Texto retirado do blog Boleiros da Arquibancada
Após vexame
contra a Alemanha, Brasil não faz frente à Holanda e perde a decisão do
terceiro lugar da Copa
De Belo Horizonte.
Por Vinícius Silveira.
12/07/2014 - A Copas das Copas terminou muito mal para a seleção brasileira. Não bastasse ser eliminado nas semifinais diante da Alemanha sofrendo um sonoro 7 a 1, O Brasil não conseguiu dar uma resposta positiva ao seu torcedor que, mesmo triste com a derrota passada, lotou as dependências do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os holandeses, que nada tinham a ver com a tristeza verde e amarela, jogaram o bastante para vencer por 3 a 0 e ficar com o terceiro lugar.
De Belo Horizonte.
Por Vinícius Silveira.
12/07/2014 - A Copas das Copas terminou muito mal para a seleção brasileira. Não bastasse ser eliminado nas semifinais diante da Alemanha sofrendo um sonoro 7 a 1, O Brasil não conseguiu dar uma resposta positiva ao seu torcedor que, mesmo triste com a derrota passada, lotou as dependências do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os holandeses, que nada tinham a ver com a tristeza verde e amarela, jogaram o bastante para vencer por 3 a 0 e ficar com o terceiro lugar.
Para brasileiros e holandeses, é fim de Copa. Certamente
é um dos melhores mundiais já disputados em 84 anos de história e 20 torneios.
Melhor seria se o Brasil vencesse o Mundial, mas se os defeitos canarinhos eram
maquiados com vitórias na primeira fase e diante de Chile e Colômbia, contra
Alemanha e Holanda, adversários de maior qualidade técnica, todos os problemas
foram altamente explorados pelos oponentes e, facilmente, batidos.
Novo apagão
Conforme havia se especulado, o treinador Luis Felipe Scolari mudou a equipe. Seis mudanças em relação ao último jogo: saíram Dante, Marcelo, Fernandinho, Hulk, Bernard e Fred, para as entradas de Thiago Silva (de volta de suspensão), Maxwell, Paulinho, Ramires, Willian e Jô. Mesmo com o meio-campo povoado de jogadores, a Holanda mostrou em poucos minutos sua melhor arma: o contra-ataque. Aos dois minutos, Robben sofreu falta fora da área e o juiz argelino Djamel Haimoudi marcou pênalti. Van Persie não perdoou e mandou no canto esquerdo alto de Júlio César.
Novo apagão
Conforme havia se especulado, o treinador Luis Felipe Scolari mudou a equipe. Seis mudanças em relação ao último jogo: saíram Dante, Marcelo, Fernandinho, Hulk, Bernard e Fred, para as entradas de Thiago Silva (de volta de suspensão), Maxwell, Paulinho, Ramires, Willian e Jô. Mesmo com o meio-campo povoado de jogadores, a Holanda mostrou em poucos minutos sua melhor arma: o contra-ataque. Aos dois minutos, Robben sofreu falta fora da área e o juiz argelino Djamel Haimoudi marcou pênalti. Van Persie não perdoou e mandou no canto esquerdo alto de Júlio César.
Van Persie não perdoa
e abre o marcador para os holandeses.
(Foto: Getty Images)
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Mesmo com o placar adverso, o Brasil ainda buscava o
empate, porém, sem apresentar muito entrosamento com a formação disponível em
campo. Os canarinhos corriam muito sem qualquer produtividade. Após novo erro
da arbitragem, Kuyt recebeu em impedimento na direita e cruzou na pequena área.
O zagueiro David Luiz rebateu mal e deu um presente para Blind anotar o segundo
gol holandês. Certamente, alguém pensou que o pesadelo diante da Alemanha
poderia voltar.
O primeiro chute brasileiro só aconteceu aos 20 minutos. Oscar fez boa jogada, clareou o lance e bateu rasteiro para defesa firme do goleiro Cillessen. O holandês Robben, para muitos o melhor jogador da Copa do Mundo, era o terror da defesa brasileira, com arrancadas impressionantes e deslocamentos que desconcertavam a defensiva brasileira. Por outro lado, o ataque verde e amarelo era nulo e as jogadas ofensivas eram centralizadas, o que facilitava para os holandeses.
No segundo tempo, mesmo com as mexidas de Felipão - Fernandinho em lugar de Luiz Gustavo e a saída de Paulinho para a entrada de Hernanes -, o Brasil era limitadíssimo em sua parte técnica. Jô, substituto de Fred, era um solitário no ataque. Afinal de contas, o meio de campo era inoperante e o centroavante não recebia os passes para marcar.
