de Belo Horizonte.
Por Vinícius Silveira.
20/06/2014 - De forte candidata a "saco de pancadas" à maior zebra da Copa do Mundo. A participação da Costa Rica neste Mundial coloca o selecionado da América Central surpreende, e muito. Em mais um jogo pelo Grupo D, aquele que era considerado o "da morte", a seleção costarriquenha venceu a Itália por 1 a 0, na Arena Pernambucano, em São Lourenço da Mata na tarde desta sexta-feira. O gol marcado por Ruiz classificou a Costa Rica e, de quebra, eliminou a Inglaterra da Copa.
Com o resultado, a Costa Rica chegou a seis pontos e com um empate na rodada final diante da lanterna Inglaterra, que ainda não somou pontos, assegura a primeira colocação do Grupo D. Itália e Uruguai, segundo e terceiro com três pontos, farão a decisão da chave para ver quem fica com a vice-liderança. A última rodada será na terça-feira (24). Costa Rica e Inglaterra jogam às 13h, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG). No mesmo horário, Itália e Uruguai fazem a decisão na Arena das Dunas, em Natal (RN).
20/06/2014 - De forte candidata a "saco de pancadas" à maior zebra da Copa do Mundo. A participação da Costa Rica neste Mundial coloca o selecionado da América Central surpreende, e muito. Em mais um jogo pelo Grupo D, aquele que era considerado o "da morte", a seleção costarriquenha venceu a Itália por 1 a 0, na Arena Pernambucano, em São Lourenço da Mata na tarde desta sexta-feira. O gol marcado por Ruiz classificou a Costa Rica e, de quebra, eliminou a Inglaterra da Copa.
Com o resultado, a Costa Rica chegou a seis pontos e com um empate na rodada final diante da lanterna Inglaterra, que ainda não somou pontos, assegura a primeira colocação do Grupo D. Itália e Uruguai, segundo e terceiro com três pontos, farão a decisão da chave para ver quem fica com a vice-liderança. A última rodada será na terça-feira (24). Costa Rica e Inglaterra jogam às 13h, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG). No mesmo horário, Itália e Uruguai fazem a decisão na Arena das Dunas, em Natal (RN).
Foto: Getty Images |
O jogo
Nem o calor de 30 graus em plena uma da tarde de Pernambuco foi páreo para os costarriquenhos. A correria imprimida pela Costa Rica nos primeiros minutos empolgou os jogadores e a torcida que, em sua franca maioria, torcia para os latinos. Mesmo com astros como Balotelli, Pirlo e Buffon, o apoio das arquibancadas eram todos para a seleção de Navas, Ruiz e Campbell.
Entretanto, a correria só serviu para impedir qualquer ação da Itália e não resultou em gols. Após a primeira metade do primeiro tempo, a Costa Rica baixou a guarda e fez com que os italianos passassem a criar boas oportunidades e ganhassem terreno para atacar. Pirlo comandava a Azzurra nas descidas de contra-ataque, mas Balotelli abusava do direito de perder gols.
Na reta final do primeiro tempo, o mesmo ritmo imprimido nos minutos iniciais retornou pela Costa Rica. Muita marcação, correria e vontade de vencer. Os jogadores costarriquenhos ainda reclamaram de uma penalidade de Chiellini sobre Campbell, mas "justiça foi feita" pouco depois. Aos 44 minutos, Diaz cruzou da esquerda, a defesa italiana estava desatenta, e Ruiz, atrás da marcação, escorou de cabeça, com a bola batendo no travessão antes de entrar. Festa latina e da torcida em Pernambuco.
No segundo tempo, o técnico Cesare Prandelli chegou alterando a formação. Tirou Thiago Motta e colocou Cassano. Entretanto, quem seria o grande nome da etapa final seria o goleiro Navas que, nos minutos iniciais, começou a trabalhar maravilhosamente em finalizações de Damian e Pirlo. Porém, os costarriquenhos acertaram sua marcação, principalmente sobre Balotelli e Cassano, e a seleção italiana perdeu sua ofensividade.
No decorrer da etapa final, a Itália foi se conformando com o resultado, sabendo que a marcação, aliada a empolgação costarriquenha, era um adversário quase intransponível. A Costa Rica não dava espaços aos italianos desde a intermediária de sua defesa, o que fazia com que os azuis tentassem lançamentos na grande área, mas todos eles sem sucesso. Para os costarriquenhos, o placar magro estava de muito bom tamanho.
Nem o calor de 30 graus em plena uma da tarde de Pernambuco foi páreo para os costarriquenhos. A correria imprimida pela Costa Rica nos primeiros minutos empolgou os jogadores e a torcida que, em sua franca maioria, torcia para os latinos. Mesmo com astros como Balotelli, Pirlo e Buffon, o apoio das arquibancadas eram todos para a seleção de Navas, Ruiz e Campbell.
Entretanto, a correria só serviu para impedir qualquer ação da Itália e não resultou em gols. Após a primeira metade do primeiro tempo, a Costa Rica baixou a guarda e fez com que os italianos passassem a criar boas oportunidades e ganhassem terreno para atacar. Pirlo comandava a Azzurra nas descidas de contra-ataque, mas Balotelli abusava do direito de perder gols.
Na reta final do primeiro tempo, o mesmo ritmo imprimido nos minutos iniciais retornou pela Costa Rica. Muita marcação, correria e vontade de vencer. Os jogadores costarriquenhos ainda reclamaram de uma penalidade de Chiellini sobre Campbell, mas "justiça foi feita" pouco depois. Aos 44 minutos, Diaz cruzou da esquerda, a defesa italiana estava desatenta, e Ruiz, atrás da marcação, escorou de cabeça, com a bola batendo no travessão antes de entrar. Festa latina e da torcida em Pernambuco.
No segundo tempo, o técnico Cesare Prandelli chegou alterando a formação. Tirou Thiago Motta e colocou Cassano. Entretanto, quem seria o grande nome da etapa final seria o goleiro Navas que, nos minutos iniciais, começou a trabalhar maravilhosamente em finalizações de Damian e Pirlo. Porém, os costarriquenhos acertaram sua marcação, principalmente sobre Balotelli e Cassano, e a seleção italiana perdeu sua ofensividade.
No decorrer da etapa final, a Itália foi se conformando com o resultado, sabendo que a marcação, aliada a empolgação costarriquenha, era um adversário quase intransponível. A Costa Rica não dava espaços aos italianos desde a intermediária de sua defesa, o que fazia com que os azuis tentassem lançamentos na grande área, mas todos eles sem sucesso. Para os costarriquenhos, o placar magro estava de muito bom tamanho.
ITÁLIA 1 X 0 COSTA
RICA
Itália: Buffon;
Abate, Chiellini, Barzagli e Damian; De Rossi, Thiago Motta (Cassano), Pirlo,
Marchisio (Cerci) e Candreva (Insigne); Balotelli. Técnico: Cesare
Prandelli
Costa Rica: Navas;
Umaña, Duarte e Giancarlo González; Gamboa, Borges, Tejeda (Cubero), Cristian
Bolaños, Junior Diaz e Bryan Ruiz (Brenes); Joel Campbell (Ureña). Técnico:
Jorge Luis Pinto
Local: Arena
Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 20/06/2014
Horário: 13h
(de Brasília)
Árbitro: Enrique
Osses (CHI)
Auxiliares: Carlos
Astroza e Sergio Roman (ambos do Chile)
Gol: Bryan
Ruiz, aos 44 minutos do primeiro tempo
0 comentários
Postar um comentário