
ITÁLIA: Buffon; Bonucci, Chiellini e Barzagli (Montolivo); Maggio, De Rossi, Pirlo, Marchisio (Aquilani), Giaccherini e Candreva; Gilardino (Giovinco). Técnico: Cesare Prandelli

Local: Estádio Castelão, em Fortaleza (CE)
Data: 27 de junho de 2013, quinta-feira
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Michael Mullarkey e Darren Cann (Inglaterra)
Cartões amarelos: De Rossi (ITA); Piqué (ESP)
Pênaltis: ESPANHA: Xavi, Iniesta, Piqué, Sérgio Ramos, Mata, Busquets e Navas converteram;
ITÁLIA: Candreva, Aquilani, De Rossi, Giovinco, Pirlo e Montolivo converteram; Bonucci desperdiçou

Bruno Santana
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26 de jun. de 2013

EM JOGO NERVOSO, BRASIL VENCE URUGUAI EM BELO HORIZONTE E ESTÁ NA FINAL DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2013.

Brasil e Uruguai se enfrentaram na tarde dessa quarta-feira no Mineirão, em Belo Horizonte, pela semifinal da Copa das Confederações 2013. A Seleção de Luis Felipe Scolari venceu os celestes por 2 a 1 e garantiu vaga na grande decisão da competição.
Atleticanos e cruzeirenses, em grande maioria no estádio, fizeram a festa.
Agora o Brasil aguarda o vencedor de Espanha x Itália no Castelão em Fortaleza. A grande final será realizada no domingo às 19 horas no Maracanã no Rio de Janeiro.

Os gols da partida foram marcados por Fred e Paulinho, pelo lado do Brasil, e Cavani pelo lado do Uruguai. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Júlio César defende pênalti e Fred põe o Brasil na frente

Os primeiros minutos foram destacados pela marcação a pressão do time uruguaio. A linha formada por Cavani, Forlán e Suarez se adiantou de forma que o Brasil tinha dificuldades para sair jogando. Dessa forma, o Uruguai saiu pressionando o Brasil. Em 12 minutos os celestes tiveram três escanteios a favor.

No segundo escanteio David Luiz, puxou Forlán e o juiz não assinalou nada. No lance seguinte, no terceiro escanteio, o mesmo David agarrou a camisa de Lugano dentro da área. O árbitro Enrique Osses do Chile não hesitou em marcar pênalti a favor dos uruguaios e dar um cartão amarelo a David Luiz.

Forlán pegou a bola para a cobrança da penalidade. Os torcedores mineiros vaiavam o atacante do Internacional e Júlio César tinha as responsabilidades de manter o placar em branco em suas mãos. O jogador partiu para a cobrança e chutou no canto esquerdo do goleiro brasileiro. O camisa 12 da Seleção foi no canto e jogou a bola para escanteio salvando o Brasil.
Júlio César salvou o Brasil do primeiro gol uruguaio no primeiro tempo
Depois do pênalti, o Brasil acordou um pouco e começou a obter as ações do meio de campo, mas continuava a esbarrar na forte marcação da Celeste. Aos 27 minutos, Hulk partiu para o meio da defesa uruguaia e invadiu a área. O atacante brasileiro concluiu mal.

O Uruguai respondeu três minutos depois. Forlán recebeu perto da grande área, girou e emendou um belo chute. Na conclusão, a bola saiu por cima do gol de Júlio César que nem na foto do lance apareceu.

O Brasil continuava com dificuldades de entrar na defesa do Uruguai, mas tinha mais presença de ataque e posse de bola. Aos 36 minutos Marcelo chegou à linha de fundo e cruzou para o miolo da zaga. Fred esteve para concluir, mas Godin mandou para linha de fundo salvando os celestes. O juiz assinalou tiro de meta.

O gol brasileiro estava amadurecendo e ele saiu. Aos 40 minutos, Paulinho realizou um belo lançamento do meio de campo para Neymar que dominou de peito na área e chutou cruzado para o gol. Muslera defendeu o chute do atacante do Barcelona e deu rebote para Fred que preparou um chute com a perna esquerda, viu todos os zagueiros uruguaios preparado com o seu chute com a canhota e, em fração de segundos, mudou para a perna direita chutando de canela no canto esquerdo de Muslera abrindo o placar em Belo Horizonte. Brasil 1 a 0.
Fred marcou o primeiro gol no Mineirão
Segundo tempo: Uruguai empata, jogo fica complicado e Paulinho marca o gol da vitória.

O Brasil perdeu, logo aos 2 minutos, a magra vantagem conquistada no primeiro tempo em um lance de infelicidade do sistema defensivo. Após bate rebate na área, Thiago Silva tentou sair jogando e a bola sobrou limpa para Cavani que chutou no canto direito de Júlio César para empatar a partida no Mineirão. 1 a 1.

O Brasil apresentava dificuldades para armar jogadas no meio de campo apesar da maior posse de bola. Os atleticanos pediam Jô e Bernard enquanto os cruzeirenses vaiavam a torcida alvinegra e pediam a entrada de Lucas. Com isso, Felipão atendeu parte da torcida, aos 16 minutos, ao sacar Hulk, que não fez boa atuação, e entrou com o jovem meia atleticano Bernard.

O camisa 20 mostrou que não sentiu o peso da semifinal importante em Belo Horizonte. Desde sua entrada, o Brasil começou a ter mais facilidade para armar as jogadas. Após cobrança de falta de Forlán, aos 20 minutos, Thiago Silva subiu e quase cabeceou contra seu próprio patrimônio.

No minuto seguinte, Bernard chegou à linha de fundo, fintou o marcador uruguaio e cruzou na medida para Fred que chutou de primeira. A bola saiu por cima da meta de Muslera.

Aos 23 Bernard, pela direita, acionou Oscar que deixou de calcanhar para Neymar que chutou colocado na mão de Muslera.

A posse de bola era de maior tempo do time brasileiro, mas o Uruguai chegava com perigo o que deixava o jogo muito tenso. Aos 33 minutos, Cavani gingou na frente de Hernanes, em frente à grande área, e chutou para o gol. A bola desviou em Luiz Gustavo tirando Júlio César do lance. A bola, por sorte da equipe brasileira, saiu pela linha de fundo rente a trave.

Aos 40 minutos, o Mineirão, que recebeu seu maior público desde sua reabertura, foi abaixo. Neymar realizou cobrança de escanteio na cabeça de Paulinho no segundo pau. O volante cabeceou para o fundo das redes fazendo a alegria da torcida presente. Brasil 2 a 1.
Brasil espanta 'Mineirazo', supera Uruguai e vai à decisão  (AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON )
Paulinho marcou o gol da vitória em Belo Horizonte
O Uruguai foi para o desespero em busca do empate. Até mesmo Muslera foi para a grande área tentar o cabeceio duas vezes. Felipão, querendo ganhar tempo, acionou Dante no lugar de Neymar e o Brasil conseguiu sua grande vaga na final da Copa das Confederações 2013.

