Pelo menos no primeiro jogo da semifinal da Copa
Libertadores se repetiu. O Atlético foi à Assunção, capital do Paraguai,
enfrentar o Olímpia pelo primeiro jogo da grande final da Copa Libertadores da
América na noite desta quarta-feira, dia 17 de julho de 2013. Já dizia o bom
atleticano que tudo para o Galo tem que ser difícil e o time do Atlético tornou
mais difícil ao perder o primeiro jogo da decisão por 2 a 0.
Esse filme já teve tramas parecidas na semifinal contra o
Newell’s Old Boys quando o Galo perdeu a primeira partida na Argentina por 2 a
0, devolveu o placar no Horto e levou a melhor contra os argentinos na disputa
de pênaltis. Porém nesse filme, o Galo não podia levar um gol dentro de casa,
pois teria que vencer por três gols de diferença para levar a vaga na final.
Pelo regulamento da Libertadores, na final é diferente. O
Galo precisa fazer dois gols de diferença no time paraguaio para levar a
decisão para a prorrogação. Caso a diferença de dois gols se mantenha nos 30 minutos
adicionais, o título da Copa Libertadores será decidido nos pênaltis.
A segunda batalha da final da Libertadores será na
próxima quarta-feira, dia 24 de julho, às 21:50 no Mineirão. O Galo conta com o
apoio de mais de 60 mil torcedores para ajudar a buscar o título inédito de sua
coleção. Alguns em redes sociais já entoam o lema “Eu acredito!” usado nas
semifinais, outros foram à Confins na manhã desta quinta-feira receber a
delegação com incentivo ao grupo.
Para o jogo de volta, o Galo não conta com Richarlyson,
que foi expulso na partida, e Marcos Rocha que tomou seu terceiro cartão
amarelo. Michel Alves e Júlio César devem fazer a dupla de laterais atleticana.
Alejandro Silva e Pitoni marcaram os gols do time paraguaio em Assunção.
Confira os detalhes da partida a seguir:
Primeiro tempo:
Atlético começa bem, toma gol e se perde em campo
Empurrado pelos mais de 30 mil torcedores no Defensores Del
Chaco, o Olímpia entrou em campo inspirado pelo mosaico 360 graus e 3D que a
torcida paraguaia armou para o time. Mas o Atlético entrou consciente na partida
em Assunção. Valorizando a posse de bola e os toques curtos, o time de Cuca
conseguia armar boas tramas no início do jogo. Aos 6 minutos, Marcos Rocha
acionou Tardelli por elevação. A zaga cortou mal e a bola sobrou limpa para o
camisa 9 atleticano emendar para as redes. Porém, Tardelli estava poucos
centímetros adiantado e o gol foi anulado corretamente pelo auxiliar.
Luan e Tardelli eram as válvulas de escape do Galo.
Ronaldinho Gaúcho seria a mente que teria que trabalhar e acionar os dois. Mas
a marcação paraguaia anulou o camisa 10 na partida inteira.
Novamente com Marcos Rocha, o lateral atleticano acionou
Tardelli que chegou livre na grande área, mas emendou para o lado de fora da
rede esquerda de Martín Silva. O Atlético estava melhor na partida, mas foi
castigado por uma falha na marcação que resultou no primeiro gol do Olímpia na
partida. Aos 22 minutos, Alejandro Silva partiu da lateral direita cortando
para dentro, deixando a defesa atleticana toda assistir sua partida. Fora da
área, o jogador chutou forte e rasteiro no canto direito de Vítor que viu a
bola bater na trave antes de entrar no gol. Defensores Del Chaco foi abaixo na
comemoração, Olímpia 1 a 0.
O Galo sentiu o gol. Tardelli e Luan não sabiam por onde
jogavam mais. O Olímpia, vendo um Galo recuado, fez questão de empurrar o time
brasileiro para a defesa. O Galo só apareceu uma vez depois do gol. Marcos
Rocha, novamente, acionou Tardelli pela direita que dividiu com o goleiro e
levou a pior no lance.
O Olimpia por pouco não chegou ao segundo gol em jogada de Salgueiro. Ele limpou Richarlyson pela esquerda e chutou. A bola desviou na defesa e quase enganou o goleiro Victor. Em seguida, o mesmo atacante apareceu livre pela esquerda, Victor ficou indeciso se saía ou não e Pierre salvou na hora exata. A expectativa de gols do Galo ficou para a etapa final.