No final da partida, os torcedores trocaram as palavras de apoio por um sonoro "olé" a cada passe holandês. E a Holanda ainda teve tempo para marcar o terceiro gol. Aos 45 minutos, Wijnaldum recebeu ótimo passe da direita e finalizou no contrapé de Júlio César.
O primeiro chute brasileiro só aconteceu aos 20 minutos. Oscar fez boa jogada, clareou o lance e bateu rasteiro para defesa firme do goleiro Cillessen. O holandês Robben, para muitos o melhor jogador da Copa do Mundo, era o terror da defesa brasileira, com arrancadas impressionantes e deslocamentos que desconcertavam a defensiva brasileira. Por outro lado, o ataque verde e amarelo era nulo e as jogadas ofensivas eram centralizadas, o que facilitava para os holandeses.
No segundo tempo, mesmo com as mexidas de Felipão - Fernandinho em lugar de Luiz Gustavo e a saída de Paulinho para a entrada de Hernanes -, o Brasil era limitadíssimo em sua parte técnica. Jô, substituto de Fred, era um solitário no ataque. Afinal de contas, o meio de campo era inoperante e o centroavante não recebia os passes para marcar.
No final da partida, os torcedores trocaram as palavras de apoio por um sonoro "olé" a cada passe holandês. E a Holanda ainda teve tempo para marcar o terceiro gol. Aos 45 minutos, Wijnaldum recebeu ótimo passe da direita e finalizou no contrapé de Júlio César.
Debaixo da tristeza
incontida de uns e a revolta de outros, os brasileiros deixam o campo.
(Foto: Getty Images)
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Arbitragem para
ser esquecida
O trio formado pelos argelinos Djamel Haimoudi, no apito, e Abdelhak Etchiali, e o marroquino Redouane Achik como auxiliares deixou a desejar assim como toda a arbitragem neste Mundial 2014. O dono do apito errou nos dois primeiros gols da Holanda. O primeiro ao marcar a penalidade máxima em Robben, que havia sofrido a falta fora da grande área, e o segundo ao não assinalar impedimento de Kuyt, no passe que recebeu do lado direito.
Se a Copa do Mundo apresentou grandes jogos, excelentes apresentações, muitos gols e afins, no quesito arbitragem, este Mundial fica marcado pelas contestáveis apresentações dos homens do apito e dos bandeirinhas.
O trio formado pelos argelinos Djamel Haimoudi, no apito, e Abdelhak Etchiali, e o marroquino Redouane Achik como auxiliares deixou a desejar assim como toda a arbitragem neste Mundial 2014. O dono do apito errou nos dois primeiros gols da Holanda. O primeiro ao marcar a penalidade máxima em Robben, que havia sofrido a falta fora da grande área, e o segundo ao não assinalar impedimento de Kuyt, no passe que recebeu do lado direito.
Se a Copa do Mundo apresentou grandes jogos, excelentes apresentações, muitos gols e afins, no quesito arbitragem, este Mundial fica marcado pelas contestáveis apresentações dos homens do apito e dos bandeirinhas.
Ficha do
jogo:
BRASIL 0 X 3 HOLANDA
BRASIL: Júlio
César; Maicon, Thiago Silva, David Luiz e Maxwell; Luiz Gustavo (Fernandinho),
Paulinho (Hernanes), Ramires (Hulk), Willian e Oscar; Jô. Técnico: Luis
Felipe Scolari.
HOLANDA: Cillessen
(Vorm); De Vrij, Vlaar e Martins Indi; Kuyt, Wijnaldum, Clasie (Veltman), De
Guzman e Blind (Janmaat); Robben e Van Persie. Técnico: Louis Van Gaal
Motivo: Decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo
de 2014
Local: Estádio
Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Público:
68.034 torcedores
Data: 12/07/2014
Data: 12/07/2014
Horário: 17h
Gols: Van
Persie (pênalti), aos dois, Blind, aos 15 minutos do primeiro tempo, e
Wijnaldum, aos 45 minutos do segundo tempo
Árbitro: Djamel
Haimoudi (Argélia)
Auxiliares: Abdelhak
Etchiali (Argélia) e Redouane Achik (Marrocos)
Cartões amarelos: Thiago
Silva, Fernandinho e Oscar (BRA); Robben e De Guzman (HOL)
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