BRASIL 2 X 1 URUGUAI

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Bernard), Fred e Neymar (Dante). Técnico: Luiz Felipe Scolari
URUGUAI: Muslera, Maximiliano Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Rios, Álvaro González (Gargano) e Cristian Rodríguez; Forlán, Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez

Motivo: Semifinal da Copa das Confederações
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Pagantes: 57.483
Data: 25 de junho de 2013
Gols: Fred, 40min 1ºT; Cavani, 2min 2ºT; Paulinnho, 40min 2ºT
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Carlos Atroza e Sergio Román (Chile)
Cartão amarelo: David Luiz, Luiz Gustavo, Marcelo (BRA); Cavani, Gonzalez (URU)


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23 de jun. de 2013

SEM SUPRESAS

De Abaeté (MG).
Por Júlia Alves. Para o Boleiros da Arquibancada

23/06/2013 - Era uma missão quase impossível, mas a Nigéria entrou em campo com o discurso de jogar para ganhar da Espanha e esperar um tropeço do Uruguai diante do modesto Taiti, para garantir sua vaga na próxima etapa da Copa das Confederações. Só que, dentro de campo, a conversa foi diferente. A atual campeã africana não conseguiu segurar a poderosa campeã mundial. O jogo no estádio Castelão, pela última rodada da fase de grupos do torneio, foi marcado pelo domínio espanhol. A superioridade da Fúria ficou estampada no placar de 3 a 0. 

Jordi Alba marcou duas vezes contra a Nigéria.
(Foto: FIFA via Getty Images)
A Espanha deixou claro, mais uma vez, o porquê de ser a melhor seleção do mundo. Com toque de bola admirável e velocidade no ataque, a seleção espanhola chegava fácil. No entanto, a Nigéria surpreendeu mostrando qualidade na parte defensiva o que impediu maior diferença no marcador. Se a defesa nigeriana ia bem, o ataque não mostrou eficiência.

Com esse resultado, além da goleada do Uruguai sobre o lanterna Taiti por 8 a 0, a Nigéria deixa a competição como terceira colocada do grupo B, com três pontos. Já a Espanha, líder com nove pontos, enfrentará, na próxima quinta-feira (27), no Castelão, a Itália, segunda colocada do grupo A, chave que teve o Brasil como líder. A outra partida semifinal será realizada na quarta-feira (26), às 16h, no Mineirão, entre brasileiros e uruguaios.

O jogo

A Espanha começou indo para cima e, já no primeiro minuto, Iniesta fez bela jogada, mas Enyeama defendeu. Não demorou muito para a Fúria voltar ao ataque, porém, dessa vez, o goleiro não pôde fazer nada. Aos três minutos, Jordi Alba fez um golaço driblando os defensores africanos, após um passe preciso de Iniesta.

O time nigeriano não se abateu com o gol tomado logo no início e manteve um ritmo forte com uma marcação apertada. Dessa maneira, a defesa espanhola teve que trabalhar por diversas vezes. Aos 19 minutos, o goleiro Valdés fez uma grande defesa, impedindo o empate.

Apesar da Nigéria finalizar mais vezes, a Espanha era mais objetiva e acabou esbarrando no goleiro nigeriano para ampliar o placar. Enyeama trabalhou bem em muitos lances e, ainda, contou com a sorte. Quando não conseguiu a defesa, Fàbregas chutou, porém, a bola bateu na trave.

O segundo tempo começou com pressão da Nigéria, que parecia esboçar uma reação. No entanto, as chances criadas não eram bem aproveitadas. Como já dizia o ditado, “quem não faz, leva”. Aos 17 minutos, Pedro fez cruzamento perfeito, encontrando Fernando Torres bem posicionado dentro da pequena área. O atacante havia acabado de entrar em campo e, com seu faro de gol, conseguiu marcar mais uma vez e aumentar sua vantagem na briga pela artilharia da competição.

Depois do gol, a Espanha retomou as rédeas do jogo e passou a chegar muito ao ataque, ultrapassando o número de finalizações da seleção nigeriana. Porém, o goleiro adversário continuou fazendo ótimas defesas.

Aos 29 minutos, Gambo teve uma ótima oportunidade. Cara a cara com Valdés, chutou sem o capricho necessário e viu a bola sair pela linha de fundo. Mas ainda viria mais do outro lado: faltando dois minutos para o fim da partida, Alba saiu livre da marcação para fazer o seu segundo gol no jogo e determinar o placar final.

Ficha do jogo:

Nigéria 0 x 3 Espanha

NIGÉRIA:
Enyeama, Efe Ambrose, Oboabona, Omeruo (Egwuekwe), Echiejile, Ogude, Obi Mikel, Sunday Mba (John Ogu), Musa, Akpala (Gambo) e Ideye. Técnico: Stephen Keshi


ESPANHA: 
Valdés, Arbeloa, Piqué, Sergio Ramos e Alba; Busquets, Xavi, Iniesta, Pedro (David Villa) e Fàbregas (David Silva); Soldado (Fernando Torres).Técnico: Vicente del Bosque


Local: Castelão, em Fortaleza (CE)

Data: 23/06/2013

Arbitragem: Joel Aguilar, com William Torres e Juan Francisco Zumba (trio de El Salvador)
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22 de jun. de 2013

COM AUTORIDADE

Com altos e baixos na defesa, Brasil vence a Itália, termina a fase como primeiro e, ao que tudo indica, deve se livrar da Espanha na semi

De Aracaju.
Por Helena Sader, para o Boleiros da Arquibancada.

É verdade que o Brasil passou por algumas dificuldades em Salvador neste sábado (22). Mas é também verdade que a estrela de craques brasileiros brilhou e foi fundamental nesta tarde. A Arena Fonte Nova foi palco da partida entre a Seleção Brasileira e a Itália, último confronto da fase de grupos da Copa das Confederações. O objetivo dos brasileiros nesta última partida era, antes de tudo, terminar essa fase em primeiro do grupo A. Para alcançar a meta, o Brasil precisava apenas do empate, visto que o saldo de gols dos brasileiros é maior que os italianos. Melhor do que isso, o Brasil venceu a Itália por 4 a 2 e terminou esta etapa com a sensação de dever cumprido.

Brasil comemora um dos quatro gols da partida. Ao que tudo indica, seleção se livrará da Espanha. 
(Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

No outro jogo da chave, também nesta tarde, o México contou com dois gols de Chicharito para vencer o Japão por 2 a 1, em jogo que não valia mais nada, e terminou como terceiro do grupo, com três pontos. Agora, líder do Grupo A, o Brasil aguarda a decisão do segundo colocado do Grupo B para saber qual é o seu próximo adversário, da semifinal. Temida por muitas seleções, a Espanha está praticamente fora de disputar a semifinal com o Brasil, já que deve terminar em primeiro. Neste domingo, às 16h, Uruguai e Taiti se enfrentam na Arena Pernambuco, enquanto Nigéria e Espanha jogam no Castelão. A Espanha lidera, com seis pontos, seguida por Nigéria (três pontos e quatro gols de saldo) e Uruguai (três pontos e zero de saldo). O Taiti, sem pontuar, é o lanterna.

De volta às origens, o baiano Dante foi o primeiro a marcar na partida. Estreante, o zagueiro do Bayern entrou no primeiro tempo para substituir David Luiz, que sentiu a coxa e tomou um cartão amarelo logo no início do jogo. Neymar, que havia marcado um gol em cada partida anterior, teve êxito de novo, e dessa vez de falta, em belíssima cobrança. Quem completou a goleada brasileira foi Fred, que quebrou o jejum e marcou duas vezes. Pela Itália, Giacherinni e Chiellini deixaram os seus.