O Olimpia por pouco não chegou ao segundo gol em jogada de Salgueiro. Ele limpou Richarlyson pela esquerda e chutou. A bola desviou na defesa e quase enganou o goleiro Victor. Em seguida, o mesmo atacante apareceu livre pela esquerda, Victor ficou indeciso se saía ou não e Pierre salvou na hora exata. A expectativa de gols do Galo ficou para a etapa final.
Segundo tempo:
Galo busca gol de empate, mas é castigado no final.
Mantendo o time que começou a partida, o Galo veio para o
segundo tempo em busca do gol de empate e chegou a merecê-lo, mas não
conseguiu. Diego Tardelli e Luan mudaram de lado e o time voltou a trabalhar as
pontas no ataque como no começo do primeiro tempo. Aos 3 minutos, Luan acionou
Tardelli que entrou livre pela linha de fundo pela direita. O atacante chutou
cruzado. Ronaldinho Gaúcho ficou desesperado, pois fechava o lance livre do
outro lado.
Ronaldinho não conseguia se desvencilhar da marcação.
Cuca esperou até os 20 minutos e sacou o camisa 10, coisa rara de acontecer, e
entrou contando com Guilherme, a estrela que brilhou na semifinal contra o
Newell’s Old Boys. Rosinei foi acionado no lugar de Luan.
O Atlético melhorou de produção. O Olímpia apostava nos contra-ataques dentro de casa para matar a partida. Guilherme acionou Jô que saiu na cara do goleiro, mas Martín defendeu o chute rasteiro do camisa 7 atleticano com o pé esquerdo.
A
última cartada de Cuca foi a entrada de Alecsandro, que entrou na vaga de Jô. A
chance mais clara, no entanto, foi do Olimpia. Richarlyson foi facilmente
driblado e a bola sobrou para Bareiro, que chutou e Leonardo Silva salvou. No
rebote, Salgueiro perdeu um gol feito, sem goleiro, concluindo para fora. Em
seguida, Bareiro entrou pela área e bateu à direita de Victor. Aos 47min, veio
o castigo que o Galo não merecia. Aos 48, Pittoni cobrou falta na entrada da
área e acertou o ângulo de Victor, que foi atrapalhado por Alecsandro e não
pulou para a defesa. Olímpia 2 a 0.
Missão mais complicada para o Alvinegro no Mineirão, mas não impossível para
seus torcedores apaixonados.
OLIMPIA 2 X 0
ATLÉTICO
OLIMPIA: Martín Silva; Candia, Manzur, Miranda e Benítez; Pittoni, Aranda, Matías Gimenez (Ferreyra) e Alejandro Silva; Salgueiro (Paredes) e Bareiro. Técnico: Hugo Ever Almeida
ATLÉTICO: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Josué, Ronaldinho Gaúcho (Guilherme) e Diego Tardelli; Luan (Rosinei) e Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca
Motivo: primeiro jogo da final da Copa Libertadores
Local: Estádio Defensores del Chaco, em Assunção
Data: quarta-feira, 17 de julho
Árbitro: Néstor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernán Maidana e Juan P. Belati (ambos da Argentina)
Gols: Alejandro Silva, 22min do 1ºT; Pittoni, aos 48min do 2ºT
Cartões amarelos: Matías Gimenez, Miranda, Alejandro Silva, Pittoni (OLI); Josué, Richarlyson, Marcos Rocha (ATL)
Cartão vermelho: Richarlyson
OLIMPIA: Martín Silva; Candia, Manzur, Miranda e Benítez; Pittoni, Aranda, Matías Gimenez (Ferreyra) e Alejandro Silva; Salgueiro (Paredes) e Bareiro. Técnico: Hugo Ever Almeida
ATLÉTICO: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Josué, Ronaldinho Gaúcho (Guilherme) e Diego Tardelli; Luan (Rosinei) e Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca
Motivo: primeiro jogo da final da Copa Libertadores
Local: Estádio Defensores del Chaco, em Assunção
Data: quarta-feira, 17 de julho
Árbitro: Néstor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernán Maidana e Juan P. Belati (ambos da Argentina)
Gols: Alejandro Silva, 22min do 1ºT; Pittoni, aos 48min do 2ºT
Cartões amarelos: Matías Gimenez, Miranda, Alejandro Silva, Pittoni (OLI); Josué, Richarlyson, Marcos Rocha (ATL)
Cartão vermelho: Richarlyson
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