Mesmo com o clima tenso de protestos pelo Brasil, a torcida fez bela festa na Arena Fonte Nova, em Salvador. A preocupação maior é em Belo Horizonte, que recebeu fortes manifestações da população nesta tarde e é o local do próximo destino da seleção brasileira. A próxima partida, no Estádio Mineirão, será realizada na próxima quarta-feira (26), às 16h. Já a Itália encara o primeiro colocado, que muito provavelmente será a Seleção Espanhola, às 16h do dia seguinte.

Detalhando o jogo 

A partida entre Brasil e Itália foi bem diferente do que as equipes vinham fazendo na competição. Ambas as equipes abusaram da forte marcação e o jogo foi marcado pela ocorrência de muitas faltas. E dentro dessa estatística, um fato muito curioso: o atacante Neymar, acostumado a receber muitas entradas, foi um dos jogadores que mais cometeu faltas na partida.

Pelo lado brasileiro, o técnico Felipão teve que escalar a seleção de forma diferente das demais partidas: sem Paulinho. No lugar dele, Hernanes. Para os italianos, o jogo começou sem Barzagli, Pirlo e De Rossi, perdas consideráveis.

Os brasileiros começaram melhor. Inclusive, tiveram boas chances para abrir o placar, mas não conseguiu. Logo, a seleção italiana conseguiu equilibrar o jogo. Destaque negativo para Oscar, que não vem jogando bem e preocupa os torcedores. E, quando o empate no primeiro tempo era quase certo, Dante aproveitou-se do rebote de Buffon na cabeçada de Fred após cobrança de falta de Neymar para abrir o marcador.

Estrela italiana, Balotelli quis jogo na volta do intervalo. E em uma jogada curiosa e muito inteligente, a Azzurra empatou a partida. Logo depois de jogada de ataque do time brasileiro, o goleiro Buffon recuperou a bola e a lançou em contra-ataque. A bola chegou a Balotelli, que deu belo passe de letra para Giaccherini soltar uma bomba contra o gol de Júlio César.

O Brasil era a única equipe na competição que não tinha tomado gols, até aquele momento. Mas, ao contrário do que alguns acharam, os brasileiros não perderam a cabeça. E quando o time verde e amarelo conseguiu uma falta muito próxima da área, a Seleção voltou a marcar dessa forma após quase dois anos. Neymar pediu a bola e a colocou no canto superior do gol defendido Buffon.

A vantagem no placar animou o time e a torcida na Fonte Nova. E deu até espaço para aumentar a vantagem. Marcelo fez ótimo lançamento e deixou Fred muito bem para acabar com o jejum de gols. Ele brigou com a defesa adversária antes de finalizar com maestria, no alto.

Com os 3 a 1, Felipão colocou Bernard no lugar de Neymar, que estava com um cartão amarelo e cometia muitas faltas. Para os brasileiros, podia até parecer que ficaria aquele mesmo placar, mas não para os italianos. Depois de escanteio bem batido, rolou confusão na área. Luiz Gustavo fez pênalti em Balotelli e o juiz marcou, mas a bola sobrou para Chiellini e ele mandou para o fundo das redes. Os jogadores brasileiros reclamaram da decisão equivocada do juiz, mas o jogo seguiu: Brasil 3x2 Itália.

Já nos minutos finais, depois de muito sufoco, o Brasil conseguiu marcar de novo e respirar aliviado. Bernard fez boa jogada e serviu Marcelo, que chutou e viu Buffon dar novo rebote. A bola voltou em cima de Fred, bem colocado, que só teve o trabalho de empurrar a bola e marcar o seu segundo gol na partida. 4 a 2 e fim de papo.
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CHICHARITO BRILHA

Com dois gols de Chicharito Hernández, México vence Japão, e ambas as seleções se despedem da Copa das Confederações

De Belo Horizonte.
Por Vinícius Silveira, para o Boleiros da Arquibancada.

Foi um jogo embalado pela despedida de México e Japão na Copa das Confederações, somado ao clima de manifestação que veio das ruas e contagiaram os 52 mil presentes ao estádio Mineirão. Ambos os selecionados deixaram torneio ainda querendo mostrar um bom futebol, e no fim, os mexicanos levaram a melhor. O placar da partida foi 2 a 1, gols de Chicharito Hernández, para o México, contra apenas um de Okazaki, para o Japão, o que fez o México encerrar como terceiro colocado do grupo A, que teve o Brasil, que venceu bem a Itália, como líder.

Chicharito Hernández foi o nome do jogo, marcando duas vezes. 
(Foto: AFP)

Japoneses pressionaram, mas sem gols 

Os japoneses foram abraçados pela torcida mineira. E foi com este apoio que a seleção do Japão buscou o jogo, sempre muito disciplinada taticamente, mas sem deixar de atacar os mexicanos, que se mostrava uma seleção mais perigosa e com jogadores mais qualificados, porém, sem apresentar um bom futebol. Aos oito minutos, a seleção do Sol Nascente teve um gol anulado. Endo chutou de fora da área, a bola desviou no meio do caminho, e foi morrer no gol, mas o bandeira deu impedimento, alegando que o atacante Okazaki, que tocou na bola por último, estava em posição irregular. O México só chegou com perigo aos 39. Jorge Torres cruzou, e Guardado acertou uma cabeçada na bola, que parou na trave.

Hernández comanda e México vence 

No segundo tempo, o México voltou muito melhor que o Japão. E o atacante Chicharito Hernández mostrou que seria o destaque da partida. Aos seis, ele aproveitou uma cobrança de escanteio, cabeceando a bola e exigindo grande intervenção de Kawashima. Dois minutos depois, veio o gol. Cruzamento que veio da esquerda por Guardado, e Chicharito se antecipou ao goleiro para cabecear e sair para comemorar com seus companheiros. O meia Giovani dos Santos, que era a grande saída de jogo dos mexicanos durante o torneio, passou a se apresentar mais, aproveitando o esquema tático do treinador adversário, que colocava seus laterais realizando a função de alas. O camisa 10 teve uma ótima oportunidade aos 14, quando mandou uma bola na trave.

Aos 20 minutos, Giovani dos Santos pela direita, na primeira trave; Mier desviou na segunda, onde estava Chicharito Hernández, que só escorou de cabeça para o gol e fez o segundo. Depois, o jogo caiu tecnicamente. Um novo lance de perigo, surgiu aos 27, quando Giovani dos Santos fez boa jogada, e chutou no canto direito, exigindo bela defesa de Kawashima.

Para a alegria dos torcedores que foram ao Mineirão torcer para o Japão, saiu o gol da seleção japonesa. Kagawa lançou na área para Endo, que ajeitou para Okasaki, que tocou para as redes. Antes, a bola desviou no goleiro Ochoa. Aos 47, penalidade para o México, após Hernández ser derrubado por Oshida. Na cobrança, o atacante cobrou rasteiro, no canto esquerdo, para a defesa do goleiro japonês. Na sobra, o camisa 14 finalizou no travessão.

Ficha do jogo 

Japão 1 x 2 México 

Japão: 
Kawashima, Hiroki Sakai (Uchida), Konno, Kurihara e Nagatomo (Nakamura); Endo, Hosogai, Honda e Kagawa; Maeda (Yoshida) e Okazaki.
Técnico: Alberto Zaccheroni 

México:
Ochoa, Mier, Diego Reyes, Héctor Moreno e Jorge Torres; Torrado, Guardado (Sacido), Giovani dos Santos (Barrera) e Zavala; Chicharito Hernández e Jimenez (Aquino) 
Técnico: José Manuel La Torre 

Motivo: Terceira partida do grupo A da Copa das Confederações 
Data: 22/06/2013 
Horário: 16 horas 

Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, Minas Gerais 
Público: 52.690 torcedores 

Árbitro: Felix Brych (ALE) 
Assistentes: Mark Borsch (ALE) e Stefan Lupp (ALE) 

Cartões amarelos: Sakai (Japão) e Ochoa (México) 
Gols: Chicharito Hernandez, aos oito e aos 20, Okazaki, aos 40 minutos do segundo tempo
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20 de jun. de 2013

NA BAHIA, URUGUAI VENCE NIGÉRIA E SE MANTÉM VIVA NA COMPETIÇÃO.

Depois de ter perdido a primeira partida para Espanha na primeira rodada por 2 a 1. O Uruguai jogou o primeiro “jogo da vida” diante a Nigéria na Arena Fonte Nova, em Salvador, na Bahia. Precisando vencer para manter boas chances de classificação na terceira rodada, o Uruguai fez o seu papel e venceu os africanos por 2 a 1.

Com o resultado o time sul-americano assumiu a terceira posição com os mesmos três pontos da Nigéria que vence na tabela pelo saldo de gols. Mesmo com a terceira posição, os celestes enfrentam o fraco Taití, que sofreu duas goleadas na competição, na Arena Pernambuco. Já os nigerianos enfrentam a Espanha no Castelão, em Fortaleza, e tem uma missão bem mais complicada. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Uruguai sai na frente e Nigéria busca empate

O Uruguai, que precisava buscar a vitória, entrou bem ligado na partida. Mas sem criar algo claro e objetivo. A Nigéria precisou de dez minutos para se ligar na partida. Aos 11 minutos, por exemplo, Ideye pegou firme na bola em cobrança de falta, e Muslera assustou os uruguaios ao deixar passar e defender em dois tempos. Pouco depois, ele ficou só olhando um cruzamento rasteiro da esquerda e quase foi castigado com um complemento para o gol na segunda trave.

O velho conhecido dos brasileiros, o zagueiro Diego Lugano tranquilizou Muslera e a torcida uruguaia. O defensor subiu ao ataque aos 18 minutos e, após receber um cruzamento rasteiro de Forlán, da esquerda, tocou para o fundo das redes abrindo o placar na Fonte Nova, 1 a 0.

Por Salvador ter uma forte influência africana na sua cultura, a maioria presente na Fonte Nova estava torcendo para os nigerianos. Os torcedores se contentaram aos 36 minutos, quando Obi Mikel recebeu assistência de costas, no meio da defesa, clareou e bateu alto para empatar a partida. Tudo igual na Bahia, 1 a 1.

Nos acréscimos, a Nigéria quase virou o jogo. Obi Mikel, novamente apareceu ao fazer o cruzamento para a área, Omeruo desviou, e a bola quase encobriu Muslera. O goleiro, dessa vez bem atento, deu um toque para jogar a bola por cima da rede para evitar o segundo dos africanos.

Segundo tempo: Uruguai salta na frente e administra a vantagem

REUTERS/Paulo Whitaker
Contra-ataque mortal terminado com gol de Forlán, decidiu a partida para os uruguaios.
O Uruguai precisava vencer a partida e veio para cima de novo procurando a vitória. Aos cinco minutos, em contra-ataque mortal , Suárez passou para Cavani, que acionou Forlán na esquerda. O jogador do Internacional que já havia marcado dois gols na Fonte Nova com a camisa do Internacional, bateu alto, forte e seco no lado direito do goleiro Enyeama fazendo o seu terceiro gol no estádio em dois jogos. Uruguai 2 a 1.

O técnico nigeriano Stephen Keshi apostou as suas últimas fichas em Sunday Mba e Akpala, substitutos de Ogu e Ideye. Não adiantou. Àquela altura, o Uruguai já administrava a partida com a sua raça característica, deixando o jogo sem grandes emoções.

Com isso o Uruguai administrou sua vantagem, venceu a Nigéria e chega com boas chances de classificação na última rodada no domingo.

NIGÉRIA 1 X 2 URUGUAI

NIGÉRIA: Enyeama; Ambrose, Oboabona, Omeruo e Echiéjilé; Ogu (Mba), Ogude, Mikel e Musa; Ideye (Akpala) e Oduamadi (Babatunde). Técnico: Stephen Keshi
URUGUAI: Muslera; Pereira, Lugano, Godín e Cáceres; Arévalo Ríos, González, Rodríguez e Forlán; Suárez (Coates) e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez

Motivo: segunda rodada do Grupo B da Copa das Confederações
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 20 de junho de 2013 (quinta-feira)
Gols: NIGÉRIA: Obi Mikel, aos 36 minutos do primeiro tempo
URUGUAI: Lugano, aos 18 minutos do primeiro tempo; Forlán, aos cinco minutos do segundo tempo
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra (ambos da Holanda)
Cartões amarelos: Babatunde e Akpala (Nigéria); Coates e Lugano (Uruguai)

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
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RESERVAS PASSEIAM NO RIO DE JANEIRO E ESPANHA FAZ HISTÓRIA EM CIMA DO TAITÍ

Entrando com uma equipe praticamente reserva, a Espanha foi ao Rio de Janeiro enfrentar o Taití pela segunda rodada do Grupo B da Copa das Confederações 2013 no Maracanã. Mesmo com uma equipe reserva, a Fúria fez história diante o time da Polinésia Francesa. Os comandados de Vicente Del Bosque aplicou uma sonora goleada de 10 a 0.

A goleada fez história porque foi a maior goleada da história da competição. Antes dessa, a maior era do Brasil diante a Arábia Saudita quando os canarinhos aplicaram 8 a 2 sobre o time do Oriente Médio em 1999.

A Espanha agora irá enfrentar a Nigéria no domingo em Fortaleza, já o Taití, irá se despedir da competição contra o Uruguai na Arena Pernambuco. confira os detalhes da partida a seguir:

REUTERS/Satiro Sodré
Maior goleada da história de todas as competições organizadas pela FIFA aconteceu no Maracanã

O jogo:

Na alma do “Tiki Taka”, a Espanha foi tocando a bola pacientemente e precisou somente de quatro minutos para abrir o placar. Fernando Torres arrancou na ponta direita e tabelou para entrar na área, contando com a inocência do goleiro Roche, que abriu seu canto direito ao imaginar que o atacante faria um cruzamento rasteiro na pequena área.

Subindo em bloco, sem se preocupar com sua defesa, a Espanha não fez mais antes dos 20 minutos por egoísmo de Fernando Torres, que irritava David Villa ao insistir em finalizações erradas, ou porque havia tanto menosprezo ao adversário que os cruzamentos e passes eram fracos demais.

Aos 31 minutos, David Villa carregou a bola até a meia-lua e tocou para David Silva passar nas costas da zaga e fazer 2 a 0. No minuto seguinte, Torres arrancou livre do meio-campo, driblou o goleiro ainda fora da área e ampliou. David Villa ainda deixou o seu aos 39.

A Espanha jogou um pouco mais sério na segunda etapa. A Fúria começou a trocar seus passes dentro da área do Taití.  Assim, não foi difícil David Villa fazer mais dois, aos 4 e aos 19 minutos, e Juan Mata não deixar que ninguém do quarteto ofensivo reserva de Del Bosque passasse em branco, marcando o seu aos 21 minutos, 7 a 0 no Maracanã.

Fernando Torres foi um personagem à parte no segundo tempo. Oportunista, e aparentemente constrangido por seu desempenho eficiente para colocar a bola nas redes, fez mais dois no segundo tempo, aos 11 e aos 33. Mas sabe que ficará marcado por ter perdido pênalti aos 32 da etapa final, independentemente dos quatro gols que fez nesta tarde no Maracanã.

Ao Taiti, restou a festa por ter enfrentado Iniesta, que atuou nos últimos 15 minutos, mas não de ter escapado de uma derrota com dois dígitos. O goleiro Mikael Roche, que tanto sofreu e bateu na grama a cada falha sua ou bola que balançava as suas redes, até teve seus momentos de celebração, incluindo uma boa defesa em falta cobrada por Villa, mas ficou desolado com o gol de David Silva, já aos 44 minutos do segundo tempo.

ESPANHA 10 X 0 TAITÍ

Espanha: Reina, Azpilicueta, Jesus Navas (Sergio Ramos), Albiol, Nacho Monreal, Javi Martinez, Carzola (Iniesta), Mata (Fabregas), David Silva, David Villa, Fernando Torres. Técnico: Vicente Del Bosque.
Taíti: Roche, Ludivion, Vallar, Carone, Lemaire, Jonathan Tehau, Bourebare (Lorenzo Tehau), Aitamai, Varihua, Chong-Hue, Alvin Tehau (Teaouni Tehau). Técnico: Eddy Etaeta

Local: Maracanã – Rio de Janeiro.
Data: 20 de Junho de 2013.
Motivo: Segunda rodada do Grupo B da Copa das Confederações

Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
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19 de jun. de 2013

NO MELHOR JOGO DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES, ITÁLIA VENCE JAPÃO E GARANTE PRESENÇA NAS SEMIFINAIS JUNTO COM O BRASIL.

AFP PHOTO / VINCENZO PINTO


Em um jogo de sete gols, Itália e Japão protagonizaram uma partida que, até agora, foi a melhor partida da Copa das Confederações 2013. Precisando vencer para manter as chances de classificação viva, os japoneses abriram 2 a 0 no placar. Nos cinco minutos finais do primeiro tempo e nos dez primeiros minutos do segundo tempo, foram o suficiente para a Azurra virar a partida na Arena Pernambuco. O Japão, que não estava morto, partiu pra cima e empatou. Com o público presente totalmente a favor dos japoneses, o time asiático partiu para cima com chances e merecimento do placar favorável. Porém a Itália, em um contra ataque matou a partida e venceu por 4 a 3.

Com o resultado, Brasil e Itália estão garantidos nas semifinais da competição enquanto Japão e México estão eliminados. Brasil e Itália decidirão o primeiro lugar do grupo no sábado na Fonte Nova. Japão e México farão o duelo dos eliminados no Mineirão também no sábado. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Japão abre folga e Itália diminui no final

O Japão entrou totalmente diferente do time que perdeu para o Brasil na abertura da competição. Aos 5 minutos Maeda recebeu cruzamento e cabeceou nas mãos de Buffon. Aos 15 minutos Kagawa bateu firme e fez o goleiro italiano trabalhar novamente. O gol nipônico estava eminente e aconteceu.

No lance seguinte, o lateral esquerdo De Sciglio recuou mal e Buffon chegou atrasado, derrubando Okazaki. O juiz assinalou pênalti. Na cobrança, Honda soltou uma pancada no canto esquerdo e abriu o placar em Pernambuco, Japão 1 a 0.

Não parou por ai a blitz japonesa no Brasil. Aos 32 minutos Honda cruzou na área, a zaga da Itália se atrapalhou e deixou Kagawa livre para dominar, girar e mandar uma bomba sem chances para Buffon. Com a vantagem, o Japão passou a envolver os italianos com toques rápidos, sempre sob os gritos de olé vindos das arquibancadas.

O Japão poderia sair com uma goleada no primeiro tempo. Essa goleada só não aconteceu porque Bufon impediu dois gols seguidos. Primeiro em falta de Kagawa e, depois, no rebote de Okazaki.

Aos 40 minutos Pirlo cobrou escanteio no primeiro poste, De Rossi se antecipou e cabeceou para o fundo das redes botando a Azurra novamente na partida. Nos acréscimos, a Itália ainda perdeu a chance de empatar quando Giacherini chutou na trave esquerda. O primeiro tempo terminou com vantagem japonesa de 2 a 1 no placar.

Segundo tempo: Jogo eletrizante e vitória italiana

Dez minutos foram o suficiente para destruir o trabalho japonês no primeiro tempo. Aos quatro minutos, Yoshida dominou errado na área, Giacherini aproveitou e cruzou para a pequena área. Uchida tentou afastar e acabou mandando para o fundo das redes do próprio time, 2 a 2.

Aos 10 minutos Giovinco bateu firme da entrada da área e Hasebe chegou para travar. Depois do corte, a bola espirrou no braço do capitão japonês e o árbitro marcou pênalti. Balotelli partiu lentamente e virou o placar na Arena Pernambuco, Itália 3 a 2.

Precisando sair para manter as chances de classificação viva, o Japão voltou a mandar na partida e Okazaki, após cruzamento pela direita, mandou uma bela testada indefensável para o goleiro Buffon, 3 a 3.

A torcida em Recife era totalmente a favor do Japão. Na troca de passe nos dez minutos para o final do jogo, a trave de Buffon balançou por duas vezes. Primeiro no chute cruzado de Okazaki e depois na cabeçada de Kagawa, sem goleiro

Mas no contra-ataque De Rossi achou Marchisio e o jogador italiao cruzou rasteiro na medida para Giovinco sacramentar a vitória e a classificação dos italianos na competição, 4 a 3.

ITÁLIA 4 x 3 JAPÃO

ITÁLIA:
 Buffon; Maggio (Abate), Chiellini, Barzagli e De Sciglio; Pirlo, De Rossi, Montolivo, Giaccherini (Marchisio) e Aquilani (Giovinco); Balotelli. Técnico: Cesare Prandelli
JAPÃO: Kawashima; Uchida (Sakai), Yoshida, Konno e Nagatomo; Hasebe (Nakamura), Endo, Kagawa e Honda; Okazaki e Maeda (Havenaar). Técnico: Alberto Zaccheroni

Gols:
ITÁLIA:
De Rossi, aos 40 minutos do primeiro tempo; Uchida, contra, aos quatro, e Balotelli, aos sete, e Giovinco aos 40 minutos do segundo tempo
JAPÃO: Honda, aos 21, e Kagawa, aos 32 minutos do primeiro tempo; Okazaki, aos 23 minutos do segundo tempo

Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 19 de junho de 2013, quarta-feira
Árbitro: Diego Abal (Argentina)
Assistentes: Juan Pablo Belatti e Hernan Maidana (Argentina)
Cartões amarelos: Buffon e De Rossi (Itália); Hasebe (Japão)


Bruno Santana
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NEYMAR BRILHA, JÔ MARCA E BRASIL VENCE O MÉXICO POR 2 A 0 EM FORTALEZA.

Brasil e México se enfrentaram pela segunda rodada do Grupo B da Copa das Confederações no Castelão em Fortaleza. Com um patriotismo exacerbado nas arquibancadas e no país devido às manifestações que vem tomando conta do território brasileiro, o time de Felipão ganhou dos mexicanos por 2 a 0.

Neymar, que fez uma bela partida, e Jô, que entrou novamente no lugar de Fred no segundo tempo, marcaram os gols da Seleção. O Brasil agora irá enfrentará a Itália no sábado na Fonte Nova na Bahia enquanto o México enfrenta o Japão no sábado no Mineirão. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Brasil embalado pelo patriotismo do torcedor, sai na frente no placar

O Brasil começou a ganhar o jogo antes do apito inicial. Com ondas de protesto devido a corrupção que toma conta do país, o hino nacional, que geralmente é interrompido durante sua execução pela FIFA foi cantado completamente  à capela pela torcida cearense. Cartazes com mensagem “O protesto não é contra a Seleção e sim contra a corrupção” foram levantados durante esse belo momento. Os jogadores, se precisavam de alguma motivação, entraram com pilha total na partida e um jogador em especial, Neymar.

Nos minutos iniciais uma forte pressão brasileira foi imposta aos mexicanos. Aos 9 minutos Daniel Alves tentou cruzar para Fred que estava dentro da área. A marcação só tinha olhos ao centro avante e esqueceram de Neymar que ficou com a sobra de fora da área e, livre de marcação, emendou uma bomba no canto direito de Corona. Brasil 1 a 0.

O Brasil chegou Aos 15 minutos Daniel Alves tentou surpreender Corona com um cruzamento tentando encobrir o arqueiro mexicano. O goleiro se recuperou e espalmou a bola pra escanteio.

O Brasil não fez o gol que daria uma certa tranquilidade e começou a ver os adversários crescer na partida. Aos 18 minutos, Meier chutou rente a trave direita de Júlio César . No primeiro tempo foi só isso, 1 a 0 no placar e aplausos da torcida cearense.

Segundo tempo: Neymar brilha e Jô marca no final.

O Brasil sofreu alguns sustos, mas sempre esteve mais perto de ampliar que o México empatar a partida. Aos 11 minutos Hulk recebeu livre na grande área mas emendou um chute forte pelo lado de fora da rede mexicana. No minuto seguinte Neymar pela direita assustou os mexicanos. Aos 16 minutos David Luiz interceptou um cruzamento rasteiro que iria cair nos pés de Chicharito Hernandez.

Durante a partida Felipão acionou Hernanes, Lucas e Jô nos lugares de Oscar, Hulk e Fred. Jô novamente seria o talismã do grupo. Dessa vez Neymar partiu para a linha de fundo deu uma caneta e passou por dois marcadores invadindo a área e tocou para o atacante atleticano que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes e ampliar para o Brasil no Castelão, 2 a 0.


Ficha do jogo:

BRASIL 2 X 0 MÉXICO

Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar (Hernanes); Hulk (Lucas), Neymar e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
México: Corona, Flores (Herrera), Francisco Rodríguez, Héctor Moreno e Salcido; Torrado (Jimenez), Mier, Torres (Barrera) e Guardado; Giovani dos Santos e Chicharito Hernández. Técnico: José Manuel de La Torre.

Local: Arena Castelão, em Fortaleza (CE)
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Michael Mullarkey (Inglaterra) e Darren Cann (Inglaterra)
Gols: Neymar (aos 9 min 1º tempo).
Cartões amarelos: Thiago Silva e Daniel Alves (B); Guardado e Herrera (M).
Público: 61 mil torcedores.

Bruno Santana
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17 de jun. de 2013

NIGÉRIA APLICA GOLEADA HISTÓRICA SOBRE O TAITÍ QUE COMEMORA GOL HISTÓRICO EM BELO HORIZONTE

Nigéria e Taiti fizeram u jogo em Belo Horizonte pela primeira rodada do Grupo B da Copa das Confederações FIFA 2013. Os africanos aplicaram uma goleada histórica no time da Oceania de 6 a 1.

Curiosos fatos aconteceram na tarde belo horizontina, protestos iniciados da Praça Sete, centro da capital mineira, até a Antônio Carlos, principal avenida de acesso ao Mineirão aconteceram devido aos gastos da Copa do Mundo e o preço das passagens abusivas dos ônibus da cidade.

Dentro do estádio, a torcida mineira era totalmente a favor do Taiti. O gol de consolo do time da Oceania foi comemorado como um gol de um título pelo time da Polinésia Francesa.

O time africano enfrentará agora o Uruguai, em Salvador. Já o Taiti vai ao Rio de Janeiro enfrentar a Espanha no Maracanã. Os dois jogos serão na quinta-feira.  Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Nigéria constrói goleada com facilidade

Apesar do placar elástico contra no final da partida, o Taiti deu o primeiro chute a gol na partoda, com Vincent Simon aos 2 minutos. Porém, a Nigéria não demorou para abrir o placar.  Echiejile chutou de fora da área, a bola desviou em Vallar e enganou o goleiro Samin: 1 a 0.

Em erro de passe na saída de bola, Oduamadi aproveitou, driblou e ampliou para os africanos aos 10 minutos. A vitória se transformou em goleada ainda no primeiro tempo. Novamente, Oduamadi se valeu de falha taitiana, dessa vez do goleiro Samin em cruzamento da ponta esquerda, e marcou o terceiro.

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
Gol dos taitianos foi comemorado como um título pelos jogadores e torcedores em Belo Horizonte
Segundo tempo: Nigéria amplia goleada e Taiti marca gol histórico

A torcida mineira, que era totalmente a favor do Taiti, teve sua comemoração ao ver um gol sobre os africanos. Aos 8 minutos da etapa final, em falta cobrada da ponta esquerda, Jonathan Tehau testou para os fundos da meta defendida por Enyema que saiu mal. Na comemoração, os jogadores do Taiti simularam remada no gramado. 3 a 1 em Belo Horizonte.

Entretanto, a alegria de Jonathan Tehau esfriou aos 23 minutos, quando ele desviou, de cabeça, para as próprias redes cruzamento de Oduamadi. O camisa 20 da Nigéria ainda marcou o quinto do time africano, e o terceiro dele no jogo, aproveitando passe de Ideye. Oduamadi ainda teve um tento anulado, por impedimento. A goleada da Nigéria foi finalizada com gol de Echiejile: 6 a 1.


TAITI 1 x 6 NIGÉRIA

TAITI: Samin; Simon (Lemaire), Ludivion, Vallar (Faatiarau), Jonathan Tehau e Aitamai; Bourebare, Caroine, Varihua (Atani) e Chong Hue; Alvin Tehau. Técnico: Eddy Etaeta
NIGÉRIA: Enyema; Ambrose, Oboabona, Omeruo (Egwuekwe) e Echiejile; Ogude, Mikel e Mba (Ogu); Oduamadi, Ujah (Ideye) e Musa. Técnico: Stephen Kedi

Motivo: 1ª rodada do grupo B
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Data: 17 de junho (segunda-feira)
Gols: Nigéria: Oduamadi, aos 10’ e aos 25’ do 1ºT, e aos 30’ do 2ºT; Echiejile, aos 4’ do 1ºT e aos 35’ do 2ºT; Jonathan Tehau (contra), aos 23’ do 2ºT;
Taiti: Jonathan Tehau, aos 8’ do 2º T
Árbitro: Joel Aguilar (Eslovênia)
Assistentes: William Torres e Juan Zumba (Eslovênia)
Cartão amarelo: Omeruo (Nigéria)
Público: 20.187 presentes
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ESPANHA MOSTRA SUPERIORIDADE NO PRIMEIRO TEMPO E VENCE URUGUAI NA ARENA PERNAMBUCO

Espanha e Uruguai fizeram na noite desse domingo na Arena Pernambuco o primeiro jogo do Grupo B da Copa das Confederações FIFA 2013.

Superior no primeiro tempo, a Fúria fez com que o Uruguai não visse a cor da bola na primeira etapa e abriu 2 a 0 no placar. No segundo tempo o time de Vicente Del Bosque diminuiu o ímpeto, mas o Uruguai só conseguiu assustar os europeus com um gol de falta de Soares aos 44 minutos.

A Espanha irá ao Rio de Janeiro encarar o Taiti na quinta-feira no Maracanã enquanto os uruguaios irão à Salvador enfrentar a Nigéria na Arena Fonte Nova. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Com domínio total da posse de bola, Espanha pula na frente.

Del Bosque surpreendeu ao sacar David Villa e entrar com Soldado fixo na área. Com isso Fabregas e Pedro atuavam abertos pelos flancos enquanto Xavi e Iniesta encostavam no trio ofensivo espanhol.


O Uruguai não viu a cor da bola, os onze titulares celestes ocupavam o campo defensivo tentando dificultar a troca de passes da Fúria. Mas não adiantou. Quando menos se esperava, os europeus arrumavam espaços para finalizar.

O bombardeio começou com uma jogada inteligente de Iniesta, o jogador do Barcelona armou um corta luz que resultou em uma bola limpa para Fabregas que emendou um belo chute de fora da área que bateu na trava de Muslera. Logo depois Iniesta, em outra jogada com Fábregas, tabelou e entrou livre na grande área. Muslera teve que trabalhar novamente para impedir o gol.

Era evidente que não iria demorar para sair o primeiro gol. Após jogada de escanteio, a bola sobrou livre para Pedro fora da área que finalizou. Lugano tentou cortar mas atrapalhou Muslera e a bola morreu no fundo das redes. Espanha 1 a 0.

A única finalização dos uruguaios no primeiro tempo foi um leve cabeceio de Cavani, defendido por Casillas. 
Dois minutos depois, aos 31 minutos, Iniesta puxou contra-ataque pelo meio e deixou com Fábregas em posição legal. Soldado recebeu na cara de Muslera e bateu na saída do goleiro para ampliar para a Fúria na Arena Pernambuco, 2 a 0.

A Espanha desceu com a vantagem de 2 a 0 no placar e os uruguaios estavam mais perdidos do que barata tonta ao final da primeira etapa.

Segundo tempo: Espanha tira o pé do acelerador e sofre susto no final.

O time de Vicente Del Bosque tirou o pé do acelerador no segundo tempo. Sem preocupações para criar, o time ficou trocando passes e mesmo assim conseguiu criar duas chances claras de gol.

Ao Uruguai restou tentar o empate. Lordeiro e Forlán entraram na partida, mas mesmo assim o time ficou sem ímpeto ofensivo. O gol uruguaio só saiu aos 44 minutos em bola parada. Soares realizou bela cobrança de falta no canto direito do goleiro Casillas diminuindo o contador na Arena Pernambuco, 2 a 1.

O Uruguai tentou atacar em busca do empate, mas a Espanha manteve a calma e manteve a vantagem de 2 a 1 no placar ao final da partida.

ESPANHA 2 X 1 URUGUAI

Espanha: Casillas; Arbeloa, Piqué, Sergio Ramos, Alba; Busquets, Xavi (Javi Martínez) e Iniesta; Pedro (Juan Mata), Fábregas (Cazorla) e Soldado. Técnico: Vicente del Bosque
Uruguai: Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Godin e Cáceres; Gargano (Lodeiro), Perez (Forlán), Ramírez (González) e Rodríguez; Luis Suárez e Cavani. Técnico: Óscar Tabárez

Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 16 de junho de 2013, domingo
Árbitro: Yuichi Nishimura (JAP)
Assistentes: Toru Sagara (JAP) e Toshiyuki Nagi (JAP)
Público: 41.705 pessoas
Cartões amarelos: Piqué e Arbeloa (Espanha); Cavani e Lugano (Uruguai)
Gols: Xavi, 19min, Soldado, 31 do 1ºT; Luis Suárez, aos 44min do 2ºT


Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
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16 de jun. de 2013

NO RIO DE JANEIRO, ITÁLIA VENCE MÉXICO POR 2 A 1 PELA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Na estreia do Maracanã na Copa das Confederações FIFA 2013, Itália e México estrearam na competição pela primeira rodada do Grupo A da competição, o mesmo de Brasil e Japão.

A Azurra venceu a partida por 2 a 1, com gols de Pirlo, que fez seu centésimo jogo com a camisa italiana e Balotelli que muito chamou a atenção dos 71 mil presentes no estádio carioca.

O México agora irá encarar o Brasil na quarta-feira no Castelão em Fortaleza enquanto os italianos enfrentarão o Japão, também na quarta-feira, na Arena Pernambuco em Recife. Veja os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Um gol pra cada lado em bolas paradas.

Os italianos assumiram o controle da partida no início da primeira etapa. Os mexicanos queriam apostar na velocidade e na habilidade de Chicharito Hernandez para chegar ao gol.

Aos 8 minutos Montolivo apareceu bem pela esquerda e cruzou para a área. Balotelli se antecipou a zaga mexicana e chutou para o gol exigindo boa atuação do goleiro Corona. Minutos depois Giaccherini puxou para o meio e mandou uma bomba na trave esquerda do goleiro mexicano.

Aos 10 minutos Giovanni dos Santos entrou pela direita e mandou uma bomba no travessão de Buffon.
Pirlo abriu o contador do Maracanã
Aos 16 minutos Pirlo recebeu na grande área e foi derrubado, pênalti não dado pelo árbitro Enrique Osses.
Aos 26 minutos Balotelli foi derrubado na intermediária esquerda. Para quem sabe da habilidade de Andrea Pirlo, isso é um pênalti. Realmente foi um pênalti. O italiano realizou a cobrança com extrema precisão no ângulo direito do goleiro Corona abrindo o placar no Maracanã, Itália 1 a 0.
No decorrer do trajeto da bola, Corona desistiu de buscá-la.
Chicharito Hernadez comemora, México x Itália (Foto: André Durão)
Chicharito Hernandez cobrou pênalti com precisão
Aos 33 minutos, Barzagli tinha a posse de bola, mas tentou se livrar de Giovani dos Santos na defesa, perdeu e cometeu pênalti. Chicharito Hernández bateu no canto esquerdo de Buffon, que saltou para o outro lado e não impediu o empate. Depois do gol, o México melhorou na partida, mas, antes do intervalo, ainda levou mais um susto. Balotelli aproveitou falha defensiva do adversário e arrematou, obrigando o goleiro a defender.

Segundo tempo: Balotelli mostra estrela e resolve a partida para os italianos.

Nos pés de Pirlo através da bola parada, a Itália criou a primeira chance do segundo tempo. Pirlo bateu falta rasteiro, a bola sobrou para Montolivo na grande área que exigiu outra defesa importante do goleiro Corona.

Novamente em cobrança de falta, Pirlo levou perigo aos mexicanos. Dessa vez o italiano colocou a bola a poucos metros da trave esquerda do gol mexicano em falta na intermediária.

O México por pouco não virou a partida. Em cobrança de escanteio Flores subiu e cabeceou para fora assustando os italianos.

Balotelli gol, México x Itália (Foto: Alexandre Durão)
Balotelli marcou o gol da vitória italiana e saiu aplaudido do Maracanã
Com pouco espaço pra criar a Itália encontrava grandes dificuldades. Aos 32 minutos, De Rossi levantou a 
bola na intermediária para Giaccherini, que tocou de primeira na área para Balotelli. Mesmo cercado por três defensores, o atacante usou sua força física e arrematou para balançar as redes. Na comemoração, o jogador tirou a camisa e levou o cartão amarelo.

O México não conseguiu reagir ao gol italiano e saiu do Maracanã com o revés de 2 a 1 no placar.

Ficha técnica:

MÉXICO 1 X 2 ITÁLIA

Itália: Buffon; Abate, Chiellini, Barzagli e De Sciglio; Pirlo, De Rossi, Montolivo, Giaccherini (Aquilani) e Marchisio (Cerci); Balotelli (Gilardino). Técnico: Cesare Prandelli
México: Corona; Flores, Francisco Rodríguez, Héctor Moreno e Salcido; Torrado, Aquino (Hiram Mier), Guardado e Zavala (Raul Gimenez); Giovani dos Santos e Chicharito Hernández. Técnico: José Manuel de La Torre

Gols: MÉXICO: Chicharito Hernández, aos 33 minutos do primeiro tempo
ITÁLIA: Pirlo, aos 26 minutos do primeiro tempo. Balotelli, aos 32 minutos do segundo tempo

Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 16 de junho de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Carlos Astroza e Sergio Román (ambos do Chile)
Cartões amarelos: Hector Moreno, Giovani dos Santos (México). Barzagli, De Rossi, Balotelli (Itália)
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15 de jun. de 2013

BRASIL VENCE JAPÃO COM AUTORIDADE E ENTRA COM O PÉ DIREITO NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2013

Na partida de abertura da Copa das Confederações de 2013, Brasil e Japão se enfrentaram pela primeira partida do Grupo 1. Com um golaço de Neymar, um d Paulinho e um de Jô, o Brasil venceu os asiáticos por 3 a 0 e iniciou bem a competição.

 A mesma torcida que vaiou a presidenta Dilma Roussef aplaudiu a Seleção de Felipão que convenceu a torcida anfitriã da competição.

A Seleção agora vai à Fortaleza enfrentar o México na quarta-feira no Castelão. Os mexicanos vem sendo o carrasco dos canarinhos nos últimos confrontos. No último encontro eles faturaram a medalha de ouro das Olimpíadas sob o Brasil que ainda era treinado por Mano Menezes. Confira os detalhes da partida a seguir:

Primeiro tempo: Gol relâmpago

O Japão veio ao jogo com a missão de marcar a saída de bola da Seleção Brasileira na partida. O que os asiáticos não contavam era que aos três minutos, após lançamento pela esquerda, Fred ajeitou de peito e a bola caiu no pé direito de Neymar que emendou um chute no ângulo esquerdo do goleiro Kawashima. Brasil 1 x 0 Japão.
Neymar encerrou jejum de oito jogos sem marcar gols na temporada.
O Japão respondeu dois minutos depois em cobrança de falta, Honda bateu forte e Júlio César espalmou pela linha lateral. Aos 18 minutos, novamente Honda chutou de fora da área e Júlio César bateu roupa, logo depois o arqueiro segurou a bola.

Hulk respondeu aos 21 minutos, o atacante tabelou com Daniel Alves e bateu cruzado, o goleiro Kawashima espalmou para a área e a defesa japonesa cortou o lance antes que Paulinho chegasse para marcar o segundo gol.

O Brasil detinha a maior posse de bola na altura da partida. Mas os mexicanos eram efetivos na marcação. Por isso as poucas chances criadas na partida. Aos 40 minutos Hulk recebeu na entrada da área e chutou forte na rede pelo lado de fora. Aos 42 minutos Neymar, pela esquerda, acionou Fred que chutou cruzado e novamente Kawashima espalmou salvando o time japonês.

O time de Felipão desceu para o vestiário com a vantagem simples de 1 a 0.

Segundo tempo: Outro gol relâmpago, administração do placar e Jô mata a partida.

O Brasil voltou do intervalo querendo resolver a partida e resolveu. Daniel Alves cruzou no pé de Paulinho que dominou e mandou forte para o gol ampliando o placar em Brasília, 2 a 0.

O Japão respondeu dois minutos depois. Okazaki antecipou o cruzamento de Uchida na área e tocou de primeira. A bola passou rente a trave esquerda de Júlio César.

Jô comemora gol do Brasil contra o Japão (Foto: Agência Reuters)Os asiáticos continuavam a marcar a saída de bola brasileira que armava as jogadas quando podia. A maior posse de bola e a vantagem de 2 a 0. Não era refletida em criações de jogadas.

Poupando jogadores, Felipão aos 28 minutos acionou Lucas e Hernanes no lugar de Hulk e Neymar e aos 35 minutos Fred foi sacado para a entrada de Jô. Dos pés do atleticano Jô que saiu o terceiro gol da Seleção. Oscar entortou o marcador japonês e passou para Jô que tocou na saída de Kawashima marcando o terceiro gol da partida no Mané Garrincha. Brasil 3 a 0.

BRASIL 3 X 0 JAPÃO

Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Árbitro: Pedro Proença (Portugal)
Público: 67.427 pagantes
Cartões amarelos: Hasebe (JAPÃO)
Gols: BRASIL: Neymar, aos dois minutos do primeiro tempo, Paulinho, aos dois, e Jô, aos 48 minutos do segundo tempo

BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk (Hernanes), Fred (Jô) e Neymar (Lucas). Técnico: Luiz Felipe Scolari
JAPÃO: Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e Nagatomo; Hasebe, Endo (Hosogai), Kiyotake (Maeda) e Honda (Inui); Kagawa e Okazaki. Técnico: Alberto Zaccheroni


Bruno Santana
bruno_santsouza@hotmail.com
@brunosantsouza
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